O Casamento De Percy J. E Annabeth C. escrita por Tarsila Lima


Capítulo 4
Minha cunhada é envenenada (Pov. Annie)




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Pov. Annie

O que a louca da minha futura cunhada está fazendo?! Ela quer arrumar mais problemas pra nós, já não bastava aquela despedida estúpida de solteira agora ela quer arrumar uma briga!

–...Vadia- escutei minha irmã Nathalie dizendo para Tarsila.

–O quê? Repete, se tiver coragem sua loira oxigenada!!- diz Tarsila em um tom mais alto do que o da minha meia-irmã, fazendo todos do acampamento olharem pasmos para ela.

–O que você disse?

–Loi-ra o-xi-ge-na-da -separou as sílabas das duas palavras- Entendeu ou quer que eu desenhe?

– Uhhh- disseram todas as pessoas sentadas na mesa de Atena menos Natália e Tarsila.

–Por que você não vai procurar algo pra fazer e sai daqui- perguntou Natália torcendo o nariz.

–Cala a sua boca pra variar- disse Tarsila calmamente, se controlando para não estourar nenhum cano.

–Vem calar!- provocou Natália.

–Por preferência, prefiro não tocar em lixo- disse Tarsila disse se mostrando superior em argumentos- Sta. Chorume*

–Aposto que você nem sabe o que é isso- desafiou minha irmã- sua burra!

–Aé? *Chorume é um líquido poluente, de cor escura e odor nauseante, originado de processos biológicos, químicos e físicos da decomposição de resíduos orgânicos- disse mostrando que sabia o significado da palavra chorume.

–Uau- disseram Matheus e Dylan, os gêmeos que disseram que Tarsila deveria comer aqui mais vezes.

–Vamos, gente, agora vou dar aula de esgrima- disse Tarsila feliz da vida acompanhada de meus meio-irmãos e irmãs, menos Nathalie que ficou sentada no banco com cara emburrada.

–Ela é filha de Poseidon, mas na troca de insultos parece parente de Clarisse- avisei-a - acho melhor não tentar ser melhor que ela em argumentos, senão vai passar mais vergonha.

Nathalie abriu um sorrisão e saiu correndo em direção os chalés.

Que doida, eu fui até a arena, teria aula com Tarsila, quando chego lá vejo Tarsila com meus outros meio-irmãos, Tarsila estava pendurada pelas pernas no galho de uma árvore, de cabeça para baixo enquanto falava alguma coisa sobre como o ambiente ajuda você na luta, então ela se soltou da árvore, caiu de pé correu até um monte de árvores e arbustos juntos e desapareceu no meio das árvores, as folhas vão se mexendo então der- repente todas param ao mesmo tempo, nos deixando confusos.

–Está atrasada Sra. Jackson.- disse alguém atrás de mim.

–AHHHHHHH! – eu grito assustada, me viro e vejo Tarsila olhando séria para mim- O que? Como? Onde?

–Sou eu.

–Como? Onde?

–Eu usei as árvores de camuflagem!

–Onde?

–Ahn, aqui?- disse meio confusa então sua expressão séria virou uma expressão brincalhona e ela começou a rir- Venha! A aula já começou.

–Você tem que ensinar isso pra gente!- disseram Matheus e Dylan ao mesmo tempo, como sempre.

–Claro que eu ensino, se quiserem ficar depois da aula eu posso treinar com vocês á sós, assim vocês vão pegar o jeito mais rápido!- disse animada- não sei o nome da maioria de vocês, como é a primeira vez que eu dou aula pra o chalé de Atena, então vocês podem formar uma fila em ordem alfabética cada um vai se apresentar, okay?

–Okay- todos respondem se organizando em uma filha em ordem alfabética, vinte minutos depois todos havíamos nos apresentado.

–Agora nós vamos treinar um pouco, quem se voluntaria para lutar comigo?- Tarsila perguntou, aposto que ela se sentiu forever alone naquele momento- Hey não tenham medo, eu não vou deixa-los paraplégicos!

–Eu me voluntario- disse alguém atrás de todos, nos viramos e vimos Nathalie, com uma espada que era verde na ponta e com um arco e flecha, ela pegou a espada e começou a treinar com Tarsila, ela atacava e Tarsila defendia, ela atacava e Tarsila defendia, e assim vai até que Nathalie encontrou uma falha na defesa de Tarsila, e deu um chute em sua barriga, fazendo sua espada cair no chão, ela caiu com as costas no chão e Natália colocou a espada no pescoço de Tarsila e começou a força-la, com intenção de fazer um corte profundo, Tarsila sorriu então ela se desfez em água e desapareceu!! A cara de Natália foi hilária, então Tarsila se refaz atrás dela e toca em seu ombro.

–AHHHHHHHHHH- Natália grita se virando, enquanto todos ficam de olhos arregalados, eu não me conformava com o que tinha acontecido na minha frente.

–Como você fez isso? – perguntaram Matheus e Dylan ao mesmo tempo (como sempre).

–Os filhos de Poseidon também têm seus truques- afirma misteriosa, sorrindo e piscando um olho.

–Você trapaceou, quero uma revanche!- Minha irmã afirma inconformada.

–Nathalie, para ganhar você usa todos os recursos possíveis para ganhar, usar os poderes é totalmente válido, mas não vou assusta-los com aquele truque, agora todos formem duplas.

Formaram as duplas e eu fiquei com Tarsila.

–Dá pra acreditar que sua irmã queria me matar? Se Percy não tivesse me ensinado aquele truque eu estaria morta, o mundo teria que continuar sem a pessoa mais- então eu a interrompi.

–Doida?

Ela fez uma cara que daria medo em Cronos, então ela sorriu e disse:

–É o mundo ficaria monótono e sem vida!

– O mundo não iria parar de girar se você estivesse morta!! – disse enquanto lutava eu ataquei e ela defendeu.

–Tá né, ninguém sentiria minha falta ó mundo cruel, com pessoas cruéis, semideuses cruéis, monstros cruéis, deuses cruéis- começou a ser dramática e eu a interrompi.

–Tá, eu já entendi, o mundo todo é cruel- disse me defendendo de um ataque.

–É mesmo- disse fazendo cara de choro, enquanto colocava a espada em meu pescoço, então der repente ela cai chão, todos param de lutar e olham para a coitada, podemos ver um corte em seu pescoço, Tarsila fica muito pálida, e começa a tossir, ela se ajoelha, mas parece muito fraca para sustentar seu próprio peso, então ela apoia suas mãos no chão e encara o mesmo, quando levanta a cabeça, seus olhos estavam arregalados e ela gritava de agonia, ela levou as mãos ao pescoço como se tentasse se estrangular.

–Vamos leva-la para a enfermaria, rápido- peguei-a no colo com ajuda de Dylan e de Matheus e nós praticamente a levamos para a enfermaria correndo, agora ela tinha parado de gritar e de se debater, mas seus olhos ficaram avermelhados e suas veias estavam praticamente esverdeadas, chegamos á enfermaria e a deitamos em uma maca.

–Meus Deuses ela foi envenenada por veneno de basilisco!- disse a filha de Apolo procurando loucamente por um remédio- não temos muito tempo!

Então ela pega um pote com um líquido multicolorido, que mudava de cor, ela pegou uma colher e enfiou na boca da minha cunhada, suas veias começaram a ficar bejes, depois amarelas, então pretas, destacando-se em sua pele bronzeada, seus olhos ficaram completamente pretos não dando para ver nada além de escuridão dentro deles, juntei as peças do quebra-cabeça e raciocinei que minha irmã havia envenenado Tarsila, uma única lágrima escorreu por minha face e foi seguida de outras e mais outras, a enfermeira sussurrou alguma coisa para meus irmãos e eles saíram correndo, não estava nem um pouco afim de saber o que era, então minutos depois eu estava olhando desolada para Tarsila.

Ela não havia se mexido desde então. Apenas continuava com os olhos arregalados, completamente escuros, suas veias continuavam negras e sua expressão era de agonia, ela estava morrendo e era minha culpa, se eu não tivesse dito para Nathalie que ela não devia tentar ser melhor que Tarsila em insultos talvez ela não tivesse tentado ser melhor que ela em luta de espada.

Então alguém me abraça por trás e sussurra em meu ouvido:

–Calma, amor ela vai ficar bem- meus deuses como o Percy é um fofo! Nem eu me perdoaria, eu estimulo minha irmã a matar a dele e ele ainda é um fofo comigo.

–Percy a culpa foi toda minha, me desculpe, me desculpe, me desculpe... - eu fui calada com um beijo, o melhor beijo da minha vida.

–Não foi culpa sua- afirmou separando o beijo.

–Foi sim, Percy foi sim, foi tudo culpa minha! Se eu não tivesse dado corda á Nathalie ela não teria a matado!- afirmei enquanto mais e mais lágrimas surgiram, logo eu estava chorando muito, Percy me abraçou e eu apoiei minha cabeça contra seu peito, ainda chorando, ele mexia em meu cabelo em intenção de me acalmar, eu realmente o amo, ninguém me entende melhor que ele.

Nós nos sentamos em uma maca, abraçados, e ficamos assim por um bom tempo.



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Notas finais do capítulo

Acabei de inventar esse negócio de veneno de basilisco!