O Casamento De Percy J. E Annabeth C. escrita por Tarsila Lima


Capítulo 6
Ferrada, simplesmente ferrada (Pov.Tarsila)


Notas iniciais do capítulo

Sério, me desculpem a demora.



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Pov. Autora
Algumas horas depois, já eram quatro da manhã, Leo decidiu que seria melhor deixar Tarsila repousar sozinha e ele caminhou lentamente para seu chalé, amanhã seria um dia cheio para nosso querido filho de Hefesto, hoje à noite eles iriam para Las Vegas.

*Horas Depois*
Os filhos de Apolo estavam espantados com o desempenho da filha de Poseidon, ela estava se recuperando bem rápido, pra falar a verdade, sua respiração estava menos descompassada, suas veias não tinham mais o brilho esverdeado do veneno de basilisco* e agora eles já conseguiam fazê-la engolir um antídoto com um gosto plástico, porém não havia indícios de que ela fosse acordar antes do meio das férias de verão.
Já estava quase na hora do almoço, então os filhos de Apolo foram para a mesa deles, almoçar (N/Annie: Avá).
Pov. Tarsila
“-Coitada era tão jovem!”

“-Acorde, por favor...”

“-Ela está á beira da morte...”

“-Tudo culpa minha.”


“-Sério, nunca pensei que sentiria sua falta ‘pirralha-irritante!”


Essas e outras falas giravam em torno da minha cabeça faz tempo, eu não fazia ideia de quem falava, a quem essas pessoas se referiam ou o porquê delas estarem falando isso, suas vozes pareciam muito abaladas, como num enterro, eu queria abrir os olhos e reconfortar cada uma das pessoas que falavam, dizendo que tudo acabaria bem e que tal pessoa sobreviveria, eu não conseguia abrir os olhos, me mexer ou dar qualquer sinal de vida, porém eu as escutava, e sentia pena de todas elas.

Até que sinto uma gota de água caindo em mim cima de mim, mesmo sendo apenas uma gota, ela revitalizou minhas forças á ponto de eu conseguir abrir os olhos, então eu percebi que estava na enfermaria, o que me assustou, nunca gostei de médicos! Então com o susto eu tentei levantar da maca, porém cai de cara na maca, sentindo mais pingos sobre mim, okay, o fato do Quíron ser pobre e não consertar o vazamento no teto até que foi útil, esperei mais pingos, até que reuni força suficiente para sair cambaleando mais do que Piper quando Drew tentava ensiná-la a andar de salto alto, tá bom, não vou exagerar, a Piper cambaleava mais...

Porém eu notei uma coisa estranha, sei lá, impressão minha ou o mar ta com cara de morto? Por que o céu não estava tão azul como dias atrás? Por que a grama não estava tão verde? Por que o sol não queria sair?

Eu mal conseguia imaginar uma resposta para afetar tantos deuses, mas o que será que estaria incomodando meu pai, não havia onda nenhuma e o mar estava sei lá, com aspecto triste, parado, e o sol, o que teria impedido Apolo de dirigir seu carro solar naquele dia? E a grama? O que estaria deixando a deusa da Agricultura tão triste? Por que o céu estaria tão... Cinza? O que incomodaria o senhor dos céus?

Parei de tentar andar, daqui a pouco tomaria um rola no meio da arena dos chalés, porém estava com fome e tava com gosto de embalagem de salgadinho na boca, não me perguntem o porquê de eu saber qual é esse gosto. Eu estava mais indecisa do que Percy entre ouvir o que Annabeth fala ou sair à procura de comida azul.

Andei mais alguns metros e finalmente cheguei perto do refeitório, porém parecia que eu estava há quilômetros do refeitório, não havia risadas, brincadeiras, cochichos, nem conversas, estava realmente em silêncio.

Se eu não tivesse tão acabada entraria dando uns saltos mortais, #sóquenão, mas eu entraria gritando: “Maconha dois real!” ou qualquer coisa inapropriada para a hora do almoço que provavelmente me faria ter que limpar os estábulos por dois dias.

Mas eu apenas fui andando/cambaleando até minha mesa, então eu sentei calmamente sem emitir sem nenhum som. Todos estavam de cabeças baixas, eu não estava entendendo mais nada, que povo bipolar, se não tivesse com tanta fome e com aquele gosto de plástico na boca, provavelmente teria gritado: “Levantem essas cabeças seus bandos de mal cumidos!”.

Assim que eu peguei o meu garfo e o derrubei no chão, o único barulho do lugar emitiu um enorme eco e todos olharam para mim, e eu pude ver que pela face delas, que estavam surpresas por me verem.

–Quê que é? Gente retardada não pode mais derrubar os talheres no chão?- quando dei por mim havia um Percy me abraçando como se eu tivesse morrido, vish, qual o problema dessa gente?

Quando dei por mim metade do Refeitório estava ao meu redor em... Um abraço em conjunto? Se a Nutella não tivesse acabado semana passada eu acharia que eles estavam tentando roubar meu pão com Nutella. u.u

–Me larguem! Me larguem! Eu quero comer! Eu to com fome!- disse me desvencilhando de todos, até que eu vejo uma luz dourada no meio do Pavilhão, me cegando, então eu ando para frente, tampando os olhos para me livrar da luz sinistra, só que eu bato em alguém e caio em cima dela, consequentemente derrubando a pessoa também.

Assim que a luz desaparece eu vejo que havia caído em cima de Leo Valdez, sim, meu melhor amigo, aquele pelo qual eu tinha não uma queda, mas um precipício, quer dizer, ele estava caído no chão de barriga para baixo e eu em cima dele, levantei a cabeça e vi que os doze deuses olimpianos, mais Perséfone e Hades olhavam diretamente para mim, o que não foi muito bom, já que eu estava naquela posição nada favorável em cima do filho de Hefesto.

–Ahn, des-desculpa, Leo- disse saindo de cima dele, e logo em seguida eu o ajudei a se levantar.


Então eu levantei os olhos e analisei a expressão de cada deus, Apolo estava radiante, Deméter feliz, Atena parecia envergonhada, Meu pai estava sorrindo, Zeus estava contrariado, Perséfone indiferente, Hades aliviado, Hefesto estava sem expressão, Afrodite estava com a cara de quem queria dar pulinhos de felicidade, Dioniso estava contrariado como Zeus, Hera estava irritada, ela ainda não superou o fato de que meu pai traiu Anfitrite duas vezes, Artêmis estava feliz, Hermes parecia orgulhoso, porque eu e seus filhos, os Stolls nos tratávamos muito bem, Héstia estava sorrindo acolhedoramente para mim e por ultimo Ares, que parecia satisfeito por uma das garotas a quem ele dera sua benção estava na frente dele.



Antes que eu pudesse falar algo inteligente tinha um Apolo, me abraçando fortemente.


–Priminha, fico feliz que você esteja viva- disse ele bagunçando meus cabelos enquanto me envolvia em um abraço caloroso, eu e Apolo sempre fomos bons amigos, e ele me tratava como uma querida irmã menor.

–Tipo, o que aconteceu??- perguntei confusa.

–Você foi envenenada, pela filha de Atena- ele diz com um ar de deboche quando olhou para Atena como se dissesse: “Meus filhos são melhores, chupa, Atena”.

–É, eu peço desculpas pela mina filha- disse Atena entre os dentes- e como pedido de desculpa, nós vamos fazer um jantar em sua homenagem essa noite.

“Fude*, Fude*, Fude*” pensei.

–E claro como você é a homenageada, você ficará sentada na mesa dos deuses, com todos nós- disse Hera, revirando os olhos, enquanto Apolo abria um sorriso tão branco que teria cegado todos, se todos nós já não tivéssemos nos acostumado com isso e desviássemos o olhar instintivamente.

–Hoje vai ser uma noite ótima- disse Afrodite sorrindo e dando pulinhos enquanto batia palmas- eu fiz um vestido lindo pra você, Tarsila querida, você vai ficar radiante.

Então eu sorri forçadamente, e concluí que hoje seria uma noite e tanto, eu, Anabeth, Piper e Thalia estávamos f*didas.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capitulo??

Eu sei que não, ele ficou ruim.

Mas escrevam o que acharam, reviews me motivam, no minímo três reviews e eu posto o outro capitulo, combinado??

E eu só vou postar quando tiver 3 reviews ou mais, porque eu sou do mal, então mande um review porque não cai a mão.



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