I am number five escrita por Ihaveacupcake


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

OOI OOI GENTE,
tavam com saudades? Sim, eu sei que demorei muito para postar, mas é que meu notebook não queria ligar e fui descobrir depois de duas semanas que estava sem bateria - poisé, eu sou burra mesmo!
Mas então, como vocês tão? Como estão passando as férias? Eu estava tentando postar mais nessas férias por que tive muito tempo livre, mas eu escrevi tudo no meu caderno (até o capitulo 3 :3) e vou postar AGORINHA MESMO!
OBS.: ESCREVI ESSE CAPITULO ASSISTINDO FREDDY VS. JASON, ENTÃO, JÁ SABEM NÉ..
BOA LEITURA.



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    Nunca pensei que ficaria sem rumo. Era a primeira vez que fugia, sem meu cêpan. Ele sempre me dizia que estaria segura ao seu lado, mas agora que estava sem ele, não sei se estou mais segura.

         Uma vez estávamos em frente a uma fogueira, tentando ficar aquecidos, e então perguntei sobre o amor. Queria saber se eu poderia me apaixonar uma vez na vida, por algum mortal, já que não tinha esperanças de me encontrar com ninguém de Lorien. Meu sábio cêpan apenas disse: “se aprende a amar não quando encontra a pessoa perfeita, mas sim quando encontra a perfeição na pessoa imperfeita”. Demorei um pouco para entender tal frase, mas com a idade, fui aperfeiçoando meu entendimento.

         Quando tinha 13 anos, pensava que tinha encontrado o meu amor verdadeiro, estava no Canadá e conheci Derek. Como todas as garotas daquela idade, me iludi pelo cara mais popular da escola, muito clichê para uma pessoa de outro planeta, mas um dia ele me pediu em namoro. Achava que ia ser meu momento favorito, mas o peguei em minha própria festa beijando minha melhor amiga, desde daquele dia, jurei que nunca mais iria me “apaixonar”, e foi isso o que aconteceu.

         Depois de sete horas cansativas no volante, com direito a parada em Price, cheguei a uma pequena cidade chamada Springville, por favor, não se confundam com Springfield, onde pensava que os Mogadorians nunca iriam me achar. Mas isso foi só o que eu pensei.

         A mais ou menos uns 15 quilômetros, vi um carro e uma moto me seguindo. Talvez fosse só coincidência, pois era uma estrada pública e qualquer pessoa poderia dirigir por lá, sem retrições.    Parei em um hotel, para descansar depois de tantas horas de viajem, e o carro e a moto pararam também. Novamente, poderia ser coincidência.

         Meu medalhão brilhou, e não sabia se era boa coisa, pois nunca havia acontecido. Olhei para os lados para ver se alguém tinha visto, então fui correndo para o fundo do hotel, tentar descobrir o que estava acontecendo com o medalhão. Ouvi um barulho suspeito, como se alguma coisa estivesse caindo, então peguei a faca de meu cêpan, que ficava amarrada em minha cintura e olhei para os lados, para ver se havia alguma pessoa lá, mas não tinha, não era uma pessoa, conseguia sentir.

         Novamente aquele mesmo barulho. Comecei ficar desesperada, pensando como seria bom se estivesse alguém do povo lórico lá, ou algum número.

         - Quem está ai? – perguntei com a voz mais grossa possível, tentando me passar de homem.

         - Parabéns, sua imitação de homem foi muito boa, mas acho que não convenceu ninguém. – a voz de uma mulher ecoou pelo beco.

         - Quem é você? – estava começando a ficar desesperada.

         - Quem você acha que é? – a mesma voz da mulher, mas parecia que ela estava ficando cada vez mais próxima.

         - Me deixa em paz! – as lagrimas de medo escorriam pela minha bochecha. – Diga o que você quer!

         - De você eu não quero nada.

         Concentrei minhas forças em minha mente, para tentar obter algum resultado de poder físico, mas não adiantava, não para mim.

         - Estou vendo que ainda não tem poderes. – agora uma voz de homem ecoava pelo beco.

         Ouvi um latido de fundo, e um cachorro foi em direção aos meus pés. Parecia um beagle, marrom e preto, e começou a lamber minhas mãos e acariciavam sua pequena cabeça.

         - Parece que meu cachorro gostou de você.

         Apareceu da escuridão um menino de cabelos loiros e olhos profundamente azuis, que destacavam com seus pequenos lábios. Seu porte físico era forte, e bem forte. Vestia um jeans surrado e uma simples camiseta marrom, combinando com seu sapato, da mesma cor. Conseguir achar uma pequena covinha do lado direito, escondida com seus traços brutos.

         - Qual é seu número? – perguntou, segurando minhas mãos.

         - Que números? – disse tentando disfarçar.

         - Não se finja de boba.

         - Ei John, acho que era melhor ter perguntado qual era o nome dela, primeiro. – eu conhecia aquela voz, era da mulher que falou primeiro comigo.          - Então, qual é o seu nome? – ele disse se referindo a mim.

         - Danielle, e o seu é John, né?

         - É sim, Dani. – corei.

         Nós ficamos nos olhando fixamente durando algum tempo, então apareceu uma loira menina, que deduzi que era a mulher da voz. Ela tinha no máximo uns dezessete anos, e seus olhos verdes água se escondiam com o seu luminoso cabelo loiro, quase branco. Vestia um vestido floral, com um casaquinho azul, e seus traços do rosto eram totalmente delicados.

         - Cuidado para não se apaixonar por ela, você já tem a Sarah, em Ohio.

         - Cala a boca. – John falou e voltou a olhar para mim – Não liga para ela, tá?

         - Sem problemas, já estou acostumada com gente assim. – olhei para ela e vi que estava com cara de raiva. – Mas cadê o seu cachorro?

         - Deve estar com Sam.

         - Quem é Sam? – estava impressionada como estava entrando gente na minha vida aquela noite.

         - Ele não apareceu ainda por que tem muita vergonha, mas daqui a pouco ele se acostuma com você. – a menina disse.

         - Sam, apareça onde quer que você esteja! – John gritou.

         Apareceu um menino, com cabelos ralos castanhos e os olhos da mesma cor. Estava com uma camisa xadrez, um jeans e um tênis all-star. Seus traços do rosto eram mais delicados, e seus lábios inferiores carnudos. Um nariz perfeitamente empinado. Ele parecia mais “normal”.

         - Oi Sam, sou a Danielle. – disse para parecer simpática, mas estava com medo, para ser sincera.

         - É, oi. – falou, gaguejando.

         Fui ao encontro dele, e dei um vergonhoso beijo na sua bochecha, que não foi retribuído.

         - Ei gente, vamos parar de “blábláblá”, e ir logo para nosso destino? – a arrogante falou, sim, eu tinha a apelidado de arrogante.

         - Mas para onde nós vamos? – perguntei para o John.

         - Surpresa. - ele me deu a mão e fomos para os carros.

         Chegando lá, decidi que iria querer ir no carro do John, pois estava muito cansada, então dei minhas chaves para Sam e entrei em sua pick-up, no banco de passageiros, ele entrou logo depois de mim.

         Quando ligou o motor do carro, estava em uma radio falando sobre um tal de John Smith.

         - É você? – perguntei.

         - Sim, sou eu. – ele me respondeu curto e groso.

         Encostei minha cabeça delicadamente no vidro do carro e tentei fechar os olhos para pegar no sono, mas uma pergunta não deixava eu adormecer.

         - Quem é você?

         - Eu sou o número quatro.


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Notas finais do capítulo

Bom , fiz esse para vocês matarem a saudade ...
Quero saber o que acharam (:
Reviews positivos e negativos são bons para mim, por que ajudam para eu melhorar/continuar com uma coisa.
Até o próximo capítulo.
3bjs *--*



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