Compra-se Um Marido escrita por Sue2011


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oii gente , desculpem a demora com o post, mas enfim, fim de ano, provas, testes, trabalhos, feira de ciências, falta de inspiração, preguiça , correria, problemas pessoais...Enfim os motivos são muito mas finalmente consegui escrever! Espero que gostem!



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Edward mantinha-se de pé tentando se controlar, tudo parecia estar desmoronando e ele odiava a ideia de estar nas mãos daquela completa estranha que uma dia ele jurara amar eternamente, não iria dar o braço a torcer de forma alguma, já não lhe restava mais nada a não ser o orgulho e deste ele não abriria mão.

-Sente-se Edward!-Bella ordenou mais uma vez dando claros indícios de que já perdera a pouca paciência que tinha. Vendo que ele se negava a obedece-la Isabella tomou medidas trágicas.- Isso caracteriza quebra de contrato Edward, então a menos que você tenha dois milhões de dólares com você neste minuto acho melhor que sente aí para que possamos discutir suas obrigações neste casamento e é obvio todos os benefícios que terá.

Respirando fundo e sabendo que deveria obedece-la Edward sentou-se na cama sentindo completamente derrotado.

Bella seguiu seu exemplo e sentou-se em uma poltrona ao lado da cama cruzando as pernas fazendo com que o vestido subisse revelando um pouco mais do que o que deseja, notou satisfatoriamente quando Edward engoliu em seco olhando atentamente suas pernas bem torneadas.

-Bom garoto-disse ela como se falasse com um animalzinho de estimação e em resposta ele trincou o maxilar e cerrou os punhos o corpo rígido, muito a contragosto ergueu os olhos de suas pernas fixando-se em seus olhos castanhos demais.

-Enfim, como sabe o contrato que você assinou me dá pleno controle sobre você Edward, mas não queremos que nosso relacionamento seja  conturbado e desgastante, oh, claro que não. Por isso teremos algumas regras básicas que você terá que cumprir.

Ele  não disse nada, e isso começou a irrita-la, como ele se atrevia a ignora-la daquela forma? Quem Edward Cullen pensava ser para agir como se ela não existisse?

Respirando fundo  e colocando as mãos confortavelmente sobre o colo a morena sentenciou:

-Como  sabe bem você agora me pertence, então teremos algumas regras básicas:

Em primeiro lugar: Eu devo ser avisada sobre tudo...e quero dizer tudo mesmo o que pretenda fazer, se vai sair, quando vai sair, a que horas vai voltar, e principalmente com quem vai estar! Não preciso relembrá-lo sobre  a clausula de fidelidade não é mesmo?-ele balançou a cabeça negativamente e ela sorriu cínica- ótimo! Em segundo lugar: Você em hipótese não irá trabalhar, já quero deixar isso claro desde agora, sou bastante rica, dona de todo um império, você não precisa de um emprego meu querido, vou sustenta-lo. E em terceiro lugar mas não menos importante: você deverá estar disponível a todo e  qualquer momento para os eventos sociais a que eu tenho que comparecer. O mais importante são esses três pontos, o resto discutiremos ao longo de nossa convivência!

Edward estava atônito, agora sim sentia-se um verdadeiro prisioneiro, já ate estava sentindo falta do hotel onde ficara nos últimos dias,devia satisfações de todos os seus passos a Isabella Swan, a mulher que mais o odiava em toda face da Terra.

Só podia ser um castigo daqueles....

-E quanto aos “benefícios” de que falou?-perguntou com a voz rouca tentando sufocar a raiva que sentia. Bella estremeceu dos pés a cabeça a ouvir aquela voz grave tentando conter-se,lembrara  de Edward nas poucas vezes que o vira tão furioso e sorriu, adorava provoca-lo pois ele ficava ainda mais sexy daquela forma.

-Terá acesso a todas as rodas sociais, além é claro do dinheiro que já ganhou, e também poderá desfrutar de tudo aquilo que o dinheiro possa comprar, não se preocupe querido, no final deste dia estarão em seu poder cartões de crédito ilimitado, além de que você terá fama e uma parcial liberdade. Não é bom o suficiente para você?-perguntou ao ver a expressão de desagrado forma-se no rosto do marido.

- É só isso?-Ele perguntou levantando-se da cama.-Ou há algo mais que eu deva saber...esposa?-perguntou novamente.

-É só isso maridinhoo, mas agora tenho que me retirar, nesta noite teremos a cerimônia oficial na Catedral de Westminster, terá este dia todo para se preparar para o que o aguarda- ela ergueu-se também.-Sinceramente ? Espero que tenha a mente forte Edward, porque vou fazer da sua vida, um inferno na Terra.- e deixando-o com essa promessa Isabella retirou-se do aposento que dividia com o marido.

Edward atirou-se na cama cobrindo os olhos com as mãos e se odiando mortalmente por ter aceito aquela proposta idiota.

A cerimônia de casamento estava marcada para as oito mas Edward estava esperando no altar da igreja desde muito antes disso, não sabia por que tanto nervosismo, mas as mãos suavam freneticamente  e ele engolia em seco  constantemente, a essa altura a Catedral já estava lotada, na porta paparazzis e jornalistas esperavam ansiosamente a chegada da noiva.

Do altar o Cullen tinha uma visão privilegiada de todos aqueles convidados e dentre eles nenhum conhecido além de Garret, nem mesmo seu pai foi para a cerimônia, “Ela poderia ter tido um mínimo de consideração” pensou Edward emburrado com a visível decisão de Bella de priva-lo de todas as pessoas que realmente importavam para ele.

Sua mente trabalhava no piloto automático, pouco a pouca a cerimônia teve ínicio, as testemunhas entraram uma a uma e logo depois a florista, e finalmente os acordes da marcha nupcial soaram fazendo todos levantarem-se e olharem ao mesmo tempo na mesma direção, inclusive Edward.

No ínicio da nave entrando ao lado de Emmett e bem atrás de um casal de crianças vestidos de noivinhos estava Bella, trajando um vestido de seda branca com armação tradicional era o exemplo da perfeição e pureza, era sem dúvidas a noiva mais linda que Edward já vira e ele não pode conter o espanto e muito menos a admiração que lhe crescera no íntimo de ser ser.

O vestido era tomara que caia e possuía um decote pronunciado, algumas aplicações em strass e diamantes haviam sido espalhados por todo o vestido cintilando as luzes da igreja. Uma enxurrada de flashes e “clicks” foram disparados. Um sorriso genuinamente feliz brotava nos lábios de Isabella Swan e nada tinha a ver com o fato de sua vingança. Ela realmente estava feliz por estar ali entrando ao lado de seu primo indo de encontro ao homem que sempre iria amar.

Naquele momento o passado não significava nada, aos acordes da marcha nupcial Bella lembrava-se de tudo o que vivera com Edward num passado nem tão distante , lembrava-se do sorriso e se emocionou verdadeiramente ao ver o sorriso de satisfação que se estampava nos lábios do marido.  Edward sentia o coração bater acelerado no peito, estava radiante ao ver por um momento a sua Bella novamente.

A cada passo Edward sentia-se mais encorajado, Bella aproximava-se cada vez mais e foi nessa aura de paixão e encantamento que ele a recebeu no altar diante do olhar atento do padre e de todos os presentes.

A cerimônia passou rapidamente com todas aquelas palavras tão repetidas e já tão conhecidas por todos nós. Agora era oficial, Edward  Culen e Isabella Cullen eram o mais novo casal socialite da sociedade londrina e com toda certeza ocupavam o topo de toda aquela hipocrisia.

Após o termino da cerimônia todos os convidados dirigiram-se para a imponente mansão dos Swan onde seria oferecida a festa de casamento, com a presença de uma orquestra internacional e o melhor buffe de Londres, sem dúvidas Isabella Cullen queria que esta date se infiltrasse nas memorias de cada pessoa.

A festa de casamento foi magnifica, parecia que tudo estava perfeito, Edward fora apresentado a todos os convidados recebendo cumprimentos e felicitações de todos, mas acima de tudo o que mais o deixava feliz era a sensação de paz que acompanhava o casal durante toda a noite, sensação que acabou a partir do momento em que ambos tomaram o avião que os levaria a  local onde passariam sua lua de mel. Lugar este que era desconhecido pelo nosso herói.

Ao acomodarem-se no avião a voz de Bella logo preencheu o ambiente.

-Devo parabeniza-lo Edward, cumpriu seu papel com perfeição –disse ela com a voz recheada de amarga ironia- por um breve momento achei que você realmente estivesse feliz de estar casando comigo, se tivesse seguido a faculdade de teatro ao invés de medicina talvez hoje estivesse empregado e não precisasse se vender para ter alguns trocados.

As palavras dela foram um golpe cruel em seu já tão abalado ego e o sorriso que estampava aqueles lábios tão convidativos aos poucos foi desaparecendo sendo substituído por uma expressão carrancuda e um olhar feroz.

-Você também quase me enganou  querida esposa- disse ele com uma polidez fria e que beirava o cinismo- Com todos aqueles sorrisos e piscadelas além daquelas frases de agradecimento e francamente o seu discurso tão fervoroso me deixou a beira das lágrimas, minha querida se não fosse uma administradora com toda certeza deveria cursar a faculdade de artes cínicas, digo, artes cénicas.- ele completou espreguiçando-se no assento confortável sentindo as pálpebras pesarem e o sono atingi-lo em cheio, a noites não dormia direito e deseja desfrutar de um pouco de paz, ao menos por enquanto.

Um silêncio desagradável carregado de tensão instalou-se entre o casal, quebrado apenas pelos ruídos do motor do avião.

 O voo duraria umas três horas e Edward aproveitou o momento de silêncio para descansar, dormiu pesadamente sentindo-se afundar naquela espiral de prazer e conforto chamada sono.

Acordou algumas horas depois ao  ter seu corpo sacudido por Bella, piscou algumas vezes antes de finalmente abrir os olhos e se deparar com a esposa, em outra ocasião aquilo seria um sonho mais nesse exato momento mais parecia um pesadelo.

Saíram do avião e Edward  observou o ambiente  era um aeroporto saiu apressadamente do avião tentando localizar-se mas não fazia a menor ideia de onde estava e viu-se forçado a interrogar a esposa.

-Onde estamos?-perguntou a contragosto olhando o relógio, ainda era madrugada.

-Corfu, Grécia, próximos ao mar Jônio, você vai adorar!-ela disse piscando um olho para ele e entrando no carro que os aguardava.

Edward imitou-a e logo o carro se dirigia para fora da cidade deixando para trás os edifícios,apartamentos e hotéis. Seguiram em direção ao litoral noroeste passando por pequenas aldeias algumas um pouco iluminadas, meia hora mais tarde saíram da estrada principal pegando um caminho estreito que dava numa enorme casa branca. A casa parecia estar pendurada na encosta da montanha,lá embaixo na água azul do mar estava um barco. Quase não havia sinal de vida a não ser pelo motorista, a solidão era assustadora constatou Edward.

Adentraram a mansão que estava desprovida de empregados a essa hora.

-Todos já se recolheram-afirmou Bella com um sorriso matreiro no canto dos lábios- venha Edward, vamos para o quarto.

Edward observou-a enquanto subia as escadas admirando o requebrar gracioso daqueles quadris e sentiu-se imediatamente acordado, com as mãos carregadas com apenas duas malas subiu as escadas logo atrás dela concentrando-se para não cair.

Fazia tanto tempo desde a ultima vez que a tocara sentia suas mãos formigarem nervosamente com a promessa de um contato.

Entrando no quarto viu a bela morena acender as luzes e  se despir das roupas ficando  apenas com  a calcinha e o sutiã deitando-se na cama languidamente  olhando Edward com pura luxuria, antes que ele desse um único passo a voz dela se fez ouvir no ambiente.

- Vá ate ali Edward-ela pediu severamente- e tire a roupa para mim.

-Não vou fazer isso!.-sentenciou o homem.

-Não é um pedido Edward!

-Não pode me forçar!-ele disse aflito, sentia-se no auge da humilhação tendo que se expor como um objeto.

-Agora Edward!Lembra-se do acordo?-ela disse maldosamente.

Não sabia o que pensar mas acatou o pedido, lentamente foi retirando peça por peça do vestuário ate não restar mais nada, sentia-se quente e não pode esconder a ereção que despontava em suas partes baixas pela visão da bela morena a sua frente embora sentisse um ódio mortal por ela no momento.

-Agora...dê um voltinha.-Pediu Bella tentando manter-se firme em seu proposito e não atirar-se nos braços dele implorando para que fizesse amor com ela apaixonadamente como naquela primeira vez, ver Edward nu em sua frente evocava todas as lembranças que  tinha . E ele então lentamente virou-se odiando-se cada vez mais por ter aceito a proposta daquele maldito contrato.

Ela levantou-se  e o rondou passeando ao redor dele enquanto proferia ferinamente.

-Sabe Edward, quando eu compro um produto, procuro me certificar da qualidade, mas com você foi diferente, comprei primeiro pra me certificar depois...tsc..tsc, eu poderia ter me arrependido-disse ela tocando o membro do marido que fervilhava de ódio e se pudesse ensina uma lição  a ela agora mesmo- Mas não me arrependi, confesso que já vi melhores e já pude ter melhores mas....posso me contentar com você,afinal não sou ambiciosa .Poderia utiliza-lo agora, mas por hora, você não me causa grande desejo neste momento, talvez eu o queira em outra ocasião.-e afastando-se disse.- Muito bem já acabei minha inspeção a mercadoria esta em ordem, agora você pode ir dormir marido. Tenha bons sonhos.-disse ela apontando um colchonete forrado no chão do quarto e sorriu cinicamente.

Sua vingança cada vez mais reduzia Edward Cullen a nada! Agora ela sentia o prazer de vê-lo perplexo de ódio e humilhação sentindo-se talvez como o pior dos prostitutos. Um mero escravo sexual seu.


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Notas finais do capítulo

E então? Muita malvada a Bella neh?
Ain gente, sério agora fiquei com pena do Ed, ele foi reduzido na sua masculinidade e isso não se faz. Se a Bella continuar com essa vingança ao fim desse casamento o Edward vai odia-la!
O.O
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