A Varinha Dos Trouxas escrita por Rosa


Capítulo 3
Bruxos e pó de flu.




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-vamos - ele andou em direcção a ela mais eu continuei parada, ele me olhou por cima do ombro- você não está pensando que eu vou fazer algum mau é? Não esqueça a varinha- ele continuou andando peguei a varinha e minha mochila do chão e corri em sua direcção, era melhor confiar nele do que ficar sozinha naquele lugar. Chegamos a casa parecia quieta ela abriu a porta e entrou eu fiz o mesmo, a casa parecia antiga como em filmes, havia livros espalhados juntos de jornal o sofá tinha um forrado de flores e não havia nenhum eletrodoméstico há vista- MÃE CHEGAMOS !!- ele gritou em direcção a escada, escutei passos rápidos descendo a escada a primeira a chegar foi uma senhora com um cabelo ruivo e mexas brancas, tinha um sorriso que me transmitia calma , ela usava um suéter colorido junto com um longa saia marrom claro.
-o minha querida, deve estar realmente cansada e confusa mais não e preocupe tudo vai dar certo, qual o seu nome ?.
-mãe ela vai ficar assustada, vá com calma- o homem falou segurando o ombro da mulher que o olhou feio.
-Rosa Maria- falei com um pouco de vergonha, a senhora voltou seu rosto para mim sorridente.
-ela tem o mesmo nome que você !- alguém falava parecendo vir da escada.
-shii, fala baixo eles vão nos escutar Albus- agora era uma voz feminina que falava- o homem andou até a escada e levantou a cabeça.
-nós já escutamos vocês piralhos, agora sejam educados e venham aqui logo andem- vários passos da escada puderam se ouvir e 5 jovens pararam em nossas frentes, 3 meninos um ruivo e dois um pouco morenos  e 2 garotas ruivas- afinal de contas são muito curiosos para esperar seus pais chegarem certo ?.                                                      *-você está dizendo que você são todos bruxos !!- eu falei assustada na sala para os três sentados a minha frente- eu to loca só pode ser.
-nós podemos provar- o ruivo tirou uma varinha de seu palito e apontou para o vaso, falou algumas palavras que eu não consegui entender e o vaso explodiu, logo depois ele balançou a varinha novamente e o vaso voltou ao normal intacto, meu rosto rapidamente fez uma cara de espanto- acredita agora ?.
-Nesse momento nós precisamos da sua ajuda, a varinha que você tem é única não existe outra igual- o homem de óculos apontou para a varinha em cima da pequena mesa que ficava entre os dois sofás em que  nós estávamos sentados, passei a mão em minha testa que começava a suar frio- as pessoas que não são bruxos são chamados de trouxas, eles não possuem uma gota de sangue mágico.
-mais se eu sou uma trouxa por que eu consegui fazer ela brilhar ?- apontei também para a varinha nervosa.
-por que essa varinha foi criada para os trouxas, ela faz com que qualquer trouxa a possa usa lá, e agora ela é sua e precisamos de sua ajuda- respirei fundo e afirmei com a cabeça para a mulher que falava- só existe uma forma dela não ser mais sua, você passando para alguém e depois morrendo, mais nós não deixaremos isso acontecer, até encontrarmos outra solução você terá que viver como uma bruxa normal, sem levantar suspeitas existe muitas pessoas interessadas nela.
-não, como eu vou fazer isso ?, eu não sei como é costumes de vocês e ainda tem meus pais, como eu vou deixar eles sozinhos ? Apenas devolva ela para senhor wi...-parei por um minuto “só existe uma forma dela não ser mais sua, você passando para alguém e depois morrendo” foi isso que aquela mulher havia falado, então o senhor Willian havia morrido, abaixei minha cabeça a escondendo nos meus joelhos meus olhos começaram a chorar involuntariamente.
-seus pais ficaram bem, nós lançaremos um feitiço neles que não se lembraram de você até o dia que você voltar, existe uma escola somente para bruxos, hogwarts um dos lugares mais seguros do mundo- levantei meu rosto ainda com lagrimas, eles me encaravam piedosamente, teria que aceitar aquilo querendo ou não, seguei minhas lagrimas e afirmei seria com a cabeça mostrando que iria colaborar eles respiraram aliviados- então bem vinda ao mundo Bruxo pequena trouxa, meu nome é Rony Wesley e ela - apontou para a mulher ao seu lado- é minha esposa Hermione Granger
-E eu sou Harry Potter- o homem que usava um óculos redondo falava sorrindo, todos pareciam ter por volta de 30 a 40 anos- você pode ficar na toca até o dia em que tiver que ir a Hogwarts, Neville Longbottom o diretor já está sendo avisada sobre você.
-Agora vamos comer por que eu to morrendo de fome.
-Rony, seja mais educado- ela brigou com ele que tinha se levantado animadamente dei uma risada da cena.
                                                               *
Nós seguimos para a grande mesa na cozinha ela estava repleta por comidas, algumas não consegui identificar mais tinham uma aparência deliciosa.
-sente aqui querida- a senhora puxou uma cadeira  ao lado da menina ruiva e agradeci me sentando.
-bem vamos comer- um senhor que sentava na ponta da mesa falou sorrindo, ele usava roupas verdes engraçadas. 
-eu realmente senti falta da sua comida mãe- Rony falou e levou um olhar reprovativo de sua mulher- mione sua comida também é ótima.
-papai come toda sexta no cadeirão furado vovô- a menina ruiva falou ao meu lado- é por que mamãe faz legumes as sextas- algumas pessoas riram da cena Rony tentando nega e Hermione o dando pequenos tapas no ombro.
-a verdade, meu nome é Jorge Weasley, eu havia me esquecido de falar meu nome- o homem que havia me levado aquele lugar falou acenando no outro lado da mesa.
-eu sou Rose- a menina ao meu lado falou sorrindo eu retribui o sorriso- esse ao meu lado é o meu irmão Hugo.
-Meu nome é Albus, sou filho dele- o menino sentado a minha frente apontou para Harry que se sentara no outro lado de Rony- esse é James ele costuma ser meio chato mais você se acostuma- o menino moreno e cabelos enrolado fez uma careta para Alvos- e a amável Lílian, ela tem a mesma idade que Hugo.
-Molly Wesley querida- a mulher que me acolhera até agora falou pondo um pedaço de frango em meu prato.
-Arthur Wesley, então você viveu os anos todos de sua vida como uma trouxa, fascinante, por acaso você tem aquele aparelho que usam para falar com outras pessoas ?.
-o senhor quer dizer celular ?- ele afirmou com a cabeça, pus a mão dentro do bolso da calça dins e peguei meu celular estiquei para o homem que pegou com o maior cuidado possível.
-fascinante com isso posso me comunicar com pessoas em vários lugares ?- ele perguntava analisando o celular minuciosamente.
-sim, mais só se estiver com bateria, pensando bem pode ficar com ele acho que não vou utilizar ele aqui pelo jeito- ele sorriu para mim agradecido- como vocês se comunicam com as pessoas em falar nisso ?- tomei um pouco do liquido amarelo do meu copo, era bom um gosto diferente muito doce mais alguns momentos ficava meio azedo, um barulho me assustou vindo atrás de mim, larguei o copo em cima da mesa e me virei um pequeno passarinho ou mini coruja, seja lá o que isso fosse,  piava olhando para o chão, olhei para o mesmo aonde havia um vaso quebrado .
-Pichitinho !- gritou Rony se levantando da mesa, ele deu a volta e pegou o bichinho na mão- deveria ter me livrado de você no terceiro ano, você trouxe uma carta- Pichitinho piava cada vez mais Rony o pois em cima da mesa e pegou a carta em cima da mesa aonde ele havia pousado- é de Neville, conseguiu autorização para você Rosa.
-eu ? para que ?- a menina ruiva falou ao meu lado se virando para Rony.
-não você a outra Rosa, estou vendo que seus nomes iguais vai dar problema- Rony cosou atrás da cabeça como se pensasse em algo brilhante- já sei vamos chamar uma de Rosa e você de Maria- ele apontou para mim.
-nossa Rony que ideia fantástica só mesmo um gênio como você para ter essa ideia -  Jorge falou o mais sarcasticamente possível dando mordida em um coxa de frango.
-Hora seu- Rony indignado correu até Jorge com os braços esticados, todos riram parecia feliz estava me acostumando a esse novo mundo.


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