Going Under escrita por Gabhi


Capítulo 4
You again?


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, estou com um pequeno bloqueio em algumas fics.
Capítulo pequeno, mas cheio de emoções.



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Eles nos levaram até a pensão Salvatore, forçadas é claro. Nós nos debatíamos, tentando nos livrar e fugir da próxima “tortura” que seríamos submetidas a seguir: Tentar conversar como irmãs civilizadas, sem brigar, nem discutir.

Aquilo seria o inferno na Terra.

Mas cada vez que nos debatíamos, Damon segurava meu braço mais forte, assim como Stefan segurava Katerina. E nós nos fuzilávamos com o olhar cada vez que tínhamos uma chance.

- Eu acho isso completamente desnecessário. – eu disse, enquanto entrávamos na mansão.

- “Completamente desnecessário”? Se nós não tivéssemos chegado a tempo, vocês iriam se matar! – disse Damon.

- Está errado, Damon. Nós não iríamos nos matar. Eu iria matar ela. – disse Katerina, apontando para mim.

- Não, Damon. Eu iria matá-la, pois eu estava ganhando a briga! – eu disse, apontando para ela.

E foi o suficiente para nós começarmos a brigar como crianças que querem doces.

E Stefan e Damon tiveram que nos separar de novo.

- Será que vocês não conseguem ficar no mesmo ambiente sem brigar? – perguntou Stefan.

- NÃO! – nós duas gritamos para ele, fazendo Damon soltar um risinho.

- Garotas, garotas.  Acho que já é hora de vocês conversarem civilizadamente. – disse Damon, soltando finalmente meu braço.

- Bruto. – eu disse, massageando meu braço, que tinha ficado um pouco sem circulação por causa do aperto de aço de Damon. Ele apenas deu de ombros.

Stefan soltou Katerina e nós ficamos frente a frente, olhando uma para a outra, nos fuzilando com o olhar.

Ouvi alguém dar um suspiro e olhamos para quem foi. Stefan estava com o cenho franzido e a mão no queixo, como se analisasse uma obra de arte.

- O que, Stefan? – eu perguntei impaciente.

- Já vi que desse jeito não vai funcionar. – disse Stefan.

- Bom, eu quero acabar com essa palhaçada – eu disse. – Adeus. – e virei-me, para sair. Mas Damon entrou em minha frente.

- Damon, querido...  - eu disse, doce.

- O que foi, Bells, amorzinho? – ele perguntou

- Saia da minha frente antes que eu arranque seu coração. – eu disse ameaçadoramente, mas ele continuou.

- Você não teria coragem. – ele disse, colocando uma mão em meu ombro.

Tirei sua mão e o peguei pelo pescoço.

- Mas é claro que eu teria. E nunca mais me chame de Bells – eu disse e o larguei no chão, passando por cima e me dirigindo até a porta.

Voltei para casa que eu estava junto com Ever. Entrei e bati a porta com força, fazendo Ever se assustar.

- O que houve? – perguntou ela.

- O que houve? O que houve? Ela é o que houve! Aquela... – eu comecei a xingá-la em búlgaro.

- Hey, hey. Calma, Bella. O que aconteceu? – ela me perguntou

Contei a ela tudo, desde meu “debate” com os irmãos Salvatore até a “tentativa” deles de fazer com que eu me de bem com Katerina.

Fui até o bar que tinha na casa, servindo uma dose dupla de uísque.

- Então ela está na cidade. Por que será? – perguntou Ever.

- Não sei. Mas quando eu encontrá-la de novo, eu vou estraçalhá-la. Vou matá-la.  Vou acabar com ela, picá-la em pedacinhos! Coisa que eu não pude fazer hoje. – eu disse, bebendo a dose de uma vez só. O uísque desceu queimando por minha garganta, mas eu não liguei.

Desconhecido POV

Ever estava assustada ao ver Isabella daquele jeito. Tudo bem que já estava acostumada com a raiva da morena pela irmã, mas nunca tinha visto Isabella com tanto ódio.

Para Bella, a volta de Katherine com certeza a surpreendeu. Pensava que a garota estava na tumba, e sua volta com certeza mudaram seus planos de apenas queimar o corpo de Katherine e partir para outra cidade.

Ever nem tentou acalmar o furacão, sabia que seria missão suicida, pois bem que Isabella poderia arrancar sua cabeça. Então ela deixou Bella em paz, bebendo uma dose atrás de outra de uísque, para depois bufar e subir para o andar superior da casa, batendo a porta de um dos quartos.

A morena estava furiosa. A intervenção dos irmãos Salvatore a fizeram perder uma ótima chance de acabar com sua irmã, de vingar-se por tudo que ela lhe fez. Porém, aos poucos sua raiva ia dissipando, sua mente desanuviando, e ela podia pensar com clareza.

- Hora de começar um pequeno jogo – ela sussurrou sorrindo.

Ever olhava para a televisão sem prestar atenção no que os personagens falavam, a casa estava em um estranho silencio e ela sabia que isso era por que Bella estava aprontando.

Ela levantou devagar, mas parou a sentir algo apertar sua garganta.

- Onde ela está? – Ever só havia visto Katerina em fotos, mas nunca pensou que um dia iria vê-la.

Ever não teve tempo de responder, por que Bella entrou na sala jogando uma estaca em Katerina, longe o suficiente do coração para não matá-la, mas no lugar certo para fazê-la perder os movimentos por alguns minutos.

- Olá irmã... – Bella sorriu cinicamente enquanto Katerina tirava a estaca das costas.

- Vadia... – ela sussurrou fechando os olhos. – Isso vai manchar minha blusa – Katerina reclamou.

- Pensei que vadias não tivessem sangue – Bella chutou Katerina, pegando a estaca mais uma vez.

- Eu deveria ter te matado há muito tempo – Katerina gritou se encolhendo.

- Entre – Bella se assustou escutando a voz da velha senhora deixando alguém entrar na casa.

- Olá de novo – Bella bufou irritada se virando pronta para jogar a estaca, mas Edward segurou seu pulso.

- Veio salvá-la? – ela perguntou mais irritada do que o normal.

- Deveria? – Edward arqueou as sobrancelhas olhando para a mulher caída atrás de Isabella, aos poucos ela voltava ao normal.

- Não é você que sempre salva as vadias que eu vou matar? – ele revirou os olhos.

- Pode matá-la – ele a soltou, mas Katerina já havia saído da casa.

- Você é um imbecil e eu pensei que não iria me seguir mais Eddie – ele fez uma careta com o apelido.

Bella havia conhecido Edward em Seattle, ele acabou a distraindo quando ela estava pronta para matar Isobel, o que a deixou furiosa.

Edward só para irritá-la começou a distraí-la sempre que estivesse caçando ou quase matando algum vampiro, só que dessa vez estava lá por outro motivo.

- Você sabe quem está na tumba? – ele perguntou olhando sério para Isabella.

- Todos os vampiros que moravam aqui quando eu fui embora... Por quê? – ela não estava entendendo onde ele queria chegar.

- Minha família está na tumba... Eu preciso que a abra.


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Notas finais do capítulo

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