Addicts - Repostada escrita por whatsername, whatsernamebeta


Capítulo 29
Capítulo XXIX


Notas iniciais do capítulo

Bom dia : )
Antepenúltimo capítulo, já estamos na contagem regressiva!
Boa leitura,contêm cenas hot e, na minha opinião, de quase mal gosto. De qualquer modo, combina com nosso casal.



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POV Bella

Eu tentava tirar os braços de Edward de volta de mim, eles estavam firmes em meu corpo, as tentativas foram inúmeras.

Depois de muito esforço consegui me sentar na cama, Edward ainda estava dormindo profundamente ao meu lado, seu rosto estava relaxado e me dizia que ele não iria acordar tão cedo.

Fui para o banheiro escovar os dentes e arrumar meu cabelo, eu sempre me assustava com a imagem refletida no espelho, eu conseguia acordar num estado caótico. Passei as mãos para controlar o volume dos fios, no meio desse percurso senti meu dedo agarrando nos fios embolados, com muita dificuldade tirei o dedo de meus cabelos e para a minha surpresa o meuanelestava em meu anelar, ele estava intacto e brilhando.

Foi impossível conter uma lágrima, eu estava emocionada e feliz, quando eu pedi a Edward meu anel não tinha esperanças de te-lo de novo, mas ele estava ali; em meu dedo, da onde não deveria ter saído.

Corri para a cama, eu tinha que agradecer Edward, olhei para o relógio que marcava 06:55 era muito cedo, mas não me importei:

“Anjinho?” Eu chamava correndo os dedos por seus cabelos. “Acorde!”

Edward estava realmente num sono profundo, ele continuou imóvel. “Amor?” Chamei com nossos rostos próximos.

Sua respiração começou a ficar fora do ritmo e ele soltava barulhinhos engraçados. Meu rosto ainda estava em cima do seu quando ele abriu os olhos.

“Bom dia!” Eu disse afagando suas bochechas. “Tenho que te agradecer.” Falei roçando nossos lábios delicadamente.

“Bella, nem são sete da manhã, por que você me acordou, porra?” Edward cuspiu para mim.

Mau humor matinal! Eu tinha me esquecido disso.

“Daqui a vinte minutos eu levanto, agora me deixe dormir!” Sua voz refletia sua raiva, ele virou para o lado e voltou para seu sono.

Eu continuei olhando a cena que tinha acabado de se formar na minha frente: Eu tinha ido acordar meu namorado para agradecê-lo e eu levo a maior patada da minha vida.

Voltei para o banheiro para terminar com minha higiene, quando terminei passei pelo quarto sem olhar para o deus grego que continuava a dormir.

Meu estômago pedia alguma coisa, fui para a cozinha preparar meu café da manhã. A geladeira estava cheia e eu tinha diversas opções, fiquei com os tradicionais ovos mexidos. Edward também gostava, então fiz uma porção extra, mesmo ele não merecendo.

Jules estava brincando com uma bola de borracha no pé da mesa. “Hei Jules.” Eu disse correndo a mão por sua espinha.

O cachorro não esboçou nenhuma reação. É! Talvez animais não gostassem mesmo de mim.

“Seu dono já gosta de mim, você vai ter que gostar também!” Eu tentei mais uma aproximação, dessa vez ele jogou suas patinhas em minhas pernas.

Meu celular vibrou em cima da mesa dando fim a minha conversa com Jules.

“Oi?” Eu atendi tentando tirar jogar para o lado minha voz de sono.

“Oi filha, bom dia!” Renée falou do outro lado, ela estava ansiosa por algum motivo.

“Mãe!” Eu disse em surpresa. “Ligou tão cedo!”

“Desculpe por isso, mas eu preciso saber como você está.” Ela disse aflita por minha resposta.

“Hum... Eu estou num apartamento luxuoso preparando ovos mexidos, e até um minuto atrás eu estava conversando com um cãozinho.” Eu respondi narrando o inicio de minha manhã.

“Hãn... Isso quer dizer que deu tudo certo?” Renée perguntou confusa.

“Está dando certo mãe! Nós conversamos e estamos nos acertando.” Eu respondi com a voz mais quente.

“Tem dois dias que você está aí! Como você já está hospedada na casa de Edward?” Minha mãe disse um pouco estupefata.

“Mãe, o dinheiro que eu tenho não daria para eu pagar uma semana de hospedagem!” Respondi me dirigindo para o fogão.

“Então você vai mesmo ficar por aí?” Ela perguntou sem emoção.

“Mãe, eu não sei de verdade!” Eu falei buscando embasamento. “Eu gosto de Nova Iorque e Edward parece gostar também, ele está empregado e eu não posso fazê-lo voltar para Forks.”

“Eu entendo filha, acho que você nunca gostou muito de Forks. Não deixe de me visitar ok?” Renée disse fingindo drama.

“Claro que vou te visitar.” Falei pensando na saudade que vou sentir dela e de Jazz. “Hum... Como estão todos aí?”

“Bem. Jasper está com Alice e Emm passou aqui ontem.” Ela disse e eu sabia que ela estava me escondendo alguma coisa.

“Mãe, por acaso você está me escondendo alguma coisa?” Eu perguntei com voz que eu julgo ser intimidadora.

“Hãn... Bem.” Renée buscava as palavras. “Mãe fale logo!” Pedi aumentando minha voz.

“Eu conheci uma pessoa, já tem um tempo, mas como você estava mal decidi não comentar com você.” Ela disse pausadamente.

“Ele se chama Frank.” Renée terminou meio preocupada. “Você não se opõe?”

“Mãe, eu fico muito feliz por você, você merece toda felicidade do mundo, é claro que apoio vocês.” Eu disse eufórica, eu estava realmente contente.

“É bom ouvir isso, fico aliviada.” Sua voz estava muito mais calma e com uma pitada de diversão. “Ele está aqui do meu lado na cama.”

Eu não precisava desse detalhe!

“Que bom que sua vida sexual é bem ativa!” Eu disse quase debochando.

“Que amargura! Até parece que você não fez o mesmo nessa noite!” Renée devolveu.

Minha mãe vai me considerar a última das virgens!

“Eu preciso de sua ajuda para uma coisinha.” Eu falei rápido, sabia que minhas bochechas estavam coradas.

“Eu não sou a melhor conselheira sexual, mas eu posso te ajudar.”

Porque Renée estava se divertindo tanto?

“Mãe, eu não fiz isso com Edward ainda, eu acho que preciso ir a um médico primeiro, você sabe onde eu posso ir?” Era constrangedor falar de ginecologista!

Renée soltou um riso baixo do outro lado da linha. “Vocês estão tão devagar! Vou te passar o endereço da minha médica, não precisa marcar horário e só você falar que é minha filha.”

Anotei o endereço num papel e enfiei no bolso. “Obrigada mãe, te ligo depois.”

“Tchau, mande lembranças para Edward. Amo você.” Ela disse rápido demais.

“Amo você também.” Disse e depois desliguei o celular.

Voltei atenção para meu prato de ovos, assim que terminei fui para a pia lavar o que eu tinha sujado. Odiava ter que lavar vasilha de manhã, a água conseguia ser incrivelmente gelada.

Eu estava lutando contra os respingos da água quando senti Edward se aproximando de mim, não me virei para encará-lo, não estava com raiva dele, mas eu queria deixá-lo pelo menos um pouquinho chateado.

Minha atenção não saiu dos pratos na minha frente.

Edward veio calmo para o meu lado, seus passos eram quase silenciosos. Suas mãos me envolveram pela cintura firmemente. “Bom dia, linda.” Ele disse colocando seu queixo em meu ombro.

Nossa! Como ele muda de humor rápido!

Eu não respondi. Seus lábios corriam por meu ombro descoberto causando arrepios em meu corpo, Edward apenas riu e intensificou sua tortura.

Scusatemi per essere stato un fidanzato noioso e scontroso, come posso chiedere scusa a voi?” (Desculpe por ser um namorado chato e ranzinza, como eu posso me desculpar com você?) Edward disse indo para minha orelha, eu tentava não me virar e dar um beijo em sua boca, mas ele falando italiano me deixava completamente acesa.

“Edward...” Minha voz saiu completamente abafada.

Ele gostava de me ver a sua mercê, Edward não poupou beijos e mordidinhas em minha orelha antes de me virar para ele.

“Você fica linda nervosa.” Ele disse deixando um beijo simples em meus lábios. “Desculpe por ter te expulsado do quarto mais cedo, é que eu gosto que ninguém me acorde.” Edward tirava os cabelos que caiam meu rosto e afagava minha bochecha.

Eu não resistia a esse Edward, todo bonzinho... “Sem problemas anjinho.” Eu disse jogando meus braços em seu pescoço. “Eu só queria agradecer pelo anel.” Falei dando um selinho em seus lábios.

Edward trouxe minha mão para a dele. “Ele nunca deveria ter saído de seu dedo.” Ele falava beijando o nó de meu dedo anelar. “Eu amo você.”

“Eu amo mais.” Brinquei levando meu rosto para o dele. “Bem mais.”

Edward tinha voltado com as mãos para minha cintura, e as minhas estavam penduradas em seu pescoço. “Você não sabe o que está dizendo.” Edward disse a milímetros de minha boca.

Nossos lábios precisavam uns dos outros, Edward me beijava calmamente apenas com seus lábios vermelhos, era um beijo gostoso, sem língua, mas com muita boca e lábios. E não importava o tipo de beijo eu sempre sentia aquela explosão dentro de mim.

“Anjinho?” Eu chamei depois do beijo. “Será que vai ser sempre assim?”

Edward olhou pra mim de um modo confuso. “Assim como?”

Eu tirei as mãos de seu pescoço para levá-las para seu cabelo desarrumado. “Toda vez que te beijo ou simplesmente fico perto de você meu coração parece explodir, como se fosse a coisa mais certa a se fazer.” Eu disse encarando seus olhos verdes.

“Eu também me sinto da mesma forma, e não me importo eu me sentir assim até o fim da minha vida.” Edward disse acariciando minhas costas. “Eu quero uma vida toda ao seu lado.”

“Não é uma má ideia!” Eu disse beijando o canto de sua boca. “Eu fiz ovos mexidos para você.”

“Hum... Isso é bom.” Ele disse se sentando na cadeira da mesa. “Não vai me acompanhar?”

“Hãn... Eu já comi!” Eu disse me sentando a sua frente. “Você se importa?”

“Não se preocupe anjo, teremos mais refeições pela frente.” Edward disse e depois comeu sua primeira garfada.

“Minha mãe ligou.” Eu coloquei vagamente.

“Ela está bem, como estão seus irmãos?” Edward perguntou deixando seu prato vazio de lado.

“Estão todos bem sim, minha mãe está namorando, acredite!” Eu respondi com um sorriso.

“Sério? Isso é ótimo!” Edward acompanhou meu estado de espírito.

“Ela também quis saber se eu vou realmente ficar aqui com você.” Eu disse pausadamente, vi Edward ficando tenso em minha frente.

“E o que você disse?” Ele tentou não mostrar curiosidade.

“Eu gosto daqui, e como você meio que já se estabilizou aqui, seria injusto pedir para você voltar para Forks.” Eu disse segurando seu olhar.

“Bella, eu não me importo em voltar para Forks, meus pais estão lá, sua família também...” Edward queria ponderar.

“Anjinho, eu nunca gostei muito de Forks, se eu não tivesse te encontrado e não iria agüentar um dia naquela cidade, e vai ser bom ficar, eu não poderia ficar na casa de minha mãe para sempre.” Eu falei tentando explicar meu ponto.

“Então você está oficialmente morando comigo?” Edward perguntou presunçoso.

“Estou.” Falei soltando um sorriso quente. “E isso quer dizer que vamos dividir contas, as obrigações de casa, e o principal, eu vou sair para procurar emprego hoje.”

O rosto de Edward se fechou no mesmo instante. “Bella, você não precisa trabalhar, eu tenho dinheiro para nos sustentar tranquilamente, não precisa disso.”

Ele estava realmente achando que eu iria ficar dentro de casa o dia inteiro?

“Edward eu sei que você é podre de rico, mas eu quero participar de tudo, eu quero te ajudar com as despesas... E sem contar que eu quero trabalhar, eu não vou ficar o dia inteiro dentro de casa.”

“É isso que você realmente quer?” Edward perguntou derrotado. “Então eu te proíbo de trabalhar em lugares que tenham apenas homens ok?”

“Deixe de ser ciumento anjinho! Eu pretendo olhar alguma coisa em alguma creche aqui perto mesmo.” Eu disse indo para seu colo e colocando um beijo em seu nariz. “Mesmo sabendo que meu salário não dá para pagar nem a metade do aluguel desse apartamento.”

Edward riu em meu rosto. “Ele é comprado.”

Eu juro que fiquei sem respirar por alguns instantes: “Você comprou um apartamento em15 Central Park West?” Eu estava sem acreditar ainda.

“Bom, meus pais compraram, aqui é bom de morar, tem uma vista ótima do Central Park... Mas nós podemos mudar se você quiser.” Edward deixou a opção.

“Eu gosto daqui anjinho, o Central Park é lindo não é?” Eu perguntei beijando sua bochecha.

Edward hesitou um pouco. “Eu ainda não fui.” Sua voz denunciava sua vergonha.

“Edward? Como assim? É só atravessar a rua!” Eu disse um pouco alterada.

Meu anjinho estava um pouco acuado. “Hum... Você disse que estaria comigo na primeira vez que eu fosse...”

Eu quis chorar!

“Anjinho, eu amo tanto você! É só dizer que vamos.” Eu falei beijando sem pressa sua boca.

“Eu também te amo.” Ele correspondeu prontamente ao meu beijo, nossos lábios queriam o máximo de contado.

“Eu tenho que me arrumar anjo...” Edward disse correndo sua boca para meu pescoço. Eu não queria parar com aquele carinho gostoso. “Temos quantos minutos?” Perguntei saindo de seu colo.

Edward olhou para o relógio e esboçou seu sorriso estúpido de tão charmoso. “Eu tenho 45 minutos para ter um amasso quente com você.”

“Onde está meu anjinho?” Eu perguntei indo para o quarto.

“Eu estava quieto, mas você me atiçou!” Ele disse me agarrando no meio do caminho. “Eu quero fazer isso no meu sofá.” Edward disse muito perto de minha orelha.

Eu estava encharcada, eu sentia isso!

Edward começou com sua tortura no meio da cozinha mesmo, sua boca devorou a minha, nossas línguas brincavam de um modo completamente indecente, eu já estava tonta só com seus beijos. Eu ainda estava em minhas roupas de dormir e Edward em sua calça de moletom, não vi quando eu e Edward caímos no sofá de couro.

Eu tentava recuperar meus sentidos, mas Edward estava faminto pelo meu corpo, suas mãos já estavam dentro de minha camisa fazendo uma trilha deste meu baixo ventre até a base de meus seios.

“Eu fiquei tanto tempo sem você, você é tão gostosa, você me dá um puta tesão...” Edward disse tirando minha camisa e a jogando em qualquer lugar da sala.

Por mais que eu tentasse não conseguia falar nada, eu estava em parafuso, só conseguia sentir as mãos e a boca de Edward em mim.

As mãos de Edward sem cerimônia agarraram meus seios, elas eram vigorosas; apalparam, apertaram... E sua boca alternava entre meu pescoço e meus lábios, eu estava completamente molhada, minha entrada pulsava pedindo por atenção.

“Edwaaard” Eu gemi em sua boca quando ele apertou um de meus mamilos por cima do sutiã.

“Você me deixa completamente fora de mim.” Edward disse ofegante, seus olhos só tinham luxúria, e os meus não deveriam estar diferentes.

Minhas mãos estavam cravadas em suas costas, eu deixaria marcas com certeza. “Eu também fico louca com você.” Eu disse abafado em sua boca.

Edward não queria conversa, ele logo tirou meu sutiã e começou a chupar meus peitos, meus mamilos estavam mais duros que qualquer coisa, a língua de Edward brincava com eles como se fosse o mais doce divertimento. Minha calcinha já estava ridiculamente ensopada, meu clitóris estava inchado e pulsando, eu precisava de contado.

O sofá nos permitia poucos movimentos, mas mesmo assim consegui levar minha mão entre nossos corpos, a ereção de Edward era divina, ela estava em minha barriga, mas não dei atenção para isso. Eu precisava de alívio e Edward não estava colaborando. Minha mão entrou fácil em meu short, a umidade deixava tudo mais gostoso, levei meus dedos por todo pano, dedilhei minhas dobras com cuidado, passei o indicador por meu clitóris dando leves esfregadas. Edward continuava em meus peitos, agora ele estava literalmente mamando neles, tudo estava ficando muito excitante, Edward devorando meus peitos enquanto eu me tocava. Enfiei minha mão dentro de minha calcinha, a umidade melava meus dedos, trabalhei com meus dedos em meu clitóris, senti meu corpo tremendo e aquele entorpecimento me preenchendo, não parei, mesmo com meu orgasmo levei dois dedos para dentro de mim, bombei até eu conseguir gozar de novo.

“Por que você escondeu isso de mim?” Edward perguntou tirando minha mão de dentro de minha calcinha, sua voz era um misto de luxúria e curiosidade.

“Eu não posso me aliviar?” Eu devolvi levando meus dedos para sua boca. “Não é só você que se tranca no banheiro.”

Edward lambeu meus dedos avidamente. “Seu gosto é tão bom.” Ele disse indo para minha boca.

Não tinha sensação melhor que provar meus gosto da língua de Edward, eu sugava sua língua buscando cada gota de mim. Os dedos de Edward estavam na minha entrada, ele começou trabalhando em meu nervo inchado, o ritmo de seus dedos era regulado pelo ritmo do beijo, então eu comecei beijá-lo como uma louca e assim seus dedos foram apressados em mim. Eu estava prestes a gozar de novo quando ele introduziu dois dedos, eu não me contive, gemi, gritei...

“Isso é tão insano.” Eu falei me recuperando, Edward continuava a me beijar, agora mais calmamente.

“Eu só quero ver quando eu estiver dentro de você, você vai parecer uma ninfeta.” Edward falava enquanto mordia meu queixo, suas mãos tinham subido para meus cabelos, ele os puxava a cada mordida que me dava. Fiz o mesmo com seus cabelos dourados, porém sem nenhum cuidado, eu os puxava quase com raiva.

“Você é estúpido de tão gostoso!” Eu disse depois puxei com muita força seus cabelos.

Nós dois estávamos ofegantes, Edward dava beijos calmos, porém cálidos, e eu trabalhava em seus cabelos com bem menos força.

“Bella?” Edward chamou em meus lábios. “Posso fazer uma coisa com você?” Ele perguntou encarando meus olhos.

“Pode.” Eu disse dando um beijo rápido em sua boca. “O que é?” Eu quis saber.

Ele não me respondeu, apenas me puxou para um beijo, eu quase perdi o fôlego quando ele começou a tirar e colocar sua língua de dentro de minha boca.

“Anjinho?” Eu disse encerrando o beijo. “Você quer mesmo fazer isso?”

“Se você deixar...” Ele disse descendo para meu colo. “Eu morro de vontade de fazer isso com você.”

Eu estava em parafuso, até onde eu sabia homens não costumam gostar de fazer isso com uma mulher.

“Você vai ser a primeira mulher com quem eu vou fazer isso.” Edward disse mordiscando a lateral de meu seio.

Porque ele estava mentindo para mim?

“Não precisa mentir anjinho!” Eu falei puxando seu rosto para o meu.

“É verdade, eu nunca fiz isso com ninguém, você vai ser a única. Eu sempre achei íntimo demais para fazer em todas, mas com você é diferente.” A verdade que eu via nos olhos de Edward chegava a dar medo.

“Eu amo você!” Eu disse me acomodando no sofá.

Edward desceu seu corpo de modo que sua boca ficasse na altura de minha barriga, ele começou traçando minha cicatriz com as pontas dos dedos. “Eu amo você, você é completamente linda.”

Eu gostava do modo que Edward conseguia transformar a atmosfera mais erótica em uma completamente amena e romântica.

“Você é tudo pra mim.” Ele repetia enquanto deixava beijos na extensão de minha barriga, ele circulou meu umbigo umas três vezes e depois desceu com seu rosto para minha pélvis. Edward estava completamente sem pressa, abriu minhas pernas sem usar da força, beijou a parte interna de minhas coxas.

Ele tirou minhas roupas segurando meu olhar, seus olhos não saíram dos meus enquanto minhas peças desciam por minhas pernas. Não fiquei com vergonha quando me vi totalmente despida, eu era dele.

Eu estava incrivelmente excitada, por ele estar prestes a me chupar e por ser a primeira vez para nós dois.

Edward começou deixando beijos molhados em minhas coxas e se aproximando muito de meu centro. “Você é perfeita.” Ele disse quando começou deixar beijos em mim, eu tive que corar. Os beijos eram calmos e molhados, ele explorava cada pedacinho sem usar sua língua, seus lábios traçaram toda carne, eu sentia minha umidade escorrendo por minhas coxas. Perdi meus sentidos quando sua língua contornou meu ponto sensível, Edward circulou, lambeu e deu uma mordidinha de leve, não podia existir prazer maior, eu estava quase desfalecida no sofá quanto senti sua língua dentro de mim, e não sabia que a língua de Edward era tão grande, pois ela alcançou lugares que me inundavam de prazer. Sua língua continuava me fodendo quando seu polegar veio para meu clitóris, seu dedo não era delicado, ele praticamente esfolou meu nervo e sua língua entrava dentro de mim ainda com mais força:

“Puta que pariu!” Eu soltei em meios de gemido e gritos.

Eu não estranharia se Jules me confundisse com uma cadela no cio!

Eu rebolava em sua boca sem nenhuma inibição, eu estava sedenta por libertação, não contei quantas vezes gozei. Mas Edward não parava, agora eu tinha sua língua brincando com meu clitóris enquanto seus dedos me fodiam.

“Edward?” Eu chamava sem forças. “Sua língua é tão gostosa quando está dentro de mim!”

Edward riu em minha carne. Sua língua brincava lentamente em meu ponto sensível, eu não conseguia imaginar sensação melhor que essa, quando ele mordeu meu clitóris praticamente desfaleci no amontoado de almofadas.

Puxei Edward para cima, eu precisava beijá-lo, ele veio com a melhor cara de quem aprontou alguma coisa.

“Eu estou viciado no seu gosto.” Ele disse traçando meus lábios e depois recebendo minha língua.

“Eu também gosto do meu sabor.” Eu disse lambendo meus lábios. “Adorei o que você fez, foi completamente excitante.”

A ereção de Edward estava no meio de minhas pernas, ele estava muito excitado ainda. “Amor, deixe eu te ajudar com isso.” Eu pedi levando minha mão para sua virilha.

Edward estava ofegante e cansando. “Eu tenho uma ideia melhor, você só tem que ficar quietinha.” Ele disse me colocando de lado no sofá, afoitamente Edward tirou sua calça e me surpreendi por ele não estar de cueca. Seu membro era tão grande, estava vermelho e com as veias saltadas. Tão viril.

Ele se posicionou entre minhas coxas, ele não estava tocando minha entrada. Edward apertou minhas coxas contra seu pau e começou a dar leves estocadas, quando entendi o que ele queria eu mesma comprimi seu membro com minhas coxas, eu coloquei o máximo de força que eu conseguia. Edward estava ofegante e com o rosto vermelho em minha frente, ele buscava meus lábios para dar umas mordidinhas. Ele estava quase gozando, além de eu estar praticamente prendendo seu membro, suas mãos também ficaram firmes em minhas coxas.

“Eu sou muito apertada amor?” Eu provoquei enquanto traçava uma linha em seu braço e apertava ainda mais seu membro.

“Vai se foder.” Ele respondeu buscando sua libertação, seus movimentos se tornarem erráticos e sua respiração era completamente superficial.

Seu líquido derramou em minhas coxas se misturando com o meu próprio gozo. “Isso foi do caralho!” Edward disse buscando forças para sair do meu meio.

“Eu gostei.” Eu falei massageando seus cabelos. “Sempre que precisar estarei aqui.” Eu disse rindo. “Eu amo você.”

“Eu também te amo, sua provocadorazinha.” Edward disse tirando seu membro do meio de minhas coxas. “Você precisa de um banho.” Ele disse depois de passar a mão na mistura de líquidos.

Por um instante eu tencionei, Edward tinha acabado de gozar bem perto de minha entrada: “Anjinho, isso tem risco de fazer bebê?” Eu perguntei trazendo um pouco de seu esperma para minha mão.

Edward pensou por um tempo. “Acho que não, para engravidar tem quer ser lançado dentro de você, eu acho. De qualquer forma vamos tomar um banho para você ficar limpa. Eu posso comprar uma pílula do dia seguinte se você quiser.” Ele disse tirando os fios de cabelos que grudaram em minha testa.

“Banho está bom para mim.” Eu disse saindo do sofá. “Você vem comigo?” Eu perguntei parada na frente dele.

“Só banho ok?” Ele disse me carregando em seu ombro.

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Edward não gostava da banheira, o banho no chuveiro foi rápido, mas deu para nos provocarmos mais.

Tinha sido os 45 minutos mais quentes de minha vida com certeza.

“Quer usar o carro?” Edward perguntou vestindo sua camisa.

“Não, da para eu ir a pé mesmo, eu conheço algumas creches aqui perto, e a médica não é muito longe.” Eu respondi tentando calçar minhas botas.

“Médica? O que você tem anjo? É alguma coisa séria?” Edward já estava agachado na minha frente.

Como eu poderia explicar que eu estava indo ao ginecologista?

“Calma anjinho, é coisa de mulher!” Eu disse afagando seus cabelos molhados.

“Amor, por Deus, me fale o que você tem!” Edward quase implorou.

Eu não estava nenhum um pouco a fim de explicar.

“Edward, nós vamos transar, certo?” Ele confirmou. “Então, eu preciso ir ao médico para saber se está tudo bem comigo, eu preciso de um anticoncepcional... Essas coisas.”

Edward estava num vermelho vivo, eu tive que rir da sua cara de envergonhado.

“É homem ou mulher” Ele perguntou recuperando seu tom normal.

“Mulher.” Eu disse rápido. Edward abriu a boca para falar alguma coisa, logo interrompi:

“E não venha com esse papinho: “se fosse homem eu não deixaria você ir...”” Eu falei saindo do quarto.

Edward veio atrás de mim e me pegou pelo braço. “Por que você está assim anjo, você não gostou do que fizemos?” Ele estava preocupado comigo.

Eu sabia que estava de TPM, mas eu não sabia como explicar isso para Edward.

“Amor, eu adorei tudo, eu só estou um pouco agitada e nervosa, minha menstruação estar para descer e isso realmente me deixa chata e agressiva.” Eu falei tentando apaziguar a situação.

“Hum! Isso é tão ruim assim?” Ele perguntou sem jeito. “O que eu posso fazer por você linda?”

Eu queria beijar cada pedacinho dele.

“É pior que você imagina! Eu vou gostar se você não gritar nem discutir comigo nos próximos quatro dias, e se você me consolar quando eu começar a chorar de dor.” Eu falei abraçando sua cintura.

“Eu estou ficando com medo de você, isso dura muito tempo?” Edward perguntou beijando o topo da minha cabeça.

“Minha menstruação vai chegar amanhã, e ela dura três dias, então daqui a quatro dias eu vou estar normal de novo.”

“Eu quero minha Bella normal de novo!” Edward acariciou minhas costas afavelmente. “Tenho quer ir, o George não gosta de atrasos!” Ele disse pegando suas coisas no quarto.

“Eu também estou indo.” Eu disse procurando minha bolsa. “Eu vou com você.”

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Andamos até a metade do caminho juntos. Eu gostava do que estava acontecendo: Edward e eu andando por Nova Iorque de mãos dadas trocando olhares de um casal apaixonado.

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“Amor, tenho quer ir agora, acho que não vou almoçar em casa, vou direto para o treino ok?” Edward disse deixando um beijo em minha testa. “Se cuide.”

“Tudo bem, eu também não chego para o almoço, me passa seu número para eu te ligar caso eu me atrase.” Pedi.

“Claro!” Não deixe de me ligar. “Te amo.”

“Eu também te amo.” Deixei um beijo rápido em seus lábios.

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Era difícil encontrar um emprego, eu já tinha levado uns cinco nãos seguidos, e se eu não desse certo agora eu iria voltar para casa e ficar o resto dia deitada no sofá.

“Bom dia, em que posso te ajudar?” Uma jovem me perguntou do outro lado do balcão.

“Ola, eu sou Isabella Swan, e gostaria de uma oportunidade de emprego, eu não muita experiência, mas me dou muito bem com crianças.

Isso parecia tão amador!

“Hum... Acho que você pode ser útil, qual é a sua disponibilidade de horários?” A moça perguntou pegando uma ficha de papel.

Eu tinha o dia inteiro livre, mas eu não queria perder meu tempo de qualidade com Edward.

“Eu tenho a manhã livre.” Eu disse preenchendo as lacunas do papel.

“Isso é excelente, você está praticamente contratada!” Ela disse me dando passagem para dentro do estabelecimento. Era uma creche que só tinha bebês, a idade máxima era dois anos.

“Que horas eu posso começar amanhã?” Eu perguntei animada.

“Das oito ao meio dia e meio está bom para você?”

“É o horário perfeito! Até amanhã então, desculpe, mas qual é o seu nome?” Eu perguntei já saindo da creche.

“Eu sou a Amber.” Ela disse me jogando um tchauzinho.

Pelo horário Edward já tinha saído do orfanato, mandei uma mensagem contando a boa notícia.

Sua namorada já tem um emprego, vamos ter que comemorar (:

A última parte não passava de uma provocação. Edward não demorou para responder;

Isso é ótimo linda! Podemos fazer uma festinha na banheira se você quiser.

Eu amo você

Eu ri da resposta.

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.

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Nunca pensei que Renée fosse tão influente num consultório. Assim que me apresentei para a recepcionista ela já disse que eu seria a próxima a ser atendida.

Quando entrei na sala fui recebida com um caloroso bom dia vindo de trás da mesa.

“Bom dia!” Eu tentei parecer tão animada quanto ela.

“Sente-se, por favor, eu sou Carlie.” A médica disse levantando seu olhar.

“Prazer, eu sou Isabella Swan.” Eu a cumprimentei com um sorriso.

Dr. Carlie me olhou curiosamente e soltou um sorriso gigante. “Não me diga que você é filha de Renée Swan?”

“Eu sou mesma, minha mãe te recomendou.” Falei me ajeitando na poltrona.

“Eu fiz o parto de todos os filhos de Renée.” Ela disse nostálgica. “Hum... Mas o que te trás aqui?”

“Eu e meu namorado estamos juntos há um tempinho já, e estamos pensando em transar, então eu queria saber se está tudo bem comigo.” Eu disse mascarando minha completa vergonha.

“Isso é muito sensato da sua parte, você usa algum método contraceptivo?” Dr. Carlie perguntou anotando tudo em um prontuário.

“Não.” Eu disse rapidamente.

“Você é virgem?” Ela perguntou educadamente.

“Tecnicamente sim.” Eu respondi calmamente, e vi a confusão no rosto da doutora.

“Hãn... Eu e meu namorado já fizemos bastantes coisas, só não houve a penetração ainda.” Eu tentei explicar a situação.

“Entendi, essa intimidade é ótima, com certeza você vai ficar muito relaxada quando chegar a hora.” Ela disse com um sorriso acolhedor no rosto.

“Assim espero!” Eu disse baixo demais. A dor e o sangue me deixavam aflita.

“Vou ter que te examinar, você poderia se trocar no banheiro, por favor? A médica disse me dando aquele roupão indigno de hospital.

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Dr. Carlie me olhava cuidadosamente, era horrível estar tão exposta. “Você está ótima, não vejo nenhum empecilho.” Ela disse depois que tirou a cabeça do meio de minhas pernas.

“Agora vamos falar de contraceptivos.” A Dr. disse voltando para sua mesa. Eu me troquei rapidamente e voltei a me sentar na poltrona.

“Eu não quero que meu namorado use camisinha!” Eu disse um pouco categórica.

Eu queria Edward por completo, sem nenhuma barreira.

“Entendi.” Ela disse pensando um pouco. “Para jovens da sua idade eu recomendo pílula ou injeções contraceptivas.”

Eu com certeza iria me esquecer de tomar a pílula todos os dias então eu preferi a injeção de hormônios.

“Eu prefiro a injeção, hum... Tem muitos efeitos colaterais?” Eu perguntei tentando me esclarecer.

“Pouquíssimos, apenas algumas alterações no humor.” Ela disse pegando alguma coisa num armário. “Você quer a primeira dose agora?” Carlie perguntou me mostrando uma seringa enorme.

Hum... Eu não me importaria se Edward usasse camisinha...

“É grande, não?” Eu disse escondendo meu pavor.

“Não dói nada, tem que ser reposta a cada três meses e sua eficácia é quase total.” Ela disse esterilizando meu braço.

Aquilo doía para caralho!

“Prontinho! Espero você daqui a três meses, boa sorte com seu namorado!” Dr. Carlie disse me abraçando perto da porta. “Mande lembranças a sua mãe!”

“Muito obrigada, vou falar com minha mãe, ela ficará feliz!” Devolvi o abraço caloroso dela. “Eu tenho quer ir agora, ligo para marcar a próxima consulta.”

.

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Eu não queria ir para casa agora, era começo da tarde e Edward estaria treinando. Decidi que precisava comprar roupas.

Eu nunca fui consumista, mas eu tinha visto liquidações incríveis, aquelas que ninguém pode perder.

A cidade estava completamente lotada, as lojas estavam abarrotadas de turistas, e comprar uma simples blusa se tornava a missão mais impossível já vista.

Passei pela A&F e pela Victoria Secrets. Sim! Eu precisava de lingeries.

“Alice?” Eu perguntei assim que ela atendeu.

“Bella? Você está bem?” Ela perguntou um pouco apavorada.

“Alice, eu estou ótima, eu preciso de sua ajuda!” Eu pedi timidamente.

“É alguma coisa com Edward? O que aconteceu?” Alice estava me deixando irritada com sua preocupação.

“Respire!” Eu pedi. “Eu estou dentro da Victoria Secrets e não sei o que comprar!” Saiu como uma confissão.

“Sério Bella? Victoria Secrets? Isso é incrível!”

Era dessa Alice que eu precisava!

“Lice, você é minha amiga, eu preciso saber o que comprar, eu não faço ideia!” Eu disse enquanto eu olhava os modelos em minha frente, babados, ligas...

“Bella, Edward gosta de azul!” Alice disse rindo do outro lado.

“Eu sei que ele gosta, mas eu preciso de alguma coisa realmente bonita!” Respondi procurando por modelos nos tons de azul. “Edward comentou alguma coisa de cores com você?” Eu perguntei curiosa.

“Bella, como você é desligada! Edward praticamente te devora com os olhos com você está de azul!”

Me devora? Isso é bom!

“Alice eu preciso desligar, obrigada! Estou com saudades de você, mande beijos a todos.” Eu disse quase desligando.

“Saudades também, sempre que precisar ligue, eu gosto de te ajudar. Lembranças a Edward. Tchau!”

Continuei minha busca, acabei comprando inúmeros conjuntos, a maioria era azul e suas variantes, me arrisquei no vermelho e numa lingerie preta muito transparente.

.

.

Já passava da metade da tarde quando cheguei em casa. Mesurpreendi quando vi Edward deitado no sofá com Jules deitado em sua barriga.

“Edward?” Eu chamei assim que tranquei a porta. “Você chegou cedo!”

Ele se sentou no sofá jogando Jules para o chão. “Fez compras?” Edward perguntou com um sorriso um pouco trêmulo.

Instantaneamente joguei as sacolas para trás de meu corpo, pedi mentalmente para ele não reparar no logo das sacolas. “Estava precisando de algumas coisas.” Eu respondi vagamente.

“Não treinou hoje?” Eu insisti com minha pergunta.

“É sobre isso que temos que conversar.” Edward disse amassando seus cabelos e olhando para o chão.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Volto na quinta, comentem!
Recadinho para quem acompanha Passado Distorcido, atualizarei a história quinta também. Beijos



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