Going Under escrita por Gabhi


Capítulo 3
Not Alone


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que vocês querem me matar, mas a escola ta me matando e eu estou cheia de coisas pra fazer.
Bem o capítulo foi feito pela minha nova co-autora Giulia! Espero que gostem. Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/228007/chapter/3

– Todos mudaram... Quem transformou você e Damon? – eu perguntei a ele, mas eu já sabia mais ou menos a resposta.

- Não sei como eu te explicar muito bem. – ele disse, meio desconcertado.

- Stefan, só há uma maneira de transformar alguém em um vampiro. Um vampiro te dá seu sangue, você morre, então bebe sangue humano para completar a transição. Quem os transformou? – eu insisti. Ele continuou quieto. É claro que foi ela.

- Ela é sempre muito egoísta, não? Vadia manipuladora – eu xinguei baixo. – Vamos ter essa conversa em outro lugar, já que você não gosta muito de falar dela, terei que chamar Damon – eu disse, indo para a porta. – Você vem? – eu perguntei, pois ele tinha ficado parado no mesmo lugar. Ele pareceu “acordar” e me seguiu.

- Vamos para a pensão. Lá podemos conversar tranquilamente. – ele disse e eu assenti.

Fomos para a pensão Salvatore, como ela chamada. E lá encontramos Damon bebendo um copo de uísque.

- Já bebendo? São onze horas da manhã! – eu o critiquei.

- Não tenho culpa se você é fraca na bebida. – ele disse. Eu revirei os olhos.

- Idiota. – eu disse

- Também te amo, amorzinho. – ele disse, piscando para mim. Revirei meus olhos. Ele era mesmo um idiota.

- Deem um tempo, por favor. – pediu Stefan, mas eu e Damon reviramos nossos olhos.

- Por que você está aqui? Não se contentou em me ver na praça, foi? Sabia que não resistia a mim, Bells. – disse Damon, se levantando e vindo em minha direção.

- Cale a boca, Damon. – eu disse.

- Agora que já estamos aqui, fale: Por que você voltou? – perguntou Stefan

- É, não vá dizer que “sentiu falta de casa” – disse Damon com uma voz sarcástica.

Revirei meus olhos, aquilo não iria acabar tão cedo.

- Não interessa a vocês. E sim a outra pessoa. – eu disse ácida. – E Damon, que história é essa de que você sabe quem fugiu?

- Estamos virando o Harry Potter agora? Fale o nome dela, Bells. Afinal, ela é sua irmã. – disse Damon e eu estreitei os olhos. Ele estava me irritando.

- Idiota irritante. Tem sorte por eu não arrancar seu coração. – eu disse, estreitando ainda mais meus olhos para ele.

- Ei, ei. Calma, pessoal. Não queremos brigas aqui. Certo?

- Você não consegue resistir a mim, não é, Bells? Mas vamos ao que interessa. Por que você voltou?

Eu até iria responder. Mas me veio um bloqueio, e eu não sabia o que responder. Por que eu voltei para Mystic Falls?

- Como eu disse antes, não interessa a vocês. – eu disse, disfarçando. – Agora eu tenho que ir. Tenho que... Passar em um lugar especial – eu disse e saí dali.

(...)

Desci as escadas que dava para a tumba, eu não poderia confiar plenamente nos Salvatore, não quando é de acordo com Katerina.

Mas eu tive uma tremenda surpresa ao vê-la ali.

- Eu estava esperando por você. – ela disse, com aquele sorrisinho que eu tive uma vontade enorme de arrancar.

- Katerina. Ou devo chama-la por Katherine? – eu perguntei. – Afinal, não é assim que você se apresentou aos Salvatore em 1864?

- Eu sabia que você voltaria, mais cedo ou mais tarde. Afinal, você sempre foi tão previsível. – ela disse, ignorando minha pergunta – Não foi assim que você se tornou a favorita de nossos pais? Seguindo as regras? Sempre sendo previsível? – ela perguntou.

- Não meta nossos pais nisso, Katerina. Você sabe muito bem o porquê que nossos pais te deram as costas. – eu disse, entredentes.

- Você não deveria ter nascido! Tudo que você fez foi me desgraçar na frente de nossa família! – ela gritou

- Não seja egocêntrica, Katerina! Mas que novidade, você já é! Uma egocêntrica, egoísta e mimada! E não coloque a culpa em mim de nossos pais te darem as costas. Isso foi tudo culpa sua, por você ter sido um escândalo! De ter sido uma meretriz! – eu gritei para ela

- Você que foi sempre uma perfeitinha seguidora de regras! Sempre obedecia ao papai e à mamãe! Não tinha pensamentos próprios. – ela disse para mim.

- E o que isso nos levou, não é Katerina? Você foi expulsa, e eu continuei vivendo com nossa família. Sabia que peguei sua filha em meus braços? Ela era tão linda. Mas tinha a sua cara – eu a alfinetei.

- Como ousa... – ela disse, com raiva.

- Você perdeu naquela época, Katerina. E sempre vai continuar perdendo. – eu disse

- E os Salvatore, então? Foi por isso que eles não te amaram em 1864. Eles preferiram a mim! A mim! Pois eu sou muito mais interessante que você – ela disse, tentando dar a volta por cima. Meu olhar ficou vermelho.

- Eles não te amavam! Você os hipnotizava! Ainda mais o Damon, aquele idiota apaixonado! – eu disse. Ela não iria se safar dessa.

- Eles estão te usando, Isabella! Acorde! Eles estão usando você e a mim!

- E usando para que afinal? Acorde Katerina! Eles não te querem mais!

- Acorde você Isabella! Eles estão te usando para nós brigarmos, para que você fique do lado deles. – ela disse e eu comecei a rir.

- Não fale asneiras, Katerina. Nós brigamos desde que nascemos, e quem disse que eu sou uma pessoa influenciável? Muito diferente de você, afinal. Mas não se preocupe. Eu já tenho um lado, que é o inimigo a você. – eu disse e ela me atacou.

Ela me jogou no chão se jogou por cima de mim. Eu virei-a e taquei-a na parede da tumba, causando um estalo.

Ela me atacou novamente, agora me pegando pelo pescoço e batendo minha cabeça contra a pedra com força, fazendo uma rachadura na parede. Peguei sua mão que estava em meu pescoço que consegui que ela me soltasse e eu torcesse seu braço. Ela gritou, mas conseguiu revidar, pegando-me pela perna e me dando uma rasteira. Vagabunda.

Levantei-me e investi contra ela, jogando-a no chão. Ela deu um salto e foi parar atrás de mim, empurrando-me contra a parede da cripta, me deixando sem ar.

Recuperei o ar novamente e ataquei, fazendo que nós duas ficássemos dançando na luta, nenhuma sem pegar a outra.

Ate que somos separadas.

Sinto um par de braços musculosos ao meu redor, impedindo-me de ataca-la. Olhei para cima e vi Damon me fitando. Olhei para Katherine, que estava sendo segurada também, mas por Stefan.

Tentei me soltar, me sacudindo com força em seus braços, mas ele era bem forte.

- O que vocês fazendo? Deixe-me acabar com ela! – nós dissemos juntas, rosnando uma para outra.

- Por mais que eu goste de briga de garotas, não posso fazer isso. O santo Stevão não iria deixar. – disse Damon.

- Vamos, as duas. Vocês precisam conversar um pouco.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram?