My All escrita por Bella_chan


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oiii *-*
Mais um capítulo, então espero que gostem.



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A semana passou correndo para Tsuna e seus amigos sem que ocorresse nada de diferente. Era como se nunca tivesse acontecido nenhum incidente.

Depois da pequena conversa que teve com Hibari, que ninguém desconfiava desta, Reborn tinha ficado mais atento a tudo que ocorria. O garoto ainda não tinha entrando em contato com ele e nem aparecia na escola, e isso já fazia quase uma semana.

Mesmo Tsuna já estava sentindo a falta do Presidente do Comitê, depois que o sentimento de felicidade por este ter desaparecido acabou. Hibari amava a sua escola e ter de deixá-la de uma hora para outra pegou todos de surpresa.

Já para Chrome essa semana que passou foi como se estivesse na sua própria família, o que tecnicamente era verdade, mas mesmo assim sentia que faltava algo, ou melhor, alguém.

Todos os dias que chegava ao colégio a primeira coisa que fazia era procurar Hibari pelos corredores sem mesmo perceber. No entanto, este parecia ter sido tragado pela terra. Tinha desaparecido de uma forma que ninguém sabia onde estava ou se pelos menos aparecia nas dependências da escola.

E hoje não estava sendo diferente. Quando chegou procurou com olhos algum sinal dele, mas não tinha encontrado nada. Ele parecia não existir e, ao que parecia todos estavam felizes com o desaparecimento dele, o que a deixava com raiva.

Não entendia ainda o que sentia quando pensava nele; suas mãos começavam a suar, seu coração batia mais rápido, sua respiração ficava mais pesada. Nunca tinha sentido algo como isso, nem Mukuro-sama provocava isso nela. Tinha pensado em pergunta a Kyoko ou a Haru sobre esses sentimentos, mas toda vez que tentava falar ou alguém aparecia ou acabava ficando com vergonha e mudava de assunto.

– Chrome-chan está tudo bem? – perguntou a amada de Sawada.

– GAROTA IDIOTA – gritou por fim o garoto albino a tirando de seus devaneios.

– O-o... que foi?! – pergunta a garota de cabelos roxos.

Estava a mais de uma hora a divagar sobre isso e não percebeu que todos os seus amigos a olhavam preocupados. Preocupá-los a toa não era sua intenção, mas o que aquele garoto provocava nela acabava com o pouco que restava da sua concentração.

– Você está bem? – perguntou Tsuna olhando-a preocupado – Estávamos te chamando a algum tempo, mas você não respondia.

– E-eu estav-va pensando em... algumas coisas e não per-rcebi – falou Chrome envergonhada sem conseguir encará-los.

– Haha... que bom que era só isso então – Yamamoto falou sorrindo acabando de chegar ao local.

– Reborn que falar com a gente no terraço então se aprece estúpida – disse Gokudera indo embora sendo acompanhado pelo moreno.

– Não ligue para Gokudera, – pediu o décimo sorrindo – ele só está um pouquinho irritado. Vamos?

– Hai Boss.


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Você demorou demais dame-Tsuna – falou o pequeno professor espartano transformando Leon em uma marreta e batendo no seu discípulo.

– ISSO DOEU REBORN. – gritou.

– Você está me desafiando? – perguntou o pequeno com uma voz que fez todos se arrepiarem.

– N-não – falou o décimo enquanto tentava se esconder em algum lugar seguro.

Estavam no terraço a pedido do arcobaleno que disse ter descoberto sobre a Famiglia que tinha atacado Chrome.

– A pessoa que faltava acabou de chegar – falou sorrindo.

Chrome estava olhando para o pátio, vendo as pessoas se divertirem, se voltou e sorriu. Em seguida, enrijeceu. O homem que chegava ao terraço era alto, magro, moreno de olhos cinza - azulares. Irradiava agressividade.

A garota engoliu em seco. Por mais que tivesse esperando vê-lo novamente agora, no momento, não sabia como reagir. Ele tinha povoado os seus sonhos de diversas maneiras, sendo que algumas não tinha coragem nem de comentar. Chrome estava tensa, não sabia o que fazer e não tinha coragem de encará-lo com medo que ele percebesse o que se passava em sua mente.

A garota de olho lilás permanecia imóvel perto da grade de segurança. Ele, por sua vez, estava sob o sol forte, senhor de si, confiante, um magnífico exemplo de virilidade.

– O que vocês estão fazendo aqui, herbívoros idiotas? – perguntou o mesmo encarando Chrome com aquele olhar hipnótico. Sua voz grave, agradável que só agora a menina percebeu a falta que sentia dela. Só de escutá-la seu corpo aquecesse quase que imediatamente, como se estivesse sendo acariciado.

– Eles estão aqui para saber sobre o que você descobriu. – interveio Reborn

–Hn.

– Co-mo assim? – perguntou o décimo olhando para os dois. Então tinha sido por isso que o presidente sumiu?

– Hibari investigou a pedido meu um provável local onde a Famiglia inimiga poderia ter estado. – explicou o bebê. – O que você achou? – perguntou agora falando com o guardião da nuvem.

– Quando eu cheguei ao local já estava abandonado. Esse era ocupado por membros da Máfia Japonesa, a Yakusa. De alguma forma, o pessoal da Máfia Italiana conseguiu alguns amigos por aqui, e foram estes que atacaram a Chrome. Tinham fugido as pressas levando quase tudo de importante. Acabaram esquecendo algumas folhas que tinha um símbolo de uma águia. - relatou o garoto, sendo que depois que ele falou seu nome à garota simplesmente deixou de escuta o resto do que foi dito.

Não prestava mais atenção a nada além de ficar lembrando-se da sensação de ter seu nome dito por aqueles lábios. Foi falado de uma forma tão íntima, tão desejosa que fez a menina se arrepiar completamente. No entanto o seu momento de distração foi arruinado com o a voz irritada de Gokudera.

– O que significa essa águia? – perguntou Tsuna preocupado com a reação de seu braço direito. – O que ela tem de tão importante?

– Você é idiota – falou o pequeno chutando seu aprendiz – Esse é o símbolo de uma grande Famiglia Italiana, a Sciorto.

Por alguma razão Tsuna estremeceu só de escutar esse nome, sua Hiper Intuição avisando que alguma coisa ainda iria acontecer e que essa Famiglia provavelmente estaria metida no meio.

– Eles tentaram formar uma aliança com a Vongola a alguns dias, só que o seu pedido foi rejeitado. E ao que tudo indica, eles não ficaram nem um pouco satisfeitos com isso. – completou o pequeno.

– Mas por que o pedido foi rejeitado? – perguntou o décimo.

– Alguns boatos dizem que eles estão envolvidos com a morte de inocentes, no entanto até agora nada conseguiu ser comprovado, por isso, o Nono não quis se envolver com eles.

– Não podemos os deixa sair impunes. – exasperou-se o garoto. – Eles não podem matar inocentes e depois não serem punidos por isso.

– Acalme-se idiota. Não sabemos se isso é verdade, mas já está sendo investigado. – falou – enquanto isso, temos que estar preparados para o caso de resolverem nos atacar. Do jeito que as coisas estão eles vão querer vingança por não termos aceitados a aliança. Agora... voltem para a sala. – disse antes de sair voando sendo carregado por balões.

– REBORN!!! – gritou Tsuna. Tinha perguntas a serem feitas, mas ao que tudo indicava estas não seriam respondidas tão cedo.

– Vai ficar tudo bem Tsuna – falou Yamamoto sério. O que fez o coração de Gokudera apertar.

Ele amava a felicidade que o moreno emanava e não queria que isso fosse perdido. Não queria vê-lo se sujar com o sangue, mas também não queria que ele deixasse o seu lado. Estava sendo egoísta, mas não queria perder a pessoa que estava simplesmente ocupando todos os seus pensamentos.

Ainda não entendia o que sentia por ele, mas sabia que odiava quando alguém chegava perto dele, independentemente de ser homem ou mulher. E outra coisa que estava começando a odiar era quando aquele sorriso que parecia iluminar seu dia sumia.

– É melhor vocês voltarem para a sala agora ou senão irei mordê-los até a morte. – falou Hibari se manifestando pela primeira vez com uma voz carregada de ameaças. – Não pude bater em ninguém esses dias, mas posso descontar agora. – falou abrindo um sorriso que gelou a alma de todos o que estavam no terraço.

– ISSO SERÁ LEGAL AO EXTREMO!! – disse o cabeça de grama achando que era só uma brincadeira.

– CALA BOCA E CORRE IDIOTA! – gritou Gokudera enquanto corria sendo acompanhado pelo restante.

– CORRIDA AO EXTREMO!! – falou Ryohei, enquanto os ultrapassava.

Com um último olhar para a garota Hibari pode, então, deixar um pequeno sorriso escapar. Tinha sentido falta dela, e estava feliz de vê-la.


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O restante da aula seguiu normalmente. Gokudera lia um mangá despreocupadamente; Yamamoto dormia; Chrome perdida em pensamentos e Tsuna olhando abobadamente para Kyoko.

Sempre foi apaixonado por ela há anos, mas não tinha coragem de se declarar com medo que ela não aceitasse. Como ele queria ser um chefe da Máfia se não tinha coragem de falar dos seus sentimentos para a garota? Era egoísta. Não queria envolve-la nesse mundo sujo, mas também não queria perdê-la. Só que se continuasse desse jeito nunca iria tê-la. Por isso, tinha resolvido falar de vez e torcia para que ela aceitasse.

– Vamos Juundaime? – perguntou o albino de olhos verdes.

– S-sim! – falou sorrindo enquanto via a garota de seus pensamentos se aproximando com sua guardiã.

– Tsuna-kun! – disse a garota sorrindo também.

– K-kyoko-chan – falou envergonhado sendo que não percebeu que seus guardiões sumiram inesperadamente deixando-os a sois.

Tinha chegado à hora, só era necessário que seus lábios falassem o que o seu cérebro estava processando. Não era tão difícil, apenas quatro palavras e tudo acabaria, bem ou não.

– K...kyoko-chan...

– Hai Tsuna-kun – respondeu sorrindo. A garota já tinha percebido os sentimentos dele e correspondia aos mesmos. Sentia que era isso que era sobre isso que ele queria falar, por isso, estava feliz.

– E-eu...

–Eu?? – falou tentando ajudar o garoto.

Tsuna estava quase explodindo de tão envergonhado que estava, mas faria isso independentemente do que acontecesse. Mas como parecia que o mundo não conspirava a seu favor acabaram chegando algumas garotas na sala, o que o impedindo de continuar.

– O que você estava tentando dizer, Tsuna-kun – tentou a garota.

– Er... nada de mais Kyoko-chan. Vamos?

– Hai. – falou desanimada a garota.


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Depois do ocorrido no terraço entre Yamamoto e aquela garota, Gokudera ficava irritado com tudo o que acontecia que envolvia o moreno. Não entendia o incomodo que sentia quando o via conversando com alguma garota. Não entendia os tremores que seu corpo sentia ao vê-lo sorrir para si. Não entendia a vontade de explodir alguma coisa, ou alguém, quando o moreno dirigia aquele sorriso que era seu para outra pessoa.

Gokudera nunca tinha se apaixonado, então não entendia aquele aperto incomodo em seu coração toda vez que ficava sozinho pensando em Yamamoto. Só agora percebia como ele fazia parte da sua vida, sempre do seu lado. A Tempestade só existia por causa da Chuva, o que era um pensamento meio irônico. Um era alegre e divertido, o outro, era irritadiço e anti-social, mas de uma forma meio incomum os dois se completavam.

O albino depois desse ocorrido acabou se pegando observando o moreno a todo instante. Percebia a forma como os olhos dele brilhavam quando estava jogando ou sorrindo, o jeito atrapalhado quando falava com o garoto de olhos verdes, a forma desleixada em que usava a camisa da escola.

Não reclamava mais quando o moreno o tocava, ficava triste quando o mesmo não fazia isso. Gostava do toque dele que fazia o seu corpo incendiar de uma forma que o acalmava. Era preciso apenas um sorriso que acabava esquecendo tudo o incomodava. Ele acabou pegando a parte que restava do seu mundo – sendo que a outra pertencia ao Juundaime e ninguém poderia mudar isso.

Adorava quando ele o acompanhava até em casa para que assim pudesse escutar a voz alegre dele. Quando chegava ao seu prédio olhava para trás, e o garoto estava sorrindo esperando que ele entrasse em casa o que acabava aquecendo ainda mais o coração do irritadiço Guardião da Tempestade.

Tinha procurado o que significava aquelas sensações e não ficou surpreso quando descobriu que era amor. Deveria ter percebido que o amava há algum tempo, no entanto foi necessário um pequeno empurrãozinho para que esse sentimento viesse a tona. Nunca pensou que amar fosse bom, mas que ao mesmo tempo fosse ruim. O Yamamoto estava fará de alcance para si, jamais conseguiria alcançá-lo. O moreno poderia ter qualquer pessoa que quisesse e não seria o irônico Guardião da Tempestade a sua escolha. O engraçado, porém, era que não se importava que os dois fossem garotos, só se o moreno o escolheria se este também gostasse dele.

– Gokudera... GOKUDERA!!!

– Ahh... O-oi – falou encarando o olhar do moreno.

– Hahaha.... você parecia está viajando em pensamentos. – falou o garoto de olhos castanhos envergonhando ainda mais a pessoa que estava acompanhando.

– O que você quer? – perguntou irritado.

– Vamos indo?

– O QUÊ?!!! Eu tenho que esperar o Juundaime – respondeu – Eu sou seu braço direito não posso deixá-lo sozinho.

– Ele não vai está sozinho, mas com Kyoko e com a Chrome. – falou sorrindo enquanto passava seu braço pelos ombros do albino. – Eu quero falar algo com você.

Aquela sensação de conforto que o aquecia estava de volta. Gokudera não conseguia mais negar nada ao moreno quando ele sorria daquela forma, como se só ele importasse, que só ele existia. Aquele calor que o preenchia fazia seu coração bater muito rápido, e estava com vergonha que o outro acabasse escutando.

Sem ter mais como negar ao pedido daqueles olhos, foram para o apartamento de Gokudera conversando amenidades sem, no entanto, que aquele braço deixasse alguma vez os seus ombros.

– Entra. Vou trocar de roupa. – falou o dono do apartamento jogando as chaves na mesa e se dirigindo para o quarto.

Com a ida do Guardião ao quarto Yamamoto pode, enfim, olhar a casa do mesmo. Na sala não existia muitos móveis, só a televisão e o sofá. Já a cozinha, ao que parecia, era o maior cômodo da casa, o que comprovava que o italiano gostava de cozinhar. Tudo ali parecia combinar com o dono, desde as cores até a forma de organização.

No entanto, nada disso importava para o moreno. Ele queria apenas colocar os pensamentos em ordem. Tinha ensaiado o que iria dizer a muito tempo, mas agora não sabia ao certo como fazer. Não conseguia mais esconder seus sentimentos, e depois que pegou Gokudera olhando de uma forma diferente para ele, as esperanças que tinha só dobraram.

Sabia que poderia está enganado, que poderia perder a pequena ou quase inexistente amizade que tinham, mas queria arriscar. E depois se não desse certo, esperava que o albino pudesse apenas perdoá-lo.

O que o moreno não sabia era que Gokudera foi ao seu quarto, não se trocar, mas tentar fugir dos sentimentos que o arrebataram no momento que o outro entrou no seu apartamento. De uma forma estranha parecia que aquele lugar ficou completo, que aquela solidão que morava em cada pequeno espaço tinha ido embora com a sua chegada.

O albino não sabia o que o moreno queria. Será que ele tinha descoberto sobre os seus sentimentos? Era a única coisa que assolavam seus pensamentos, o que só piorava a sua situação. Iria negar até a morte se fosse isso, não queria que ele ficasse com raiva, ou pior nojo, e acabasse o deixando.

Não tinha alternativa além de ir falar com o mesmo e terminar logo com isso.

– O que você queria falar? – perguntou tentando transparecendo calma, sendo que na verdade o seu cérebro formulava todas as respostas possíveis e impossíveis para aquela situação.

O moreno não tinha percebido a chegada do outro, e quando o viu o seu corpo simplesmente andou sozinho até perto dele como se estivesse sendo atraído por um imã. Não agüentava ver aquela cara fofa e vermelha do albino sem poder tocá-la.

Não conseguia deixar de encarar aqueles olhos que, por mais que o outro tentasse esconder, parecia mostrar a alma do garoto de olhos verdes. Aqueles lábios que o atormentavam tanto na realidade quanto em seus sonhos. Queria poder abraçar o garoto e provar aqueles lábios. Saber se eram melhores do que os dos seus sonhos.

Gokudera também não percebeu como tinha se aproximado tão rapidamente do moreno. No entanto não conseguia deixar de observar aqueles belos olhos castanhos que mostravam alegria, determinação e... desejo? Não poderia ser isso, deveria ser a sua mente muuiiito fértil querendo lhe pregar uma peça. Será que o moreno desejava-o pelo menos um pouco como o outro o desejava?

– Eu estou apaixonado por você, Gokudera – deixou escapar o moreno sem perceber. Não conseguia raciocinar direito depois que viu desejo nos olhos do albino. Seus lábios falaram seu o seu consentimento e agora não poderia retirar o que disse.

O albino ficou estático. Era a sua mente fantasiosa que estava produzindo aquelas ilusões, deveria ter escutado errado. Mas olhando para o rosto do moreno, não tinha duvidas. Tinha sido aquilo mesmo o que ele tinha dito. Não sabia o que responder. Por mais que tivesse respostas para tudo o que poderia ter acontecido, apenas aquela situação não havia passado por sua cabeça.

Yamamoto estava feliz, estava leve. Não sabia o que poderia acontecer agora. O albino estava visivelmente desconcertado o que acabava o deixando mais desejoso. Ele estava vermelho, provavelmente de raiva, por isso, não conseguia esperar uma resposta, pegou as sua coisas e se encaminhava pata a saída.

O dono do apartamento estava preso em seus pensamentos. Só sendo tirado dos mesmos quando escutou os passos dos morenos se afastando. Não poderia deixá-lo, não poderia perdê-lo da sua vida. Não é tão difícil falar isso, só preciso me acalmar.

– Yamamoto.

Chamou o albino, só que o outro não respondeu. Tinha que fazer alguma coisa ou ele iria embora.

– Takeshi.

O moreno parou diante da surpresa de ter seu nome chamado pelo albino. Seu nome parecia está sendo acariciado por aqueles lábios o que fez o garoto estremecer.

– E-eu... também gosto de v-você – sussurrou o albino. Sabia que o outro estava olhando para si, mas não conseguia encará-lo devido à vergonha. Tinha sido muito trabalhoso falar isso, nunca se imaginou amando ou se declarando para alguém. Devido a seu temperamento sempre se imaginou sozinho e agora saber que seus sentimentos tinham sido correspondidos o fazia sentir uma alegria tão grande que não sabia esconder.

O moreno não cabia de felicidade, e sem que o outro percebesse já estava na frente do mesmo segurando o seu rosto.

– É verdade Gokudera ~ - perguntou sorrindo enquanto encarava aqueles olhos verdes que amava. - Eu q-quero... te beijar. – disse.

Gokudera não tinha como correr e também não queria sair de perto daqueles olhos que o aquecia. Não tinha como negar nada aqueles olhos que pareciam brilhar de tanta felicidade. O garoto desviou os olhos e o moreno entendeu isso como sim.

Os lábios de Yamamoto desceram sobre os seus... A temperatura subiu. Primeiro lenta, depois abruptamente. Uma deliciosa sensação de calor se espalhava pelos seus corpos, preenchendo-os completamente.

O fogo que irrompia entre eles era uma perigosa mistura de curiosidade e desejo. Todos os sentimentos que guardavam estavam emergindo naquele instante e eles não estavam ligando para mais nada além deles dois. Queriam apenas se perder nos braços um do outro.

Enquanto isso a chuva caia lá fora, como se estivesse alegre pelo que estava acontecendo.

~*~


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