Dream. escrita por Mika G n Manda B


Capítulo 18
Turn to you part. 2


Notas iniciais do capítulo

Estou super decepcionada com vcs! Ta ai so uma parte do capitulo. Mm sei pq to postando pq s nao merecem! Mas ta ai.



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- O que... O que é isso?- disse estática com o olhar preso naquelas figuras.  No fundo eu sabia, tudo havia se encaixado perfeitamente, o quebra cabeça havia se completado. Pude ouvir passos e logo depois senti alguém próximo a mim.

-Que brincadeira é essa Bieber? - disse, tudo fazia sentido mas ao mesmo tempo tudo era tão confuso que era difícil de acreditar.

-Brincadeira? Voce realmente acha que isso é uma brincadeira Miley?  - disse ele ao meu lado, eu ainda encarava a cama e as fotos em minha mão. 

-Quem é esse garoto? - perguntei apontando para as fotos espalhadas na cama.

-Não me reconhece mais Destiny? - proferiu ele. Destiny...Destiny, ninguém me chamava assim a nao ser ele. Esse era meu nome, o nome que a minha mãe havia me dado quando nasci, mas logo depois ela escolheu mas meu pai o achava feio então me chamava de Miley. Ninguém sabia dele, a nao ser ele. Tudo fazia sentido, tudo. O Bieber era o meu Drew, o meu pequeno dos olhos caramelos. Olhei para ele e a única coisa que fiz foi me jogar em seus braços em um abraço apertado. Ao senti-lo tão perto, foi como se meu corpo encontrasse sua outra parte, foi como se todos esses anos eu estivesse incompleta e naquele instante me completei. Senti seus braços me apertando fortemente e me erguendo um pouco, tirando-me o chão. 

Todos esses anos, todos esses doze anos o procurando, sonhando com o dia em que eu o encontraria e o abraçaria como se fosse a ultima coisa que eu fizesse em minha vida. Todos esses doze anos vivendo de lembranças, vivendo de uma foto. Todo esse tempo imaginando o dia em que veria seu sorriso encantador brilhar e seu olhar valente me aquecer.  Ao encarar sua face pude ver o meu pequeno ali, eu pude ver o garotinho assustado que chegou no orfanato em uma tarde chuvosa de uma sexta feira. Aquilo foi a confirmação de que ele era o meu Justin.

-Nao consigo acreditar! I-isso é impossível. Como? - dizia eu desacreditada, soltando ele e olhando em sua face que esboçava toda a alegria que era permitida por seu sorriso transmitir. 

-Tudo é possível. - disse Justin e o envolvi novamente em um abraço apertado. 

Meu mundo girava tão rápido, que eu mau conseguia organizar meus pensamentos, minha cabeça girava em confusão mas meu sorriso nao negava a euforia que dominava o meu ser naquele momento.

-Como voce descobriu? Como me achou? - perguntei. Eu realmente queria saber, pois todos esses anos eu fiz de tudo para acha-lo e nao consegui. Acho que foi que obra do destino, pois Justin Bieber ser o meu pequeno Justin, era e ainda é a coisa mais improvável  que possa acontecer. Nomes iguais, isso é comum, mas acho que no fundo eu sabia. Toda aquela sensação de segurança e felicidade que e sentia quando ele estava próximo tinha que ter uma razão. E realmente tinha.

-sua foto. A nossa foto. Mas acho que dentro de mim eu já sabia, eu me sentia diferente quando chegava perto de voce e ainda me sinto. É estranho... Eu nao sei explicar. - dizia ele aparentemente atordoado mentalmente. Sorri com isso, a sua sobrancelha erguida formando leves ondas em sua resta, seu olhar, o jeito que ele movimentava as mãos, o modo no qual sua boca se movia quando ele falava. Tudo nele, era exatamente do mesmo jeito que antigamente. Como eu nao percebi antes. A semelhança e incrivelmente perfeita, os trejeitos, as manias... Tudo. 

-Senti tanto a sua falta. Pensei que nunca mais fosse te ver de novo. -admiti quebrando aquele silencio que havia se instalado no quarto minutos antes.

-Eu também. Passei todos esses anos tentando te encontrar...- disse ele.

-Eu tambem. Nao consigo acreditar! - disse ainda sorrindo. Eu podia jurar que estava sonhando, essa era a única explicação obvia para isso. Tudo isso só pode ser um sonho.

-Isso é um sonho? - perguntei a ele, afim de receber a confirmação. Mas ao invés disso recebi um abraço apertado. 

-Isso parece um sonho pra voce? - perguntou ele no meu ouvido e naquele momento senti meus músculos se enrijecendo e um arrepio se manifestando desde a minha nuca ate os meus pés. Sorri e acho que ele percebeu pois pude sentir uma respiração forte em minha nuca fazendo-me arrepiar ainda mais. Me afastei dele para que ele nao percebesse o efeito ue tem sobre meu corpo, efeito desconhecido ate por mim. 

Ao nos separamos nossos rostos ficaram próximos, olha-lo daquela maneira, te a visa e sua boca perfeitamente desenhada e rosa ali na minha frente, era o convite perfeito para que eu encostasse os meus nos seus. Mas a pouca sanidade que ainda havia em minha cabeça me impediu de fazer isso. E o que eu estava pensando? Ok, reencontrei meu amor de infância mas não somos mais crianças, ele namora e eu bem, nao estoura procura de um relacionamento nesse estão momento. Ele se aproximava cada vez mais de mim ate o ponto em que nossos corpos estavam colados. Por um segundo o desejo Que travava uma batalha com a minha sanidade, tomou o controle da briga e por um segundo, quis selar nossos lábios. Mas nesse mesmo segundo um barulho começou a soar pelo quarto, no mesmo instante voltei a minha plena em pouco abalada consciência, sai de perto dele, que bufou em irritação.

-É seu celular. - disse vendo o aparelho que tocava sem parar. Ele tateou os bolsos a procura de seu aparelho e nao achou, deu um giro de 180 graus pelo quarto e começou a procura-lo. Eu o ajudei, achei o aparelho jogado no chão perto da cama, me abaixei e peguei-o. Vi no visor uma foto dele e da Selena se beijados e o nome "Selly" escrito acima da foto. Entreguei o celular a Justin que logo atendeu.

-Oi.

-Sim.

-No hotel. - dizia ele dando respostas curtas e breves, fitei a cama e observei melhor cada foto dele que estava ali. Tinha ele vestindo uma roupa do hóquei e com um taco na mão. Outra dele com um senhor já de idade. Ele com uma mulher, que provavelmente seria a mulher que o adotou... Fotos e mais fotos, lembranças e recordações de tempos que nao voltam mais. 

-Tambem te amo. Tchau. - pude escutar ele dizendo em sussurro ao telefone. Ele a amava, ao escutar aquilo meu coração se apertou. Infantilidade daninha parte achar que eu fui a única que escutei ele dizer tais palavras. Infantilidade e ingenuidade de minha parte. Mesmo sabendo que depois de todos esses anos ele poderia e com certeza nao sentiria ,ais nada por mim, eu continuava achando que no dia em que nos encontrássemos ele me abraçaria, me beijaria e diria um eu te amo. E assim seriamos felizes para sempre. Oras Miley, o que voce estava pensando?! Isso só acontece em contos de fadas da Disney. 
 
-Pronto. - disse ele se sentando à minha frente na cama onde eu observava as fotos perdida em meus pensamentos. 

-É tudo tão estranho. - admiti. - Em um segundo voce era o cara que eu mais odiava e deseja ficar longe, mas agora... - ri fraco - Agora me sinto tão feliz por você estar perto de mim. - finalizei e recebi mais uma vez aquele sorriso lindo que rapidamente foi trocado por uma fisionomia seria.

-Por que nao respondeu minha cartas? - perguntou ele me encarando.

-Cartas? Do que voce esta falando? Você que nao respondia as minhas! - disse já em um tom elevado. Eu sempre escrevi milhares e milhares e cartas pra ele, eu ficava dias esperando na frente da caixa do correi uma carta dele, cartas que nunca chegavam.

-Eu nunca recebi cartas suas. Voce nunca se preocupou em me encontrar. Já eu, ficava dias esperando em frente a caixa de correspondência o carteiro aparecer e trazer uma carta sua. Mas isso nunca aconteceu. - disse ele em um tom de voz triste e enti meu coração apertar mais um vez.

-Suas cartas nunca chegaram. - disse apenas e depois disso um silencio incomodo se instalou ali por alguns minutos.

-Quando voce se foi, foi tudo tão difícil... - disse ele cabisbaixo mirando o chão quebrando o silencio.  Ele parecia ta vulnerável falando tudo aquilo, parecia que sua armadura havia sido desarmada, que este estava sem proteção alguma.

-Lembro que todo dia eu ficava olhando pela janela do sótão, esperando você voltar. Passava o dia todo ali... - disse ele e dessa vez pude sentir meus olhos lacrimejarem, mas eu como sempre as controlei. - Você era a minha família, a única coisa que eu tinha. - continuou. Vê-lo ali declarando tais fatos era torturante. Eu me sentia culpada. Sentia um misto de culpa e arrependimento de ter abandonado ele lá. Mas o que eu poderia ter feito? Aquilo estava além da minha vontade. Nao vou negar que uma parte de mim queria mesmo ir, mas eu simplesmente o abandonei ali, sozinho, sem ninguém. 

-De-desculpa. - disse com a voz entrecortada e no mesmo instante ele virou seu rosto na minha direção. -Desculpa. Eu nao queria ter te deixado lá. - continuei, minha voz estava embargada por causa do choro que estava preso na minha garganta.

-A culpa nao foi sua. E tambem depois de um tempo e fui adotado. Pattie foi e ainda é a melhor mãe que eu podia ter. - disse ele na tentativa de me ausentar da culpa, mas nao deu certo. Eu anda me sentia a culpada pela tristeza e por tudo que ele deve ter passado com a minha ausência. - Jeremy foi um bom pai, no pouco tempo em que esteve presente. Mudar para o Canadá foi incrível. Sem contar em Jazzy e Jaxon... Mas e você? E sua família? - perguntou Ele mudandi o rumo da conversa. Ri fraco com isso e no mesmo momento aquela tristeza e angustia que eu sentia se esvaiu do Meu corpo. 
-Bom... É uma longa história. - disse sorrindo em retribuição ao sorriso que ele me dava. Ele fitou o relógio em seu pulso direito e disse.

-Tenho tempo. 

[...]

Ficamos ali conversando durante um bom tempo, quando fitei o relógio levei uma baixa susto.

-Meu deus! Já suas duas horas da manha. - disse meio desesperada enquanto calcava as minhas Uggs que estavam jogadas ao chão. 

-O tempo passava rápido quando estamos juntos. - disse ele de um jeito meio diferente.

-É, mas todos devem estar preocupados. Lucy deve ter me ligado umas mil vezes! - disse ajeitando a minha roupa. - Falando nisso, onde ta meu celular? - disse rodando me volts do quarto para ver se o achava. 

-Como você consegue ser tão atrapalhada? - perguntou Justin risonho se levantando da cama para me ajudar a procurar.

-Voce nao pode dizer nada. Se me recordo bem quem sempre acabava preso dentro do refrigerador era você! - disse me lembrando do dia em que ele havia ficado trancado dentro do grande refrigerador que havia no orfanato e por pouco nao morreu congelado.

-Mas isso foi por sua causa. Se me lembro bem a "garotinha nao tomo leite quente" era você, que sempre me obrigava a ir pegar leite frio de noite pra você. - dizia ele procurando por entre as divisórias do pequeno sofá que havia em frente a cama.  Ri me lembrando disso e ele me acompanhou.

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Notas finais do capítulo

O capitulo nao esta bom, eu sei, mas a outra parte esta mt boa, nao postei o clãs completo pq vcs nao merecem. Espero pelo menos receber reviews nesse caps. Pq senão, nao vejo razão pela qual continuar essa FIC. Vcs podem achar a é drama da minha parte mas nao é, tenho 15 leitoras e nem a metade comenta, isso então me da motivação nenhuma pra continuar. Então... Quero chegar a 100 reviews e se nao chegar nao posto mais. Desculpa as minhas leitoras:SwagGirl E Gigilolotititoto123, BellaHenderson, LizyCyrusBieber, drewlovato (bem vinda), - ErikaGuedes, MissSwaggie, Jess Good Enough - Amanda.