My All escrita por Bella_chan


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpem não ter mais atualizado, é que passei por alguns pequenos probleminhas e também não estava com cabeça para escrever, mas já tá tudo resolvido. *-*
Não sei se o capitulo ficou bom, mas espero que gostem!
Bjos.



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4-

Chrome estava procurando seu caderno, não tinha como ela ter esquecido na sala. Precisava voltar para buscar, mas não poderia deixar o Boss voltar sozinho, pois se isso acontecesse Gokudera provavelmente a mataria da forma mais dolorosa possível.

– Chrome-chan, está tudo bem? – perguntou Kyoko que estava voltando com eles para casa.

– E-eu esqueci meu caderno – falou envergonhada.

– Se você quiser voltar não tem problema. – falou o décimo sorrindo.

– N-NÃO!! Depois eu volto. – respondeu por fim.

Yamamoto tinha pedido para que ela acompanhasse o décimo até em casa para que ele pudesse falar com o braço direito, não poderia decepcioná-lo. Se voltasse correndo conseguiria chegar a tempo da escola ainda estar aberta.

E foi isso que fez. Assim que o décimo estava seguro em casa, voltou correndo para a escola implorando que o Guardião da Nuvem não estivesse nas dependências. Como a sorte estava do seu lado conseguiu pegar o seu caderno sem que acontecesse nada.

Quando voltava decidiu passar pelo parquinho para poder cortar caminho. E antes mesmo que conseguisse encontrá-lo com os olhos já sentia a áurea assassina do Guardião da Nuvem.

Ele estava brigando com alguns garotos e por mais que quisesse não conseguia desviar os olhos daquela cena. O jeito como se movimentava; seu cabelo ao vento, seu sorriso de divertimento, tudo chamava atenção da garota. Foi tirada de sua apreciação com o aparecimento de outro cara que iria atacar o Presidente do Comitê.

– Hibari-san Cuidado!!!

O moreno virou-se rapidamente conseguindo parar o ataque do herbívoro. O que a garota estava fazendo ali ele não sabia, no entanto, por causa desse aparecimento repentino acabou se distraísse um instante e foi acertado por outro no rosto. Com a raiva o consumindo acertou todos os delinqüentes sem piedade até que a irritação tivesse amenizado pelo menos um pouco.

Não conseguia olhar para a causa da sua distração. A garota povoava todos os seus pensamentos, coisa que nunca tinha acontecido. Ele sabia que era um cara bonito, e por causa disso já tinha recebido várias declarações de amor das garotas, entretanto nenhuma tinha conseguido prender a sua atenção como a herbívora que estava na sua frente conseguia.

Para Hibari, ela era somente uma garota frágil, que quebraria a qualquer instante. Uma herbívora que não servia para nada, que não merecia nenhum pouco da sua atenção.

Então por que ele observava cada pequeno gesto que ela fazia, cada pequeno sorriso que dava? Por que adorava a forma como ela ficava corada quando o via? Por que a forma como ela disse o seu nome ficou num estado de felicidade? Não sabia as respostas para essa pergunta, mas também não queria descobrir. Ou queria? Tinha que ir embora logo ou não responderia pelos seus atos.

A garota de olhos lilases não compreendia a áurea de conforto que estava sentindo. Deveria está com medo dele depois de vê-lo batendo naquelas pessoas, mas o que sentia era uma sensação de proteção que a impedia de deixá-lo ir embora. Sem pensar nos seus atos segurou o braço do garoto quando ele passou.

Kyoya foi tirado de seus pensamentos pela sensação de calor que se espalhava pelo seu braço. Não tinha percebido o movimento da garota e agora não conseguia deixar de encarar aquela mão. Quando a mesma foi tirada repentinamente apenas sentiu uma sensação de frio, como se aquela mão tivesse sido feita para ficar perto de si. Não compreendia o que estava acontecendo, mas agora estava resoluto em descobrir. Só esperava que não tivesse que pagar caro por isso.

Chrome tinha afastado a sua mão com medo que o garoto ficasse com raiva, no entanto o sentimento de solidão que a atingiu não era esperado. Ela estava assim tão dependente de uma pessoa que parecia não ligar para os outros? Sem ligar para as mensagens que seu cérebro mandava para que se afastasse simplesmente colocou a mão em no machucado em seu rosto.

A mesma sensação que os atingiu com o pequeno toque estava ali de novo. Era como se uma corrente elétrica passasse pelos seus corpos, sendo que agora estava mais forte, os atraindo completamente. Não conseguiam desviar os olhos um do outro, era o cinza – azulado refletido no lilás, e o lilás no cinza – azulado. Os dois se completavam de uma maneira engraçadamente irônica.

– Você está machucado. – conseguiu se pronunciar a garota. Não queria se afastar dele, se pudesse ficaria para sempre olhando para ele.

Hibari não entendia o que o seu corpo estava fazendo. Queria que ela o deixasse em paz, mas ao mesmo tempo queria continuar daquela forma. Queria poder tocar nela de uma forma que nunca tinha pensado querer algum dia. Em um ato impensado colocou a sua mão, que estava gelada, sobre a da garota sentindo o calor que emanava da mão dela se transferir para a sua.

– Isso não é nada. – disse o garoto com a mão dela entre as suas.

Chrome estremeceu. Aquela voz profunda era de arrepiar, o que acabou provocando uma outra descarga elétrica por todo o seu corpo. Havia algo nos olhos dele, algo sutil, que fez o coração de Chrome disparar dentro do peito. Aquele olhar de alguma forma conseguia envolver todo o seu corpo, fazê-la se sentir seminua. Era a primeira vez na vida em que ela se via na companhia de um homem capaz de excitá-la daquela forma.

O garoto passou seu braço pela cintura da garota trazendo para próximo de si de uma forma perigosamente confortadora. E com a sua outra mão segurou o rosto da guardiã impedindo que ela olhasse para outro lugar que não fosse para si.

– H-Hibari-san. – Chrome sussurrou fechando os olhos.

Chegando mais perto Hibari eliminou a pequena distância que separava seus lábios. Era um beijo calmo, onde seus lábios se completavam um no outro. Chrome já tinha sonhando com isso, mas estava sendo completamente diferente. Nunca tinha esperado um beijo tão calmo considerando a personalidade do garoto, mas esse beijo transmitia proteção, como se ele sempre fosse estar do seu lado.

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