A Batida que Parou Meu Coração escrita por Mandy
Notas iniciais do capítulo
.-.
Sábado 21 de Novembro de 2006
~ Um som ... despertador? Não, parece um alarme...
Rin abriu seus olhos, com dificuldade, a consciência voltava pouco a pouco, percebeu que estava em um lugar que não se lembra de ter estado antes, foi surpreendida por alguém que acabava de adentrar no recinto.
- Ola, que bom que acordou , vou chamar o doutor para você.
Rin estava confusa e um pouco assustada olhando pode notar que estava em um hospital, tentou levantar-se, mas não conseguia, havia um peso em suas pernas, ela pode constatar que se tratava de um gesso que cobria ambas as pernas com varias ataduras e curativos pelo seu corpo. Sesshoumaru entrou porta adentro com uma prancheta e muitos papeis em mão aproximou-se de Rin.
- Sou Sesshoumaru o médico Neurologista responsável pelo seu tratamento, como está se sentindo? - Perguntou enquanto examinava a papelada em mãos sem olhar para a jovem.
- Rin apenas continuava a olha-lo forçando-se a lembrar como fora parar ali naquele quarto.
- O que foi? – Ele perguntou novamente em resposta ao silencio de Rin
- Estou péssima, mas o que me incomoda é o por que estou tão ferida e como vim parar aqui?
- Sofreu um acidente de transito a oito dias atrás, fraturou as duas pernas,dois dedos da mão direita, teve muitos escoriações pelo corpo e esteve em coma. Embora estivesse usando o cinto de segurança bateu com a lateral da cabeça no vidro da janela do veiculo o que lhe causou um leve trauma no crânio.
- Estou com muita dor.
- Diga-me onde.
Enquanto Rin dizia onde sentia dor, o médico aproximou-se de Rin, examinava cada ferida de Rin, usava alguns aparelhos curiosos e estranhos.
- Vou solicitar algo para você se alimentar pela tarde irá fazer alguns exames. Irei ver outro paciente ao lado e voltarei mais tarde.
Naquele dia Rin fez uma bateria de exames de todos os tipos, e quando retornou ao quarto já eram quase cinco da tarde, aquele médico não voltara como havia dito.
- Boa noite, disse uma mulher ao entrar no quarto onde Rin estava.
- Boa noite.
- Sou a Dr. Kagura, muito prazer, vim ver como a Senhorita está.
- Estou um pouco melhor que hoje de manhã, mas continuo com muitas dores pelo corpo.
- É assim mesmo vai passar, trouxe o resultado de algum dos seus exames, parece que já vai poder ser movida para a enfermaria.
- Parece bom.
- Vou pedir ao maqueiro para vim move-la já que está limitada – disse Kagura apontando para as pernas engessadas de Rin.
- Hoje um outro médico me examinou pela manhã, ele disse que voltaria e que ele era o médico responsável pelo meu caso.
- Sim, Dr. Sesshoumaru, mas ele não poderá vir hoje está em cirurgia há três horas.
- Hum, é que ele havia me dito que era Neurologista, então eu queria tirar uma duvida com ele.
- Também sou Neurologista, pode se reportar a mim, sobre a sua dúvida.
Rin coçou a cabeça enquanto juntava as palavras
- Me disseram que eu sofri um leve traumatismo e que é por isso que sinto tamanha dor de cabeça, mas ... Doutora é normal não se lembrar das coisas antecedentes ao acidente.
- Sim, a maioria das vitimas, não se lembram de nada que aconteceu no dia em que sofreram o acidente.
- Não é isso doutora, é que por mais que eu tente, não consigo me lembrar de absolutamente nada antes desta manhã, nada mesmo, nem mesmo meu nome...
Os olhos da mulher arregalaram-se numa reação de espanto, saiu da sala e alguns minutos depois ela retornava com um maqueiro.
- Solicitei, alguns exames mais profundos do seu crânio e cérebro, pode ter sofrido algum trauma no cérebro que está inibindo sua capacidade de memória.
Rin passou horas indo de uma sala a outra, entrando e saindo de aparelhos e quando finalmente retornou ao quarto já eram quase quatro horas da manhã, foi colocada de volta no leito e deixou-se ser levada pelo sono e cansaço.
- Rin, Rin ...
A jovem acordou enquanto era tocada levemente no antebraço, ao seu lado estava a figura do médico Sesshoumaru, ainda estava com a mente embaralhada sonolenta, pelo relógio do quarto informou-se que já eram nove da manhã.
- Bom dia.
- Bom dia – respondeu enquanto sentava-se no leito.
- Vou libera-la para ficar na enfermaria, não corre mais risco de vida. Como se sente?
- Bem, com menos dor na cabeça.
- Trouxe alguns dos resultados dos exames realizados nesta madrugada. – disse enquanto separava alguns papeis de uma prancheta. - A Dr. Kagura me informou que está tendo problemas em lembrar-se de acontecimentos passados, isto procede?
- Sim, estou tentando me lembrar, mas realmente não consigo, fica tudo muito “vago”.
- Estou tratando do taxista que estava contigo no dia do acidente, ele retornou a consciência ontem e me disse que se chamava Rin.
- Como ele está?
- Nada bem, preferi induzi-lo ao coma. Voltando ao assunto anterior, está com Amnésia.
- Amnésia... e vai passar? Digo... Tem cura?
- Isso é muito relativo, precisamos primeiro saber o grau de amnésia, ás vezes passa sem necessidade de terapia. De qualquer maneira ainda vai ficar aqui mais duas semanas, nesse tempo algum parente irá aparecer e vai melhorar um pouco toda essa situação, vou encaminha-la para terapias, amnésia muitas vezes é emocional.
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ahh que bonitinho , eu que queria ser amparada por um doutor destes.. U.U
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