Not Just You - Parte 2 escrita por ComeOnZayn


Capítulo 33
Alemanha


Notas iniciais do capítulo

heeey minhas lindas ♥ cá estou eu com o cap tão esperado por vocês haha
então, só pra avisar quem não curte, mas rola um hot nesse cap hehe
aproveitem (:



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NIALL’S POV

- A gente podia ter escolhido um dia mais quente, você não acha?

Olhei pra ela pelo canto do olho, observando com cuidado suas bochechas coradas pelo frio. Sorri fraco pra ela, me desculpando.

- Concordo May. – Respondi. – Não sabia que ia fazer esse frio justo hoje.

Ela sorriu de volta pra mim, me encarando com cuidado.

- Se bem que você com essas bochechas coradinhas é a coisa mais fofa do mundo.

Olhei pra baixo, envergonhado, mas não adiantou muito já que May era relativamente baixa perto de mim. Coloquei minha mão na sua cintura, sentindo seu casaco grosso colidir com o meu corpo.

- Droga. – Reclamei. – Não dá nem pra te fazer cócegas.

Depois de pegarmos um trem de Londres até Berlin, alugamos um carro e dirigimos por mais de uma hora, chegando a um pequeno parque. Era impossível ver a grama, já que o chão estava completamente coberto de neve, assim como o topo das árvores. Estranhei um pouco o fato de que havia uma quantidade relativa de pessoas no meu campo de visão, mas nenhuma delas parecia se incomodar com o fato de que eu estava ali. Agradeci mentalmente por isso.

- Então Sr. Horan, já voltou pra Terra? – May perguntou com um tom divertido e eu olhei pra ela.

- Ah, acha que eu tô viajando é? – Devolvi com um sorriso maldoso no rosto e May me encarou, desconfiada. Me aproximei ainda mais dela, segurando seus ombros com força enquanto passava minha perna por trás da dela, derrubando-a. – Quem tá viajando agora?

- Niall! – Ela reclamou, rindo. – Você vai ver!

Ela puxou meu casaco e eu consequentemente perdi meu equilíbrio, caindo por cima dela. Segurei seus pulsos com força, prendendo-os na neve fria e seu corpo encolheu-se um pouco mais. Beijei o canto da sua boca sedutoramente, me levantando em seguida na tentativa de evitar que ela congelasse e puxando sua mão.

- Você é um bobo mesmo.

- Também te amo.

May mostrou a língua pra mim e eu sorri, passando meu braço por cima do seu ombro e ela aceitou meu abraço com determinação.

- Olha... eu realmente estou com frio. Será que a gente podia fazer alguma coisa pra esquentar?

Olhei para o céu, mantendo meus pensamentos na mesma linha de raciocínio antes que eles pendessem para um lado mais malicioso.

- Hã... – Pensei por um momento e balancei a cabeça. – Que tal se fossemos procurar nosso hotel?

- Acho digno.

Ri baixo e começamos a caminhar para a saída do parque, conversando sobre coisas bobas e fúteis – bem típico de nossa parte. Paramos juntos quando chegamos na calçada e nos encaramos, com a mesma dúvida nos olhos.

- Mas... – May começou por mim. – Onde tem um hotel aqui?

- Boa pergunta.

- Legal Horan.

- Nem vem com essa, a  culpa não é minha.

- Então pergunta pra essa senhora ai.

- Não! Você tá louca?

May riu.

- Então vamos para o centro da cidade. Lá com certeza tem hotéis.

Sorri ironicamente com a sua brilhante conclusão, voltando a caminhar até o carro preto estacionado do outro lado da rua. Sentei no banco do motorista, esperando que May estivesse do meu lado e arranquei, ganhando velocidade em poucos minutos. Ela ligou o ar condicionado e posicionou suas pequenas mãos sobre as saídas de ar, na tentativa de se esquentar e então, em um gesto inconsciente, coloquei minha mão sobre a sua perna, massageando o lugar de leve.

Pela visão periférica, vi May sorrindo abertamente para mim e sorri de volta, mas sem desviar meu olhar da estrada.

- Será que esse rádio funciona? – Ela perguntou depois de um tempo em silêncio.

- Tenta ai.

Depois de apertar uns três botões, May conseguiu fazer aquela budega funcionar e em dois segundos Teenage Dream encheu meus ouvidos. Era incrível como uma simples música podia melhorar ainda mais seu humor. May cantou baixo a letra e eu franzi minha testa pra ela.

- Por que não canta alto?

- Por que minha voz não é legal? – Ela respondeu sugestivamente.

- Sua voz é bonitinha May.

- Bonitinha quer dizer ruim.

Ri da cara que ela fez.

- Ah, qual é May.

- Niall, não insiste.

Revirei os olhos e fiquei quieto por alguns segundos, voltando a cantar alto de um jeito mais desafinado que uma arara. May riu alto, cobrindo a boca com as mãos e assim que se recuperou da crise de risos, começou a cantar comigo e eu pude finalmente cantar normalmente.

- O que acha desse aqui? – Sugeri, parando na frente de um hotel.

- Niall... – May falou devagar, como se explicasse para uma criança de cinco anos. – Não precisamos de um hotel desse tamanho.

Olhei pra ela, ressentido.

- Claro que precisamos. May, imagina como a cobertura desse lugar deve ser incrível!

Ela revirou os olhos, cedendo ao meu pedido.

- Só vou aceitar porque já tenho alguns planos.

Fiquei em silêncio, paralisado. Será que ela estava falando sobre... sobre nós  hã... vocês sabem. Imediatamente várias imagens surgiram em minha mente, várias delas relacionadas a uma cama. Calma Niall. Calma. Se controla.

- Então... – Sua voz me chamou, um pouco confusa com a minha pane repentina. – Vamos?

Assenti, sem saber como minha voz sairia se eu tentasse usa-la, e descemos do carro, deixando a chave na recepção e logo reservando a cobertura. Disfarcei meu incomodo quando a recepcionista me encarou maliciosamente assim que mencionei qual quarto eu queria.

Fomos sem demora até o elevador, levando nossas mochilas – com uma quantidade impensada de roupas – e esperando alguns segundos até atingirmos a cobertura.

Sorri satisfeito ao perceber que não precisaríamos nos preocupar com fechaduras, já que o elevador dava direto para a sala do apartamento. Um sofá enorme ocupava o centro do cômodo, em seguida um tapete. Aquele era – sem sombra de dúvida – um dos lugares mais luxuosos que eu já fui. May acompanhava tudo com o olhar ao meu lado, deslumbrada, e não hesitou em seguir para o caminho do que supostamente seriam os quartos. Caminhei em seu encalço, subindo um degrau que separava a sala e a cozinha do resto do ambiente. May paralisou em frente uma porta de madeira grossa que já estava aberta. Olhei lá dentro, por cima de seus ombros, e constatei a presença de uma cama king size com lençóis e edredons brancos. Simplesmente incrível.

- Que horas são? – Sua voz interrompeu o silencio que tinha se instalado.

- Oito e meia. – Respondi, surpreso por não ter visto a hora passar. – Acho melhor nós sairmos pra jantar. Em algum restaurante muito maneiro.

- Perfeito. – May sorriu, passando os braços pelo meu pescoço. – Só espera eu me trocar e nós vamos.

Assenti e entrei no quarto junto com ela, achando a ideia de trocar de roupa um tanto quanto atrativa. Coloquei uma camisa social branca e um blazer preto por cima, além de um a calça social um pouco justa e um sapato também preto.

Caminhei até a sala, me aconchegando no sofá, já prevendo que aquela simples troca de roupa iria demorar mais do que o normal. Suspirei, passando a mão no cabelo, tentando ajeita-los. Encostei minha cabeça e fechei os olhos, esperando que May me chamasse quando estivesse pronta.

Não sei quanto tempo se passou, nem quantas vezes eu olhei ansiosamente para a porta do quarto, mas ela finalmente surgiu na sala. Acompanhei seu corpo com o olhar, me prendendo a cada detalhe. É, eu tinha essa mania de prestar atenção em cada parte dela, o brilho dos seus olhos, suas mãos delicadas, suas curvas perfeitas. May usava um sobretudo até o meio das coxas, uma meia-calça grossa por baixo e um salto alto preto. Já mencionei o fato de que amo mulheres que usam salto? É, tá cada vez mais difícil.

Com um salto, levantei-me do sofá e acompanhei May até o térreo, dirigindo até um restaurante que o próprio hotel indicou. Analisei o ambiente antes de entrar, e quanto conclui que era mesmo um bom lugar, parei o carro na frente do balcão do manobrista e desci, acelerando os passos para alcançar May antes que ela abrisse a porta.

- Senhorita. – Soprei, com um sorriso de lado, e estendi a mão a ela, que a segurou com boa vontade.

- Cavalheiro.

Sorrimos com a brincadeira idiota e logo entramos, pedindo uma mesa e sendo acompanhados pelo maitrê até ela. May sorria pra mim e seus olhos brilhavam, e tudo aquilo valeu a pena. Pedi um vinho, ignorando os protestos dela de como “isso não é necessário”. Era bom, sabe, poder curtir a presença um do outro, sem problemas nem ninguém pra atrapalhar.

Acariciei seu rosto com o polegar e ela fechou os olhos levemente, apreciando meu carinho. Sorri com a carinha fofa que ela fez.

Comemos sem demora, talvez ansiosos para voltar ao hotel e nos esquentarmos debaixo das cobertas, e em um pouco mais de uma hora já tínhamos pagado a conta e estávamos voltando para o hotel. May estava estranhamente quieta no caminho de volta e eu não puxei assunto, imerso em meus próprios pensamentos.

Eram quase onze horas quando chegamos ao hotel, nos dirigindo para o elevador e May encostou-se na parede do mesmo. Tive um deja-vu e sorri com a lembrança.

- Lembra da primeira vez que a gente ficou? – Perguntei, sentindo meu sorriso se alargar quando May me olhou nos olhos.

- Seria impossível esquecer. – Ela respondeu, sorrindo também.

Me aproximei dela, colando nossos corpos, e beijei seus lábios com delicadeza. May retribuiu o beijo com vigor, enroscando sua mão no meu cabelo. Escutei o tradicional apito do elevador, que indicava que havíamos chegado em nosso andar, e comecei a me mover para trás, trazendo May comigo.

Sentei no sofá, esperando que ela se juntasse a mim, mas ao contrário disso, May separou nossos lábios e eu franzi a testa em resposta. Vendo que eu continuaria com o corpo reto, May colocou a ponta do seu sapato no meu peito, me incentivando a deitar. Com movimentos lentos, encostei minhas costas no sofá e ela sorriu satisfeita.

May abaixou-se um pouco, tirando os saltos com muita sensualidade, e em seguida se desfazendo da meia calça. Observei seus movimentos com cuidado, sentindo o tesão se acumular em meu corpo e meus músculos se retesarem. Com os olhos brilhando de malícia, ela me encarou enquanto abria o sobretudo devagar. Deixou primeiro que a alça do sutiã preto aparecesse e depois reconheci o conjunto que havias comprado alguns dias atrás na loja de lingerie.

Só de me lembrar tudo o que eu tinha imaginado na hora que vi aquela peça – e que bem agora May estava vestido o mesmo conjunto – senti meu corpo esquentar. Sem esperar mais, segurei a barra do casaco com força, puxando-a para mim. As pernas dela ficaram uma em cada lado da minha cintura, e minhas mãos se espalmaram em suas costas, aproximando ainda mais nossos corpos.

Senti suas mãos trabalhando nos botões da minha camisa, e sem conseguir esperar pelos últimos três fechos, segurei suas mãos e puxei o tecido para lados opostos, sentindo-o abrir sobre minhas mãos. May sorriu com a minha pressa, passando as mãos pelos meus ombros e trazendo o blazer e a camisa para baixo. Levantei minhas mãos até tocar seus seios, mesmo por cima do sutiã, e gemi baixinho. May aproximou sua boca da minha orelha e mordeu o lóbulo, me provocando ainda mais.

Abri o fecho do seu sutiã sem problemas e me afastei um pouco para poder observar seus seios. Com os olhos transbordando luxuria, não hesitei em beijar seu pescoço, deixando algumas marcas ali, e depois descer com a boca até seu colo. May soltou um gemido abafado contra a minha pele e senti a calça social ficar estranhamente desconfortável.

Sem nenhum aviso prévio, coloquei dois dedos em sua intimidade, fazendo com que ela gemesse mais alto dessa vez. Comecei com os movimentos e May rebolava sem nenhum pudor, completamente submissa. Sorri maliciosamente ao ver sua expressão de prazer ao fechar os olhos e jogar a cabeça um pouco para trás.

Assim que ela chegou ao primeiro orgasmo, retirei meus dedos e ela me olhou com uma expressão selvagem, descendo do meu colo e desabotoando minhas calças. Voltou para mim, beijando meu pescoço com avidez e então toda a extensão do meu abdômen, passando a mão pelo elástico da minha boxer preta. Soltei o ar pesadamente quando senti sua mão acariciando meu membro levemente antes que ela tirasse o único tecido que ainda estava entre nós.

Decidido a somente senti-la, fechei meus olhos e coloquei a cabeça pra trás assim que sua língua fez pressão contra mim. Chegando ao meu limite depois de algum tempo, puxei-a para cima e entreguei o preservativo. Depois de ultrapassar sua pequena complicação com a embalagem e eu estar devidamente protegido, seu corpo encaixou-se ao meu devagar, e nós dois gememos ao nos sentirmos completamente conectados.

Aumentamos a velocidade dos nossos movimentos e eu não sabia por quanto tempo mais conseguiria me segurar, até que May atingiu seu segundo orgasmo e eu pude finalmente chegar ao meu.

Seu corpo pesou sobre o meu, exausto, e eu acariciei suas costas, esperando até que nossas respirações normalizassem. May beijou a curva do meu pescoço e eu dedilhei suas costas, levantando-me em seguida para me desfazer do preservativo.

Voltei e a aconcheguei em meus braços, encostando sua cabeça em meu peito.

- Isso foi simplesmente... – Ela soprou, com a voz falha. – Maravilhoso.

- Eu que o diga. – Respondi.

- Eu te amo.

- Eu te amo mais.

- Impossível.


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Notas finais do capítulo

e ai? o que acharam? ficou bom? mds, me respondam pfvr