A Varinha Dos Trouxas escrita por Rosa


Capítulo 2
E tudo se aparata.




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Uma luz emanava pela minha janela, aquilo estava realmente me irritando , levantei de minha cama, e puxei a cortina levemente não queria ser vista pela pessoa que causava aquilo a essa hora da noite, quando percebi de onde vinha a luz achei meio estranho o senhor Willian não era o tipo de idoso que ligaria todas as luzes de sua casa a tal hora, talvez precisasse de alguma ajuda, botei o primeiro casaco que vi pela frente estava com tanto sono que provavelmente o botara ao contrario, desci as escadas silenciosamente, abri a porta e andei em direção a casa do senhor Willian a luz me deixou um pouco cega, botei as mãos em meus olhos e bati na porta, esperei por algum tempo e não obtive resposta, bati novamente, não que eu gostasse de ficar batendo na porta dos vizinhos daquela maneira mais o sono sempre foi uma coisa que me deixou uma pessoa amarga:

–Senhor Willian, por favor, abra sou eu Rosa sua vizinha- esperei novamente, quando finalmente ele abriu.

–Pelas barbas de Merlin o que você faz aqui a essa hora menina ?- ele me olhava com uma face de espanto como se eu fosse a ultima pessoas que ele esperasse ver.

–Barbas de quem?... Deixa é que ta tarde e esta vindo uma luz enorme da sua casa, você sabe aquela mulher chata no final da rua daqui a pouco vai dar um chilique... - ele, pois umas das mãos atrás das costas e a luz diminuiu, depois olhou para um lado e para o outro da rua parecendo procurar alguém.

–Entre- ele simplesmente me puxou para dentro e fechou a porta- você segure isto- ele empurrou para mim algo como uma varinha que vimos naqueles filmes de magia- ande segure-parecia ser realmente importante que eu segurasse aquilo, ele pegou a minha mão direita a forçando a abrir, resolvi não contrariar e segurei.- repita comigo lumos.

–Lumos- eu não sei como aquilo conseguiu emana uma luz de sua ponta o susto me fez com que automaticamente a soltasse no chão apagada - mais o que é isso? Não sabia que já fabricavam lanternas tão finas, aonde cabe a bateria?.

–pare de brincadeiras e não a deixe cair, a partir de hoje não deixe nenhum humano usa lá nunca mesmo! Proteja mais que a sua vida- ele a pegou do chão e me entregou, sua mão tremia levemente, estava ficando realmente preocupada com senhor Willian, sem duvidas não estava em plena consciência.

–Mais por que senhor Willian? Isso é só um pedaço de madeira desenhado- eu a olhava  tinha pequenos detalhes desenhados, como alguém poderia se importar tanto com aquilo ?.

–não mesmo Rosa, essa nada mais é do que  a varinha dos trouxas- eu olhei para ele, por acaso estava me xingando ao me chamar de trouxa ?- me prometa que irá cuidar dela, pena não podermos fazer um voto perpetuo.

–o senhor está se sentindo bem? Se quiser posso chamar meus pais e levar o senhor no medico, provavelmente vou levar uma bronca por sair de madrugada mais sua saúde em primeiro lugar senhor Willian- eu me virei em direção à porta mais ele continuou parado mexia suas mãos freneticamente olhando a “varinha” em minhas mãos.

–sim estou me sentindo mal, me deixe sozinho, vá para casa e guarde a varinha em um lugar seguro e haja naturalmente por mais que isso seja impossível a partir de agora.

–está bem, vou para casa, tchau senhor Willian- sai de lá um pouco apresada, as reações dele já estavam me assustando. Quando cheguei ao quarto sentei na cama ainda com a varinha em minhas mãos ela realmente era bonita, provavelmente deveria ser cara, pois não era de nenhum material que se comparasse com um plástico ou algo do gênero abri minha mochila e joguei ela dentro, ele falou um lugar seguro, bem eu ando de um lado para o outro com ela então tecnicamente era segura . Deitei, tinha perdido o sono, estava toda confusa será que o senhor Willian estava louca? Uma varinha mágica? Impossível, fiquei pensando as coisas que faria se realmente aquela varinha fosse mágica, viajar o mundo provavelmente seria minha primeira opção, o sono veio logo em seguida.

-que sono- eu escondia meu rosto no travesseiro o despertador tocava freneticamente na mesinha ao lado da cama, por mais que meu corpo implorasse sentei desligando o despertador, esfreguei meus olhos que ainda se acostumavam com a luz do dia, quando os abri por completo corri os olho pelo meu quarto como se procurasse algo neles, por algum motivo pararam em minha mochila andei até ela ainda sonolenta e a abri no bolso em que havia guardado a “varinha” e a peguei, parecia mais bonita ainda agora iluminada com a luz do dia- Lumi, luma como era mesmo a palavra?... Esquece devo ter ficado louca junto do senhor Willian- minha porta se abriu a joguei apresada dentro da mochila, minha mãe entrou sorridente e parou quando me viu agachada no chão.

-você ao menos tem noção de que horas são? Fica a noite inteira naquele computador e se atrasa para o colégio.

-bom dia para você também mãe, eu já estava indo me arrumar não se preocupe- me levantei abrindo meu guarda roupa , minha mãe andou até minha mochila e a olhou com os braços cruzados.

-o que é que você escondeu ai quando eu entrei?- ela se agachou com a mão esticada corri e peguei a mochila pondo em meu colo junto das minhas roupas- você está escondendo doce de novo Rosa?- gritei um não do corredor e me tranquei no banheiro- não demore no banho!.

  Abri a porta com minhas mochilas nas costas olhei por um momento a casa de senhor Willian no outro lado da rua, parecia quieta sem nenhum barulho, será que ele está bem? Era o que eu me perguntava, por mais que eu não quisesse entrar na casa novamente atravessei a rua e parei em sua porta, dei duas batidas e ela se abriu, o homem que a abrira era alto seus cabelos eram ruivos, porem o que mais chamava atenção era o terno que usava era uma cor laranja com salmão, eu continuei olhando por um tempo até perceber que ele continuava me olhando parado.

-a desculpe o incomodo, eu sou vizinha do senhor Willian gostaria de saber como ele está- ele continuou parado olhando para mim, soltei um leve suspiro a face congelada do homem me deixava nervosa, tirei minha mochila das costas e abri o zíper- o senhor Willian  me entregou isso essa noite, você deve ser parente dele, poderia devolver para mim ?- quando tirei à varinha de dentro da mochila a mesma expressão que senhor Willian fizera noite passada o homem expressou, estiquei para ele, o que aconteceu a seguir foi rápido, seu braço contornou o meu esticado com a varinha e, pois sobre meus ombros tentei me virar mais ele segurou fortemente quando ia gritar tive a sensação de meus pés estarem saindo do chão, tudo começou a girar não conseguia mais ver nada a única sensação certa que tinha era a mão do homem ainda sobre meu ombro apertei firmemente a varinha em minha mão, depois de um tempo assim consegui sentir meu corpo se choca a um solo fofo, respirava rapidamente com meu coração acelerado.

-isso não foi emocionante?- virei meu corpo ainda deitada no chão em direção ao homem sentado ao meu lado sorridente, as palavras eram totalmente em inglês formal, britânico, como não percebi logo que ele era estrangeiro?- esqueci essa é a primeira vez que você aparatou certo?- eu o olhei como se ele fosse de outro planeta, primeiro lumus depois voto perpetuo e agora aparata quando essa brincadeirinha de palavras iria acabar?- você....entende....o que..... Eu.... falo ?- ele falava pausadamente fazendo gestos com a mão, se não estivesse tão tonta poderia rir da situação.

-eu sei falar inglês - tentei me sentar mais escorreguei voltei a deitar, olhei o céu que estava começando a escurecer, levantei meu pulso e olhei o relógio que marcava 8:00 horas da manhã- mais aonde eu estou  ?- dessa vez consegui sentar o lugar era um enorme campo uma parte apenas com um leve gramado e uma velha árvore outra parte com um lago e plantas saindo de dentro.

-não tenha presa em se levantar, as pessoas quando aparatam pela primeira vez costumam ficar assim meio mole- não o obedeci a suas ordens e levantei do chão assustada- você não escuta nada do que eu falo.

-eu quero ir pra casa, por favor, isso é uma piada? Onde estão as câmeras?- olhei em todas as direções mais não havia um sinal de vida a não ser por eu e o homem.

-o que é uma câmera?- olhei para ela séria, ele estava brincando, não estava?.

-eu só quero ir para casa, por favor- falei devagar meu inglês era um pouco enrolado e eu queria que ele entendesse tudo o que eu falasse- onde nós estamos por acaso?.

-Seja Bem vinda A Toca- ele esticou o braço animado na direção atrás de mim, me virei.

-uau- falei automaticamente ao ver a casa um pouco distante de nós, embaixo parecia uma casa normal, porém vigas sustentavam outros andares, havia uma pequena cerca envolta dela.


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