I am number five escrita por Ihaveacupcake


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

OOI OOI GENTE,
_ Estava vasculhando sobre eu sou o número quatro , quando eu descobri que o autor Pittacus Lore já escreveu a continuação, então eu queria avisar pra quem vai ler minha fic e já leu "O poder dos seis" é que não tem NADA A VER, os personagens são diferentes e não é baseado.
_ A número cinco muda de personalidade conforme os números são mortos, igualmente ao número quatro, então ela não se chama mais Jane.
_ Eu escrevi esse capitulo no caderno, conforme comuniquei vocês, então ele não vai ficar tão grande como eu costumo escrever.
_ Boa leitura a todos (:



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Enquanto dirigia meu carro em direção ao oeste, sem rumo, escutava Adele - Rolling in the deep, não sei porque, mas esta música me fazia lembrar de meu companheiros de Lorien. Mesmo eu nunca tido contato com eles, sentia que eram uma parte de mim.

Quando Lorien foi invadida por uma raça chamada Mogadorians, nove crianças alienigenas conseguiram escapar, junto de seus protetores, denominados cepâns. Chegamos ao planeta Terra, onde tivermos que seguir caminhos distintos. É o jeito de nos manter vivo, ficando separados. Se ficarmos juntos, o feitiço lórico - que diz que os Mogadorians só podem nos matar em sequência - se desfaz.

Quando um número morre, nossos tornozelos esquedos ardem, e forma uma cicatriz circular. No tornozelo direito, temos uma cicatriz idêntica ao nosso amuleto, formado a partir do feitiço lórico. Os amuletos são uma forma de nos mantermos vivos, ele funciona como um sistema de alerta para não ficarmos perto de mais, e com ele, também podemos saber quando seremos os próximos da lista dos Mogadorians.

Por volta dos 1O anos, começei a sonhar com os números e com o meu passado em Lorien, e meu cepân foi obrigado a me explicar sobre tudo, desde a batalha dos Lóricos contra os Mogadorianos até o dia em que chegamos ao planeta Terra. Um dia antes da número um morrer, por volta também dos meus 1O anos de idade, sonhei com uma pequena garotinha que se escondia atrás de uma arvore, quando um alto e estranho homem branco, com um sobretudo preto, a matava. No dia seguinte, recebi minha primeira cicatriz no tornozelo esquerdo. Meu cepân falou que eu poderia ter tido uma visão, e esse poderia ser um de meus poderes.

Aproximadamente três anos depois da número um morrer, eu sonhava frequentemente com o número dois. Na verdade, era a número dois. Era uma menina com longos cabelos ruivos, grandes olhos verdes e sardinhas. Em praticamente todos os sonhos, pedia socorro mas nunca conseguia localizá-la. Três noites depois do último sonho, recebi minha segunda cicatriz no tornozelo esquerdo.

Agora, antes da morte do número três, não sonhei com ele nenhuma vez, mas, mais ou menos umas cinco horas antes de sua morte, consegui senti-lo, e sentir também os Mogadorians o caçando, e quando ele morreu, um Mogadorian falou comigo, mas eu estava acordada, foi a primeira vez que ele falou comigo sem eu estar sonhando. A terceira cicatriz, mas porém, a primeira sem meu cepân.

Perdida em meus pensamentos, percebi uma buzina vinda de um carro átras de mim, eu devo ter me distraido, pois nem percebi que já estava a dez quilometros de Denver. Avistei, de longe, um pequeno hotel e resolvi parar. Estacionei meu carro em uma apertada vaga no meio de dois caminhões. Fui para um corredor de quartos que tinha logo atrás da recepção, mas passei despercebida por um homem com cara de nerd que mechia no computador. Logo avistei um quarto, que estava destrancado, pois consegui abrir a porta com facilidade.

O quarto era até que bem espaçoso para um lugar no meio do nada, joguei minhas coisas encima da cama, forrada com uma colcha florida, e me sentei. Ficava imaginando como seria se um dia eu encontrasse algum dos números, eles poderiam ser mais velhos que eu, ou eu mais velha que eles. Alguns loiros, de olhos verdes, outros morenos, de olhos pretos como carvão. Percebi ao lado da cama uma cantoneira de madeira, que tinha encima uma abajur. Enquanto tentava ligar a velha TV, que ficava em um móvel de madeira em frente a cama, notei uma porta ao seu lado, que provavelmente era o banheiro.

Fiquei na frente do espelho rachado, que ficava pendurado em uma das paredes do minusculo banheiro, me perguntando se ficava mais bonita de cabelo preto ou loiro.  Eu acho que preto, pois destacava meus olhos azuis cor de mar. O resto de minhas coisas, foram queimadas em Colorado Springs, para não deixar nenhum tipo de rastro, mas não sinto mais falta, já estou acostumada a mudar de vida, desde que meu cepân morreu.

E o meu nome? Eu poderia me chamar Elizabeth, ou até Cheryl, Joane não seria má ideia. Nenhum desses combinava comigo, quando me veio uma visão. Era uma mulher, lutando contra um Mogadorian, alguém a chamou e ela olhou para trás "Danielle" consegui ouvir de longe, e tudo ficou escuro. Limpei a lágrima que escorria de meu olho. Achei um nome perfeito, Danielle, o nome de minha heroína. Heroína chamada mãe.

Tudo estava pronto, a Jane não existia mais, e era só eu procurar um lugar longe de Colorado Springs, onde ninguém me reconhecesse, ou até viver na neve, em Bariloche, ou pegar um bronzeado, no Rio de Janeiro, mas isso eu decidia depois, no caminho. Fechei a porta do quarto. Escrevi no canto inferior "Danielle esteve aqui". Sorri.

– Agora eu sou Danielle. - disse em sussurros que quase nem eu consegui ouvir direito.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Bom gente, isso era pra ser mais uma explicação de como aconteceu, para ficar mais claro, e pra vocês entenderem melhor. E pra também imaginar como era a Danielle.
_VOCABULARIO.
* Lorien : planeta natal da onde veio os números e onde vivia o povo lórico.
* Mogadorians : raça que provocou a extinção do povo lórico.
* Cepân : protetor dos números, que conseguiram escapar juntamente com eles (os números)
Eu acho que é isso, aceito criticas, sugestões, elogios.. Reviews? *-*