Esquecidos escrita por Josh La Rue


Capítulo 30
Todos me querem mortos- Josh


Notas iniciais do capítulo

então gente ai está.



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A armadilha estava preparada nossas tropas haviam voltado para sua posição pouco antes de amanhecer. Eu estava junto com o chalé de Hefesto e Apolo na Ponte do Brooklin, Meus olhos logo se moveram em direção as linhas inimigas e quando vi a mulher cobra não estava mais lá, uma fúria intensa encheu minha mente, o chão começou a tremer e então eu me recompus com a mão de Jade em meu ombro.

_Achei que ia querer ajuda de uma semideusa com poderes na água já que estamos numa ponte._ falou rindo.

_Você sabe que eu só me sentiria bem se nós quatro lutássemos de novo lado a lado._ respondi.

_é... eu também, mas nós não vamos se você derrubar a ponte, por isso não fique ansioso.

Percebi que estava tremendo de medo, e que a ponte bem pouco tremia também.

_Acho melhor atacarmos, meus poderes funcionam bem a noite, e como Ártemis está ajudando seus poderes do mar devem estar funcionando melhor que de dia também.

_É...parece que sim...

_Então... vamos atacar.

_É... vamos... Filhos de Apolo me deem cobertura, Filhos de Hefesto, em posição.

 O garoto que recebeu os poderes de Hefesto veio para meu lado.

_A Armadilha para ela esta pronta, mas eu nem mesmo a estou vendo._ cochichou.

_eu a trarei o mais próximo possível daqui.

Sem esperar respostas corri em direção as linhas inimigas e era protegido pela saraiva de flechas lançadas pelos filhos de Apolo que nos acompanhavam.

Percy uma vez havia me dito que os monstros sentem medo de gelo estigeo, para minha sorte era verdade e minha espada era feita também desse material  por isso monstros não ousavam chegar perto de me ignorando totalmente.

Eu andava cortando, perfurando e decapitando, e então senti algo quente e leve passando pela armadura e atingindo em cheio minha pele trazendo uma onda de dor e uma enxurrada de sangue.

Com um grito me joguei no chão de costas apoiando o ferimento na ponte, enquanto uma espada de bronze vinha como um raio em minha direção, o espadachim que a empunhava era um garoto loiro com cabelos em cachos com os olhos amarelos e os dentes brancos, (as garotas provavelmente falariam que ele era quente), sua feição se assemelhava a de alguém, mas eu não conseguia identificar, não era a maldição de Érebo eu simplesmente não me lembrava, talvez a dor e o sangue escorrendo pelo chão, não sei eu simplesmente não sabia, só sentia a submundo me chamando cada vez mais rápido.

Dizem que quando está na hora de sua morte toda a sua vida passa pela sua mente como um filme... então se acontecer com alguém por favor conte-me se é verdade. Eu achei sim que aquela seria minha morte, estava me entregando quando lembrei-me dos poderes de Hades em mim.

Invoquei uma rachadura que começou a se abrir entre mim e o garoto quente e em segundos estávamos separados um do outro. A rachadura que eu abri logicamente deveria se abrir e dividir a ponte, mas isso não aconteceu, a rachadura era uma passagem para o submundo, e o ar que veio de lá foi estimulo suficiente para que eu me levantasse.

Você deve perguntar qual a diferença do ar do submundo, e devo dizer que é enorme, é um ar seco, e desagradável, e quase como se você tentasse respirar embaixo d’agua, na verdade é um pouco melhor que isso... me desculpem os filhos de Poseidon, mas qualquer tipo de ar é melhor que a agua.

Mas voltando a historia, o ar do submundo me encheu de forças, e fechou quase instantaneamente o ferimento. Os monstros se afastaram da rachadura, mas alguns foram sugados. Os gritos das dracanaes enquanto caiam eram surpreendentemente humanos e eu me senti ainda melhor com eles.

“Feche o portal não quero que meus mortos saiam só porque você não sabe usar meus poderes direito.”

A voz de Hades soou clara em minha mente e sem pensar apertei a mão, e instantaneamente a rachadura na ponte se fechou, e o garoto quente tinha sumido.

                                     ΩΩΩ

Continuei andando por alguns minutos sobre a ponte, no meio da batalha entre campistas e monstros, a imagem daquele garoto quente não me saia da mente, eu pensava no que os esquecidos o haviam prometido e mesmo seus motivos para escolher o lado do “mal”.  Eu não simpatizava com os deuses Olimpianos, mas não havia motivos o suficiente para mata-los, ou melhor dizendo destrona-los.

Minha expedição estava sendo até bem monótona, e então apareceu o chihuahua que correu em direção a linha de semideuses e com um pulo atacou o pescoço de um filho de Apolo, olhei assustado para o animal e quase corri de volta a linha de defesa. Eu queria ajuda-lo mas sabia que outros o fariam. Continuei minha busca pela mulher cobra que não estava em nenhum lugar visível, pelo menos não ate eu ver uma velha senhora andando pelo meio dos monstros, ela olhava desesperada para os lados e dizia, “meu cãozinho, meu cãozinho, os monstros malvados levaram meu cãozinho.”

Tá gente eu sei que esse foi o truque mais velho de todos, mas eu cai nele, a névoa estava tão convincente que eu segurei a mão da velhinha e lhe ofereci ajuda. Quando me virei para sair fora da luta com ela, a velhinha se transformou, e me mordeu no ombro direito, a espada caiu e eu fui coberto por uma montanha de monstros que estavam doidos pra me devorar.


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Notas finais do capítulo

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