In Your Life escrita por MonicaCFCosta


Capítulo 12
Capítulo 12




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    -Bom dia beleza rara! – Cumprimentou Dick.

            -Shiu! – Grunhiu, levando a mão á cabeça, que latejava. – Fala baixo.

            Dick riu e continuou a preparar o pequeno-almoço. Debbie sentou-se no balcão de mármore da cozinha e cruzou os braços no mesmo deitando depois, a cabeça.

            -Ressaca, hein?! Divertido? – Perguntou Dick, quase sussurrando.

            Deb levantou um pouco a cabeça e olho assustadoramente para Dick que gargalhou.

            -Estás uma lástima, deixa que te diga! – Dick colocou um copo de água no balcão e um comprimido para Debbie.

            -Que é isso? – Perguntou.

            -Engov. Resulta comigo! – Respondeu encolhendo os ombros. Aproximou-se de Deb. – Agora está na minha hora de ir embora.

            -Mas e o pequeno-almoço?

            Dick riu.

            -Está pronto. Tem ali mais três dessas pedrinhas mágicas, para o resto dos bêbados de casa. – Disse apontando para o comprimido.

            -E quem é que lhes vai dar? – Perguntou fazendo beicinho com os lábios.

            Dick olhou para ela e sorriu, beijou-lhe a testa e foi em direção á sala, para buscar a casaca preta de cabedal dele. Debbie seguiu-o.

            -Tenho mesmo de ir! – Falou. – Não posso chegar tarde. Por favor certifica-te que eles comem alguma coisa e tomam o Engov, por favor. – Pediu, vestindo a casaca.

            -Certo. – Debbie assentiu. – Obrigada Dick.

            -De nada. Por um lado até foi engraçado.

            Dick abriu a porta mas antes avisou:

            -E antes de voltarem a beber certifiquem-se que alguém irá ficar sóbrio, porque eu não quero nem imaginar o que teria acontecido se eu não tivesse aparecido.

            -Certo, pai! – Brincou.

            Dick fuzilou-a com o olhar.

            -Estou a falar a sério, Loira!

            Ela sorriu e assentiu. Dick acenou para ela e saiu, fechando a porta atrás de si.

            …

            Segunda de manhã, Monique estava pronta para regressar a Itália. Um táxi esperava por ela á porta do prédio onde Debbie vivia.

            -Tens de aparecer mais vezes por aqui. E para a próxima traz o Thomas! – Disse Debbie.

            -Eu sou tua amiga, não ele, está bem?! – Brincou. Debbie e Sophie riram. – Eu não sei, se ele puder, eu vou trazê-lo comigo.

            Monique abraçou Debbie e de seguida Sophie.

            -Cuidem-se e não atenção aos sobrinhos inesperados!

            As três riram novamente.

            -Podes ter a certeza que eu vou cuidar dela! – Comentou Debbie, apontando para Sophie, que se fingiu indignada.

            -Também era para ti! – Avisou Monique. – Vem… Acho que esta na minha hora!

            -Certo… Quando chegares liga-me.

            Debbie voltou a abraçar Monique e Sophie repetiu o gesto.

            O taxista colocou as malas de Monique no porta-bagagem e entrou no táxi novamente.

            -Já chega de lamechices! Eu vou embora que ainda quero ver o meu homem e dar-lhe umas…

            -Certo Monique. Adeus! – Falou Deb, sorrindo.

            Monique sorriu e entrou no táxi.

            -Para o JFK, por favor. – Pediu. – Adeus, até o próximo mês!

            Monique acenou para as amigas que acenaram de volta e o táxi partiu.

            -Bem, lá vai ela novamente! – Comentou Sophie.

            -Eu, não sei como ela consegue fazer isto todos os meses!

            As duas amigas abraçaram-se e entraram no prédio.

            -Ela gosta muito de Thomas! Acho que isso conta muito!

            -Porém é um sacrifício enorme, deixar o país onde cresceu, deixar os amigos e os familiares… Eu acho que não conseguiria!

            -Eu nunca, digo nunca!

            -Então se Yanid te pedisse para ires para Bradford, tu ias? – Perguntou Debbie.

            -Acho que sim. Dependia muito das condições que iria lá ter.

            -Então, espero que ele nunca peça, porque eu não posso ficar aqui sozinha, agora que Monique foi para Itália com Thomas, ia ser mau se Yanid te levasse também.

            -Woah! – Brincou Sophie apertando Debbie contra o seu corpo.

            -Debbie! – Chamou Donald Trump, empresário que construiu a Trump Tower, prédio onde Debbie vivia. – Como estás? A Monique já foi embora?

            -Sim foi mesmo agora, Donald. E eu estou bem, obrigada por perguntar.

            Debbie sorriu gentilmente.

            -Que pena! Gostaria de lhe ter falado sobre o novo apartamento que está á venda. Ela queria que eu lhe avisasse. Podias por favor falar com ela?

            -Claro Donald, eu depois digo-lhe. Não se preocupe!

            -Obrigado Debbie.

            Donald Trump sorriu e saiu do prédio escoltado pelos seguranças até ao seu Rolls- Royce Phantom e desapareceu nas ruas de Nova Iorque.

            -Quem é? – Perguntou Sophie.

            -Donald Trump, empresário de sucesso, rico até não poder mais – mentira, ele pode sim- e dono de toda a rede de hotéis, prédios, casas, discotecas, etc., que tenha o nome Trump. Menos as discotecas gays! – Respondeu.

            Sophie riu.

            -Tu só conheces gente importante! Só faltava dizeres que conheces o Bruce Willis… - Debbie olhou para Sophie e sorriu. -…Espera… Tu não?! Conheces? Eu não acredito.

            -Ele é meu vizinho!

            -Porque é que nunca o vi?

            -Elevador exclusivo. Coisas de cobertura!

            -Deus do céu! – Resmungou Sophie.

            Deb sorriu.

            …

            -Chefinha! – Gritou Adam, quando Debbie, na segunda, passou em frente ao seu estúdio.

            Debbie revirou os olhos e continuou a caminhar para o seu escritório.

            -Hei, Deb! – Chamou Adam. – Sério?! Vais ignorar-me? Eu sei que eu agi mal, quando me apanhas-te no outro dia no elevador, e não te preocupes eu percebo que tenhas ciúmes, é algo bastante natural, mas…

            -Entra na porcaria do meu escritório, agora! – Grunhiu Debbie entre dentes.

            As funcionárias da revista encaravam a cena. Algumas sorriam, pois sabiam que Adam gostava de irritar a chefinha, outras ficavam estáticas a pensar se realmente era a sério ou não.

            Adam sorriu e assentiu. Passou por Debbie na porta do escritório dela para entrar e roçou os seus dedos no braço dela.

            Debbie fingiu não notar e entrou no escritório e fechou a porta de seguida.

            -Eu espero que o incidente do outro dia…

            -Incidente? Eu diria que foi bastante excitante. Deveras eu passei a noite a pensar em ti, chefinha!

            Debbie revirou os olhos.

            -Por favor Adam, podemos ser um pouco profissionais?

            Adam sorriu e levantou as mãos como se rendesse.

            -Eu não reparei, admito, mas espero que a rapariga com que tu estavas, não fosse uma modelo minha!

            -Podes estar descansada, não era! – Certificou Adam. – Mas para falar muito a sério, Deb, esse acordo de não poder comer as tuas modelos está a ser um pouco difícil para mim! Elas atiram-se que nem pulgas, para um cão! – Adam levantou-se da cadeira.

            -Eu, acredito nisso, rafeiro! Podes sair.

            Adam sorriu.

            -Rafeiro?! Eu mostro-te a minha raça…

            -Adam!

            -Tudo bem, não agora, eu percebo! – Adam piscou o olho a Deb e saiu do escritório.

            Debbie suspirou e sentou-se na sua secretária, para ver os e-mails que recebera no fim-de-semana.

            Um correio eletrónico recebeu a sua atenção imediata pois ela não estava á espera que ele lhe escrevesse um correio eletrónico.

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            De: Matthieu Totta

            Para: Debbie Campbell

            Assunto: Jantar

            Mensagem:

            Olá. Tudo bem? Queria saber se hoje á noite, estavas disposta a ser a minha companhia para um jantar que eu vou preparar. E já agora, não aceito “não”, como resposta, ma vie!

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            Debbie sorriu e começou a escrever uma resposta.

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            De: Debbie Campbell

            Para: Matthieu Totta

            Assunto: Confirmação

            Mensagem:

            Olá. Sim, está tudo bem comigo, e contigo? Acerca do jantar eu aceito ser tua companhia. Vais cozinhar para mim, eu encomendar algo de um restaurante e dizer que foste tu? Brincadeira.

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            No seu quarto de hotel, Matthieu pegou no seu Blackberry que o avisou de um novo e-mail na caixa de correio eletrónico. Pegou nele curioso e sorriu quando viu que era dela.

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            De: Matthieu Totta

            Para: Debbie Campbell

            Assunto: Cozinheiro

            Mensagem:

            Está tudo bem comigo também. E não foi uma brincadeira muito agradável, eu nunca faria isso a ninguém, não de novo, porque já não é original! E bem, eu estava com ideias de ser eu a cozinhar, mas se te quiseres oferecer, estás á vontade…

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            De: Debbie Campbell

            Para: Matthieu Totta

            Assunto: Como assim?

            Mensagem:

            Eu cozinhar? Desculpa, mas tu convidaste-me, portanto acho mais que justo que o cozinheiro, sejas tu! E já agora, preciso de uma garantia de que sabes cozinhar, pois eu não pretendo passar fome.

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            De: Matthieu Totta

            Para: Debbie Campbell

            Assunto: Garantia

            Mensagem:

            A única garantia que te posso oferecer é vires almoçar comigo. Não estou aberto para mais opções. Desculpa, ma vie!

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            De: Debbie Campbell

            Para: Matthieu Totta

            Assunto: Confirmado

            Mensagem:

            Tudo bem. Eu faço um esforço para te aturar no almoço! Brincadeira. Onde vou ter? E a que horas? E desculpa, mas este terá de ser o meu ultimo e-mail, eu tenho de trabalhar. Beijos.

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            De: Matthieu Totta

            Para: Debbie Campbell

            Assunto: Hora

            Mensagem

            Eu vou-te buscar ao teu apartamento. Às oito horas tens de estar pronta. Beijos.

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