POV Edward

Ter que esperar Alice para poder ir embora era sempre um saco, não sei o que ela arrumava para se atrasar tanto. Esperei por ela uns bons vinte minutos, já estava impaciente quando ela surgiu na entrada do estacionamento; o que mais me surpreendeu foi ver Bella ao seu lado, as duas andavam quase no mesmo passo até mim.

Na medida em que elas se aproximavam, minha curiosidade aumentava, precisava saber o porquê de elas estarem juntas.

“Demorou heim, Alice?” Perguntei com mau humor.

“Edward, não estava vendo que estou acompanhada, não?” Ela respondeu e ao mesmo tempo mencionou Bella. Mesmo a conhecendo, não consegui disfarçar meu desconforto com sua presença, apesar de ser agradável, tê-la perto me inebriava, e me deixava totalmente idiota, assim como estava agindo agora.

“Esta é Bella, a conheci no hospital e a reencontrei, hoje, aqui no colégio.” Alice me explicou a situação, e por um instante fiquei muito angustiado, pensar em Bella em um hospital fez meu peito doer.

“Na verdade, nós já nos conhecemos, Alice. Bella e eu dividimos algumas aulas, não é mesmo Bella?” Dirigi meus olhar a ela, ela parecia confusa com a minha atitude tão impessoal, queria ser gentil com ela, assim como sou em nossas conversas, mas estava sendo difícil.

“Claro! Edward é minha dupla em biologia, ótima dupla por sinal!” Ela ainda finalizou um sorrisinho inocente pra mim. Não tinha como entende-la realmente; eu estava sendo um completo idiota, e ela ainda conseguia sair por cima.

“Então, você quer carona até sua casa?” Esse seria o motivo, certo? Minha irmã me oferecer para levá-la em casa.

“Ed, hoje a Bella vai la pra casa, e depois vamos dar uma volta no centro de Forks, para ela ficar mais ambientada.” Ótimo, pensei; Bella ficaria o dia inteiro em minha casa!

Fiz menção para que as duas entrassem nos bancos de trás, assim que entrei, dei partida, calado; não tinha o que conversar, e se tentasse falar alguma coisa tenho certeza que deixaria a situação ainda pior.

O caminho até minha casa era bem longo, já que morávamos bem afastados do centro, meu olhar era fixo na estrada, minha mente borbulhava de curiosidade, mas por outro lado, percebi que Alice estava realmente feliz, e isso por si só me fazia me sentir melhor também, Alice merece uma vida normal, amigos... E sei que Bella não estava se aproximando dela por interesse.

“Sabia que Bella é de NY, Edward?” Alice me tirou de meus pensamentos.

“Sério?” Questionei com falsa curiosidade, como se eu não soubesse dos motivos que a trouxe a Forks. E de repente tudo fez sentido, quanto Bella falou de sua mãe mais cedo, quis falar sobre meu pai que é medico, mas agora, entendi que sua mãe veio se tratar com assistência dele, que é considerado um dos melhores do ramo, e com certeza Alice a conheceu durante suas práticas de serviço voluntário.

“Existe pessoa com mais sorte que ela, Ed? Veio de Nova Iorque, super simpática, linda...” Alice podia ser a pessoa mais inconveniente quando queria, mas ela não fazia por mal, pude ver Bella, pelo espelho, com as bochechas coradas. Linda.

“Ainda não tenho como te responder, Lice, nem conheço ela direito.” Dei a resposta mais falsa de toda a minha vida, é claro que Bella era aquilo tudo, mas se eu falasse a verdade, ficaria evidente o quanto estava de quatro por ela. Porra, essa conclusão me atingiu como um meteoro. Eu precisava de Bella como nunca precisei de ninguém, odiava me sentir um babaca, sempre consegui qualquer mulher que eu quisesse, mas com Bella é diferente, nunca sei como interpretar suas atitudes, ora flerta descaradamente, ora parece uma menininha tímida, as duas versões me encantavam.

Já estávamos próximos da metade do caminho, quando Bella tirou sua blusa de frio, e ela conseguiu me deixar ainda mais perdido, sua cintura bem marcada, e seus seios também definidos ficaram expostos, cobertos apenas por uma regata cinza. Minha mente desenhou toda a cena; eu acariciando todas aquelas curvas, fazendo Bella gemer em meu ouvido, ela pedindo por mais... Tive que me controlar para não ter uma ereção naquele momento.

Podia ver pelo espelho Bella olhando pra mim, eu tentava sustentar o olhar, mas ela sempre desviava, era sua faceta tímida em cena. Quando chegamos à frente de casa, desci e fui abrir a porta de trás para Bella, nunca fiz isso com nenhuma garota, mas com ela era o certo a se fazer, ela agradeceu com um sorriso simpático, e seguiu Alice para dentro de casa.

Pude ouvir seus elogios a respeito do tamanho e da decoração de nossa casa de longe, ela parecia abismada.

Depois de uma passada rápida pela cozinha, Lice nos disse que não tinha almoço pronto, cogitei na hipótese de cozinhar para elas, mas seria melhor não, do jeito que estou sem rumo, poderia deixar tudo com cheiro de queimado.

“Lice, se não for mais precisar de mim, vou subir, quando vocês quiserem sair me chamem para eu poder levá-las, ta ok?” Propus da maneira mais educada, até Alice se surpreendeu.

“Claro Edward! Antes de subir, leve Bella ate o telefone, por favor, ela tem que falar com seu irmão que ela está aqui.” Lice pediu enquanto verificava o que tinha para cozinhar.

Subi as escadas, podia sentir Bella vindo logo atrás, levei-a até o escritório, enquanto procurava pelo telefone, tentei ser um pouco mais agradável.

“Não sabia que você e minha irmã se conheciam.” Coloquei.

“Pois é, descobri que seu pai é quem está cuidando de minha mãe, que Alice também é uma Cullen...” O jeito que ela disse Cullen fez minha cabeça rodar, era tão peculiar e tão sexy.

“Aliás, não digo isso apenas por ser filho, mas Carlisle é um ótimo médico e ele vai fazer de tudo por sua mãe.” Falei enquanto pagava o telefone em meio a uma papelada de meus pais.

“Rezo por isso todas as noites!” Ela confidenciou, por suas palavras pude ver o amor que ela tinha por sua família.

Não falei nada, não sou bom com palavras, nem para confortar ninguém, mas internamente minha vontade era abraçá-la e assegurar que tudo daria certo.

“Aqui está o telefone, fique a vontade.” Eu disse passando o objeto para ela, só um toque entre nossas mãos já me deixava extasiado.

A ligação foi rápida, não entendi muito bem, pelo o que ouvi Jasper, um de seus irmãos pelo jeito, não gostou da idéia de Bella ficar fora de casa.

“Irmãos ciumentos?” Perguntei depois que ela desligou.

“Você não sabe o quanto!” Ela brincou. “Eles não aceitam que eu cresci, mas não os incrimino, acho que qualquer um teria ciúmes, certo?” Ela perguntou, não sei por que, mas coloquei toda maldade do mundo nesta pergunta.

Olhei-a de em cima em baixo, parando em cada detalhe de seu corpo, o com a cara mais sacana que podia fazer respondi. “Claro que qualquer um teria ciúmes, se você fosse minha, ninguém poderia nem te olhar.”

Sei que fui indelicado, mas nada melhor que vê a cara de espanto de Bella, ela perecia não ter acreditado no que eu disse. Por dentro me senti o cara mais primitivo, tinha que mostrar a ela que apesar das minhas inúmeras atitudes retardadas, sou homem e ela tem que saber o efeito que tem sobre mim.

Apesar de tudo, acredito que Bella não tenha consciência do que faz comigo, ela me tem na mão, e isso nem passa por sua cabeça.

“Muito obrigada Edward, vou descer para ver se sua irmã precisa de ajuda.” Ela disse meio perdida.

Vi-a descendo as escadas enquanto me dirigia para meu quarto, precisa de um tempo sozinho processar tudo que acabara de acontecer, por um instante, me senti um traste, se Bella realmente tiver ficado chateada com o meu comentário, terei a perdido, a tratei com qualquer uma. Espero que ela entenda que foi uma brincadeira com uma verdade embutida, não quero que ela pense que a vejo apenas como um corpo estonteante, Bella é muito mais que isso, foi ela quem me abriu os olhos, quem está me fazendo um filho, um irmão, um homem melhor.

Decidi por um banho, tentei não pensar nela, mesmo que a tensão sexual existisse não ia me aliviar pensando nela, água gelada seria o suficiente.

Me joguei na cama, no criado mudo tinha algumas bitucas de cigarro que eu tinha fumado há alguns dias, se eu estivesse sob outras circunstâncias terias as juntado e formado um novo cigarro, mas não senti essa necessidade, as ignorei.

.

Acordei do meu breve cochilo com Alice me chamando como uma louca, como se a casa estivesse sendo incendiada.

“Que porra Alice, me deixa dormir, caralho!” Soltei de uma vez só, sem perceber que Bella estava na porta, e seus olhos corriam pelo meu corpo, ora no meu peitoral, ora na barriga descoberta, agradeci mentalmente por estar de calças de moletom, o olhar dela me fazia sentir completamente despido.

Não sou de ficar retraído, mas me senti tão constrangido que me enrolei num lençol que estava próximo.

“Eu só vim te chamar pra almoçar, acabou de ficar pronto.” Alice disse um pouco impaciente.

“Pode ir descendo que daqui a pouco eu chego.” Disse, querendo que as duas saíssem logo do meu quarto.

Quando desci para o almoço, vi as duas conversando alguma coisa sobre uma nova dieta e coisas do gênero. Garotas!

Sentei-me no lugar de sempre, Alice e Bella a minha frente. Logo na primeira garfada, ao sentir o sabor da comida, lembrei de parabenizar Alice, ela nunca tinha cozinhado tão bem.

“Lice, aonde você aprendeu a cozinhar assim? Está maravilhoso!” Não poupei elogios a ela.

“Na verdade quem preparou tudo foi a Bella, ela é quem merece as honras.” Alice disse e gesticulando para Bella, não pude acreditar, de longe aquele foi o melhor almoço que eu já comi.

“Bella, está ótimo, você realmente leva jeito para a cozinha.” Tentei ser o mais simpático possível.

“Obrigada, mas não é pra tanto.” Ela ponderou.

Comemos até não restar mais nada, depois Alice sugeriu que assistíssemos a um filme, que vindo dela seria uma comédia romântica clichê.

Fomos para a sala de TV, cada um de nós ocupamos um sofá, Alice e Bella discutiam o que poderia acontecer, enquanto eu ansiava pelo fim.

Tentava de soslaio observas as atitudes de Bella, sua expressão demonstrava incomodo com alguma coisa, e tinha certeza que tinha a ver comigo.

Se eu tentasse conversar com ela ali, Alice iria perceber e ficaria enchendo o saco para saber depois.

Preferi mandar um torpedo, quando vi seu celular em seu colo:

Preciso conversar com você, vou fugir daqui, de seu jeito também (:

Dei uma desculpa qualquer para elas e fui para meu quarto, esperei um tempinho, e logo ouvi as batidas na porta. Abri e vi Bella com uma cara de pouco interesse.

“Entre, por favor.” Eu disse dando passagem.

Bella perecia constrangida em estar em meu quarto, eu tinha que pedir desculpas a ela, mas sua falta de emoção me intimidava.

“Bella, eu sei que você me considera o cara mais estranho que já conheceu, mas eu quero muito me retratar com você; primeiro pelo modo que te tratei no estacionamento, como uma completa estranha para mim, e claro, pelo o que eu te disse no escritório, mesmo te achando linda fui muito grosso e você merece este tipo de tratamento.” Terminei minha enxurrada verbal, mal tinha percebido que Bella estava atônica com minhas palavras, e ela perecia esboçar nenhuma reação.

“Por favor, fale alguma coisa, Bella!” Praticamente implorei.

“Eu realmente não te entendo Edward; na aula, você foi a coisa mais fofa comigo, depois me ignora, fingiu que nem conhecia. E pra piorar ficou encarando meus peitos o caminho inteiro, e ainda conseguiu ser o cara mais estúpido quando me disse aquilo no escritório.” Céus, não era acostumado com tantas doses de sinceridade assim, Bella não mediu as palavras para jogar na minha cara tudo que fiz de errado.

Apesar de seu sermão, pelo menos ela disse que eu tinha sido fofo com ela, isso fez meus lábios curvarem um pouco, mesmo com minha cara queimando de vergonha.

“Está vendo, Edward, não entendo! Como você consegue rir numa destas, eu desisto de você, sério!”

“Não vai desistir não, você não é meu anjo?” Mesmo que seu desistir fosse a ver com o fato dela não entender, não pude deixar de brincar.

“Você entendeu e não me faça mais brincadeirinhas!” Ela disse irritada, pelo menos consegui baixar sua guarda.

Minha cabeça estava baixa, quando olhei para Bella, me amaldiçoei, ela estava tão linda, com uma cara de confusão, de irritação.

“Edward, não vim aqui para servir de chacota, se você não tem mais nada a dizer, estou embora então.” Ela disse indo para a porta.

“Não Bella, espere ainda não me expliquei direito!” Agora vinha a parte mais complicada, explicar o porquê do meu comportamento.

“Pode falar então.” Ela falou sem nenhum interesse.

Fiz um gesto para que ela se sentasse ao meu lado na cama, assim ela fez. Não sabia o que dizer, nem por onde começar.

“Bella, você pode até estar casada de ouvir, mas eu realmente tenho muito que te agradecer, está sendo você quem está me salvando, e pra mim isso é muito significativo, está vendo estas bitucas aqui?” Apontei para o criado mudo.

“Não tive vontade de fumar nenhuma delas, entende isso?” Bella fez que sim com um sorriso sincero, e se aproximou de mim. “Então, tudo isso é graças a você.” Completei.

Até aqui tudo correu bem, eu tentando me explicar, ela me ouvindo; mas isso não justificava meu comportamento.

“Sua presença é fundamental para o meu progresso, mas ao mesmo tempo ficar ao seu lado me entorpece me deixa idiota e por isso que sempre cometo esses meus atos falhos.” Bella me olhou como se acontecesse o mesmo com ela, um ponto para nós! “No estacionamento, minha vontade era dizer o quanto eu estava satisfeito por você estar vindo em minha casa para conversar com minha irmã...” Senti seu olhar cruzando com o meu, estávamos mais próximos ainda, quase frente a frente. “E te olhar no carro, foi puro instinto, e você sabe como é isso, certo?” Perguntei, e ela entendeu rápido que eu tinha feito alusão ao fato dela ter me secado enquanto acordava, seu rosto estava tão vermelho e quente que pude sentir o calor chegar até mim. “Não se preocupe, eu não ligo!” Tive que aproveitar para tocar suavemente suas bochechas, meu toque fez o rosto de Bella ficar ainda mais próximo do meu. “Não me faça ficar com mais vergonha, Edward!” Ela pediu, senti seu hálito bater forte, sua respiração estava descompassada, eu gostava de como podia desestabilizá-la. “E por último, o que eu disse no escritório.” Fiz uma pausa, e encostei minha testa na dela. “Não deixa de ser verdade, desculpe-me pelo modo que disse, mas se eu pudesse fazê-lo novamente, diria que vocês além da pessoa incrível que é...” Passei minhas mãos por seu rosto, e a fiz me olhar. “É linda, educada, simpática, de coração bom...” Queria que ela visse minha sinceridade, estávamos tão próximos, a vontade de beijá-la estava me matando.

“Edward isso não está certo.” Ela disse com boca a milímetros da minha, suas mãos estavam subindo e descendo pelos meus braços num ritmo gostoso.

“Não é isso que seu corpo diz, e eu não disse que ia te fazer feliz?” Desci minhas mãos para sua cintura, e a segurei firme, em resposta ela colou seu corpo no meu.

Nossas respirações já tinham se misturado, meus lábios foram para o canto de sua boca, Bella parecia arfar, comecei com beijos em toda sua mandíbula, desfrutando de cada pedacinho de pele, não me lembro de ter sido tão gentil num beijo. Bella passou suas mãos em meus cabelos, e isso me matou; ela dava leves puxadas, podia sentir os impulsos indo direto para o meu pau. Tracei seus lábios com minha boca, era como provar um doce, como resposta, Bella aumentava ritmo em meu cabelo, ela perecia perceber o seu efeito em mim, pois entre seus movimentos em meu cabelo ela sempre soltava um sorrisinho atrevido, continuei com o beijo de lábios, os meus brincavam com os dela, ela abriu um pouco a boca e passou sua língua no contorno de meus lábios, senti todo meu corpo estremecer, não entedia como ela tinha esse efeito sobre mim. Cansados desta brincadeirinha, coloquei minha língua delicadamente em sua boca, acariciei a sua, com curiosidade de sentir todo seu gosto. Não demorou muito para nossas línguas travarem um duelo, Bella me beijava com tanta lascívia, e eu apertava rudemente sua cintura, a sensação era extasiante, parecíamos nos completar, Bella continuava em meu cabelo, agora o puxava sem nenhuma piedade, suas unhas marcavam minha nuca, senti suas mãos em meu peito, ela passava a mão sem nenhum pudor, seu corpo ia de encontro ao meu, minhas mãos não saíram de sua cintura, pois se eu o fizesse poderia perder o controle, minha ereção estava me matando, precisava de fricção, Bella estava numa distancia segura do meu colo, preferi assim, tê-la muito próximo do meu centro não seria uma boa idéia.

Nossas línguas estavam famintas por mais, mas a falta de fôlego nos impedia, diminui o ritmo do beijo dando várias mordidinhas em sua língua e depois em seus lábios, não queria deixar de sentir seu gosto, então comecei a beijar e sugar o glóbulo de sua orelha, a senti desfalecer, seu rosto estava vermelho, dei um sorrisinho sem vergonha para ela e comecei a trabalhar em seu pescoço, sem nenhum cuidado plantei um beijo de boca aberta bem abaixo de sua mandíbula.

Voltei para sua boca, agora mais gentil, beijei todo seu rosto, percebendo minha intenção, ela tirou as mãos de meu cabelo e as levou ao meu rosto, ela fazia o traçado do meu rosto suavemente com os dedos, nosso beijo era calmo, depois de nosso completo momento de luxuria, ficamos nos beijando sem compromisso, curtindo a sensação. Nada parecia ser mais importante naquele momento, nada parecia fora do lugar, tudo estava no eixo, e era Bella quem me prendia nele.

“Você não sabe o quanto eu queria esse momento.” Falei baixinho em seu ouvido, nós ainda estávamos sentados de frente um para o outro.

Bella só sorriu pra mim, um sorriso terno, carinhoso... Ela parecia concordar comigo. Ela era tão perfeita, menina mulher, cheia de personalidade, encantadora, poderia viver pra sempre ao seu lado, meus pensamentos rodavam em minha cabeça, e eu aceitei por fim o fato de estar completamente apaixonado por ela.

“Edward, tenho que ir, Alice com certeza já notou nosso sumiço.” Bella disse saindo da cama, ela parecia com vergonha de alguma coisa.

“Bella, aconteceu alguma coisa?” Ficaria puto se ela dissesse que eu aproveitei dela, ela quis o mesmo tanto que eu.

“Não é nada, mas acho melhor descermos.” Ela falou sem olhar para mim. Pedi mentalmente que ela não estivesse arrependida, pois eu não estava nem um pouco, ou que talvez ela estivesse pensando que a beijei apenas por beijar, tinha que deixar bem claro minhas intenções.

“Bella.” Segurei seu rosto em minhas mãos. “O que aconteceu aqui foi maravilhoso, eu não me arrependo nenhum pouco, e não pense que te usei apenas para me divertir, ta bom? Eu realmente gosto de sua presença, e gostoso ficar ao seu lado.” Não ia dizer que estava apaixonado por ela, pois as chances de rejeição seriam enormes, terminei dando um beijo delicado em sua testa espero que ele tenha transmitido toda a consideração que possuía por ela.

Trouxe-a para um abraço, ela deitou a cabeça em meu peito sem dizer nada, ficamos ali em silencio, de vez em quanto Bella me olhava, respondia com um sorriso sincero. Minha vontade era gritar o que eu sintia por ela, mesmo sabendo que jamais poderia ser correspondido.