Addicts - Repostada escrita por whatsername, whatsernamebeta


Capítulo 26
Capítulo XXVI


Notas iniciais do capítulo

Ei gente, como estão?
Espero que gostem do capítulo, boa leitura



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POV Edward

A porra do tempo não cura a porra das feridas!

Eu tinha certeza disso.

Depois da visita de meus pais, e eles me encontrando completamente louco no sofá, Esme decidiu que eu deveria ir a um psicólogo. As consultas começariam em duas semanas.

O que conversar com um psicólogo? Dizer que eu vejo minha namorada em todos os lugares?

.

Eu odiava muito acordar, ninguém me suportava pela manhã, ainda mais na manhã do meu aniversário. Dezoito anos.

Isso não fazia a mínima diferença.

O telefone estava tocando alto sobre o criado, eu rolei para pega-lo.

Voglio rispondere al telefono?” Ouvi alguém falando, o sotaque denunciou. (Quer que eu atenda o telefone para você?)

Io stesso lo faccio.” Eu devolvi para Fiorella. (Eu mesmo atendo.)

Minha empregada era tão prestativa!

Fiorella era uma italiana de meia idade, um pouco expansiva, ela me fez aprender italiano, segundo ela, era a língua dos apaixonados, ela acreditava que um dia eu iria falar italiano com a menina da foto.

Ela sabia de Bella, no dia que ela descobriu a foto dentro de minha gaveta ela me faz explicar tudo. Eu disse, ela é um pouco expansiva.

“Alô?” Perguntei voltando a atenção para o aparelho em meu ouvido.

“Parabéns Edward! Muitas felicidade, estou com tanta saudade de você.” Alice falou sem respirar nenhuma vez.

“Hum... Obrigado?” Eu respondi sem emoção.

“Esme e Carlisle devem estar chegando ai.” Ela disse, sua voz tinha traços de vergonha.

“Você não vem?” Perguntei um pouco aborrecido.

Por que minha irmã não viria para o meu aniversário?

“Eu tenho te contar sobre uma coisa.” Eu sabia que ela estava vermelha do outro lado da linha.

“O quê é Alice”? Eu não estava com muita paciência para joguinhos.

“EutranseicomJazz.” Ela disse correndo.

Minha cabeça não processa nessa parte do dia.

“Não entendi Alice.” Falei no meio de um bocejo.

“Você vai ficar com raiva de mim.”

O que ela tinha feito?

“Não vou, pode me contar.” Eu estava querendo desligar na cara dela.

“Eu transei com Jazz.” Ela falou palavra por palavra.

Céus. Ela tinha acabado de fazer dezesseis anos!

Eu estava um pouco atordoado, eu não queria, mas minha mente me mostrava imagens de minha irmã e de meu cunhado numa cama.

O que eu respondia?

Que bom Alice! Eu estou sem sexo há quase um ano, faça por você e por mim.

“Fico feliz por você, cuidem-se.” Era a hora de bancar o irmão mais velho.

“Você não ficou chateado?” Ela queria ter certeza.

“Eu juro que não. Isso ia acontecer uma hora mesmo.”

“Eu estou tão feliz, Jazz foi tão cuidadoso...”

Eu tive que desligar na cara dela.

Uma coisa sou eu ficar feliz por ela, outra bem diferente é eu escutar os detalhes sórdidos.

Sai da cama para tomar meu banho, meus pais estariam chegando a qualquer hora. Quando eu estava entrando para o banheiro a porta de meu quarto abriu abruptamente.

Buon Compleanno.” Fiorella disse me abraçando forte, não era um abraço de Esme, mas era quente e familiar. (Feliz aniversario!)

Eu devolvi o abraço, ela era uma mulher boa, todo aquele jeito italiano de ser, gesticular a mão para tudo... Era divertido.

Grazie.” Eu disse saindo de seu abraço, eu ainda tinha planos de tomar meu banho. “Ho bisogno di fare Il bagno” (Eu preciso de um banho)

.

Meus pais não demoraram a chegar, eles tinham um bolo e uma caixa.

“Feliz aniversário.” Esme disse beijando minhas bochechas. Eu sentia falta disso todas as manhãs.

“Parabéns filho, felicidades” Carlisle trouxe sua mão para dar tapinhas em meu ombro.

Um gesto tão masculino.

“Obrigado por vocês terem vindo.” Eu estava realmente feliz por vê-los.

“O bolo é engraçado.” Eu disse apontando para a bandeja. Ele era coberto por pasta laranja, parecia uma bola de basquete.

“Espero que goste, fui eu quem fez.” Minha mãe abriu seu sorriso de mãe.

“Alice não pode vir, mas te mandou um presente.” Carlisle disse me dando a caixa que estava no chão.

Tudo bem se ela deixou de vir me ver para transar com Jasper, mas me dá um presente numa caixa de papelão era demais!

A caixa se mexia e fazia barulhos! Tinha um monte de jornais e debaixo dele tinha umcachorro. Por que Alice me daria um cachorro?

“É um filhote de beagle.” Meu pai disse o tirando do fundo da caixa. “Alice disse que é pra te fazer companhia.”

Eu odiava ser o filho sem vida social e depressivo.

“Eu não sei cuidar de um cão!” Eu disse pegando o filhote, ele era tão pequeno, ele era bonitinho, branco com marrom.

“É fácil, é só ser carinhoso e dar disciplina.” Carlisle disse naturalmente.

Muito fácil mesmo. Isso não iria dar certo.

“Pai, esse apartamento não é grande, o cachorro não vai ficar bem aqui.”

Eu queria dizer: Posso devolver meu presente?

“O melhor jeito de começar é parar de chamá-lo de cachorro¸ dê um nome para ele.” Esme sugeriu pegando o cachorro.

Eu não era criativo o suficiente para nomear animais, e seu o chamasse de anjo? Seria muita dependência?

Eu estava tão no fundo do poço!

“Jules.” Eu disse encarando o bichano. “Ele tem cara de Jules.”

Não sabia da onde tinha saído este nome, mas o filhote tinha mesmo cara de Jules.

.

Esme e Carlisle gostavam de ir ao orfanato comigo, tínhamos ido a pé mesmo, e eu gostava de quando eles me viam trabalhando.

Nós nunca conversávamos sobre Bella, eu queria saber como ela estava, mas eu tinha medo da possível resposta.

“Animado para a consulta?” Meu pai perguntou despretensiosamente.

Eu não queria ir, mas eu sabia que era necessário, eu não queria virar um louco.

“Um pouco.” Disse me encostando ao piano.

“Se quiser podemos vir para sua primeira consulta.” Esme disse arrumando meu cabelo.

Mãe, não adianta, ele nunca se comporta!

“Eu acho que tenho fazer isso sozinho.” Eu iria sobreviver a uma consulta, certo?

“A aula já vai começar, vocês querem ficar?” Eu perguntei me sentando no banquinho.

Eu recebi dois sorrisos de afirmação.

As crianças estavam particularmente afoitas hoje, elas não paravam de perguntar, estavam curiosas... A energia que vinha delas me contagiava.

.

.

.

Eu nunca gostei de consultórios, eram um pouco metódicos.

“Sr. Cullen?” A recepcionista chamou, ela tinha um sorriso idiota no rosto. “A Dr. Kate está te esperando.” Eu juro que a vi piscando para mim.

A sala era grande e com um sofá espaçoso, era não tão ruim. Minha mãe tinha tido que a Dr. Kate era uma ótima psicóloga, e que ela me ajudaria com as minhas alucinações.

“Boa tarde.” Ela estava com a cabeça baixa anotando alguma coisa em sua agenda.

Eu me senti livre para me sentar no grande sofá. “Boa tarde para a senhora também.”

Ela levantou cuidadosamente seu olhar, ele focou em meu rosto por muito tempo. Eu estava um pouco incomodado.

“Prazer, Kate.” Ela disse entendo a mão para mim.

Ela beirava os cinqüenta anos tranqüilamente, se vestia de um modo estranho, muito alternativo para sua idade.

“Eu sou o Edward.” Eu disse apertando sua mão.

E então começou a parte estranha, ela se sentou na minha frente e ficou me encarando.

Alguém poderia me tirar dali?

“Você precisa de minha ajuda para que?” Ela perguntou tranqüilamente.

“Eu vejo o rosto de minha namorada em todos os lugares.” Eu respondi derrotado.

Kate parecia entender a situação, seu olhar era apaziguador.

“Isso é comum quando perdemos alguém que fez parte de nossas vidas.” Ela disse me dando um sorriso de pêsames.

Mas Bella não estava morta!

“Hum... Ela não morreu.” Coloquei friamente.

O rosto de Kate se encheu de curiosidade. E já que eu estava aqui não me importei em contar tudo.

Comecei com minha família, o lance da adoção e das drogas. Kate apenas ouvia não me interrompia nem me julgava. Eu estava começando a gostar de me abrir com ela.

Externar me fazia sentir menos pesado.

Falei de Bella e do nosso início de namoro. Kate pediu a palavra:

“Vocês tinham vida sexual?” Ela perguntou calmamente.

Eu não estava com vergonha de me expor.

“Só ficamos na segunda base.” Eu disse firme, as lembranças me invadiram.

Kate estava meio perdida. “Desculpe, mas o que é segunda base?

“Ela me tocou e eu a toquei.” Eu respondi prontamente.

“Continue, por favor.” Ela pediu.

Narrei a crise que vivemos, expliquei que não sabíamos o motivo para a situação que chegamos. Depois passei pela noite que quase a estuprei. As lágrimas rolaram em meu rosto.

“Você já se perdoou por isso?” Ela me questionou.

“Eu nunca vou conseguir me perdoar.” Eu disse no meio de meu soluço.

“Trabalhe isso com você, vai ser importante!” Ele disse com uma voz gentil.

E por fim passei pelo o dia que a deixei.

A Dr. tinha me escutando sem fazer grandes interrupções, quando terminei ela começou com seus conceitos e perguntas.

“Você ama essa garota, isso é indiscutível!”

Ela estava certa.

“Mas por que você a deixou?” Ela perguntou anotando alguma coisa em seu bloquinho.

“Eu queria vê-la feliz, eu não estava proporcionando isso a ela.” Falei me ajeitando no sofá.

“Entendi.” Ela disse procurando as palavras para sua próxima pergunta. “Você confia nela?”

Eu confiava em Bella? Ela nunca tinha traído minha confiança, ela sabia de tudo de minha vida, mas no dia da cocaína ela me julgou sem antes perguntar o que tinha acontecido, do mesmo modo que fiz com a mensagem de Ben.

“Eu não sei, acho que nós dois não confiamos plenamente um no outro.” Eu disse com a voz baixa.

“Ok, vamos conversar sobre isso depois. Agora sobre os rostos: como eles são e quando os eles aparecem?”

“São dela rindo, e ultimamente eu tenho visto retratos dela morta. Eles aparecem quando estou sozinho principalmente.” Eu disse me lembrando das cenas.

“E agora? Você está vendo algum rosto?” Ela perguntou despreocupadamente.

Eu encarei todo o espaço, todas as paredes. Bella não estava ali.

“Não.” Eu disse olhando para o nada.

“Isso é bom.” Ela disse com um sorriso sincero. “Onde mais você não a vê?”

“Onde eu trabalho.” Eu disse me lembrando do orfanato. “Eu dou aula de piano para crianças órfãs.”

“Isso é maravilhoso!” Ela não escondeu sua admiração. “Você gosta do que faz?”

“Muito.” Eu falei um pouco acima do tom.

“O que mais você gosta de fazer?” Ela estava realmente curiosa.

“Jogar basquete.” Tinha muito tempo que eu não o fazia.

“Tem jogado ultimamente?” Ela perguntou me encarando por cima de seus óculos.

“Não.” Eu estava triste por causa de minha situação.

“Edward.” Ela disse séria. “Você não está louco.”

Isso era grande!

“Você está apenas perdido, e isso é normal. Os rostos só aparecem quando você está sem fazer nada, então não fique no ócio, você sempre vai se lembrar dela, tente ocupar sua mente com alguma coisa que você realmente goste.”

Poderia ser tão fácil assim?

“Sinta-se a vontade para voltar, espero ver você de novo.” Ela disse abrindo a porta para mim.

“Obrigado.” Eu disse saindo pela porta.

E eu realmente voltaria.

.

.

.

Jules estava crescendo, e eu estava me apegando a ele. Cachorros são legais, fodidamente legais.

Ele era calmo, não bagunçava nada e gostava de brincar comigo, eu me sentia um pouco mal por deixá-lo sempre preso dentro de casa. Eu estava seguindo o conselho da Dr. Kate, eu estava ocupando meu tempo. Eu estava ficando boa parte do meu dia com as crianças, eu sentia bem com elas.

E tinha o basquete. Eu não sabia onde jogar basquete em Nova Iorque. Mas eu tinha a necessidade de praticá-lo.

Estava quase anoitecendo, e não estava fazendo nada, e isso era perigoso! Resolvi vesti meu agasalho e sair um pouco. Eu queria me distrair.

Minhas roupas estavam perfeitamente organizadas em meu armário. Fiorella fazia um trabalho impecável. Eu não sei como ela arrumava toda a bagunça que eu fazia numa única manhã.

Escolhi um moletom e puxei uma calça que estava em cima pilha de roupas. Eu estava quente. Eu peguei a carteira que estava dentro da gaveta.

Merda!

Ao lado dela tinha a foto de Bella, o anel e o presente que eu daria a ela naquele dia.

Deixei meus olhos vagarem pela foto, ela era tão bonita, seu sorriso era tão acolhedor... Eu beijei o pequeno anel e sai do quarto.

Eu a amava tanto.

Passei pela porta e Jules veio correndo para meu pé, ele parecia animado.

“Jules, me solta porra... Daqui a pouco eu volto.” Eu disse jogando seus brinquedos para seu lado.

Ele estava irredutível, ele pulava em minhas pernas, me lambia...

“Amigão... Está frio lá fora, você vai morrer congelado lá.”

Eu estava conversando com um cachorro, e eu me sentia uma criança por isso.

Ele tinha entendido, ele saiu do meu pé voltando para o sofá. Meu coração amoleceu.

Eu não parecia uma criança, eu parecia com a porra de um veado.

“Jules.” Eu chamei batendo as mãos. “Você vai comigo.” Ele já estava em meu colo.

Caminhei pelas avenidas largas com Jules em uma guia, ele andava no mesmo ritmo que eu.

“Qual é o telefone do cachorrinho?” Ouvi uma mulher falando comigo.

Ela estava mesmo usando meu cachorro para me cantar?

Eu sempre percebia os olhares em mim. Nenhum era o olhar que eu queria.

.

Eu tinha andado bastante, estávamos longe do centro e tinha uma quadra bem na minha frente.

Era meu dia de sorte.

Tinha um tanto de cara jogando, e eles jogavam bem, e precisava estar no meio deles. Sentei no alto de uma escada, eu tinha a visão perfeita do jogo.

“Ei.” Alguém gritou do meio da quadra.

Era comigo?

Eu apontei para mim. “Está falando comigo?” Eu tive que gritar também.

“Com você mesmo! Por que não se junta a nós?” O homem branco de cabelos loiro platinado me convidou.

Eu queria ir, mas tinha tempo que eu não jogava, e esses caras eram fodidamente bons. Jules olhava para mim. Ele parecia estar me incentivando.

Então eu fui. Jules me olhava do alto escada em expectativa.

Eu estava elétrico, nunca dei tanto de mim durante um jogo, nós tínhamos ganhado!

Eu estava ofegante quando fui a agradecer o cara loiro:

“Você é de qual time?” Ele perguntou ofegante também.

“Nenhum.” Eu respondi confuso, eu não tinha entendido a pergunta.

“Em qual time da liga você joga?” Ele tentou ser mais claro.

Ele pensou que eu era um jogador profissional?

“Eu só jogo por lazer mesmo. Valeu por ter me chamado, eu estava precisando.” Eu disse pegando Jules da escada.

“Cara, você é muito bom, você deu sorte tem um olheiro sentado ali, ele não tirou os olhos de você.” Ele falava disfarçadamente.

“Um olheiro?” Eu perguntei olhando para os lados.

“Eles costumam vir de vez em quando.” Ele disse sentando no degrau.

“Eu sou o James.” Ele se apresentou.

James. O nome do ex de Bella. Ele não era o ex dela, ele não parecia idiota nem nada.

“Prazer, sou Edward.” Eu disse estendendo minha mão.

Passou um traço de surpresa em seus olhos. Eu ignorei.

“Er, você pode vir sempre que quiser, você é realmente bom. Nós estamos indo para um bar, gostaria de ir conosco?” James me convidou.

Beber. Isso não estava em meus planos.

“Melhor não, eu tenho que voltar.” Eu disse educadamente.

“Eu sei como são essas namoradas ciumentas, deixe para outro dia então.” Ele disse rindo.

“Minha namorada está meio longe, qualquer dia a gente se vê.” Jules já estava no meio da escada.

“Espero ser do seu time na próxima vez!” Eu o ouvi dizendo enquanto eu arrumava a guia de Jules em minha mão.

.

.

Minha mente estava cheia e isso era bom. Orfanato pela manhã, passeio com Jules à tarde e basquete à noite. Sem contar as visitas a Dr. Kate

Minha rotina mudou completamente quando James disse que um olheiro queria conversar comigo.

James estava sendo legal comigo, ele era agradável, ele sabia superficialmente sobre Bella.

O olheiro tinha marcado num café perto da minha casa, eu estava ansioso para saber o teor da conversa.

E eu não poderia ficar mais contente, ele tinha me convidado para jogar com os reservas dos Knicks. Ok, era com os reservas, mas eu tinha possibilidades de crescer e ser promovido ao time titular, não tinha?

Eu tinha um contrato com o New York Knicks!

Eu não tinha tempo para mais nada: dar aula e treinar durante a tarde estava consumindo meu tempo.

.

Eu estava no meio de minha aula, as crianças estavam agitadas, não deixavam eu tocar, eu não sabia quantas mãos estavam puxando minha blusa.

Era meu dia de folga nos treinos, então eu não me importei em estender minha aula. Eu tocava calmamente uma ópera. O piano me deixava quase feliz.

Meu olhar correu pela sala cheia. Tinha uma Bella encostada na porta e ela estava chorando. Seus olhos estavam fixos nos meus.

Tinha alguma coisa muito errada, eu nunca vi Bella enquanto eu estava no orfanato.

Eu não podia estar louco. Eu tentei tirar a imagem de minha cabeça. Eu tentava me concentrar no piano.

Eu olhei mais algumas vezes para a porta, e ela continuava lá. Eu estava puto, por que minha cabeça estava fazendo isso comigo?

Eu tinha um pouco de raiva de mim, mas eu estava feliz por ve-la de corpo inteiro mesmo sendo uma imagem criada no interior de minha cabeça. Eu me levantei e caminhei para perto da imagem.

Eu estava mesmo louco.

imagem tremia e ofevaga. A imagem tinha vida. A imagem era Bella.

Eu parei a um passo de seu corpo. Eu tinha medo de tudo não passar de uma miragem.

“É você de verdade?” Minha pergunta saiu cortada. Meus olhos correram por seu corpo, ela estava inteira, quando minha mãe disse que ela não estava comendo não imaginei que ela estivesse tão magra.

“Sou eu.” Sua voz tremeu.

Eu não estava doido. Ela estava mesmo ali.

Caralho, eu me sentia vivo.

Eu me sentia fodidamente vivo.




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Notas finais do capítulo

O que acharam do reencontro? Digam-me!
Beijos, terça tem atualização aqui e em Passado Distorcido. Não sabe sobre o que eu estou falando? Descubra aqui https://fanfiction.com.br/historia/198564/Passado_Distorcido