Going Under escrita por Gabhi
Notas iniciais do capítulo
Desculpa a demora, estou com um pequeno bloqueio em algumas fics.
Capítulo pequeno, mas cheio de emoções.
Eles nos levaram até a pensão Salvatore, forçadas é claro. Nós nos debatíamos, tentando nos livrar e fugir da próxima “tortura” que seríamos submetidas a seguir: Tentar conversar como irmãs civilizadas, sem brigar, nem discutir.
Aquilo seria o inferno na Terra.
Mas cada vez que nos debatíamos, Damon segurava meu braço mais forte, assim como Stefan segurava Katerina. E nós nos fuzilávamos com o olhar cada vez que tínhamos uma chance.
- Eu acho isso completamente desnecessário. – eu disse, enquanto entrávamos na mansão.
- “Completamente desnecessário”? Se nós não tivéssemos chegado a tempo, vocês iriam se matar! – disse Damon.
- Está errado, Damon. Nós não iríamos nos matar. Eu iria matar ela. – disse Katerina, apontando para mim.
- Não, Damon. Eu iria matá-la, pois eu estava ganhando a briga! – eu disse, apontando para ela.
E foi o suficiente para nós começarmos a brigar como crianças que querem doces.
E Stefan e Damon tiveram que nos separar de novo.
- Será que vocês não conseguem ficar no mesmo ambiente sem brigar? – perguntou Stefan.
- NÃO! – nós duas gritamos para ele, fazendo Damon soltar um risinho.
- Garotas, garotas. Acho que já é hora de vocês conversarem civilizadamente. – disse Damon, soltando finalmente meu braço.
- Bruto. – eu disse, massageando meu braço, que tinha ficado um pouco sem circulação por causa do aperto de aço de Damon. Ele apenas deu de ombros.
Stefan soltou Katerina e nós ficamos frente a frente, olhando uma para a outra, nos fuzilando com o olhar.
Ouvi alguém dar um suspiro e olhamos para quem foi. Stefan estava com o cenho franzido e a mão no queixo, como se analisasse uma obra de arte.
- O que, Stefan? – eu perguntei impaciente.
- Já vi que desse jeito não vai funcionar. – disse Stefan.
- Bom, eu quero acabar com essa palhaçada – eu disse. – Adeus. – e virei-me, para sair. Mas Damon entrou em minha frente.
- Damon, querido... - eu disse, doce.
- O que foi, Bells, amorzinho? – ele perguntou
- Saia da minha frente antes que eu arranque seu coração. – eu disse ameaçadoramente, mas ele continuou.
- Você não teria coragem. – ele disse, colocando uma mão em meu ombro.
Tirei sua mão e o peguei pelo pescoço.
- Mas é claro que eu teria. E nunca mais me chame de Bells – eu disse e o larguei no chão, passando por cima e me dirigindo até a porta.
Voltei para casa que eu estava junto com Ever. Entrei e bati a porta com força, fazendo Ever se assustar.
- O que houve? – perguntou ela.
- O que houve? O que houve? Ela é o que houve! Aquela... – eu comecei a xingá-la em búlgaro.
- Hey, hey. Calma, Bella. O que aconteceu? – ela me perguntou
Contei a ela tudo, desde meu “debate” com os irmãos Salvatore até a “tentativa” deles de fazer com que eu me de bem com Katerina.
Fui até o bar que tinha na casa, servindo uma dose dupla de uísque.
- Então ela está na cidade. Por que será? – perguntou Ever.
- Não sei. Mas quando eu encontrá-la de novo, eu vou estraçalhá-la. Vou matá-la. Vou acabar com ela, picá-la em pedacinhos! Coisa que eu não pude fazer hoje. – eu disse, bebendo a dose de uma vez só. O uísque desceu queimando por minha garganta, mas eu não liguei.
Desconhecido POV
Ever estava assustada ao ver Isabella daquele jeito. Tudo bem que já estava acostumada com a raiva da morena pela irmã, mas nunca tinha visto Isabella com tanto ódio.
Para Bella, a volta de Katherine com certeza a surpreendeu. Pensava que a garota estava na tumba, e sua volta com certeza mudaram seus planos de apenas queimar o corpo de Katherine e partir para outra cidade.
Ever nem tentou acalmar o furacão, sabia que seria missão suicida, pois bem que Isabella poderia arrancar sua cabeça. Então ela deixou Bella em paz, bebendo uma dose atrás de outra de uísque, para depois bufar e subir para o andar superior da casa, batendo a porta de um dos quartos.
A morena estava furiosa. A intervenção dos irmãos Salvatore a fizeram perder uma ótima chance de acabar com sua irmã, de vingar-se por tudo que ela lhe fez. Porém, aos poucos sua raiva ia dissipando, sua mente desanuviando, e ela podia pensar com clareza.
- Hora de começar um pequeno jogo – ela sussurrou sorrindo.
Ever olhava para a televisão sem prestar atenção no que os personagens falavam, a casa estava em um estranho silencio e ela sabia que isso era por que Bella estava aprontando.
Ela levantou devagar, mas parou a sentir algo apertar sua garganta.
- Onde ela está? – Ever só havia visto Katerina em fotos, mas nunca pensou que um dia iria vê-la.
Ever não teve tempo de responder, por que Bella entrou na sala jogando uma estaca em Katerina, longe o suficiente do coração para não matá-la, mas no lugar certo para fazê-la perder os movimentos por alguns minutos.
- Olá irmã... – Bella sorriu cinicamente enquanto Katerina tirava a estaca das costas.
- Vadia... – ela sussurrou fechando os olhos. – Isso vai manchar minha blusa – Katerina reclamou.
- Pensei que vadias não tivessem sangue – Bella chutou Katerina, pegando a estaca mais uma vez.
- Eu deveria ter te matado há muito tempo – Katerina gritou se encolhendo.
- Entre – Bella se assustou escutando a voz da velha senhora deixando alguém entrar na casa.
- Olá de novo – Bella bufou irritada se virando pronta para jogar a estaca, mas Edward segurou seu pulso.
- Veio salvá-la? – ela perguntou mais irritada do que o normal.
- Deveria? – Edward arqueou as sobrancelhas olhando para a mulher caída atrás de Isabella, aos poucos ela voltava ao normal.
- Não é você que sempre salva as vadias que eu vou matar? – ele revirou os olhos.
- Pode matá-la – ele a soltou, mas Katerina já havia saído da casa.
- Você é um imbecil e eu pensei que não iria me seguir mais Eddie – ele fez uma careta com o apelido.
Bella havia conhecido Edward em Seattle, ele acabou a distraindo quando ela estava pronta para matar Isobel, o que a deixou furiosa.
Edward só para irritá-la começou a distraí-la sempre que estivesse caçando ou quase matando algum vampiro, só que dessa vez estava lá por outro motivo.
- Você sabe quem está na tumba? – ele perguntou olhando sério para Isabella.
- Todos os vampiros que moravam aqui quando eu fui embora... Por quê? – ela não estava entendendo onde ele queria chegar.
- Minha família está na tumba... Eu preciso que a abra.
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