-É, eu sei. Sinceramente eu não pretendia briga contigo, mas eu achei que isso iria acontecer.

Ele acabou de falar e veio correndo na minha direção,mas eu percebi tarde de mais e quando o vi não dava mais tempo para desviar ou dar algum golpe.

Ele me jogou na parede e colocou as mãos no meu pescoço para me enforcar. Nesse momento eu me lembrei de um truque que o arcanjo Miguel havia me ensinado antes da Queda.

-Perto demais – eu disse com um sorriso no rosto.

-Nem pense nisso – ele disse apertando ainda mais o meu pescoço.

-Evanescunt (n.a: evanescunt é desapareça em latim)

Eu tive que juntar todas as minhas forças para invocar esse “feitiço”, deu certo, ainda bem porque eu não teria forças para fazer de novo. Com essa perda grande de poder eu acabei desmaiando e depois disso eu não lembro de mais nada.

P.O.V Patch-

Quando a vi quase caindo, fiquei em pânico e tive que forçar as minhas pernas a se moverem em sua direção.

-Patch – foi a única coisa que ela disse antes de desmaiar.

Eu a deitei na cama e me sentei ao seu lado e acabei dormindo.

Fim da P.O.V.

Quando acordei e o vi dormindo com uma carinha de preocupado, não pude conter o sorriso que apareceu no meu rosto. Me sentei na cama e dei um beijo em sua bochecha para acorda-lo.

-Oi! - eu disse baixinho.

-Tu ta bem? Eu não sei como eu acabei dormindo, mas enfim. - ele disse preocupado.

-Calma, tá tudo bem. - mas se ele me beijasse eu não ficaria triste.

-Tem certeza?

-Bem, eu ficaria bem melhor se tu me desse beijo, assim só um beijinho sabe? - falei com uma carinha de criança pidona.

-Mas tu não deve tá cem por cento e eu ...

-Cala a boca e me beija logo! - eu disse enquanto o puxava para perto de mim.

Quando ele me beijou uma corrente elétrica passou pelo meu corpo, o que foi muito bom. Mas quando o beijo começou a ficar mais quente, ele separou os nossos lábios.

-Porque tu fez isso? - perguntei indignada.

-Por um acaso tu esqueceu aonde a gente tá?

Na verdade eu tinha esquecido, mas ele não precisava sabe.

-Então me segue até a minha casa. - disse enquato andava até a porta.

Enquanto caminhávamos até os nossos respectivos veículos só ficamos falando bobagem, nada que fosse muito relevante, quando chegamos eu fui andando na direção da minha maravilhosa moto, foi quando ele fez a pergunta mais idiota de todo o século.

-Tu vai volta de moto?

-Tu não acha mesmo que eu vou deixar a minha Harley nesse fim de mundo? - perguntei pasma.

-É, mas bem que ... - ele parou de falar quando eu o fuzilei com o olhar – Eu acho melhor eu te seguir.

Depois desse momento meio ridículo eu segui para minha moto e fui para casa.

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Depois que nós chegamos na minha casa, vimos se não tinha ninguém lá (especificamente o Ian e a minha mãe), eu levei o Patch pro meu quarto.

-Quarto legal – eu não acredito quando ele disse isso.

-É, ele é legal. - disse sem o menor interesse.

-A gente tem que fazer o trabalho né?

-Huhum - idiota - Pode começar.

Eu não acredito que ele tava pensando na droga do trabalho, nós podíamos fazer coisas mais interessantes!

-Tu lembra quando nós temos que entregar?

-Entrega o que? - perguntei bem avoada.

-O trabalho.

-Ah, é pra amanhã.

Depois de uma hora fazendo aquele trabalho eu resolvi que se nós não iriamos fazer nada de divertido, eu iria era dormir mesmo.

-Eu vou dormir – disse sem o menor interesse – Se quiser ficar fica.

-Mas como tu vai esplicar pra tua mãe que eu dormi aqui?

-Ela só volta no fim da semana – disse enquanto andava até o banheiro para colocar o meu pijama.

-Então eu fico.

Agora sim eu comecei a ficar interessada no assunto, mas é obvio que eu não iria demonstrar.

-Tu vai dormir aqui ou no quarto de hospedes? - se ele falar que vai dormir no quarto de hospedes, eu juro que ele vai morrer.

-Obvio que eu vou dormir aqui. - disse enquanto se atirava na minha cama.

(obs. : durante toda essa conversa eu estava no banheiro, com a porta fechada.)

-Então tá – eu disse depois que saí do banheiro e me atirei na cama.

-Boa noite. - ele disse com um sorriso no rosto.

-Boa noite. - disse retribuindo o sorriso.

Eu ia fica ali morrendo de vontade de beijar aquela boca, mas antes disso eu tinha, eu precisava provoca aquele guri, por isso eu me aproximei dele e lhe dei um selinho.

-Tu não devia ter feito isso – não acredito que ele disse isso.

-Por que? - agora eu tava curiosa.

-Porque agora eu quero mais. - eu consigui, eu consegui. Eu provoquei ele. Eba!!!!!

-Verdade?

-Huhum.

Ele deitou por cima de mim e começou a me beijar, aquela sensação de que uma corrente elétrica havia passado pelo meu corpo voltou, o beijo começou a ficar mais quente e ele separou os nossos lábios, que nem ele fez antes, o que me fez o fuzilar com o olhar.

-Tem certeza que tu que fazer isso?

-Se eu não tivesse, não teria te provocado!

Ele deu um meio sorriso e voltou a me beijar com mais intensidade do que antes, começou a tirar a minha blusa e eu a dele, de repente eu já estava só de lingerie e ele só de cueca. Quando ele começou a beijar o meu pescoço enquanto tirava o meu sutiã, a minha respiração acelerou e o meu corpo pedia pelo dele, eu não aguenta por muito tempo aquelas preliminares, eu sei que não só porque eu queria muito ele e sim porque me elas me faziam lembrar da primeira vez que eu dormi com o Ian, mas eu afastei o pensamento quando ele começou a tirar a minha calcinha e depois foi só curti o momento.