O dia tinha passado rápido para todos. Rachel já se encontrava na arquibancada da escola, acompanhada de Kurt e Mercedes, mais nervosa do que a primeira vez, pois agora era uma semifinal.

Observava os jogadores dos dois times já no campo se aquecendo, as torcidas já faziam barulho sem antes mesmo o jogo começar, as líderes já animavam perto das arquibancadas fazendo uma coreografia qualquer, na qual ela não prestava muita atenção. Só olhava para uma pessoa, Finn. Aos seus olhos ele se via mais sexy com aquela roupa. Ruborizou-se ao perceber no que estava pensando, nunca teve pensamentos assim, nem com seu antigo namorado teve.

O arbitro entrou no campo apitando, anunciando que a partida estava para começar. Os times ficaram cada um em sua posição e só foi o apito de início e pronto, eram homens se trombando um com o outro. Kurt ao seu lado estava abominando aquele jogo por ter tanta violência, mas também ele e Mercedes não paravam de dizer o quão “gostosos” estavam naquelas roupas e calças apertadas.

Mais ou menos umas duas horas depois o jogo terminava, com o time do McKinley vencedor.

Depois de toda a comemoração do time e da torcida ter se acalmado e começado a se dispersar, Rachel desceu um pouco as arquibancadas, deixando o Gay e a Diva Negra a sua espera mais a cima, vendo que Finn a chamava e ao se aproximar Finn veio tentando dar um abraço que foi recusado:

-Nem vem, você tá suado e fedido eu não quero ficar fedida e com suor na roupa.

-Ah, é assim né? – Fingiu ficar decepcionado – Quando eu estou limpo você nem reclama, mas não tem problema. Vou tomar um banho e depois nos vamos, ok? Não vou demorar uns vinte minutos.

-Tá bom, vai lá. Fica pelo menos mais cheiroso. – Não conseguiu se segurar e riu da cara que Finn fez. Já ele aproveitou sua distração e pegou o rosto da garota e deu um selinho.

-Me espera, não vai embora tá – dizendo isso saiu.

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Finn não contava que o vestiário iria estar uma bagunça só. E os vinte minutos que tinha calculado já viraram quase meia hora. Não se esqueceu de comunicar isso pra Rachel que disse que não havia problema.

Ficou mexendo no seu celular enquanto os boxes não desocupavam. Finalmente depois de quase esperar o time inteiro tomar banho ele foi para o seu, deixando o celular em cima de sua bolsa. Só não sabia que alguém iria se aproveitar disso.

Ao sair do boxe, achou que era a última pessoa ali. Pois simplesmente não havia mais ninguém, além dele e de...

-Finn, cara!

-Ai – virou-se assustado – Cara, Karofsky não faz isso não cara. Quase me mata!

-Desculpa – disse – Mas então como vai?

-Hm, vou bem. E você? – perguntou, enquanto ia se vestindo.

-Vou bem, mas sabe eu queria fazer uma pergunta.

-Faça. – disse Finn.

-Sabe, ouviu uma história de que você estava numa aposta... – comentou como se não quisesse nada.

-Aonde você ouviu isso? – Perguntou Finn

-Sei lá, algum dia aí. E parece que é com a Rachel Berry. Cara você se rebaixou ein!

-Que nada, é só uma aposta, não tenho nada com ela mesmo.

Comentava distraído, não percebendo alguém na porta.

-O QUÊ?