Addicts - Repostada escrita por whatsername, whatsernamebeta


Capítulo 20
Capítulo XX


Notas iniciais do capítulo

Ola : )
Vocês ficaram muito curiosas que o final do último capítulo, né? Agora, acho que vocês vão ficar com muita raiva do Edward, boa leitura



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POV Bella

Eu vou iria transar com Edward Cullen. E eu estava com medo.

Ele estava me esperando no quarto divinamente lindo, a calça social marcando sua bundinha sexy, e sua camisa entreaberta revelando seu peitoral definido. Eu precisa estar a altura, coloquei minha melhor lingerie, era um conjunto azul clarinho de rendinhas. Edward gostava de azul e de rendinhas. O vestido estava incrivelmente justo em meu corpo, meus peitos estavam saltando, o comprimento vinha até o meio da coxa.

Eu acho que estava bom.

Voltei para o quarto com o cabelo já seco e com uma maquiagem fraquinha, quando passei pela porta, eu quase tive um ataque cardíaco:

Edward estava sem sua camisa, e com uma ereção gloriosa me esperando.

Eu me senti vulnerável na mesma hora, ele estava sendo tão explicito que chegou a me incomodar.

“Mudanças de planos.” Ele disse sem rir, sem seu sorriso estúpido e sem amor.

Sentei na beira da cama sem olhar para seu corpo, eu estava mesmo incomodada com ele. “Hum... Desistiu do restaurante?”

“Acho que você prefere esta parte aqui.” Sua mão levou a minha para seu membro.

Mesmo Edward agindo estranhamente, não pude deixar de estremecer em senti-lo em minha mão.

“Por que você não vem aqui e me mostra o que você pode fazer comigo?” Sua voz estava diferente, e se ele estivesse bêbado?

Fui para um beijo, explorei sua boca, não tinha cheiro de álcool, passei meu nariz por seus cabelos, eles não tinham cheiro de nenhuma droga.

Então porque ele estava agindo assim?

“Bella, eu não tenho todo o tempo do mundo.” Sua voz estava impaciente.

Eu já estava nervosa, mas agora eu estava muito insegura, Edward queria eu fizesse alguma coisa por ele, eu não importei, pois sempre pedi para ele me deixar retribuir o que ele fazia comigo.

Comecei beijando seu pescoço, eu sabia que ele gostava disso, minha mão saiu discretamente de sua ereção e subiu para sua barriga, zona menos perigosa.

Edward parecia entediado com meus carinhos. Será que ele não queria preliminares?

“O que você quer anjinho?” Eu perguntei em seu ouvido. “Como isso pode ser bom para você?”

“Tenho certeza que você sabe o que é bom para um homem, vamos lá, mostre o que você sabe.” Ele falou sem emoção, suas mãos subiram para minhas coxas. Pelo menos ele estava tendo alguma reação.

“Eu só sei o que é bom para você.” Eu queria vê-lo sorrindo pra mim, mas nada do que eu fazia o agradava.

“Que merda Bella, deixa eu te fazer gozar, talvez assim você faça alguma coisa útil.”

Não deu tempo de eu processar o que ele tinha tido, sua boca invadiu a minha, ele virou para ficar em cima por mim, dessa vez ele não controlou seu peso, eu sentia cada pedaço de seu corpo em cima de mim.

Seu beijo estava desesperado, não lento como sempre, tinha alguma coisa muito errada, eu não estava acreditando que minha primeira vez seria tão desastrosa.

As mãos de Edward me apertavam com força, eu ficaria com marcas em minhas coxas amanhã, ele não estava sendo cuidadoso, seus toques beiravam a brutalidade.

Mal percebi que já estava sem meu vestido, Edward mordia meus ombros, ele não mordia de leve, ele mordia para machucar.

“Por que você não geme um pouco pra mim?” Edward perguntou levando a mão para o meu centro.

Eu não queria gemer, eu não estava sentindo nada!

Seus dedos nãos se preocuparam em me despir, o máximo de esforço que Edward fez foi arredar minha calçinha para o lado, ele nem quis saber se eu estava pronta para ele, seus dedos foram para dentro de mim sem nenhum cuidado.

E eu senti muita dor, eu não estava preparada. Eu estava com medo de reclamar, Edward parecia fora de si.

Ele estocou algumas vezes em mim, sua língua lambia meu pescoço, seus toques pareciam de um desconhecido, suas mãos e sua boca não me despertavam como costumava sempre acontecer.

Eu já estava conformada com a noite trágica, eu estava triste, eu tinha sonhado com essa noite, um Edward me beijando, me acariciando, me amando!

Eu me desesperei quando ele desafivelou seu cinto e tirando a calça logo em seguida, ele estava com pressa para estar dentro de mim. E eu não queria isso.

“Edward...?” Eu chamei saindo de seu beijo. “Eu não quero isso hoje!” Falei sem olhar em seus olhos.

“Vai desistir agora, vadia?” Ele praticamente cuspiu pra mim.

Deus, por que ele está me tratando assim, o que eu fiz para ele?

Ele só tinha me chamado assim uma vez, e naquela situação ele estava provocando e não me xingando.

“Edward, por que você está assim?” Eu perguntei escondendo minhas lágrimas.

Ele não se abalou com minhas lágrimas. “Pára de ser falsa! Por que você não desce com sua boca para meu pau, sua vagabunda?”

Eu não iria me humilhar assim, eu não merecia esse tipo de tratamento. Eu tinha raiva e nojo de Edward, juntei minhas forças para tirá-lo de cima de mim, eu estava indignada:

“Cala sua boca, você não sabe o que está falando.” Eu disse liberando as lágrimas que estavam detidas em meus olhos. “O que eu fiz para você me tratar assim?” Eu gritei para ele.

Ele estava tão arrogante que não me segurei para estapear sua cara, eu nunca tinha batido em ninguém, e eu estava fazendo isso pela primeira vez com meu namorado.

“Você disse que seria tudo no meu tempo, quando eu quisesse, você iria me esperar...” Eu repetia suas próprias promessas enquanto meus punhos criavam marcas em seu rosto.

“Então você gosta de apanhar e bater?” Ele perguntou levantando a mão para mim.

Ele não podia estar fazendo isso.

Eu não sabia o que fazer, eu não deixaria ele me bater, mas ele era muito mais forte que eu...

Meus olhos correram por todo quarto procurando uma maneira de fugir, eu não teria como escapar. Eu já estava me preparando para a surra que eu ia levar quando vi o abajur do lado de minha cama, não fiquei com medo, com toda raiva que me consumia eu quebrei um abajur na cabeça de Edward.

Agora ele estava desacordado em minha cama, seminu. E eu estava perdida.

Meu corpo estava todo suado, fui para o banheiro, eu precisava me limpar, tirar todo vestígio dos toques de Edward.

Quando passei pelo espelho fiquei apavorada com minha imagem; eu estava toda marcada, maquiagem borrada, cabelo amassado... Desolador.

Não sei por quanto tempo fiquei chorando debaixo do chuveiro, eu estava magoada, eu me sentia traída, eu me sentia um lixo.

Como uma vadia, como Edward tinha dito!

Eu só queria saber o motivo, por que ele me humilhou tanto? Passei tudo o que eu tinha feito até hoje em minha mente, eu não encontrava nenhuma razão.

.

.

.

Eu estava física e mentalmente cansada, já vestida em meu pijama deitei no chão ao lado da cama, eu nem ousaria deitar na mesma cama que Edward.

Olhei para cima para encontrar seu rosto todo marcado, não tinha cortes nem sangue, mas tinha marcas de unhas e vermelhões por toda parte. E eu não estava com dó, nem com arrependimento, mas eu preferia sentir pena a sentir amor pelo homem que quase acabou com minha vida. E eu amava muito esse homem. Muito.

O sono me consumia, mas eu me negava a fechar os olhos. Eu estava ficando com raiva de mim, eu tinha sido humilhada e ainda estava esperando esse cara acordar para eu saber o que eu tinha feito para ele.

Ouvi uns barulhos vindos da cama, me retrai com medo te der que encará-lo.

“Bella, você está acordada?” Ele perguntou passando a mão em meu cabelo. “Você está chorando?”

Porque eu não conseguia parar de chorar?

“Por que você fez aquilo comigo?” Eu precisava muito saber.

“Por que você não me disse que tinha conhecido outro cara?” Sua voz estava cortada.

Que história é essa de outro cara? Eu nunca faria isso. Eu nunca trairia Edward.

“Do quê você está falando?” Eu perguntei incrédula.

“Bella, pare de ser cínica, admita que está saindo com outro cara, eu aceito ser o corno da vez.” Sua voz aumentou consideravelmente.

Eu estava chorando muito, a ponto de soluçar.

“É fácil se arrepender agora!” Ele disse sem emoção.

“De onde você tirou essa asneira?” Eu perguntei ficando de pé.

Ela não respondeu, apenas jogou meu celular pra mim.

O que ele queria que eu fizesse com meu celular? “Hãn?”

Ele estava irritado, ele se levantou e puxou o celular de minhas mãos. “Edward, coloque suas roupas, por favor.”

Ele não tinha se dado conta de sua nudez, ele corou fracamente e colocou suas roupas, ele tinha devolvido meu celular, estava na pasta de mensagens.

Tinha uma mensagem de um numero desconhecido, abri e li pausadamente:

Saudade de você; estou sentindo sua falta. Todo dia agradeço pela aquela noite, nós dançamos tanto e você me fez me senti tão bem! Não vejo a hora de te ver.

Era de Ben! Meu sorriso se abriu quando terminei de ler, eu lembrava perfeitamente daquela noite; tinha sido a noite do baile, e ele estava tão caído por Ângela! Ele me faz dançar a noite inteira com ele só pra eu dar conselhos de como chegar nela, e tinha dado certo, no final da noite eles já formavam um casal.

“Você não tem vergonha de rir assim não?” Edward perguntou fechando sua blusa.

Meu Deus! Tinha sido um completo mal entendido! Edward estava pensando que Ben tinha alguma coisa comigo, por isso ele agiu tão grosseiramente, ele pensou que eu tivesse o traído.

Eu estava um pouco tonta. Meu cérebro parecia derreter.

“Edward, você pode apenas me ouvir, sem gritar?” Perguntei me sentando na cama.

“Uhum.” Ele disse ficando em pé na minha frente.

“Essa mensagem é de Ben, meu amigo lembra? Ele estava apenas lembrando a noite que eu o ajudei a se arrumar com Ângela.”

“Acho que ele mudou o número, por isso não estava com seu nome.” Falei sem olhar para Edward.

Silêncio.

E depois muitas lágrimas.

E elas não vinham de mim, elas escorriam do rosto que estava na minha frente.

Edward estava chorando compulsivamente, seu rosto estava todo úmido, seus soluços já estavam audíveis.

“O que aconteceu Edward?” Eu perguntei me levantando, eu queria tocá-lo, confortá-lo... Mas minhas mãos não chegaram a seu corpo, eu ainda sentia nojo dele.

“Bella, você não vê?” Ele estava desesperado. “Eu quase te bati, eu te falei tanta merda...”

Eu continuava parada em sua frente, eu não tinha reação.

“Eu fui tão estúpido! Eu fodi com tudo.” Sua voz saia junto de seus soluços.

“Eu nunca vou me perdoar.” Ele disse por último.

Eu estava preocupada com a agonia de Edward, ele estava sofrendo.

“Bella, por que você não me matou?” Edward perguntou esfregando as mãos no rosto.

O que ele estava falando?

“Edward, por que você não tom uma banho e depois conversamos?” Eu sugeri, ele precisava se acalmar.

“Só me responde isso, por que você não me matou?” Ele insistia com a pergunta sem sentido.

“Porque eu amo você, e sabia que tinha alguma coisa errada, você nunca agiria comigo daquele modo.”

Eu sou patética.

“Bella, eu sei que não mereço, mas, por favor, me perdoe.” Ele estava hesitante em me tocar, ele tinha nojo de si próprio.

“Edward, tome um banho, você está todo machucado, vai te fazer bem.” Eu não sabia se podia perdoá-lo.

Ele não disse mais nada, ele foi cambaleante para o banheiro, eu precisava ficar sozinha.

Ok, não tinha passado de um mal entendido, ele estava sofrendo por isso.

Mas... Ele sempre agirá assim quando estiver com raiva?

E por que ele não me perguntou sobre a mensagem antes me humilhar?

Eu não tinha resposta para nenhuma dessas perguntas.

Quando senti o chuveiro sendo desligado me sentei na cama, tinha um bom espaço para ele se sentar também.

Ele veio hesitante para a cama, ele estava atordoado.

“Por que você não me expulsou de sua casa ainda?” Ele perguntou secando seus cabelos com a toalha.

“Eu bati em sua cabeça, você deve estar tonto e não pode dirigir.” Falei me encostando-se à cabeceira da cama.

“Hum... Obrigado?” Ele pediu timidamente.

“Por que você não falou da mensagem comigo?” Eu perguntei procurando seus olhos no quarto escuro.

“Eu não sei... Eu fiquei com raiva, hoje seria a nossa primeira vez, e eu vejo aquela mensagem... Eu fiquei fora de mim.”

“Você sempre age assim?” Eu continuei.

“Não.” Ele tinha certeza do que dizia. “Mas se coloque em meu lugar: nós estávamos passando por uma situação difícil e quando tudo ia dar certo, vem uma coisas dessas.”

“Entendi.” Eu falei, eu não o culpava completamente, eu não sabia que faria diferente se fosse comigo.

“Eu te machuquei?” Sua voz estava vacilante de novo.

“Não.” Eu menti, ele já estava sofrendo o suficiente.

“Não precisa mentir, você não estava pronta pra mim ainda.” Sua mão tinha vindo para a minha.

Eu não deixei nossas mãos se tocarem. “Só um pouco, mas já passou.”

“Eu lamento tanto.” Ele sem inflexão.

“Edward aconteceu! O que você pode fazer?” Eu lancei para ele.

“Bella, como você está tão calma? Era a sua primeira vez, eu te chamei de vagabunda, eu invadi seu corpo sem seu consentimento. Eu sou um monstro!”

Eu me sentia mole, eu amava esse cara que estava em minha frente, eu não saberia viver sem ele, mas, ele tinha me deixado em pedaços, me quebrado, meu coração estava em cacos.

“Edward?” Eu chamei tocando seu braço. O choque entre nossas peles foi imediato.

“Eu estou muito triste, perdida, e com medo do que eu vou te falar.” Eu comecei calmamente.

“Mas eu amo você, e isso me assusta! Não sei se um dia vou conseguir deixar as coisas serem como antes, eu me sinto fraca por me estar assim, mesmo tudo não passando de um mal entendido, você me decepcionou.

Edward não disse nada, ele parecia conformado com minhas palavras.

“Eu posso só pedir um tempo? Eu preciso de verdade pensar, minha cabeça vai entrar em colapso!” Pedi afagando seu ombro.

“Bella, eu amo muito você, não sei como meu peito suporta tanto amor e admiração. Eu vou te dar todo tempo do mundo, se você quiser, eu mudo minhas aulas, não te vejo mais no colégio... Eu vou estar te esperando não importa por quanto tempo.”

Eu queria chorar. Nós dois estávamos em pedaços, sem saber juntá-los.

“Obrigada.” Eu disse colocando minha cabeça entre minhas pernas, eu não sabia mais o que dizer.

“Hum... você quer o anel de volta?” Eu perguntei corando, eu não estava terminando com ele, mas não fazia sentido te-lo em meu dedo.

“Eu gosto dele em você.” Edward disse nervoso.

Eu não iria tirá-lo, o anel selava nosso compromisso, e até onde sei, nós tínhamos umcompromisso.

“Eu também.” O anel ficaria em meu dedo e eu não tinha planos de mudar de ideia.

“Tá com sono?” Perguntei saindo da cama. “Pode dormir se quiser.”

“Eu não vou dormir em sua cama.” Ele também se levantou. “Você fica com ela, eu durmo no chão.”

“Edward... Pode ficar com a cama.” Eu tentei mais uma vez.

Ele já estava deitado no chão ao lado da minha cama.

.

.

.

Eu cochilei, mas foi o suficiente para eu descansar um pouco, agradeci mentalmente por eu não ter acordado nos braços de Edward. Sim! Eu duvidava se eu podia mesmo ficar longe dele.

Ele ressonava no piso duro, ele não estava pacífico, tinhas vincos em sua testa. Ele estava aborrecido.

“Acho que é melhor eu ir.” Ele disse quando me pegou o encarando.

Eu não estava pronta para deixá-lo.

“Uhum.” Eu falei me levantando da cama.

O que a gente faria agora? Era uma despedida? Tínhamos direito a um beijo?

Não tínhamos direito a nada.

Ele passou pela porta.




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Notas finais do capítulo

E agora? Comentem : )
Quinta tem mais, beijos