Clan of Vampires - Dagger escrita por weednst


Capítulo 6
5 Repulsa ao vampiro


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo completamente tenso ***
Tenso de verdade, cena forte *-* HAHA



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Abri a porta do carro e entrei. Então eu me sentei e afundei como uma pedra. Contra meu bom senso, contra minha sanidade, contra meus cálices. Contra as vozes em minha cabeça gritando em protesto, gritando para correr e gritando para ficar. Ergui minha cabeça e um grito escapou automaticamente. Que sobressalto gigantesco. — Ao olhar no retrovisor, no banco de trás, vi olhos escuros e firmes, olhos noturnos. Aqueles olhos. NÃO! — Ele não ia demorar muito para me encontrar, certo? Eu mordo meu lábio inferior. Confusa. O que ele quer? O que ele faz ali?

Ele saiu do carro e migrou para o banco da frente.

— Você fugiu de mim? — olhando para mim com um olhar longo e um sorriso delirante. Penso, por que ele tinha que ser da família? Hein, por quê?

Quer dizer ele é bonito — sobrecarregado — carrancudo e até que tem sex-appeal incrivel, principalmente quando arruma a jaqueta daquele modo. O que seria uma grande droga, considerando quão bom ele seria para mim. Ele tinha que ser meu irmão?

— O que você quer comigo? — Perguntei inteiramente esgotada inclinando a cabeça para o seu lado.

— Você chegou a ver meu poema? — Ele olhou para mim parecia obstinado.

— Eu não ligo para o que você disse. Honestamente não me importo.

Ele me dá um pequeno sorriso.

—Você realmente se importa com o fato de sermos parentes? — Ele diz amenamente, mas sua voz era cheia de inconformidade.

— Sim — disse fechando meus olhos por um momento.

— Não somos irmãos. E eu posso te amar por toda a minha vida.

— Sim, nós somos irmãos e Eca. — Eu fiz uma careta. Ele ri, mas não há humor ali.

— E se não fossemos irmãos, isso faria alguma diferença no que você sente por mim? Você me daria alguma chance?

Eu sorrio, devagar. Eu suspiro.

— Não faria diferença alguma. — Minto.

Eu começo a estalar todos os dedos das minhas mãos.

— Bem, eu acho que talvez eu deva ir para casa, está tarde. — disse tentando me liberar dele.

Ele se virou para mim, parecia que seu semblante tinha sido trocado com o de outro alguém. Alguém extremamente cruel e frio. Inumano. Olhos vermelhos. Um vermelho escuro. Ele estava se transformando em um vampiro — Que ótimo provavelmente não tinha se alimentado hoje. Quis gritar, mas com todos os vidros fechados ninguém me escutaria, o som ficaria preso ali. Quis correr, mas sei que ele é mais célere que eu. Meu rosto se aqueceu quando percebi no que ele está pensando, no que ele pretende fazer comigo. Socorro. Socorro. Socorro.

Nem meus maiores medos poderiam ser comparados a sede de um vampiro — A pior coisa. Era devastador. É devastador.

Ele apertou minha mão direita com a força de um vampiro que me faz estremecer. Oh, sim. Isso machuca. Machuca para valer. Ele tentava se aproximar do meu pescoço. Da minha jugular. Ele parecia querer me deixar em paz. Era confuso.

Ele fez uma careta, ele estava tentando lutar contra seu lado selvagem. Naquele momento eram dois em um. Talvez ainda haja um lado humano dentro dele. Talvez. Dentro daquele corpo animalesco. Percebo que suas mãos agora se transformam em garras, aquilo era novidade para mim. Meus olhos queriam saltar das minhas orbitas — Completamente assustada. Completamente solitária com aquele animal. Unhas cumpridas e horrorosas.

— O que diabos você pensa que está fazendo? — Eu exiji, olhando para ele com total horror. Minha boca em forma de O.

Isso o fez largar minha mão, que a essa altura já estava roxa do apertão.

— Eu estou com. fome... — suas olheiras pareciam escuras. Completamente negras.

Procurei trêmula no bolso da minha jaqueta. E rapidamente encontrei meu canivete — Pequeno, frio e prateado. Com um enorme hesitar eu me cortei — um corte não muito profundo em minha mão, mas o suficiente para ele se acalmar, para acalmar a sua droga de sede vampiresca.

Ele pegou minha mão e acariciou suavemente, enquanto seus olhos encontraram os meus. Tento procurar a parte humana, a parte que percebe minhas lágrimas silenciosas caindo, mas ela parece inexistente, a parte não está mais lá. Sumiu. Ele suga o meu sangue, e eu sinto uma repulsa daquilo tudo.

***


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Notas finais do capítulo

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