Aurora Vermelha escrita por Dauntless


Capítulo 21
Capítulo 20 - O passado sempre está presente


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é bem fofinho heheh, tem partes muitas partes que sei que vocês vão gostar! Enjoy!
Música: I Won't Give Up - Jason Mraz



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Depois do episódio na agência, Will e eu estávamos a caminho da casa de praia, a mesma em que ele me trouxe naquela vez.

Bem... férias, é isso ai. Depois de meses dando duro, eu já tinha me esquecido do que era descansar.

Relaxei minha cabeça na janela do carro e suspirei, que fez com que o vidro ficasse abafado. Fechei os olhos e cruzei os braços. Will e eu não demos uma palavra desde quando entramos no carro. Nada de pensamentos negativos Danna, muito menos ficar se preocupando. Pensei.

As coisas não estavam fáceis, suportar tudo isso... então o que me deixava sempre feliz?

Pensar em minha avó. A única pessoa que me fazia sentir pura. Ah vó, doce vovó, como sentia sua falta e de seus mimos. Como as avós nos faz sentir tão bem? É como se fosse um dom... Minhas lembranças sobre ela não eram claras, mas eu pensava muito nela nas horas tristes e felizes, para que nunca fosse embora de minhas memórias, como as do meu pai.

Mas ela se foi, um ano depois do meu pai. Pensamentos positivos, pensamentos positivos.

E me lembrei da tarde de inverno em  que flocos  de neves caiam sobre a minha cabeça. Era meu aniversário.

[FLASH BACK]

–Queridaaaa - gritou Dora do primeiro andar da casa de sua avó.

Danna estava brincando no quartinho de barbies só para ela que sua vó lhe deu nesse aniversário. Dora iria viajar por uns dias para Los Angeles resolver alguns papéis sobre o caso de seu falecido marido. A menininha de cachinhos nas pontas de cor castanho correu até a escada e desceu para se despedir de sua mãe. Ficaria na casa de sua avó por um fim de semana.

Depois de descer todos os degraus, a pequenina correu para abraçar sua mãe. Dora tinha no máximo 1,60 de altura e vestia um macacão jeans e por baixo uma blusa branca, seus cabelos eram meio castanhos e ruivos.

–Mamãe, vou sentir saudades - falou Danna

–Eu também minha pequena. Mas prometo que estarei aqui em breve! Sua vó cuidará de você tudo bem? - perguntou beijando sua testa

–Sim mamãe - respondeu

–Obedeça a sua vovó, e lhe trarei um lindo vestido que nem o que você está vestindo agora. - sorriu Dora e apertou mais sua filha contra si. Não sabia se realmente voltaria logo, o caso tinha se complicado e precisaria de tempo.

Danna olhou para o seu vestido branco com bolinhas vermelhas e sorriu

–Vem cá minha pequena aventureira, vamos preparar alguns cookies para comermos hoje a noite! - falou a avó surgindo da cozinha. Logo Danna se separou da mãe e correu para ela.

–Por favor mãe, não encha a menina de chocolate - falou Dora

–Eu que te criei minha filha, sua pequena estará em boas mãos

Dora deu meio sorriso e saiu pela porta da frente. Vovó levou Danna até a janela, e juntas, observaram Dora ir embora com o carro.

–Mamãe vai voltar não vai vó? - perguntou Danna com os braços em volta do pescoço de sua avó e a cabeça encostada nos cabelos grisalhos de sua vó.

–Claro que sim. - Respondeu e sorriu para a neta

As duas passaram a tarde preparando os cookies. Vovó colocava os ingredientes e Danna mechia com a colher de madeira. Quando bateu oito horas em ponto da noite, vovó a vestiu e pegou algum livro na prateleira para ler à neta.

Alice no país das maravilhas era perfeito para ser lido antes de dormir, pelo menos para quem adorava uma aventura. O relógio pendurado no quarto tictava com o silêncio, Danna parecia ter dormido. Vovó então a cobriu mais com o cobertor.

Mas ela ainda estava acordada, a neta estava chorando.

–O que aconteceu meu amor? - perguntou preocupada

–Eu não sei vovó... estou com dor. - Danna se virou e apontou para o peito esquerdo - o coração.

–O quê? O que você está sentindo minha pequena? - perguntou mais preocupada ainda.

–Está apertando, e eu sinto... não sei vovó, está difícil falar, eu não sinto essa dor mas eu sinto... não sei vovó. - a pequena abraçou a avó e começou a chorar mais ainda

Logo a avó entendeu do que se tratava, ela sempre entendia.

–Oh minha linda, isso se chama sentimento. E o que você está sentindo é um aperto no coração, isso acontece quando algo de ruim está acontecendo. - exclareceu

–Mas vovó, o que está acontecendo? - perguntou Danna parando de chorar

–Eu não sei meu amor, mas a vovó vai descobrir tudo bem? O aperto irá passar quando você acordar amanhã e estará tudo bem - confortou a avó

–Então quero dormir logo

–Volte ao sono minha Alice - A avó a cobriu e lhe deu um beijo na testa - Eu te amo minha pequena preferida.

Vovó andou até a porta, deu mais uma olhada em Danna e fechou a porta.

A saudade era meu maior castigo. Tudo foi tirado de mim e eu... ingênua, nunca lutei para nada, nunca liguei... até hoje. Xavier estava certo, precisava saber muitas coisas e logo que minhas férias acabarem, irei imediatamente procurar por ele. Eu não queria trair Will, mas era importante.

Não lamento de nada, se minha avó partiu, foi porque o destino fez assim. Ela se foi, mas feliz.

Uma lágrima saiu dos meus olhos e sorri. Sorri porque sei que ela está em um lugar melhor e que está me observando, porque eu sempre serei a pequena favorita dela.

–O que foi? - Perguntou Will. Era a primeira coisa que foi dita depois que subimos no carro

–Memórias... elas me condenam - falei e me ajeitei no banco ainda com os braços cruzados para olhá-lo.

Eu estava de casaco pois o ar estava ligado e minha saúde era muito frágel em relação a frio.

–Em quem estava pensando? - perguntou

–Minha avó - sorri mais uma vez - sinto sua falta dela... e de seus mimos

Will sorriu junto

–Vovós e seus cuidados - falou Will - Minha avó era a única mulher que já me entendeu nessa vida

–A minha também. - Will aumentou a velocidade e já avistava a casa.

Will foi dirigindo mais rápido até chegarmos a casa de praia, acho que ele devia estar tão ancioso quanto eu para pisar em terra firme e a sentir o cheiro do mar. Um desejo repentino de pisar na água salgado veio, e realmente não via a hora de sentir as ondas batendo em suas pernas.

Bem, eu tinha tudo o que eu necessitava para essas férias de verão darem certo. Eu tinha o homem que amava e um lugar tranquilo para ficar. Aproveitar, aproveitar bastante.Tenho que deixar de drama, pensei. Pois férias são curtas e tenho o resto do ano para me preocupar.

Poucos carros passava na estrada, poucos moravam nessa região. Will estacionou na pequena calçada que tinha em frente a casa e desligou o carro, ele passou para o lado da minha porta e a abriu. Peguei a sua mão que estava estendida e desci.

Nenhum barulho... nada de buzinas... nada de sirenes... nada de Tereza.

Fechei os olhos e inalei profundamente o cheiro do mar. Sorri e abri novamente os olhos.

Will já estava com as malas na mão e eu o acompanhei até a porta. Tirou a chave da calça e abriu a porta. Ninguém morava nessa casa há anos e por incrível que pareça, não tinha nem um pouco cheiro de mofo.

Entrei para dentro e ouvi o barulho de Will trancando as portas. Virei para tráz e vi que ele estava olhando para o teto, mas logo percebi que ele estava olhando para mim antes, ele só estava disfarçando.

–Ok, chega desse silêncio - Falei e andei para abraçá-lo

–Que droga! Você já estava me matando! - falou em seguida e me apertou para mais perto

–Me desculpe, eu precisava de tempo para pensar e achar um jeito de lidar com tudo isso. É muito pra mim - falei me afastando para encará-lo

–Eu sei eu sei, mas...

–...chega de drama com essas coisas porque estamos no paraíso. - completei a frase sem deixar ele terminar

–Só nós dois

Will aproximou seu rosto de mim, as pontas de nossos narizes estavam se tocando e sentia o fluxo de sua respiração, eu estava preparada para beijá-lo mas ele se afastou.

–Você está com fome? - perguntou com voz de sarcásmo e me mandando aquele olhar provocador.

Revirei os olhos e segui-o até a um cômodo... a cozinha.

–Não me provoque William, ou terei que tomar medidas drásticas. - Falei e mandei meu olhar provocador também

–Como o quê? - perguntou enquando tirava um molho de tomate de dentro da geladeira

–Te proponho um desafio - falei sentando na bancada

–Seja o que for, não deve ser ruim

–Então tá. É o seguinte: Não me toque até o último dia dessas férias.

Eu sei, peguei pesado, mas sei que a qualquer hora ele iria ceder.

Will parou o que estava fazendo e ficou imóvel olhando pra mim . Andou até a pia e cuspiu a água de sua boca.

–Ficou maluca? - perguntou

–O quê? pensei que não devia ser tão ruim assim - falei fazendo cara de pena e colocando sedução na voz.

–Ah então vai ser assim? Tudo bem, vou entrar no seu joguinho - falou voltando a tirar coisas da geladeira

–Legal - disse entusiasmada - o primeiro que quebrar o combinado paga um mico que o outro escolher.

–Eu disse que está tudo bem - riu - Sei que você está querendo me enlouquecer, mas não vou ser o primeiro a ceder - piscou para mim e finalmente fechou a geladeira.

–Então... o que está fazendo?

–Lasanha de presunto, e você vai ter que fazer a sua comida até acabar esse acordo

–Moleza!

Sai da bancada e fui para a sala. A casa era muito sofísticada, os avós de Will tinha um bom gosto. A parede era branca e amarela na parte de baixo. Havia uma tv de LCD pendurado na parede esquerda, em frente a um sofá enorme de couro cor bege. Logo após da sala, tinha uma cortina enorme da cor verde. Andei até ela e a abri.

Sim, esse era o paraíso. O mar praticamente na minha frente. Tirei as botas e abri a grande porta de vidro. Caminhei pelo deque até a areia

Quanto tempo que eu não sentia a areia entre meus dedos... continuei caminhando até as águas.

O sol já não estava mais iluminando o dia, estava anoitecendo, isso fazia com que o mar ficasse ainda mais belo. Olhei para tráz e por uma janela, avistei Will me observando. Sorri pra ele e decidi voltar para dar início ao meu plano.

Peguei minhas botas e minhas malas. Subi para o andar de cima e comecei a abrir as portas. Haviam dois quartos, um com uma cama de casal com tecidos delicados de seda amarelos e com algumas fotos... várias fotos dos avós do Will. Eu entrei no quarto para ver melhor e as várias fotos coladas no mural da parede me pegaram de surpresa. Havia um mural do chão até o teto cheio de fotos.

Larguei as malas e me aproximei para ver melhor. Tinha fotos de todos os Palmers. Percebi que na parte de baixo do mural haviam as fotos antigas, de quando Will ainda era um bebê. Me agachei e começei a analisá-las.

Will era fofo, Zoey também, ele era magrinho e ela gordinha. A maioria das fotos eram festas e passeios. Um ano de Will, um ano de Zoey... Com os pais, na escola, com os avós, com... Crystal. Não era surpresa, os dois tem uma história juntos, não posso evitar certas coisas como essa. Continuei olhando algumas fotos e toquei uma em que Will estava com George. Seus traços eram tão diferentes... peguei outra foto que continha Britt e comparei. Will também não tinha seus traços. Talvez ele tenha puxado o avô, que tinha o mesmo queixo.

Foi ai que percebi, eu não tinha muitas fotos com Will. Na verdade nenhuma, e essas férias era a melhor oportunidade de fazer isso.

Olhei mais acima e as fotos estavam em épocas diferentes. Will provavelmente tinha sete anos de idade, já demonstrava uma semelhança com hoje em dia. O vento que vinha da janela e batia na minha bochecha chamou a minha atenção. Virei para a varanda meio entreaberta e vi que já estava escuro. Peguei as malas e coloquei-as no outro quarto.

Ele tinha a mesma estrutura do outro. Tinha uma cama de casal e um armário grande de madeira. Havia outra porta e a abri. Era o banheiro. Bem... concerteza eu iria ficar com esse quarto. Abri a mala de roupas, peguei uma regata e uma calça leg curta para trocar. Mas antes, precisava de um banho. Entrei no banheiro e depois tranquei a porta, abri a água da banheira e medi ela para que ficasse morna. Fiquei em frente ao espelho, me encarando. Tirei a camiseta e fiquei de sutiã. Olhei para baixo e vi a grande atadura que cobria a minha cintura. Com cautela, comecei a desenrolar. Quando finalmente estava livre, fiquei observando o local que eu havia levado ponto. Ainda doía, mas só um pouco. Muito menos do que hoje de manhã e estranho... quando eu estava na agência até tinha me esquecido disso. Tirei os meus outros vestes e desliguei a água. Já estava cheia, coloquei primeiro a minha perna esquerda e depois a direita, em seguida me abaixei. Estava perfeita.

Olhei para o lado e havia uma estante com algumas gavetas, abri e peguei uma garrafa de lavandas naturais. Coloquei um pouco na esponja que eu tinha trazido e passei por todo o meu corpo tirando o suor do dia inteiro. Quando terminei, levantei meus pés para ver minhas unhas. Precisavam de um manicure, mas não é tão urgente assim. Suspirei. Segurei firmemente a borda da banheira e afundei.

Derrepente uma visão veio em minha mente. O sonho. Há um tempo que não sonhava com ele. O vulto veio rapidamente e sumiu. A imagem era a mesma. O casal estava feliz como sempre, como da última vez, as águas estavam negras. Mas havia um pequeno detalhe de diferente. Ele estava um pouco baixo, a água estava se abaixando.

Por falta de ar, me ergui para cima. Peguei a toalha que estava no chão e me cobri. Quando ia colocar a roupa, percebi que já não havia mais nenhum ferimento em baixo dos seios. Arregalei olhos e voltei a colocar a roupa. Eu estava iludida, isso era impossível. Talvez fosse fome, precisava comer algo já. Peguei a miúda câmera e pus no bolso da minha blusa, calcei um chinelo e com um pente na mão penteando o cabelo desci as escadas até a cozinha. Will estava vendo uma luta da UFC na tv.

–Nãoo idiota, era para você ter chutado o abdômen dele não a canela! - gritou revoltado

Abri a geladeira e peguei fatias de presunto com queijo. Era a minha especialidade fazer sanduíches. Cortei o pão ao meio e enfiei o presunto e o queijo dentro de qualquer jeito. Isso que era comida fácil. Peguei a câmera e me registrei com o meu jantar de hoje. A partir de agora, iria gravar todos os momentos com Will e todos os que eu conhecia.

–Sorria! - falei ficando na frente de Will com a câmera

Will sorriu e perguntou:

–O que você está fazendo?

–Congelando esse momento - respondi dando uma mordida no sanduiche

Will me olhou com dúvida e depois sorriu.

Me sentei no outro canto do sofá e comecei a ver tv também. Depois de dez minutos, eu já estava entediada com essas lutas. Voltei a cozinha para pegar um copo de leite. Quando voltei, ele ainda continuava vendo. Era hora de começar meu plano, não vou ceder, nem pensar que vou dar mole pra ele. Enquanto estava com o copo na mão, estava fingindo que bebia. Esperei até Will dar outro grito.

–ISSO! - Isso digo eu, derramei um pouco de leite sobre minha blusa.

–Merda! - falei - Viu o que você fez? - no fundo, eu queria rir

–Não foi culpa minha, estou quieto na minha - Will levantou as duas mãos

Bufei e tirei a blusa molhada. Will ainda me encarava.

–Essa é a minha única blusa branca que eu trouxe e preciso dela pra fazer muitas coisas, agora vou ter que esperar ela secar.

–Eu sei o que está fazendo - falou ele -Está tentando me provocar. Mas saiba que não vou ceder.

–Eu não estou fazendo nada, a culpa foi sua por ter gritado - revirei os olhos subi para deixar a blusa no banheiro.

Desci novamente e me sentei.

–Vai mesmo ficar só de sutiã? Você vai pegar uma friagem, não posso te tocar mais ainda sou seu namorado e me preocupo com você.

–Estou bem... estou tão bem que - apontei para a minha ex-marca - já não existe nenhuma cicatriz

–Como...? - olhou confuso.

Obrigado por ter cicatrizado rápido, obrigado.

Dei de ombros e peguei o controle que estava no sofá, esperando para ser utilizado. Mudei para o canal de filmes.

–Eii, que isso? eu estava vendo! - dei de ombros de novo - Danna por favor, não me provoca

–Vai dormir - falei

–Tenho uma idéia melhor, por que você não vai e me deixa terminar de ver a luta? - perguntou se aproximando um pouco de mim.

Eu sabia que ele levava essa aposta a sério, então não tocaria em mim por bobeira.

Fiz que não com a cabeça e sorri pra ele.

Will grunhiu entre os dentes e se levantou do sofá para desligar a tv.

–Se eu vou dormir, você também vai, está tarde meu amor - falou com sarcásmo.

–Tudo bem, eu vou - falei andei para a escada mais rápido que ele. Entrei no quarto e abri a mala novamente.

–Eu ia ficar com esse quarto, ele sempre foi meu - falou ele atrás de mim.

–Desculpe mas eu vou ficar com ele, gostei muito dele - ironizei

–Ok, mas - se sentou na cama - não vou sair daqui até você sair

Mandei um olhar para ele e entrei no banheiro.

Pela primeira vez iria usar aquela lingerie que Tereza me fez comprar. Não era nada mal. Era até confortável. Escovei meus cabelos e passei uma maquiagem leve, para que ele não notasse que eu tinha me maquiado. Eu conheço ele e sei que ele não iria resistir. Quando terminei, coloquei um roupão por cima.

Ao sair, Will não estava mais na cama. Andei até a porta e vi que ele estava no outro quarto. Will se trocava, a porta estava entre aberta e deu para ver um pouco de seu traseiro. Tirei o roupão e me aproximei da porta.

Decidi entrar.

–Desculpe, não sabia que estava aqui - menti segurando a maçaneta

Deixei a porta e andei até o outro quarto. Quando entrei, senti alguém segurando minha cintura. Eu sabia!

–Você está me tocando - falei

Will riu.

–Danna, você pediu por isso, sabe que eu faria mais cedo ou mais tarde - fechou a porta atrás. - Estava maluco

–Eu não brinco em serviço - sorri sem mostrar os dentes erguendo uma sombrancelha

–Foda-se o desafio - disse Will me apertando mais para ele e encostando seus lábios nos meus

Retribui o beijo e envolvi seu pecoço com os meus braços. Will me ergueu e coloquei minhas pernas envolta da sua cintura, ele me jogou contra a parede e continou a me beijar.

Nossas línguas dançavam em nossas bocas, uma dança sincronizada. Will tirou sua boca da minha e começou a beijar meu pescoço, indo para a minha orelha e voltando para o pescoço novamente, joguei a cabeça para a tráz ofegante e Will voltou a encostar sua boca com a minha.

O beijo estava mais feroz, ele me beijava como se fosse a primeira vez, como se ele se alimentasse do beijo. Não senti mais a parede atrás de mim e me senti caindo, era a cama. Queria tomar conta da situação agora, mudei de posição ficando em cima dele e com um sorriso fui deslizando a minha mão até em baixo.


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Notas finais do capítulo

Que isso Danna que isso kkkkkkkkkk Reviews?



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