Nossa formação começou a se desfazer eu queria orar para Deméter, nossa patrona, quando de lembrei que não podia, eu estava com os poderes da deusa então se alguém podia nos salvar essa alguém era eu mesma, a imagem de Thalia surgiu em minha mente e então eu sabia o que fazer.

Uma aura verde pairava sobre mim, meus olhos totalmente enevoados refletiam os inimigos, meu corpo rendido são poder de Deméter agora se movia espontaneamente apontando e gritando, trigo começou a surgir nos monstros e esses se desfizeram em grãos, esperei até que eles se desfizessem mas nada aconteceu, voltei a mim, cansada e com uma ofegante respiração eu tinha poder demais, e meu corpo não poderia usar toda a capacidade da deusa,  os campistas olhavam bobos, mas logo sua atenção foi chamada para algo mais interessante,  o corpo de um campista caído, em grande corte em seu peito o fazia ofegar e as lágrimas desciam em seu rosto, o corte não estava bom, mas eu sabia que tinha cura, olhei para os lados e encontrei uma erva que Mary usou em mim quando meu primeiro corte, misturei-as a néctar e coloquei na ferida do garoto, olhei para os outros campistas e disse.

_Determinar perímetro, demarca-lo com armadilhas, treinar um plano B.

                                  ΩΩΩ

Tudo conforme planejei, perímetro demarcado com armadilhas, e estávamos agora sentado debaixo duma árvore planejando um plano B caso nosso ataque falhasse como hoje, decidimos usar a partir de agora, um método convencional de ataque em grupo, enquanto nossos cinco melhores usam o método de confusão, se conseguisse a tropa seria esmagada, e na teoria era quase perfeitos, fizemos planos Bs, e planos Cs, e Ds, estávamos tão ocupados que mal percebemos a noite caindo aos poucos, agrupei todos nós, e fomos embora, com sorte não era necessário ter vigias no Central Park, pois as árvores estavam no nosso lado.

Chegamos ao Empire State, e encontramos os outros campistas. Segundo eles tudo havia corrido, bem, com ataques regulares como o meu, nada exorbitante, ao que parece eles estavam testando nosso lado fraco, ou vendo se existia um.

Poucos feridos, nenhum morto nosso primeiro dia estava melhor que esperávamos, o conselho foi reunido no Olimpo, nós doze semideuses ficávamos na frente do trono de nossos patronos e apresentávamos relatórios, sobre tudo o que aconteceu no dia, e como resolvemos os desafios, Caligena sempre escondida no colar de Josh não queria mostrar aos esquecidos que estava do nosso lado, mas ajudávamos manipulando a névoa.

_Oque mais nos causou problemas, foi a dificuldade dos monstros em morrer, eles simplesmente se recusam, voltam como se nada houvesse acontecido._ Falou Math.

_Sim, nós sabemos. _Falou Zeus._ Tártaro está do lado inimigo, portanto não temos muito a fazer.

_O Abismo Tártaro?_ perguntou Clarisse._ ele tem vida?

_Sim, filha._ Ares disse calmo._ A séculos, existia um deus, cujo nome era Tártaro, ele é a personificação do abismo, e comanda o mesmo, agora quando monstros chegam lá ele simplesmente ordena que eles voltem, e eles voltam.

_Precisamos tirar Tártaro de seu esconderijo. Enquanto ele estiver em combate não poderá controlar o abismo, o mais certo seria capturar o deus._ falou Caligena._ se tivéssemos uma isca....talvez algum filho de Tártaro que ele ame.....

O silencio reinou sobre todo o Olimpo, era difícil pensar que o abismo amasse, ainda mais quando uma maldição que apaga sua memoria esta ativa.

Penso em todos os mitos que aprendi, sobre monstros ou algo parecido.

Então Josh se levantou e disse.

_Que tal uma mulher com metade do corpo de cobra?_

_Uma dracanae?_perguntou Caligena.

_Parecida._ falou Apolo, ao que parece ele estava sendo afetado pela maldição de Érebo... como todo mundo._ É quase uma dracanae mas tem dois metros, é a esposa de Tifão.

_Equidna!_ disse Caligena em sobressalto. _ A filha preferida de Tártaro... se pudéssemos usa-la com certeza ele viria... mas ela provavelmente está no núcleo do exercito. Muito provavelmente protegida por seu pai.

_Não ela não está._ falou Josh._ Nesse momento ela está na ponte de Brooklin, preparando o ataque para amanha.