In Your Life escrita por MonicaCFCosta
-Boa noite pai! – Ela cumprimentou, chamando a atenção do pai para si.
-Ah! Boa noite querida! Como foi o seu dia?
-Foi bom e rápido! E o seu?
-Um pouco demorado diria, bastantes reuniões e um “Não” por parte de um famoso para a capa da revista. Não sei o que fazer! Terei que convidar outra pessoa para a capa…
-Pai! Podemos falar de outra coisa?
-Claro, claro! Desculpe! Então o que vai pedir?
Debbie olhou o pai e sorriu amigavelmente.
-O mesmo que o senhor!
O jantar acabou e o pai de Debbie tinha-se dirigido para o seu quarto, alegando estar cansado do seu dia.
Debbie continuou sentada na mesa, admirando a paisagem de Paris iluminada. Bebericava de vez em quando a sua bebida e pensava no que faria assim que voltasse para Nova Iorque.
Levantou-se depois de algum tempo e caminhou para a saída do hotel. Queria espairecer.
Com o seu carro dirigiu até ao Arco de Triunfo. Parou o carro mas continuou dentro do mesmo. Na rádio tocava um tal de Matt Pokora. A música chegava aos seus ouvidos e ela viu-se sorrir sem razão. O seu pé tocava levemente no chão do carro ao ritmo da música.
Quando a música acabou ela desligou o rádio e saiu do carro fechando-o.
Caminhou lentamente até o Arco de triunfo ficando por baixo dele. Era magnífico! Ela adorava estar ali, em Paris. Não só era uma cidade maravilhosa com também foi o último sítio em que viu a sua mãe.
-Cuidado!
Ela ouviu gritar mas não tive tempo de se virar e ver o que se passava pois o seu corpo embateu contra o chão. O seu braço doía-lhe quando ela se levantou. Uma mão puxou o seu braço ajudando-a a levantar porém causou mais dor ainda.
-Pará! – Debbie quase gritou.
Ela olhou para quem era o culpado e encontrou os olhos azuis mais bonitos que ela já tinha visto na sua vida. Ele era alto, um pouco moreno e os seus cabelos castanhos claro faziam com que ela quisesse mergulhar os seus dedos neles, a sua barba por fazer davam-lhe um ar mais maduro, mais sexy, se é que isso era possível.
A dor do braço tirou-lhe desses pensamentos que se começam a tornar…aqueles pensamentos!
-És maluco? Viste o que fizeste?
-Desculpa! Não te queria magoar! Mas tu apareceste de repente na minha frente…
-Como é? Deves estar a brincar! Eu estou aqui á quase um quarto de hora. E tu... Apareces do nada e mandas-me ao chão.
-Tudo bem! A culpa foi minha…
-Não me digas! – Disse Debbie irónica.
-Olha precisas de alguma coisa! Sei lá, ir ao hospital ou assim?
-Se saíres da minha frente já é um grande favor! – Voltou a ser sarcástica. – E se deixares de andar de Skate por aí, fazias um grande favor á humanidade.
Ele suspirou e olhou nos olhos verdes da bela loira. Sorriu encantado.
-Tudo bem eu acompanho-te até ao hospital!
-Ah! Que bom! E vamos como? De Skate? – Perguntou Debbie irónica.
-Não! Vamos de carro!
Ele aproximou-se dela e rapidamente colocou a sua mão dentro do bolso das calças dela, assustando-a por momentos, e tirou a chave do carro dela.
-O que pensas que estás a fazer? Hei! Devolve-me as chaves! Hei! São as minhas chaves!
Ele sorriu e caminhou até ao parque de estacionamento. Como o carro de Debbie era o único ali presente ele abriu o carro com o dispositivo automático das chaves e abriu a porta para ela.
-Vens? – Ele perguntou.
Ela revirou os olhos e caminhou até ao seu carro. Ele colocou o seu Skate no banco de trás e sentou-se no banco do condutor.
Quando ela entrou ele acelerou com o carro a caminho do hospital mais próximo.
-Então és daqui? – Ele perguntou, bastante interessado.
-Lá por eu te deixar conduzir o meu lindo carro, não quer dizer que passamos a ser melhores amigos está bem?!
Ele sacudiu os ombros como se não lhe interessasse e sorriu para ela.
Debbie sentiu o seu coração falhar uma batida.
-Como te chamas? – Ele perguntou.
Ele olhou para ele, séria e voltou o seu olhar para a janela do carro, vendo Paris passar por eles, ou eles por Paris. Sorriu com o seu pensamento idiota.
-Tens um sorriso lindo! – Ele elogiou.
Imediatamente ficou séria, agradecendo baixinho.
-Como te chamas? – Ele voltou a perguntar.
-Não te interessa!
-Tudo bem “Não te interessa”! Lindo nome! O que fazias a estas horas da noite sozinha?
-Pergunto o mesmo! – Ela disse.
-Já te disseram que és muito difícil?
-Já te disseram que és um bocado chato? Era só para me levares até ao hospital e não para me questionares acerca da minha vida toda.
-Auch! Essa doeu!
-O meu braço também dói!
-Certo!
Ele sorriu e não disseram mais nada um ao outro durante o caminho para o hospital.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!