Meu irmão nunca foi de esconder nada de mim. Damon me falava tudo, sempre, mas agora ele estava trabalhando demais assim como eu e
quase não nos encontrávamos. Eu sabia que ele estava preparando algo,
principalmente porque ele vivia falando com Caroline por telefone.

Muita coisa aconteceu nos últimos tempos. Rebekah e eu estávamos cada vez mais firmes, mas ainda era cedo para firmar algo mais sério que um namoro. Eu passei minha vida inteira noivo, quero me livrar disto por hora. Embora eu sinta que ela não goste muito, eu sei que ele entende. Temos muito em comum, e eu gosto bastante do jeito chato, mimado dela. Klaus, seu irmão está recentemente viajando, preparando uma nova exposição. Caroline agora não era vista mais como acompanhante de Elena, mas eram muito ligadas e os Gilbert’s a amavam como uma filha.

Esta semana em especial recebemos um convite dos pais de Elena, meus pais e eu jantaríamos com eles, pois queriam agradecer ao Damon
pelo o que fez por Elena diante de sua família. Hoje seria o dia deste jantar e eu tinha a impressão de que algo a mais iria acontecer.

Damon chegou em casa bem inquieto e não largava o celular. Eu estava realmente curioso.

–O que tanto você apronta esta semana irmão?

Ele pareceu não me ouvir.

–Damon!! – ele me encarou assustado. – Oi! Tudo bem? O que está aprontando?

–Hum... Eu não posso falar ainda.

–E porque não? Desde quando existe isso entre a gente?

Ele soltou um riso torto e disse irônico:

–Primeiro, eu não quero correr o risco de você me zuar. Segundo, não quero que eu fique menos motivado com sua zuação e corra o
risco de desistir. Eu já pensei nisso uma ou duas vezes sem a sua ajuda. – ele finalizou piscando.

–Desistir? Nossa você realmente vai aprontar não vai?

–Espere e verá! – ele revirou os olhos me dando as costas, mas logo voltou a me encarar como se lembrasse de dizer algo. – Mais uma coisa... Quando tudo isto tiver feito, faça um favor, não comente sobre. Nada, nem uma palavrinha sequer. Eu te mato!

Então ele riu irônico e saiu. Eu estava muito curioso, a noite prometia, sem dúvida. Eu só não sabia o que.

...

Stefan nem fazia ideia do que era, eu mesmo não acreditaria se me falassem algo assim sobre mim, tipo: “Damon daqui a umas horas você fará...” Eu iria rir de quem quer que fosse, mas era por ela, pelo amor da minha vida, eu queria que tudo fosse perfeito e que a marcasse de uma
maneira especial, diferente. Eu tornaria este jantar inesquecível, mesmo que isto significasse o mico do ano e que meu irmão não fosse me deixar esquecer tão cedo, estava valendo se ela ficasse feliz e se sentisse assim como é, amada. Absurdamente amada por mim.

...

Os Salvatore viriam jantar hoje conosco. Eu estava ansiosa, primeiro porque veria meu Damon, eu me acostumei rápido em chamá-lo
assim. Segundo porque eu estava curiosa demais com umas coisas, Caroline, minha mãe e o próprio Damon estavam em uma espécie de complô eu acho. Eu me assustava muito com isto. Eu estava na sala com meu pai, ele ficou em casa hoje, se queixou de dor de cabeça mais cedo e minha mãe o fez ficar, ele trabalhava demais e não era mais tão jovem, a idade cobra seu peso. Estávamos em silêncio, eu lendo um de meus romances favoritos Orgulho e Preconceito de Jane Austin e ele me observando.

–Você brigou com Damon? – ele soltou do nada me tirando do transe da leitura.

–Como disse papai?

–Você brigou com o Damon outra vez Elena?

–Não papai. Por que?

Ele deu de ombros.

–Não sei, ele não apareceu aqui esta semana ainda, a última vez foi quando ele veio na sexta da outra semana, no meio da noite, eu não falei muito com ele. Parecia apressado, falou com sua mãe a sós e logo se
foi.

Papai tinha razão nisso, naquele dia fiquei com raiva dele, ele veio aqui e nem falou comigo. Eu nem o vi na verdade, estava no quarto, depois foi que me contaram.

–Não briguei papai, não sei o que deu nele.

–É estranho isso, Damon é muito educado e naquele dia... Enfim gosto de conversar com aquele rapaz, ele é brilhante. Eu entendo o porquê de Joseph ter tanta raiva dele por não querer assumir todos os negócios. Damon tem um dom para o empresariado. Ele encara tudo sob a ótica da técnica, mas o instinto dele é maravilhoso.

Eu soltei um sorriso, meu pai admirava muito o Damon. Mais um ponto pra nós.

–Vocês são muito amigos não filha?

“Mais que isto pai.” A frase veio na minha mente. –Sim, muito!

–É um bom rapaz, percebo que ele gosta de você, ele se dedicou imensamente para que você ficasse bem depois de tudo que aconteceu,
além de te salvar. Não fique brava com o que eu vou falar, mas eu consigo
imaginar vocês juntos às vezes – eu o encarei abobalhada, ele o que?- não me leve a mal – ele disse meio assustado com minha expressão. – eu só acho vocês um casal aceitável juntos. Eu sei que o fato dele ser mais velho e viúvo te desagrada. E que você não gosta muito do que eu escolho pra você. Eu não sou algum tipo de viciado nos Salvatore, mas eu acho ele um homem bom. Se você fosse ter que casar eu escolheria ele. Acho que sempre escolhi, mas...

Me bate, meu pai me empurrando Damon?

–Eu sei que te prometi não me envolver na sua vida amorosa outra vez, então encare isto como uma exposição de ideia. Minha opinião.

Eu soltei um sorriso largo e involuntário, meu pai me encarou confuso e eu falei:

–Eu vou considerar isto papai. Não fiquei chateada, fique tranquilo. - Minha vontade era de pular no colo dele e dizer: “É ele papai. É o Damon que eu amo e com quem sempre quis casar.” Mas é melhor ficar quieta, não é a hora certa ainda.

Papai sorriu com o que eu disse eu voltei a ler e ele a me observar.

Finalmente a noite havia chegado, minha mãe preparou um banquete, eu estava estranhando demais, se viriam só os Salvatore... Eu estava observando a entrada de minha casa pela a janela de meu quarto, quando eu avistei os carros se aproximando. Stefan desceu do dele com a sua namorada ao lado, vi o senhor Joseph acompanhado de Maria, eu vi até o Alaric chegando com a Andie, mas nada do Damon.

–Onde ele se meteu?

–Já deve estar chegando. – Caroline respondeu minha pergunta solta no ar. – Nossa você está linda! Fiz um ótimo trabalho!

–Você é sempre tão modesta!

–Sempre. Deixe-me ajeitar seu penteado, você o bagunçou o expondo ao vento.

Eu vestia um vestido longo, o seu tom era suave, um bege quase no tom de minha pele, seu diferencial eram os detalhes da renda, que expunham minhas costas em um decote lindamente desenhado da nuca até abaixo de minha cintura, ele era colado ao meu corpo e se abria a partir do joelho com um caimento impecável. Eu o achei exagerado, mas minha mãe disse que seria mais apropriado. Ele possuía um bordado singelo na borda de seu decote que surgia em meu colo no formato de coração, a renda seguia o desenho de meu corpo até meu pescoço. Era uma maravilha de vestido. Caroline prendeu parcialmente meu cabelo, ela fez cachos nele o pondo um pouco pro lado, trabalhou pesado para destacar meus olhos com uma maquiagem um pouco mais pesada que o habitual. Salto relativamente alto, brincos e uma pulseira divina, realmente divina, foi um presente do Damon pra mim quando eu completei 15 anos, ele não veio, já estava casado e longe, mas mandou pra mim e eu adorava ela. Linda, simples e muito linda, de ótimo gosto. Ele sempre teve bom gosto.

–Pronto. Agora está perfeito! – Caroline falou me virando de frente pro espelho.

–Obrigada!

–Disponha. Eu vou descer, muito a se fazer, então... Seus convidados já estão chegando é melhor descer. E rápido! – Ela se virou e já estava perto da porta. Eu respirei fundo e segundos depois eu a segui.

A sala estava impecável, havia flores velas estrategicamente colocadas. Eu avistei Stefan ao pé da escada conversando com Caroline, ele me viu e acenou.

–Que bela dama! - ele falou ao segurar minha mão e depositar um beijo nela.

–Obrigada senhor. – Eu fiz uma reverência rindo e brincando com ele.

–Com licença! – Caroline se dirigiu até a cozinha, ela amava tudo aquilo, mesmo não trabalhando mais, ela sempre queria estar por dentro de tudo pra que nada fugisse do seu plano perfeito. Ela sempre tinha
planos.

–Está maravilhosa Elena, como sempre. – Stefan me falou rindo sincero.

–Onde está seu irmão?

–Ele falou que não demoraria, tinha que resolver um imprevisto no trabalho.

–Mas o Alaric está aqui com a Andie. – Stefan deu de ombros.

–Foi o que ele me disse. Ele está aprontado sabe? Conheço ele, fez muito mistério sobre hoje. Você faz ideia do que ele vai fazer?

–Nem imagino e estou começando a ficar com medo.

Stefan sorriu e me ofereceu o braço, me encaminhando ao centro da sala, onde estavam todos reunidos. Meu pai com o dele, minha mãe
com a dele e Rebekah e Andie e Alaric juntos, bem juntos na verdade. Pareciam um casal.

–Olá minha filha, como tem passado? – Era Maria me dando um abraço forte, Stefan me soltou no mesmo instante e foi pro lado de sua
namorada.

–Estou muito bem senhora. Como está?

–Maravilhada, está tudo lindo.

–Pontos para a Caroline. – Todas sorrimos, menos a Rebekah, ela realmente não mudava e odiava a Carol.

–Se me dão licença, devo olhar umas coisas na cozinha e já volto. -Mamãe falou se retirando.

–Onde está o homenageado da noite? – eu perguntei a Maria..

– A caminho, ele nos mandou vir na frente, quer uma entrada triunfal eu acho. – ela riu divertindo-se com o que disse.

A noite foi se estendendo, havia quase uma hora que todos estavam lá e nada de Damon eu já i ligar pra ele outra vez, após várias sem resposta quando de repente ouvimos uma tremenda agitação no jardim da casa. Era uma espécie de banda eu acho. Todos saíram para ver eu tomei a frente de todos e ao ver a cena, logo entendi o porquê de Caroline sumir nos últimos minutos.

–Ai meu Deus!! –Rebekah falou soltando um riso e encarando Stefan que a seguiu, o restante assim como eu apenas olhavam tudo de boca aberta.

Havia homens na frente da casa, em formação, marchando ao som de outros que tocavam trompetes numa espécie de música de cavalaria.
Eles seguravam lanças e um ao centro segurava uma bandeira ou espécie de estandarte com um símbolo que eu identifiquei como o brasão dos Salvatore. Estavam vestidos como a guarda real ou algo assim, parecia que tinham vindo direto do palácio da rainha, aqui em Londres era comum ver estes trajes, na família real é claro. Eles estavam numa espécie de coreografia, saíram da formação de uma linha na horizontal em nossa frente e formaram duas na vertical, uma espécie de corredor. Então eu o vi. Damon vinha em minha direção, montado num cavalo branco magnífico, ele vestia uma roupa ainda mais estranha que os homens, segurava um escudo e tinha uma espada atrelada ao cinto que envolvia sua cintura. Um verdadeiro príncipe, como o da Branca De Neve ou bela adormecida, até mesmo o da Rapunzel não teria o porte dele. Ele se aproximou de mim, que estava na beira do degrau da entrada da casa, paralisada com a cena, ele tinha um riso no rosto, lindo, ele desceu do
cavalo a minha frente me encarando, quando ele finalmente me alcançou, os “músicos” pararam aquela loucura sonora e ele se pôs de joelhos diante de mim.

–Ai meu Deus! – Rebekah soltou outra vez fazendo Damon a olhar por uns instantes meio sem jeito, eu ouvia minha mãe e a dele rindo ao
lado de Caroline, que enfim surgiu, aquilo tudo tinha dedo dela e não só dela, Stefan apenas olhava arregalando os olhos, nossos pais tão paralisados quanto eu.

–O que é isso? – disse Alaric rindo descontrolado e Andie e cotovelou. – Desculpe!- ele falou sem jeito.

–Não estraga o momento. – Andie disse encarando Damon e fazendo sinal pra ele continuar.

–Eu queria fazer isto de uma forma marcante. – Damon falou voltando a me encarar, segurando a minha mão ainda de joelhos. – Você sempre sonhou com um conto de fadas e eu queria muito que isto fosse real o bastante pra você. – Eu comecei a tremer.

–Princesa Elena... – ele começou. - Diante de seus pais, diante de nossa família e amigos eu quero lhe pedir, que me faça o homem ou príncipe - ele sorriu e me fez rir - mais feliz da face da terra e aceite ser minha namorada.

Eu paralisei, havia um silêncio no ar, eu ouvia sussurros que não entendia. Damon me encarava suplicante. Como eu não respondi e seguiu.

–Mas se contudo, toda esta loucura ainda não lhe convenceu. Deixe- me dizer que você enfeitiçou meu corpo e alma e eu a amo, eu a amo, eu a amo. Anseio que não nos separemos mais a partir de agora.

Então ele me deu o golpe de misericórdia, aquelas palavras, eram as mesmas que eu lera mais cedo, que eu lera tantas vezes, eram palavras contidas no meu romance favorito, eu não consegui conter o choro e junto com as lágrimas um sorriso magnífico brotou em minha face. Pode ele ser mais perfeito? Me fazer sentir uma verdadeira princesa e ainda demonstrar ler o mesmo livro que eu tanto amo?

–É claro que eu aceito! Eu te amo!

Damon respirou fundo e soltou um riso de alívio ficando de pé diante de mim, eu ouvia aplausos vindos de trás de nós dois.

–Você me assustou. – ele sussurrou pra mim. – por um momento pensei que me daria um fora pela loucura.

Eu sorri fazendo um aceno de negativa com a cabeça, eu
tremia demais e notei que ele também. Ele levou as mãos até uma espécie de bolso que aquele traje continha e retirou de lá uma pequena sacola vermelha e dela um belo anel, singelo, discreto, mas maravilhosamente belo, de ouro branco cravejado com pedras de safira. Lindo!

–Para sempre minha, princesa Elena, minha linda e perfeita Elena. – Ele falou enquanto colocava o anel em meu dedo, depois o beijou, eu estava me esvaindo em lágrima de alegria.

–Beija logo ela Damon! – eu ouvi Stefan falar. Damon o fuzilou com os olhos.

–Acredite meu filho depois de tudo isso você merece um beijinho. – Foi Joseph agora e todos riram com sua fala inclusive Damon. Ele me
encarou e então envolveu minha cintura me beijando.

Houve uma verdadeira enxurrada de palmas e risos atrás de nós. Damon afastou nossos lábios sorrindo e vermelho demais, a nossa frente todos que participaram do pedido batiam palmas e ele olhou pra eles dizendo risonho e brincalhão:

–Obrigada pessoal, já podem ir para casa.

Eu o encarei sorrindo e com as mãos em seu ombro, ele me deu outro beijo e falou:

–Certo preciso entrar e tirar esta roupa.

–Ah! Não tira não amor, está lindo.

–É irmão, um pão. – Stefan disse rindo ao lado de Rebekah.

–Há Há Há! Muito hilário Stefan.

Todos se dirigiram para a sala, depois o banquete foi servido, meu pai ofereceu um brinde a nós dois, todos pareciam estar esperando o nosso compromisso, meu pai e minha mãe estavam bem com ele, assim como os de Damon, Alaric e Andie pareciam estar juntos e eu estava muito aliviada com isso ,ainda temia Andie de certa forma. A noite acabou sendo uma celebração grandiosa, eu não podia estar mais feliz, todos que ajudaram o Damon em seu plano romântico se juntaram a nós pra comer e beber, estava tudo lindo, perfeito.

Após o jantar os pais de Damon tiveram que se retirar.

–Nem preciso dizer o quanto estou feliz por vocês meus queridos. – Maria falou com doçura e se emocionando. –Você é a filha que eu não tive Elena- Me deu um beijo na testa. Cuide dela meu amor, a ame como nunca o fez. – Ela disse olhando para o filho que estava ao meu lado com suas mãos em minha cintura.

–Assim será mãe. – Ele sorriu e lhe deu um beijo.

–Você realmente sabe me surpreender Damon. Nunca cansará disto não é? - Era o pai dele agora.

–Acho que não. – os dois riram.

–Sejam felizes e juízo por favor!

–Claro senhor. – eu disse vermelha e ele me deu um beijo no rosto.

Stefan seguiu os pais logo depois acompanhado por Rebekah.

–Mico do ano lindo, você se superou! – Era a Rebekah chamando meu Damon de lindo e ainda zuando ele?

–Quando se ama de verdade não existem micos, só demonstração de amor. – eu respondi com um riso irônico, ela me encarou e Damon
e Stefan abafaram um riso.

–É claro! - ela disse rindo cinicamente.

Todos se depois veio Alaric e Andie e mais gracejos foram trocados, mas pelo menos me diverti com os deles, por fim só Damon ficou na casa, ele terminou de resolver tudo com seus contratados, segundo Caroline me disse depois um grupo de teatro amigos de Klaus, óbvio, tudo ali não tinha
sido obra apenas de Damon, ele foi bem assistido.

A noite foi maravilhosa pra mim. Me marcou. Quando Damon veio finalmente se despedir, notei ele conversando com meu pai e rindo muito, ele estava feliz demais, minha mãe veio em minha direção.

–Como você sempre sonhou minha pequena? – ela me encarou satisfeita, óbvio ela sabia de tudo.

–Foi mais mãe, foi como tocar meus sonhos. Meu príncipe, meu amor. Foi lindo! – ela me abraçou chorosa assim como eu.

–Vocês mulheres são tão dramáticas. – Disse papai e Damon estava ao seu lado me encarando com um sorriso lindo.

–Sim, somos! – mamãe falou e então o puxou para que nos deixasse se despedir, Damon e eu.

–Você deve agradecer sua amiga Caroline, ela me encorajava toda vez que eu queria pular fora disso. – ele me falou encarando o chão sem jeito, depois me encarou e piscou pra mim dizendo: -Não sou bom com
romantismo, mas eu queria que seus sonhos fossem reais comigo neles. Real o suficiente pra você sentir, tocar. Eu sou seu Elena. Eu te amo! – ele me beijou e eu não queria mais sair dali, dos seus braços.

–Eu te amo Damon! – Falei quando finalmente pude. – Te amo mais que tudo.

Nos beijamos outra vez. Eu o acompanhei até o jardim, ficamos mais um tempo ali, juntos, depois Caroline surgiu na entrada casa. Damon a agradeceu soltando um grito e ela sorriu vitoriosa. Não teria sido o que foi sem ela por trás. Se bem que vindo de Damon tudo estaria perfeito, só
ele estar lá. Ele se foi e eu fiquei encarando seu carro que o esperava agora perto do portão, ele acenou pra mim de dentro dele e eu fiquei esperando ele sumir. Foi tudo lindo, um sonho lindo. Eu acordei do sonho ao perceber que ele se foi e me vi encarando o anel em meu dedo. Foi um sonho, mas foi real, um sonho real. Que loucura! Eu entrei em casa. Agora eu queria continuar sonhando, em meu quarto, com meu príncipe. Meu Damon.