A Batida que Parou Meu Coração escrita por Mandy


Capítulo 3
Capítulo 3




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Segunda 11 de Dezembro de 2006

            Os dias estavam se passando, a jovem viu pessoas entrar e sair da enfermaria, já estava acostumando a trocar de colega de quarto, as pacientes recebiam visitas de amigos e parentes, mas ela desde que entrara naquele hospital só fora “visitada” pelos médicos e enfermeiros, isso a incomodava, ainda não conseguia lembrar de onde vinha, quem era e o que fazia, só sabia o nome porque o então taxista havia informado a Sesshoumaru, o sentimento de pânico estava tomando vagarosamente conta do coração da jovem. O destino lhe pregava uma peça de muito mal gosto, tinha que ter sido assaltada e “perdido” todos os documentos, mas nem ao menos sabia.

            -  Sinto muito Rin, mas o taxista sofreu uma parada cardíaca e entrou em óbito nesta manhã. – informou uma das enfermeiras com quem tinha feito amizade.

             Agora toda a pouca esperança que tinha morrera, torcia para que o taxista saísse do coma e a “ajudasse” com alguma informação valiosa, mas e agora? Como faria? Chorou durante todo o dia e fora flagrada pelo medico que entrara de forma silenciosa na enfermaria, sua única colega de quarto dormia profundamente.

             - O que tem comigo? – perguntou em pranto. – semana que vem irei retirar os gessos das pernas, receberei alta, mas nem sei para onde ir, com quem comemorar a recuperação.

            - Amnésia é uma situação complicada, uma doença misteriosa, a ciência ainda estuda, mas não obteve muitas respostas sobre sua causa e cura. A sua está muito persistente, o seu quadro não tem apresentado melhoras.

            A jovem se desesperou, colocou as mãos nas madeixas castanhas e chorou. Sesshoumaru sentiu pena da situação em que a jovem se encontrava, pois a mão no ombro da jovem o que fez a olhar nos olhos. Movido de compaixão tentou encontrar  palavras para consolar a jovem

            - Acalme-se, vai ficar tudo bem, confie em mim.

            Ela “jogou-se” nos ombros do médico, mesmo sem intimidade, era ele quem mais cuidava dela, confiava nas palavras dele de olhos fechados, e se sentia segura e sem medos quando estava com ele. Minutos depois o medico saia da enfermaria deixando para trás uma jovem já sem lagrimas e um pouco mais confiante na própria recuperação.




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Notas finais do capítulo

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