Hades E Perséfone. escrita por Isabela Na Janela


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Tô cansada de ler histórias onde a Afrodite é uma patricinha metida e chata. Pra mim, ela é mais do que isso. E é examente meu ponto de vista (que ela é uma deusa bacana) que quero passar aqui nesse capítulo e nos próximos.
Espero que gostem e muitíssimo obrigada pelos comentários fofos e pela atenção, pessoal!
Beijos º3º



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Devido à beleza de Afrodite, muitos homens viravam a cabeça para apreciar seu corpo e elegância e tentavam fazer qualquer coisa para chamar atenção da moça.

Mas Hades agia diferente: fazia de tudo para escapar de seu olhar e desejou imensamente desaparecer. “Por que ela estava bem aqui, nesse bar? Ela poderia escolher estar em qualquer salão do mundo inteiro, mas não. Por que ele era tão azarado assim?” O deus teve vontade de sair correndo ou se esconder em baixo da mesa, mas era tarde demais: Afrodite caminhava em sua direção feliz e descrente.

Ela sentou em uma cadeira do outro lado da mesa e apoiou o queixo em sua mão. Seu olhar fixou em Hades, e ela o olhou com tanta curiosidade... Como se o deus fosse algo sobrenatural. E talvez ele fosse.

– Hades. – disse ela, com emoção.

Ouve silêncio. Depois de alguns segundos, Hades disse sem olhar para ela:

– O que você faz aqui?

– Ora, essa devia ser a minha pergunta – ela deu um sorriso malandro – apesar de eu já saber a resposta.

Droga, droga, droga.

A raiva cresceu dentro de Hades. Ele teve vontade de mandar todo mundo para o tártaro. Quer dizer, todo mundo menos Perséfone. Droga.

– O que você quer? – Agora ele a encarava vorazmente e disse isso com tanta frieza, que seria capaz de congelar até o coração mais caloroso.

– Eu quero te ajudar – havia humildade na voz de Afrodite, e apesar da grosseria do deus, ela não se intimidou.

– Não preciso de sua ajuda, idiota.

Esse foi o fim da simpatia de Afro. Seu sorriso acabou e a raiva que apareceu em seu interior era muito grande. Sem perder a elegância, ela disse, de forma firma e clara:

– Se eu fosse você, começaria a ser mais simpático comigo, querido. Porque, caso você não saiba – ela se inclinou para frente – sou a única capaz de te ajudar.

Hades a olhava com desdém, mas seu interior temia à bela.

Afrodite estalou os dedos e algo surpreendente aconteceu: dois casais que estavam a se beijar e dançar, se separaram e começaram a brigar. Após o segundo estalo, eles voltaram a namorar como se nada tivesse acontecido.

– Sem mim, você não terá chance nenhuma de conquistar aquela jovem deusa aprendiz.

Hades hesitou, mas não conseguiu se conter. Ele queria Perséfone. Seria tolice recusar uma ajuda tão grande.

Em ambos os olhares tinha brilho. Afrodite esperava a resposta. Hades era muito orgulhoso para aceitar ajuda.

Impaciente, Afrodite quebrou o silêncio:

– Ótimo, vou- me embora então – e a deusa levantou , ameaçando sair.

Hades deu um pulo da cadeira e soltou um “não, espere”.

Os lábios de Afro se curvaram em um sorriso:

– Desculpe, o quê disse? – falou sarcasticamente.

– Eu... Que... Quero sua ajuda.

Afrodite não podia estar mais satisfeita, porém preferiu não demonstras sua tamanha felicidade.

– Ótimo, então vamos nessa. – e deu as costas caminhando até a saída.

Hades hesitou:

– Só mais uma pergunta, Afrodite.

A deusa parou e virou-se elegantemente.

– Sim?

– Por que você quer me ajudar? – disse Hades. Ninguém nunca quis ao menos a companhia dele, e por que agora essa bela moça imortal se oferecia para ajudá-lo?

Afrodite o olhou, com aqueles olhos verdes e brilhantes. E, com aquela linda voz, disse sinceramente:

– Porque eu sei que você ainda tem esperanças.

Hades não entendeu muito bem o que aquilo significava, mas achou estúpido perguntar.

Enquanto isso, Afrodite dava pulos de alegria.



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Notas finais do capítulo

Eu achei que esse capítulo ficou horrível. Fiquei uns três dias editando ele, mas mesmo assim odiei. O que vocês acharam?