A Batida que Parou Meu Coração escrita por Mandy


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

u.u



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Domingo 11 de Março de 2007

            Haviam passado quatro meses desde que Rin estava no apartamento de Sesshoumaru, ela cuidava com cuidado de cada coisa, lavava, passava e arrumava a boa alimentação fez a antiga boa forma de Rin voltar, seu rosto estava com a pele muito bonita e bem tratada, apreciava a companhia de Sesshoumaru, apesar de ser muito calado demonstrava com pequenos gestos que se preocupava com Rin e isto a agradava, era no normal durante a convivência desenvolver um sentimento mais profundo do que gratidão e admiração, Sesshoumaru era esplêndido um homem, bonito e de bom coração apesar de aparentar ser frio como o ártico.

            Rin olhava Sesshoumaru com olhares desejosos e ele notara, percebeu que a jovem estava interessada e não conseguiu negar a si mesmo que aquilo o agradava. Rin era dona de um charme e de uma graça inigualável, ás vezes se pegava imaginado como seria toca-la, será que ela era experiente, será que já fora de outro antes de perder a memória.... Provavelmente não, deduzia. Os olhares de Rin, eram olhares inocentes apesar de serem às vezes quentes.      Nada impedia o contato, se Rin o desejava porque não satisfazer aquele desejo? Tomá-la-ia para si assim que tivesse uma oportunidade, era homem, e apesar de alegar que não mudaria os hábitos por causa de Rin, desde que ela chegara ali deixou de levar uma certa “pessoa” ao apartamento. Não queria que ela se sentisse uma intrusa ou um incomodo, apesar de tudo aquela alegria contagiante que ela emanava, agradava a Sesshoumaru.

            Numa determinada madrugada sonhara com Rin, no sonho ela se entregava a ele por inteiro, acordou com o coração acelerado e o membro pulsante desejando que aquele momento fosse realidade, levantou ao ouvir o barulho da descarga vindo do banheiro que ficava no fim do corredor, ao abrir a porta deu com Rin no corredor, ela parara ao perceber que ele estava ali presente no corredor pouco iluminado e não escondeu o susto ao notar a ereção que teimava aparecer por cima da sunga que vestia. O peito nu revelava um corpo perfeitamente talhado, ele notou o olhar que ela havia lhe dirigido.

            - Doutor... que susto, não sabia que estava acordado.

            - Não estava.

            - Eu vou , vou ir pro meu quarto e ... – estava nervosa, o corpo havia respondido de forma inesperada a aquela visão.

            Ela passou por ele no corredor e ele a acompanhou com os olhos, reudeu-se ao desejo acumulado, não aguentava mais, desejar aquela jovem, ela era uma delicia ele tinha certeza, precisava provar daquele corpo.

            - Rin! – disse como se chamasse sua atenção, ela parou estática no corredor e quando virou para encarar aquele que a chamava, foi simplesmente agarrada pelas finas cinturas, ele a beijava com tanta volúpia e desejo que parecia fora de si, o susto inicial passou em meio a beijos ardentes que eram lhe depositado no pescoço, na escuridão do corredor o olhar de Sesshoumaru foi encontrado pelos castanhos de Rin, aquele Iris âmbar não encaravam os da jovem.

            Talvez já tivesse se relacionado com outro antes pensou Rin a respeito de si mesma, parecia saber exatamente o que fazer e Sesshoumaru percebeu, apertou a coxa da jovem e a ergueu colando as costas de Rin na parede, ele lambia-lhe o lóbulo da orelha, ela enlaçou as pernas um pouco abaixo da cintura do homem e passeava com as unhas no peito de Sesshoumaru, o gesto lhe causava arrepios, era tanto desejo reprimido que descolou as costas da jovem da parede e sem separar os corpos a conduziu até o sofá da sala e deixou-se cair por cima dela.

            Puxou a faixa do roupão, a ação fez com que o mesmo fosse aberto e revelasse o perfeito corpo de Rin, os olhos de Sesshoumaru encontraram seios firmes e pequenos, uma barriga lisinha em que pode notar pequenos pelinhos eriçados, os olhos permaneceram descendo e encontrou uma pequena calcinha preta com rendinha, não resistiu à fome que estava sentindo e escorregou a língua até aquela área que parecia ser tão deliciosa, o gemido que Rin deixou escapar indicava o quão havia apreciado a investida de Sesshoumaru. Ela estava quase fora de si com as sensações que estava experimentando, mas mais forte do que toda excitação que sentia era o amor, parecia querer fazer seu coração explodir, tentava olhar Sesshoumaru nos olhos dizer a ele palavras doces, dizer tudo que sentia, porém ele parecia mergulhado em outra dimensão. Aquilo incomodou Rin, e ela num rápido movimento separou os corpos e se pôs de pé.

            - Eu não, sinto muito, não posso continuar senhor ... – andou o mais depressa que pode adentrou no próprio quarto e fechou a porta atrás de si.

            O choque havia sido grande, o corpo ainda excitado de Sesshoumaru permanecia no sofá, tentando digerir o que tinha acabado de ocorrer, desde que se dava por homem no mundo nunca havia recebido um “não” de uma mulher. Muito pelo contrario, tinha uma lista bem extensa, com mulheres que pareciam o perseguir para terem se quer, uma chance de estar com ele, apanhou o roupão que antes vestia e sentou no sofá da sala, o relógio apontava quatro e cinquenta da manhã logo o dia iria clarear. Seguiu para a porta do quarto de Rin, queria falar com ela, mas voltou em seguida no meio do corredor, todo seu intelecto, toda a inteligência e experiência não conseguiam achar uma resposta para a atitude de Rin, sentia-se mal e nem sabia porque.

            Quando o relógio apontou nove e meia da manhã a porta do quarto de Rin se abriu, ela achava que neste horário ele já havia saído para trabalhar, mas quase deu um infarto quando deparou Sesshoumaru sentado no sofá. Ela estava com tanta vergonha e chateação que não sabia o que dizer.

            - Bom dia Senhor, pensei que havia ido trabalhar... – disse olhando ao um ponto vago

            - Meu café.

            - C como ?

            - Não podia ir trabalhar sem meu café – mentiu, o que estava procurando eram as palavras certas para falar com Rin.

             - Senhor eu, ...

            - Sente-se Rin – disse placidamente

Ela obedeceu, o frio que estava sentindo na espinha parecia querer congelar seu corpo inteiro, sabia que ele iria falar algo a respeito da madrugada anterior.

            - O que aconteceu? Por que não quis seguir adiante no que começamos? Responda isso está me deixando perturbado – admitiu.

            Ela estava morta de vergonha, se sentia uma tola com tudo que iria falar a seguir.

            - Não posso negar que desejei o senhor noite passada, me desculpe por ter deixado acontecer eu, mas o que eu sinto é mais forte do que desejo não posso me envolver com um homem que apenas me usará como fonte de prazer momentânea, você não me olhava nos olhos, tudo o que mostrava é que estava faminto pelo meu corpo, apenas queria ao meu. – As lagrimas rolaram.

            Ele nada respondeu, era claro que tudo que ela dizia era a mais pura verdade, da maneira como ela o olhava, ele também achou que era isso que ela queria isso o encorajou a procura-la.

            – Me perdoe eu não deveria ter deixado acontecer, mas foi desabrochando tão naturalmente que quando me dei conta já era tarde.

            - Do que está falando?

            - Dessa droga, desse sentimento traidor, essa droga de amor!

            - Rin ...


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Notas finais do capítulo

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