Harry Potter. escrita por AliceFelton


Capítulo 161
11 - The One with Two Tacos and One Burrito. (2004)




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Depois de mais ou menos um ano da adoção de Ted, finalmente conseguimos voltar à nossa rotina normal de trabalho. Teddy ficava com meus pais durante o dia e Harry e eu fazíamos uma jornada comum de trabalho no ministério.

Eu estava em minha sala, revisando uma matéria, quando Harry entrou sorrindo. Ele estava um pouco menos sujo do que o normal.

— Oi - sorri

Ele veio até mim e beijou o topo de minha cabeça.

— Hora do almoço. - ele disse

— Eu só preciso terminar de revisar isso! - murmurei

Harry me beijou.

— Eu posso terminar depois. - murmurei

Me levantei e e Harry me puxou para perto.

— É tão bom ter você trabalhando no mesmo horário que eu. - ele murmurou

— Tenho que concordar com você. - sorri

A porta se abriu com força e Rony entrou gritando.

— HOLA MEXICO - ele gritou

— Na verdade, meu nome é Alice. - murmurei

Rony riu e Hermione entrou na sala.

— Vocês querem comer comida mexicana? - ela sorriu

Harry assentiu.

— Eu adoraria. - sorri

Rony sorriu e segurou a mão de Hermione.

— Tacos antes de Amassos! - disse ele

Harry riu.

— Eu não conhecia essa. - ele disse

Harry me segurou e, juntos, fomos atrás de Rony e Hermione.

 

 

Meu turno estava quase acabando quando eu comecei a sentir algo estranho na barriga. Eu sabia que dois tacos e um burrito era exagero, mas eu era absolutamente inconsequente.

Saí da minha sala e fui até a de Hermione, que ficava em uma parte muito mais séria do ministério.

Abri a porta e entrei, rapidamente.

Hermione levantou os seus olhos do papel que lia e sorriu.

— Você sabe que tem que bater na porta antes de entrar, certo? - ela murmurou - Alguém importante poderia estar aqui discutindo um assunto sério. Ou Rony poderia estar aqui discutindo outros assuntos.

Sorri.

— Vou criar um toque de porta especial. - eu disse

Ela concordou, rindo.

— Mi… - murmurei - Minha barriga está estranha. Você pode me curar?

Hermione franziu as sobrancelhas.

— Você sabe que eu não sou uma curandeira formada, não sabe? - ela perguntou - Eu sabia que isso ia acontecer. Você comeu muito!

Dei de ombros.

— Estava muito delicioso! - eu disse - E eu sei que você não é formada, mas você é mais inteligente que todos eles.

Ela fez um aceno com a varinha e todos os papeis desapareceram de sua mesa.

— Deita ai. - ela disse

Deitei em sua mesa e sorri.

— Se alguém entrar aqui vamos ter muito que explicar para nossos maridos. - eu disse

Ela riu e segurou minha barriga. Ela lançou um feitiço e eu não senti nenhuma melhora, na verdade, eu senti a sensação piorando.

— Funcionou? - ela perguntou

Neguei.

— Que estranho, esse sempre funciona com você. - ela disse

— Hermione, você pode me passar sua lixeira? - pedi

— Por que? - ela perguntou

— Agora, Hermione. - eu disse

Ela me deu a sua lixeira, rapidamente, e eu vomitei todo o meu almoço lá dentro.

— Eca. - ela disse

Conjurei um guardanapo e limpei minha boca.

— Bom, eu vou tentar mais um. - ela disse

Ela lançou outro feitiço que foi recompensado por outro jato de vômito na lixeira.

— O que faremos? - perguntei, irritada - Devo ir para o St. Mungus?

Ela franziu as sobrancelhas.

— Talvez… - ela disse - Tem mais um feitiço que eu posso tentar.

Assenti.

— Por favor. - eu disse - Eu tenho medo do St. Mungus. As pessoas tem coisas muito estranhas lá.

— Eles abriram uma nova ala, no prédio da frente. - disse Mione - Para doenças mais comuns e outras coisas.

— Ainda assim.

Ela segurou minha barriga e fez mais um feitiço, arfando em seguida.

— O que é? - perguntei - Eu estou morrendo? Diga a Harry que eu o amo muito e que eu quero se enterrada junto com milhares de cartões de sapos de chocolate com a foto dele.

— Você não está morrendo. - ela sorriu - Mas eu descobri o que você tem.

— Eu tenho que ir para o St. Mungus ou não? - perguntei

— Não agora. - ela disse - Daqui a uns nove meses, talvez.

A encarei, perplexa.

— O que? - perguntei

— Você está grávida. - ela disse

Arregalei os olhos.

— O que? - repeti

Hermione me abraçou.

— O que? - perguntei novamente

— Alice! - Mione riu - Você e Harry reproduziram!

A encarei.

— Eu estou grávida. - murmurei

Hermione assentiu.

— Eu vou ter um bebê. - eu disse

Sorri.

— Harry e eu reproduzimos. - eu ri

Mione sorriu e me abraçou de novo.

— Parabéns. - ela disse

— Obrigada. - sorri - E desculpe pela sua lixeira.

Ela apontou a varinha para a lixeira e o conteúdo nojento dentro dela desapareceu.

— Eu tenho que falar com Harry. - eu disse, ainda em choque.

Ela concordou.

— São cinco horas, ele deve estar indo para a fonte. - ela disse

Assenti.

Harry e eu nos encontrávamos na fonte do lobby todos os dias, para irmos para casa juntos. A maioria dos casais que trabalhava junto no ministério fazia isso.

— E olha só! - sorri - Dois tacos e um burrito não era demais, eu só coincidentemente possuo uma criancinha dentro de mim!

Mione riu.

— Quando você não estiver mais grávida, a gente faz o teste de novo.

— Fechado. - eu disse

Nós duas saímos da sala e nos dirigimos para o átrio.

Harry e Rony estavam sentados na mureta da fonte, conversando.

— Ei. - eu disse beijando sua testa.

— Oi. - ele disse se aproximando para me beijar.

Coloquei a mão em minha frente, o parando. Ele franziu as sobrancelhas.

— Eu acabei de vomitar. - eu disse

Harry sorriu e me abraçou.

— Eu sabia que isso ia acontecer. - ele disse, fazendo carinho no meu cabelo. - Você comeu demais.

Hermione riu.

— Vamos para casa? - perguntou Harry - Eu posso fazer Milky Potter e o que estiver na sua barriga vai embora.

Hermione riu mais alto ainda, fazendo Rony a encarar, confuso.

— O que tem na minha barriga vai demorar um pouquinho mais para ir embora. - murmurei, sorrindo. - Eu diria que uns 18 anos. E vai voltar para casa nos natais e feriados. Espero que tenha seus olhos.

Harry arregalou os olhos e alternou entre encarar meu rosto e minha barriga. Rony parecia chocado.

— Você está grávida? - ele perguntou

Assenti, sorrindo.

Harry abriu um sorriso gigantesco e me beijou em todos os lugares do meu rosto. Ele me pegou no colo e me girou pelo ar. Ele me colocou no chão novamente e fez mais uma rodada de beijos.

Depois disso, ele entrou na fonte.

Normalidade não era uma coisa com a qual Harry estava acostumado.

— Harry! - exclamei

Ele foi até a escultura da fonte e a escalou.

— Oi pessoal! - ele gritou lá de cima.

Escondi meu rosto com minhas mãos.

— O que seu marido está fazendo? - disse Draco, chegando atrás de mim.

— Você vai descobrir. - murmurei

— Eu sou Harry. - ele gritou

— Harry! Todos sabem disso! - Rony riu - Desce daí!

Harry riu.

— Eu gostaria de anunciar que Lizzie, aquela mulher linda ali. - disse ele, apontando para mim. - Está grávida!

 

 

Alguns meses depois, nós descobrimos que seria um menino. Teddy ficou muito feliz. Ele contava para todo mundo em todos os lugares que ele teria um irmãozinho mais novo, que seria muito pequenininho. E que se chamaria James.

Harry e eu decidimos isso juntos. É claro que era o nome que ele queria, mas ele estaria disposto a mudar, se eu não gostasse. Convenientemente, eu gostava muito desse nome.

O primeiro James Potter e os outros quadros ficaram muito felizes, também. Teddy ficava horas conversando com eles sobre o bebê.

Teddy também fez questão de que o quarto de James fosse o de frente ao dele. Segundo ele, ele acordaria todas as noites, quando James chorasse, para ajudar a acalmá-lo. Eu duvidava muito, Teddy tinha um sono mais pesado do que o de uma pedra.

Eu estava começando a ficar gigante. Era engraçado ter uma pequena melancia se formando embaixo de minha pele. Quando mencionei isso a Harry, ele riu e disse que eu era a única pessoa do mundo que chamava o filho de melancia. Eu argumentei que amava melancias, mas ele continuou rindo.

Todos estavam me tratando como se eu fosse a coisa mais frágil do mundo. Draco aparecia a cada dois dias, fingindo que precisava ver uma coisa na casa ou falar com Harry sobre coisas do seu casamento, mas eu sabia que ele queria ter certeza de que eu estava bem.

Hermione e Rony praticamente se mudaram para um dos quartos vazios. Eles disseram que queriam me ajudar com o bebê e que eu não devia ficar sozinha em casa, caso eu entrasse em trabalho de parto. Eu estava bastante otimista de que não entraria em trabalho de parto aos cinco meses de gravidez, mas eles se mantiveram bastante inflexíveis.

Nick havia acabado de tirar sua carteira de motorista, então ele ligava a cada meia hora para perguntar se eu precisava de alguma coisa, como fraldas. Eu desisti de explicar para ele que eu só precisaria de fraldas quando eu tivesse o bebê e que ele poderia aparatar com as fraldas, se fosse o caso.

Monstro foi muito atencioso durante minha gravidez. Ele e a Sra. Weasley se revezavam para fazerem os pratos de comida que eu desejava. Eu já era uma comilona normalmente, a gravidez me levou a um outro nível que ninguém jamais havia alcançado.

Os meses foram passando e minha melancia foi crescendo.

 

 

Em uma certa manhã de 2004, eu estava fazendo o que eu fazia de melhor. Eu estava sentada na cozinha, devorando um grande pote de bolo de aniversário. Não havia sido aniversário de ninguém, mas eu havia ficado com muita vontade de comer bolo e Harry havia comprado um para mim.

Suspirei, eu havia casado com o homem certo.

Coloquei o bolo no balcão e me levantei, pisando em algo molhado.

Olhei para baixo e vi uma poça de líquido.

Vi também que minha calça estava ficando completamente encharcada.

— Oh não. - murmurei

Fui até o corredor e tentei escutar algum ruído nos quartos acima.

— Harry? - gritei - Rony? Mione?

Ninguém respondeu.

Bufei.

Você não pode entrar em trabalho de parto sozinha, eles disseram. - murmurei - Vamos ficar aqui com você, eles disseram.

Anotei a minha situação em um bilhete e o deixei na mesa da cozinha. Peguei um casaco pendurado na porta e aparatei no lobby do St. Mungus. O novo prédio do hospital também cuidava de mulheres grávidas. E partos. E bebês.

Fui até o balcão, já começando a sentir contrações.

A atendente sorriu para mim.

— Oi. - sorri - Eu vou ter um bebê. Agora.

Ela se apressou em digitar meus dados e chamar uma curandeira para me ajudar. A curandeira que veio era uma mulher de uns quarenta anos, com o cabelo corretamente preso em um coque no topo da cabeça.

— Vamos, querida? - ela sorriu

Assenti.

A segui para o segundo andar e, depois de colocar uma roupinha de hospital, me deitei na maca que ela indicou.

A mulher pegou uma prancheta e leu minhas informações.

— Hmmm Alice. - ela sorriu - Sua gravidez parece ter sido ótima.

Sorri.

— Foi bem tranquila. - murmurei, sentindo uma contração fortíssima.

Nós éramos bruxas! Por que eu ainda estava sentindo dor?

— Bom, daqui a pouco nós vamos ter um novo bebezinho no mundo, não é mesmo? - ela sorriu - Quem é o pai? Ele está aqui?

Harry entra correndo na sala.

— É claro que é Harry Potter. - a enfermeira suspira

— Você está maluca?! - perguntou Harry, ofegante

Sorri.

— Oi amor. - eu disse

— Eu não acredito que você veio sozinha. - ele disse, beijando minha bochecha - Eu só fui deixar Teddy na casa dos seus pais, você sabe disso!

Abri a boca para responder mas só deixei escapar um ruído de dor.

— Está doendo? - perguntou Harry, absolutamente aterrorizado. - Ela está com dores!

A curandeira riu.

— Calma lá, pai. - ela disse - Alice consegue aguentar um pouco. Vou chamar a equipe.

Harry bufou mas logo abriu um sorriso novamente.

— A melancia vai sair, finalmente. - ele disse

Sorri.

— Vou sentir falta dela. - murmurei

— Posso comprar melancias para você. - ele deu de ombros - Você pode colocá-las embaixo da blusa.

Ri.

— Combinado. - murmurei

— Está doendo? - ele perguntou

Assenti.

Ele passou a mão pelo meu cabelo.

— Tem alguma coisa que eu possa fazer para ajudar? - ele perguntouNeguei.

— Achar a equipe? - sugeri

Ele assentiu e saiu correndo.

— Harry! - chamei-o

Harry parou, segurando a porta e me encarou.

— Ligue para Hermione. - eu disse - Peça para ela ligar para todo mundo.

Harry assentiu e saiu correndo outra vez.

Alguns minutos depois, eu estava atingindo o ápice da minha dor e todo mundo entrou na sala. Digo, a equipe e um Harry sorridente.

A equipe, na verdade, eram três curandeiros. Partos bruxos não eram tão difíceis quanto os trouxas. Eles lançariam um feitiço para que eu parasse de sentir dor, depois eles lançariam outro feitiço para ajudar com minha dilatação e o bebê escorregaria de lá. Bem simples.

— Achei a equipe! - ele disse

— Bom trabalho, amor. - gemi

 

 

E lá estava.

Minha melanciazinha rosada e com pouco cabelo.

Era a melancia mais linda do mundo.

Ele parecia com Harry, mas quando ele abriu os olhos, vi que eles eram castanhos. A maldição do você-tem-os-olhos-de-sua-mãe se perpetuava. Depois de toda a confusão do parto, Harry havia ido com a curandeira para dar banho nele. Depois disso, ele havia dormido profundamente. Ao seu lado, Harry havia dormido profundamente.

Todos vieram ver o pequeno James.

Meus pais trouxeram Teddy, que chorou quando teve que ir embora. Rony e Hermione também vieram, e eu tenho quase certeza de que Rony também chorou. Depois deles vieram Draco e Neville, depois Gina, Josh e Luna. Depois os Weasleys. A Sra. Weasley trouxe um sweater pequenininho para James, e dessa vez quem chorou fui eu. E finalmente, Harry voltou.

— Dia cheio. - ele sorriu, sentando ao meu lado.

James estava deitado no meu peito, depois de ter jantado seu leitinho.

— Nem me diga. - murmurei

Harry me deu um beijo.

— Seus pais ligaram. - ele disse - Eles conseguiram acalmar Teddy levando ele para sua sorveteria.

Sorri.

— Acho justo. - eu disse - Teddy ganhou um irmão e sorvete no mesmo dia.

Harry riu.

— A vida nunca foi tão doce. - ele disse

Ri.

— Eu trouxe uma coisa para ele. - disse Harry

O observei.

Harry tirou sua capa de invisibilidade do bolso.

— Sua capa. - eu disse

Ele sorriu.

— Era de um James e agora é de outro. - Harry sorriu.

Sorri.

— Você tem certeza de que é uma boa ideia dar uma capa de invisibilidade para uma criança recém-nascida? - ri

Harry pensou por um segundo.

— É claro que eu posso cuidar dela enquanto ele ainda é muito pequeno. - ele disse - Mas Lizzie, não tem como nada dar errado.

 

 

Os primeiros dias de James havia sido relativamente tranquilos, mas ainda assim era muito trabalhoso. Eu não fazia ideia de que o primeiro cocô de um bebê era a coisa mais nojenta do mundo. E eu já havia visto várias coisas nojentas. O primeiro cocô de James era mais nojento que Rony vomitando lesmas.

Como eu havia imaginado, Teddy nunca acordava quando James chorava. É claro que eu não esperava que uma criancinha de sete anos me ajudasse com um bebê recém-nascido, mas eu tinha que mentir, todas as manhãs, quando Teddy perguntava se James havia acordado.

Os primeiros meses de James haviam corrido muito bem. Harry trabalhava apenas pela manhã e eu podia fazer as matérias em casa, que ele levava para o Profeta para mim.

No final do dia, todo dia, eu ficava exausta.

Em um dia comum, mais ou menos seis  meses depois do nascimento de James, eu havia saído do banho e me deitei em minha cama. Teddy já estava dormindo e Harry estava ninando James. Me permiti fechar os olhos e ouvi uma batidinha na porta.

Abri os olhos e vi Harry sorrindo.

— Oi. - ele sussurrou

— Vem cá. - murmurei - Vamos dormir de conchinha por longas quatro horas.

Harry sorriu.

— Eu adoraria.

— Mas? - perguntei

— Mas a gente tem um problema.

— Harry, o que você fez? - gemi

Harry suspirou.

— Eu achei que seria fofo mostrar para o meu pai James enrolado na capa de invisibilidade dele. - ele disse - Mas ai ele pareceu tão quentinho e aconchegante nela que eu resolvi não tirar. Eu cochilei no colchão, ele acordou e você sabe que ele está começando a rastejar por ai.

— Você perdeu James? - perguntei

— Eu perdi James. - ele assentiu.

— Você sabe que nós temos escadas nessa casa, não sabe? - perguntei, me levantando.

— Eu coloquei feitiços de proteção. - ele disse - Ele não vai conseguir passar pelas escadas.

Saí correndo para o andar do quarto de James e delicadamente comecei a rastejar pelo chão.

— Jamie. - eu disse - Cadê mamãe?

— James levou essa brincadeira de esconder para um outro nível. - Harry murmurou

O encarei, com olhar feio.

— Jamie! - disse Harry, engatinhando atrás de mim.

— Jamie! - gritei

— Você tentou conjurar a capa? - perguntei

— Não funciona com a minha capa. - ele disse - É A capa, lembra?

Bufei.

Fui até o quarto de James e acendi a luz. Imediatamente ouvindo uma risadinha.

— Jamie? - sorri

Engatinhei com cuidado até trombar em um corpinho. Desenrolei minha melancia da capa, que joguei em Harry, e abracei James, que sorri.

— Você estava se escondendo do papai? - perguntei, beijando sua bochecha.

Apaguei a luz do quarto e deitei no colchão, junto com James.

Harry se levantou, tristinho, e foi saindo do quarto.

— Psiu. - chamei - Vem cá, a gente ainda pode dormir de conchinha.

Harry sorriu e se deitou ao meu lado.

— Me desculpe, Lizzie. - ele sussurrou

— Quando a raiva passar, tenho certeza de que será uma história bastante engraçada. - eu disse

Ele sorriu e me aconchegou.

— Boa noite. - ele disse, me beijando.

— Boa noite. - sorri.

 

 

E foi assim que tivemos nosso filho.

O primeiro dos doze.

Brincadeira, o primeiro dos três biológicos.

Naquela noite, mal eu sabia que dali a cinco anos eu já teria mais duas melancias. Harry não perdeu nenhuma delas, pelo menos.

Alguns dias depois, eu voltei ao restaurante mexicano e pedi o mesmo pedido do dia em que havia descoberto que estava grávida e não vomitei, fazendo Harry, Rony e Hermione me encararem um pouco assustados, mas definitivamente impressionados.

Embora a raiva ainda não tivesse passado, eu me permiti dar um beijo no Harry adormecido. Felizmente, tudo estava bem.

 


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Notas finais do capítulo

nhenhenhenhe

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