Te Farei Sorrir De Novo escrita por Izadora


Capítulo 16
Capítulo #16


Notas iniciais do capítulo

OI GENTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! Desculpa por ter ficado tanto tempo sem postar, foi irresponsabilidade minha. Mas espero que vocês não tenham me abandonado ainda e leiam esse capítulo ^^ Não sei se está grande, eu fiz até parar na parte tensa para deixar vocês curiosas(os) ;P Muahahahahaha eu sou má!! Então BJBJBJBJ e bom capítulo.



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O almoço foi ótimo. Comemos os sanduíches que a mãe do Justin fez e de sobremesa tinham uvas, roxas pra variar. Conversamos um pouco, na verdade Justin conversou sozinho a maioria do tempo. Ele fazia perguntas sobre mim, minha família, minha escola, meus amigos. Acho que agora ele sabe mais sobre mim do que meu próprio irmão. Respondi as perguntas rindo, quase todas eram meio bobas. Ás vezes, quando eu tinha chance, eu também perguntava algumas coisas do seu passado. Tenho que admitir que ele era bem sapeca na escola.

- Ah, vai me dizer que você nunca foi expulsa da sala de aula? - ele perguntou incrédulo.

- Não! Claro que não!

- Por favor Bella! Ninguém é sempre certinho. - ele disse tentando me fazer falar.

- Está bem. Uma vez. Só uma vez. E foi injustiça. - eu disse rendida.

- Falei. Até a dona certinha já fez algo de errado. - ele disse zombando.

- Eu não fiz nada de errado tá?!

- Aham, sei. O que aconteceu então? - ele perguntou sarcástico.

- Um dia eu cheguei atrasada na escola e tive que sentar no fundo da sala. Pro meu azar as pessoas que estavam sentadas perto começaram a conversar e o professor nos mandou pra fora da sala. Mas eu estava calada, aquele professor é um...

- Hey! Calma. Isso acontece. - ele me interrompeu antes que eu pudesse falar minha opinião sobre o professor Oliveira, o cara que não acredita nas alunas.

- Tanto faz.

- Olha só, o pôr-do-sol! - ele disse se ajeitando aos pés da árvore.

Me virei e vi o sol começando a se esconder na linha do horizonte. Era realmente muito bonito. O céu ganhou um tom alaranjado e a brisa batia fresca em meu rosto. Levantei-me para olhar mais de perto e parei bem em frente ao riacho. Justin veio atrás de mim e encostou seu braço por cima do meu ombro.

- É lindo. - eu disse sem mais palavras para descrever aquilo.

- É, muito bonito. Só de pensar que eu sempre ignoro essa hora do dia é quase um crime.

- Você não ignora por que quer.

- É, você tem razão. - ele disse sem tirar os olhos da paisagem.

- Odeio acabar com a graça, mas... a gente precisa ir. - eu disse meio envergonhada, indo para a árvore.

- Por que? - Justin perguntou confuso.

- Porque está tarde e eu não quero perder a outra metade da minha mesada.  - disse colocando as coisas de volta dentro da cesta.

Arrumamos tudo. Justin colocou a cesta no porta malas enquanto eu tentava subir em seu carro.

- Vai precisar de ajuda? - ele perguntou com voz de deboche.

- Não, um dia eu vou ter que aprender a subir nessa coisa. - disse e peguei um impulso no degrau.

Finalmente consegui me sentar sozinha!

- Parabéns Srtª certinha! - ele disse zoando de mim.

- Cala a boca e dirige. Tenho que chegar logo no hotel. - disse fazendo ligar carro.

Enquanto nós não andávamos eu dei mais uma olhada no lindo parque. Com certeza esse seria um dia que eu nunca ia esquecer. Olhei o riacho, os pássaros, a árvore. Dei uma boa olhada em tudo antes de partirmos. Já havia visto tudo e ainda não tinhamos saído do lugar.

- Por que nós não estamos andando? - perguntei percebendo que ainda estavamos parados no mesmo lugar.

- Não sei, o carro não quer ligar. - ele disse rodando a chave na ingnição.

- Como assim ele não quer ligar? - já podia sentir minha voz um pouco alterada.

- Ué, não ligando. - ele disse como se fosse óbvio.

- Como a gente vai embora agora? - pergutei fazendo as contas de quantos anos eu ficaria de castigo se chegasse tarde.

- Eu não sei, tá legal?! - ele respondeu. Seu tom de voz era um pouco irritado.

- Ai meu Deus! - disse apertando minhas têmporas.

- Calma Bella. - ele disse calmo de mais em relação ao que eu sentia agora.

- Calma? A gente está preso aqui e você me pede calma? Você sabe a bronca que eu vou ganhar se eu chegar tarde no hotel?

- Eu vou dar um jeito de sair daqui! Por favor só fica calma.

- Assim que você encontrar um jeito de esse carro ligar, eu fico calma. - disse saindo do carro.

Me sentei no chão e fiquei observando as tentativas inúteis de fazê-lo pegar. Justin abriu o capô do carro, mas em nada adiantou. Logo o céu ficou totalmente escuro e já não era possível ver quase nada. Fui em sua direção para ficar mais perto da luz.

- Justin. Você está a quase horas tentando ligar esse carro. Desiste.

- Droga. - ele disse deitando sua cabeça sobre o volante.

- Você não avisou o Scooter que a gente vinha pra cá? 

- Avisei. Mas até ele perceber que eu estou demorando já vai estar de manhã.

- Que ótimo! - disse abrindo o vidro do carro. 

Olhei meu celular e ainda estava sem sinal. Como eu provavelmente dormiria no carro me encostei no assento e fechei os olhos. Justin fez o mesmo.

Já estava quase pegando no sono quando ele decidiu mexer em seu celular.

- Justin desliga isso. - pedi com o pouco de paciência que ainda me restava.

- Desligar o quê? - ele disse fingindo não saber do que se tratava. 

- O celular. A luz está me atrapalhando a dormir.

- Bella, essa luz não é meu celular não.

Abri meus olhos. Realmente a luz nãu era de se celular. Ela se aproximava cada vez mais e vinha do lado de fora do parque. Saimos para ver o que era e pude ver um carro.

- Finalmente, alguma ajuda. - eu disse aliviada.

- Eu não teria tanta certeza. - ele disse recuando um pouco.

- Por quê? - perguntei confusa. - É um carro, pode levar a gente de volta para o hotel. Vamos!

- Bella, espere. Vamso ter certeza de quem é primeiro.

Entendi o que ele quis dizer, afinal, Justin Bieber estava desaparecido.

Esperamos o carro se aproximar e logo vimos que não era só um. Eu contei ao menos sete.

- Precisava mesmo disso tudo pra te resgatar? - perguntei enquanto os carros paravam depressa na nossa frente.

- Acho que os paparazzi não estam interessados no meu resgate.

Ele disse e uma multidão de pessoas desciam do carro com equipamentos um pouco desconhecidos para mim. Estava óbvio que não era o resgate. Muitas luzes foram acesas enquanto as pessoas se aproximavam. Me aproximei de Justin e segurei sua mão. Confesso que fiquei assustada com tanta gente.

- Justin, Justin! Como é estar fazendo a sua segunda turnê pelo Brasil?

- Justin, como é trocar o frio da América do Norte pelo clima tropical?

- Justin, é verdade que você está saindo com a gaçonete do primeiro restaurante que você frequentou aqui no Brasil?

- Qual é o nome dela? Vocês estão namorando?

Todos faziam perguntas ao mesmo tempo e isso estava me deixando maluca. A única coisa em que eu podia pensar era querer sair daquele lugar. Justin afaga a minha mão e pede silêncio aos repórteres. Quando todos se calam ele começa a responder.

- Eu adoro calor e estou amando passar esses dias no Brasil. - ele diz em voz alta.

- Quem é essa garota que está com você? - alguém pergunta lá de trás.

- Esta aqui é Bella, Bella Bianchi.

- Ela é a garçonete do restaurante?

- Sim, é ela.

- Vocês aparentemente estavam em um encontro. Vocês estam namorando?

- Não. Nós não estamos namorando.

- Então essa é só mais uma dos seus passatempos dos shows, como a Catherine?

Confesso que a pergunta me assustou. Eu não havia pensado que eu poderia ser apenas mais um de seus "brinquedinhos" desde que eu o conheci. Esperei ansiosamente por sua resposta. O momento de silêncio foi interrompido por uma voz gritando nossos nomes. Uma voz que eu reconhecia, ou melhor, algumas vozes que eu reconhecia. Scooter, Pattie, Chaz, Rafa, meu pai e Kenny saem de dentro da multidão à nossa frente e correm ao nosso encontro.

- Ele não tem mais nada a declarar. - Scooter diz aos paparazzi e saímos dali.

Foi meio difícil sair dali. Kenny estava sozinho e teve muito trabalho. Finalmente chegamos e eu, Rafa, papai e Chaz entramos no nosso carro. Os outros quatro vão para o outro carro estacionado perto ao nosso. Justin passa perto da minha janela e acena para mim. Meu pai pisa fundo no acelerador do carro, nem se eu quisesse teria como acenar de volta.

- Isabella Bianchi, nunca mais saia sem me avisar. Está entendido? - meu pai diz com um tom de voz autoritário.

- Desculpa papai, não vai acontecer mais.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam????? Não esqueçam dos reviews, eu gosto de saber que vocês estão aí!! Bjos
Ass.: Izadora



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