Força De Um Amor escrita por MayLiam


Capítulo 37
Momento Impecável


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas por não postar no fim de semana, embora eu quisesse muito, houve imprevistos ¬¬'
Quero agradecer a Samantha Ribeiro e Gabriele Bowden pelas recomendações, fiquei muito feliz. Obrigada!
Este é o primeiro Capítulo que pretendo postar hoje, mais tarde postarei o segundo e amanhã mais dois, porque eu meio que farrapei num momento tenso demais.
Sem mais blá blá blá...
Boa leitura!



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Eu estava cega pelas lágrimas que embaçavam a minha vista. Havia acabado de esbarrar na senhora Salvatore, nem pude falar com ela, na verdade, queria sair o mais rápido possível daquele lugar.

Senti meu corpo se chocar com outra pessoa. Droga Elena! Pare de esbarrar nas pessoas!

-Elena?! – a voz era familiar – Elena o que houve? – levantei meu olhar, Andie. – Aconteceu alguma coisa?

Minha voz existia apenas na minha mente, eu não emitia nenhum som. Acenei positivamente para a última pergunta e ela me tirou do meio do corredor. Deixei-me levar, eu não estava em condições pra nada. Chegamos a uma sala, provavelmente a dela. Ela me sentou e me ofereceu água, depois de alguns minutos eu pude finalmente falar.

-Obrigada! – soltei suspirando.

-O que aconteceu com você? Foi algo com o Damon? – ouvir o nome dele me causou uma má sensação, meu estômago revirou e comecei a tremer. Andie me olhou assustada e atenta. –O que foi Elena? – minha respiração ficou desconexa, eu coloquei o copo com água na mesa dela e levei uma de minhas mãos até minha testa, eu estava tão tonta e minha vista estava escurecendo.

-Não me sinto bem... Pode ser minha pressão... Não sei... – eu revirava os olhos, estava sentindo muita fraqueza e um enjoo fortíssimo.

-Calma! – ela pediu se aproximando de mim – Você está muito pálida, comeu alguma coisa hoje? – foi aí que lembrei que não e na verdade estava morrendo de fome.

-Na verdade não. Pode ser isto. – ela assentiu.

-Bem Elena, você tem que se alimentar, vou aproveitar que você ainda esta de jejum e vou fazer uma coleta de sangue, para um hemograma. – eu a olhei confusa – Bem, você sofrer de pressão é uma coisa, agora sentir tontura e enjoos por conta disto é outra. É melhor prevenir.

Eu assenti, ela fez a coleta e me disse que amanhã eu poderia passar e pegar os resultados.

-Obrigada Andie. – ela sorriu gentil.

-Disponha!

- Peço que, por favor, deixe este nosso “encontro” no sigilo. Amanhã eu venho buscar os resultados. – ela me olhou franzindo a testa sem entender muito bem o meu pedido e assentiu logo depois.

-É claro, pode ficar tranquila.

-Bem, eu tenho que ir. – levantei-me e lhe dirigi outro sorriso enquanto ia em direção à porta, quanto toquei a maçaneta ouvi sua voz.

-Elena! – me virei um pouco para encará-la. – Ele vai ficar bem e logo tudo isso terá sido apenas uma fase ruim, mas só isso, uma fase.

Eu sorri fraco com sua fala amiga, embora não fizesse mais muita diferença. Damon fez sua escolha, mas ela ainda não sabia dela, então apenas fui tão gentil quanto ela.

-Obrigada! Até breve!

-Até!

Fui em direção ao estacionamento, eu queria ir para minha cama, me deitar. Queria pensar em tudo o que houve esta manhã.

...

Minha mãe não falou muito depois de eu contar que rompi com Elena, ela me falou que eu deveria saber o que fazia e se não esperava que depois não fosse muito tarde, não era como se ela interferisse em minhas decisões, ela sempre me apoiou, com certa discrição, pois não gostava de bater de frente com meu pai. No final do dia, Stefan veio me ver e dele sim levei um baita sermão. Ele ficou indignado com o que eu fiz e ficava me perguntando se eu achava de verdade que o melhor para Elena era estar longe de mim e que certamente ela deve ter saído daqui pulando de felicidade, só isso justificaria o que eu fiz. Ele sabia ser bem irônico quando queria. Alaric me fez algumas visitas durante o dia, assim como a Andie, ele estava muito apreensivo, não queria que esta recaída mudasse meu quadro, eu estava indo bem e só restava uma sessão de indução e até então estávamos tendo ótimos resultados. Ele temia que isso mudasse e eu também. Tinha que me cuidar mais. Ele me pediu pra passar mais esta noite no hospital e disse que amanhã a tarde me liberaria, sob novos termos de cuidados, dessa vez não me importava o que fosse, eu faria, pois não estava nenhum pouco a fim de passar de novo pelo que passei, não mesmo. Quero me livrar de vez desta doença e voltar a minha vida normal ou o que restou dela. Eu ainda tenho a medicina, pelo menos isso.

...

Na mansão Gilbert Elena estava tendo uma conversa bem franca com sua mãe e sua amiga.

-Minha querida, ele estava magoado pelo que viu. Coloque-se em seu lugar Elena, conhece seu namorado. – Miranda tentava argumentar com a filha.

-É mais do que isso mãe, ele deixou bem claro que não foi pelo beijo e sim porque ele não dava conta de me ver ao seu lado enquanto ele estava assim, que não aguentava me ver sofrer. Por favor, então que terminasse comigo sem nada me falar sobre a doença e antes de tudo o que passamos por ela. E acredito que mesmo assim, mesmo que ele me escondesse e terminasse comigo, após eu descobrir ainda iria ficar com ele. Ainda estaria ao seu lado, eu nunca o abandonaria mãe, mas ele deixou bem claro que prefere se recuperar longe de mim, que será melhor pros dois, mais fácil. Idiota. Que assim seja.

-Elena – Caroline interveio – Eu sei que é difícil se por no lugar do Damon, mas, ele também te ama e se fez o que fez é porque ele tem medo de que algo aconteça com ele, que ele não sobreviva ou pior, que você acabe ficando doente também. Entenda, ele se sente culpado. Ele te viu chorar em desespero, acho que ele te quer bem e ao ouvir o que ele ouviu percebeu que com ele você não está bem.

-Mas foi um momento de fraqueza, eu estava tão assustada, nunca o vi daquela forma. Tive medo de perdê-lo, mas nunca me afastaria dele, por nada. Ele fez isso.

-Amor, ele sabe que mesmo que você estivesse sofrendo, jamais admitiria, jamais recuaria, porque você o prometeu. Ele te livrou da promessa, pois ele sabe que mesmo que fosse o melhor pra você, você não faria. – Miranda tentou outra vez.

-Está sendo o melhor pra mim mãe? Porque eu vejo isso. – Elena falou chorando – Daria tudo para estar com ele naquele hospital agora, ao seu lado. Ele não quis, não suporta. É um egoísta.

-Elena... – Carol insistia.

-Não quero falar mais disso! – Elena a cortou – Quero esquecer este dia horrendo e apenas dormir. Estou cansada.

-Tudo bem querida. – Miranda falou lhe dando um beijo da testa. – Você precisa repousar. Amanhã a Caroline lhe acompanha até o hospital. – Caroline assentiu.

-Boa noite Elena! – Carol falou para a amiga.

-Boa noite!

-Durma bem meu anjo. – Mirando disse com doçura da porta do quarto da filha.

-Obrigada!

Elas se foram e Elena ficou no silêncio de seu quarto relembrando cada frase dita por Damon, lágrimas escorriam sem parar por sua face, mas como estava muito cansada, nem sua dor a impediu de cair logo em sono profundo.

No dia seguinte Elena acordou cedo e um pouco mais bem disposta. Grayson e Miranda a olhavam com cautela, sabiam que sua filha estava arrasada pelo fim de seu namoro. Grayson não entendia bem os motivos de Damon, mas assim como sua mulher não o julgava, afinal ele estava achando que seria melhor assim para Elena. Talvez isso ainda lhe desse chances com sua filha. Após o café da manhã ele foi pra empresa e Miranda ficou em casa, ela iria receber umas visitas, algumas senhoras, colegas de associação. Elena e Caroline foram ao hospital. No caminho Elena estava distante e calada. Caroline julgando que ela estivesse mais calma resolveu retomar o “assunto Damon”.

-Elena. – ela falou chamando a atenção da moça, que a encarou.

-Fale Carol.

-Sabe que aquela não pode ter sido a última conversa de vocês, não é? – Elena revirou os olhos e voltou a olhar pra frente.

-Ele quis assim, e eu vou respeitar.

-Elena, não é hora de ser orgulha ou teimosa, ou pior, rancorosa. Vocês se amam.

-Ele fez a sua escolha.

-Num momento ruim, agindo sem pensar direito, pensando que estava te fazendo o melhor. Ele estava desesperado também. Aflito por você.

-Ou ignorando totalmente o que eu sinto e pensando só no que ele é capaz de suportar.

-Sabe que não é verdade. Damon tem muito da minha mãe, mas no fim sabemos que ela só precisava de apoio e amor, sentir todos que amava com ela. Ser abandonada não foi legal. E ela poderia ser a maior das teimosas e precipitadas, mas eu nunca me afastaria dela, diferente de meu pai. Você também não deveria ceder ao medo dele. É só o que ele tem, medo de te ver sofrer. – Caroline falava deixando uma lágrima escapar e Elena ouvia tudo quieta.

-Talvez você tenha razão, mas por agora eu não consigo pensar direito. Talvez depois. – Elena falou encarando Caroline e ela assentiu – Mesmo assim obrigada. Você é como uma irmã pra mim. – abraçaram-se chorosas e minutos depois chegaram ao hospital.

Elena havia ligado pra Andie, que lhe disse que poderia ir direto pra sua sala quando chagasse, quando estavam a caminho cruzaram com Stefan. Caroline ficou tensa na mesma hora, a presença de Stefan ultimamente lhe causava sensações que ela temia e não entendia bem. Elena tremeu ao vê-lo, ela não queria ter que cruzar com nenhum Salvatore tão cedo. Queria entrar e sair daquele hospital com a sorte de não ver nenhum. Óbvio isso não ocorreu.

-Elena! – falou Stefan meio empolgado demais.

-Stefan. – ela respondeu sorrindo fraco, Stefan sempre seria um amigo muito querido. Quase um irmão.

-Senhorita Caroline. – ele falou dirigindo um riso descontraído para Caroline, que desviou de seu olhar, meio sem jeito.

-Senhor Salvatore. – ele sorriu com seu gesto.

-Veio ver o chato? – perguntou Stefan animado – Eu sabia que você não ia ceder aquele capricho descabido dele. – Só então Elena percebeu o motivo de seu tom eufórico, certamente ele já soubera de tudo o que houve e achou que ela estava ali para conversar com seu irmão e por um fim em tudo aquilo.

-Na verdade eu... – Elena começou, mas Stefan estava mais que eufórico.

-Ele não teve uma noite muito legal. Como ele não gosta muito que minha mãe fique a noite com ele sobrou pra mim outra vez. Nossa! Ele passou a noite toda falando, com febre, mal dormiu. Alaric disse que era normal, que ele estava observando tudo e que Damon ficaria bem, mas ele chamava tanto por você. Era um tormento. – Stefan tagarelava sem parar e Elena finalmente pode falar.

-Stefan não vim ver ele, vim visitar um amigo que está doente aqui. – ela mentiu, não iria falar o porquê de estar lá, não que ela tivesse algo a esconder, só queria começar de vez a cortar seu vínculo com os Salvatore, Caroline a olhou com um olhar de repreensão, mas não desmentiu.

-Oh! Desculpa, eu aqui falando feito um maluco. – ele disse sem jeito – Olha Elena, eu sei que você deve estar com muita raiva dele agora, eu fiquei também, ele agiu sem pensar direito. Ele está com medo e tem aquela mania idiota de achar que ninguém é forte demais, não como ele e que ele supera melhor sozinho. Eu sinceramente achei que ele estava começando a mudar por você, mas me enganei. – Elena baixou a cabeça – Mas sei de uma coisa. Ele te ama muito, mais do que ele pode suportar, por isso ele fez o que fez, ele acha que é o melhor pra você. Eu quase mato ele, mas a intenção dele foi a melhor. Pensou só em você.

Elena achava aquelas palavras muito bonitas, mas concordava pouco com elas. Estava convencida de que não se tratava de ser o melhor pra ela, se tratava de ser apenas o que Damon conseguia suportar e isto não iria mudar tão fácil.

-Temos que ir Stefan. – ela falou num tom de firmeza.

-Certo. – Stefan disse meio que vencido, ele conhecia Elena o suficiente pra saber que agora seja lá o que ela estava pensando não iria mudar de ideia. O que ela tinha de beleza, tinha de teimosia e orgulho. Bem parecida com seu irmão neste departamento e ele conhecia os dois muito bem.

-Vamos Carol? – Caroline assentiu. E Elena apressou o passo, puxando Caroline deixando Stefan um pouco pra trás.

-Não se preocupe, não vi ninguém. - Stefan meio que gritou fazendo Elena o encarar e soltar um riso fraco.

-Obrigada! – ela disse a Stefan.

-Disponha! – ele sorriu e seguiu seu caminho, elas foram em direção a sala de Andie.

...

Eu estava bem nervosa, ouvir Stefan falando aquelas coisas me fez bem e me fez mal. Damon delirando por mim, saber que mesmo em seu subconsciente ele sentia minha falta e se arrependia do que fez. Ao mesmo tempo isso me deixava ainda mais confusa e revoltada com sua decisão. Eu só queria sair o mais rápido possível do hospital. Estava ansiosa para ver os resultados do exame, eu andava muito estranha e talvez Damon estivesse certo e eu estivesse adoecendo, eu queria tirar as suspeitas de dentro de mim, ao menos isso, já havia muito o que lidar. Caroline e eu chegamos à sala de Andie, ela não estava, ficamos esperando.

-Bom Dia! – ouvi a voz dela ao abrir a porta, finalmente.

-Bom dia Andie acredito que já conheça a Caroline?! – Ela cumprimentou a Caroline.

-Apenas de vista, mas conheço bem, Damon fala muito dela, assim como de você. – Elena sorriu fracamente e Caroline meio que corou. Andie sentou-se a frente das duas.- Bem Elena estou com seus resultados aqui. Pedi um hemograma completo.

Elena assentiu, estava bastante inquieta agora.

-Vamos ver então. – Ela falou esfregando as mãos entre os joelhos.

-Vamos! – Andie disse e logo em seguida abriu o envelope.

Andie começou a observar os resultados atentamente. Elena em sua frente observava sua expressão, que estava serena, mas bastante focada.

-E então Andie? Algum problema? – Andie, olhou por mais uns segundos sem nada responder, então colocando o envelope em cima da mesa, entrelaçou suas mãos e começou a descrever o que leu.

-Bem Elena, não há nada grave com você, apenas alguns níveis um pouco abaixos do normal e você está com anemia, leve, mas será bom cuidar disto muito bem, ainda mais no seu estado.

-No meu estado? – Elena perguntou confusa, e Andie retribuiu sua expressão de confusão.

-Sim, no seu estado. Anemia não é algo muito bom para uma gestante. – Andie falou num tom meio irônico.

-Ai meu Deus! – Caroline falou levando as mãos a boca enquanto encarava Elena que estava paralisada com a fala de Andie.

-O que foi que você disse? – Elena perguntou engolindo seco e pálida como papel.

-Você não sabia? – Andie fez ma cada de total confusão. – Elena você está grávida, de uns doze semanas na verdade. Como pode não saber ainda?

            Elena começou e respirar fundo e levou as mãos ao peito. Caroline segurou sua outra mão.

            -Doutora... – Caroline falou apavorada, Elena parecia que ia ter um troço. Andie levantou-se da cadeira e veio socorrer Elena, que nada falava e só respirava ou tentava respirar.

-Elena, se acalme, por favor, isso não faz bem pra vocês. – Elena a encarou arregalando os olhos em desaprovação. Ela estava se referindo a ela no plural? Que loucura.

-Como isso... Eu não posso... – Elena tentava, mas nada saia de sua boca, nada coerente.

-Calma, respira! – Andie pediu – Vou pegar um copo com água pra você. – Ela falou encarando Caroline, que entendeu e seu pôs ao lado de Elena a apoiando com seus braços, Elena tremia.

-Só pode ser brincadeira. – Elena falou pra Caroline.

-Calma, escuta a doutora.

Andie voltou com a água e minutos depois Elena estava mais calma. Andie voltou a se sentar e continuou a falar com ela.

-Eu não sei como você pode não notar isto ainda, quer dizer, você está praticamente com três meses. – Andie falava revendo o exame.

-Meu ciclo nunca foi regular, eu já fiquei meses sem menstruar, eu não teria como perceber por este lado e com os outros sintomas eu achei que eram coisa da minha pressão ou nervosismo.

-Entendo. Bem, você precisa ver um ginecologista o quanto antes e também um obstetra. Temos uma médica aqui. Ela é muito boa, eu recomendo que se consulte com ela, é a melhor. Doutora Jenna Smith. – Elena assentiu. -Você tem sentido muitos enjoos pela manhã eu presumo. – Elena concordou com a cabeça.

-Todos os dias, não tenho dormido muito bem e às vezes eu sinto cólicas estranhas. – Andie escutava a tudo enquanto prescrevia uma receita.

-Bem, as cólicas são um pouco normais, é sua primeira gestação, os enjoos também. Como você está com anemia, eu vou te receitar umas vitaminas, pros enjoos também receitarei algo, você pode experimentar comer uma bolacha seca, tem que comer a cada duas ou três horas alguma coisa, isso irá diminuir os enjoos. Terá que fazer alguns exames, mas eles serão recomendados pela sua ginecologista, você está meio atrasada nos cuidados, ela pode marcar um ultrassom, pra ver se está tudo bem com o bebê. – Elena encarava Andie e ouvia tudo atenta, aquilo era surreal. – Bem, o Damon conhece muitos outros nomes que ele pode te indicar, converse com ele.

Elena gelou com a frase dela. Damon com certeza não devia saber disso, não agora, ela precisava absorver tudo ainda e as coisas entre eles, bem, eles não eram mais um casal, estava tudo muito complicado.

-Posso pedir um favor? – Elena perguntou meio ansiosa para Andie que assentiu.

-Não fale nada com ninguém sobre isso. Pegou-me de surpresa e bem, Damon e eu nem somos casados há muito que se conversar ainda.

Andie a olhou com cautela. – Não se preocupe Elena, não faz parte de meu trabalho, isso é com você. Só peço que procure logo um ginecologista. Você deve se cuidar e dessa criança também.

-Eu vou aceitar sua sugestão. – Elena falou para ela – Pode marcar pra mim uma consulta com esta doutora que me sugeriu, por favor? – Andie sorri assentindo.

-Não se preocupe, vai ficar tudo entre nós três, ou melhor, quatro – Andie sorriu e Elena tentou acompanhá-la. A verdade era que ela estava apavorada. Um filho agora? Sério? O momento não podia ser mais oportuno?

Andie passou para a Elena todas as recomendações possíveis, ela pegou todas as prescrições com vitaminas e remédios. Caroline escutava tudo atentamente, ela ajudaria Elena com tudo.

-Bem, é isso! Se cuide Elena e qualquer coisa que precisar estarei aqui. – Andie sorriu largamente. Ela era adorável e Elena se sentia cada vez mais culpada por pensar tantas coisas ruins quanto a ela e Damon.

-Obrigada, vamos Caroline? – Caroline assentiu e elas saíram. Ambas atordoadas, por um momento Elena pensou em correr até o quarto de Damon e lhe contar tudo, ela estava dividida entre a felicidade da notícia e o medo do que estava por vir agora que ela e Damon não estavam mais juntos. Um filho com Damon seria tudo o que mais ela queria na vida, mas não agora e certamente não assim. Estava tudo errado.

-O que vai fazer? – Caroline perguntou apreensiva enquanto elas chegavam no estacionamento.

-Vou pra casa, tomar um banho, tentar dormir e depois conversar com minha mãe. – Elena falava com voz vacilante, quase chorando.

-Elena?!  E o Damon? – Elena encarou a Caroline, uma certa dureza estava em seu olhar.

-Não é minha prioridade agora Caroline, o fato de eu estar grávida sem ser casada me inquieta um pouco mais e principalmente por que agora nem namorado eu tenho mais. – ela respondeu com dureza chegando à porta do carro.

-Não vai contar pra ele? – Caroline insistiu – Talvez tudo mude.

-Exatamente! – Elena falou entrando no carro, Caroline a seguiu. – Não quero que ele volte atrás só por causa da criança e como eu disse não é minha prioridade agora. Eu estou cansada e ainda perdida. Depois decido o que vou fazer. Agora vou voltar pra minha casa e começar a me cuidar. A cuidar de nós. – Elena falou olhando pra sua barriga. – Você ouviu a doutora Star, estou bem atrasada.

Elena ligou o carro e Caroline não insistiu mais no assunto, ela sabia exatamente que não resolveria nada assim. Elena precisava pensar realmente, a situação era tensa, não tanto pela gravidez, mas pelo fato de não estar mais com Damon, e talvez pela gravidez também, não era como se Elena soubesse como seus pais iriam reagir.


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Notas finais do capítulo

Mais tarde o próximo...
Beijos!