Between Sisters escrita por Dreaming In The Stars


Capítulo 5
05. Hero


Notas iniciais do capítulo

Me inspirei no episodio Beneath de TSC, para escrever uma lembrança. Espero que gostem *=*



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Era um lindo dia de verão. A família Chamberlain e os irmãos Salvatore, tiravam férias na casa do lago da família em Atlanta. Os irmãos Salvatore corriam na grama, dando risadas juntos com a pequena garota de cabelos loiros. Enquanto eles se divertiam, a outra garota de cabelos negros jogava pedras no lago. A pequena garota caminhou até mais perto do cais, para jogar ainda mais longe as pequenas pedras que segurava nas mãos. Ela estava na ponta e se inclinou para trás na tentativa de jogar a pedra mais longe. Ela jogou o mais forte que pôde. E quando a pequena garota percebeu, estava submersa e não conseguia respirar. Ela havia caído no lago. O barulho chamou atenção das outras crianças que estavam ali perto. A pequena garota, e um dos irmãos Salvatore correram para pedir ajuda. A garotinha de cabelos negros tentava gritar mais não conseguia. A água entrava em seus pulmões. Seu corpo estava se desligando, ela estava em pânico. Mas então uma mão a puxou, e a jogou no cais. Era o outro irmão Salvatore. O de cabelos mais escuros e olhos azuis. Ele havia salvado a pequena garota. Ela estava desacordada. O garoto apertava seu peito, implorando para a pequena garota acordar. Os olhos azuis se encheram de esperança quando a garota abria os olhos lentamente. Ele acariciava sua face pedindo-lhe calma. A senhora Chamberlain se aproximava dos pequenos. Ela estava ofegante. A última coisa que a pequena garota de cabelos negros viu antes de adormecer novamente, foi o olhar repugnante de sua irmã.

O barulho da porta do carro, tirou Faye de seus pensamentos. Era Rebekah.

– Estava pensando no quê? – Perguntou Rebekah, já acelerando o carro.

– Estava lembrando dos nossos verões na casa do lago.

Rebekah se manteve em silêncio.

Faye não aguentava mais. Queria saber sobre os irmãos Salvatore. Queria saber sobre Damon. Então, ela criou coragem e perguntou:

– Os irmãos Salvatore ainda estão na cidade? – Faye perguntou, sem rodeios.

Rebekah se mateve em silêncio novamente.

– Responda! – Ordenou Faye, alterando a voz.

– Eu não sou obrigada a trocar qualquer palavra com você, Faye! - Rebekah respondeu no mesmo tom.

– Estou cansada desse seu desprezo. Eu não fui culpada pela morte dos nossos pais!

Rebekah parou o carro antes de sair do estacionamento. Voltou o olhar para Faye.

– Será que não foi mesmo? Será que a bruxinha querida da família não fez nada? Ah, mas é claro que não. Você nunca faz nada. Sou sempre eu! – Rebekah desabafou. Tirou tudo aquilo que estava guardado no seu profundo. Mas a mágoa por Faye, ainda se mantivera lá.

Faye calou-se.

Rebekah ligou o carro e elas prosseguiram para casa. O caminho todo foi silencioso, como sempre. Logo que chegaram, Faye desceu rapidamente do carro. Precisava ocupar a cabeça. Então, lembrou que precisava arrumar suas roupas. Entrou na casa. Pegou a mala que ainda estava na sala de estar, e a levou para o quarto de Rebekah, que agora era seu.

POV Rebekah

Estava cansada. Porque ela tinha que voltar para cá? Está certo que eu fiquei solitária, desde que tia Margareth morreu, e em certo ponto era bom ter uma companhia. Mas Faye não era a pessoa ideal que eu imaginava. Nunca gostei muito dela e não vai ser agora que irei gostar. Só não a mato, porque não seria isso que meus pais iriam querer. Mas eles estavam mortos. Mesmo assim, eu não teria coragem de matá-la. Será que no fundo eu gostava dela? Não... Eu não podia gostar dela. Eu precisava ficar um pouco longe dela. Mas não há outro lugar para ir. Não tenho amigos. Não vejo Damon, desde que ele me transformou. Onde será que ele pode estar?

POV Faye

Rebekah nunca iria entender. Eu não era tão forte quanto ela. Não conseguiria ficar em Mystic Falls sem meus pais. Eu não tive alternativa. Cada dia que fiquei longe dela e de Damon foi difícil. Até que não aguentei mais e tive que voltar. Mas onde ele poderia estar?Terminei de guardar minhas roupas, em uma gaveta que Rebekah havia deixado vazia para mim. A campanhia tocou. Desci as escadas e caminhei até a porta. Logo que abri vi que lá estava um homem alto.

– Estou viajando há horas com minha família. Preciso de água. Será que posso entrar? – Ele perguntou gentilmente.

Eu não sabia o que fazer. Rebekah não estava em casa, e deixar um estranho entrar poderia não agradá-la. Mas, que mal faria dar um pouco de água ao homem?

– Pode sim, senhor. – Respondi, dando passagem para que ele pudesse entrar.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? :c