Watashi No Uta O Kiite escrita por Priih _ ncesa


Capítulo 43
Promessa não esquecida


Notas iniciais do capítulo

Perdão pela demora gente >.< eu estava meio perdida nessa fanfic. Eu tenho o final bem claro na minha cabeça, o problema é que eu não sabia como chegar a ele hahahahha e ainda tinha a dor de cabeça a me atrapar os pensamentos ¬¬ mas enfim, eu finalmente consegui deixar tudo claro na minha cabeça! Espero que gostem do capítulo e agora, eu vou me esconder em Plutão hahahahahahahha.
Enjoy~



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Capítulo XLII

- Nee okaa-san... – Jun chamou pela mãe que estava arrumando a bolsa para ir trabalhar, seu padrasto terminava de tomar café enquanto lia a sessão de esportes do jornal. – Vocês tem planos para os últimos dia do ano? – Faltava menos de uma semana para o debut da jovem, e ela precisava arrumar uma desculpa para passar dois dias fora de casa.

- Não, não temos planos. – A mulher respondeu sem olhá-la. – Temos planos, Kazuki? – A mãe de Jun se dirigiu ao seu marido. Ele era um homem quieto e rígido e que nós últimos anos, depois da morte do filho, vinha abusando da bebida. Seu nome significava agradável paz, mas de agradavél e de paz ele não tinha nada.

- Não que eu me lembre, Miho. – Ele passou os dedos longos e claros pelo cabelo preto e liso, o bagunçando. – Fazem anos que nós não fazemos planos nessa época. – Ele frisou as últimas palavras. Quando ele dizia nessa época, ele queria dizer aquela última semana do ano, que fora quando seu primeiro e único filho falecera. – Me surpreende a Jun fazer esse tipo de pergunta. – E virou seus olhos escuros para a menina, que engoliu em seco. – O que diabos você está aprontando?

Miho também voltou seus olhos cinzentos para a filha, esperando a resposta dela.

- Não estou aprontando nada! – Disse na defensiva. Na verdade, ela estava ‘aprontando’, mas não era uma coisa ruim, oras. – Eu só perguntei pois a Hinata me convidou para passar o próximo final de semana na casa dela. – Deu de ombros. – Então queria saber se vocês haviam programado alguma coisa. – Deu de ombros novamente, tentando parecer descontraída. A última coisa que estava nesse momento.

- Então é só isso? – Miho suspirou e voltou a sua atenção para a sua bolsa novamente, se pondo a arrumá-la. Seu dia seria cheio, já que estavam naquela bendita semana de feriados.

- É isso? – Kazuki cerrou os seus olhos, não convencido pela resposta da sua enteada. – Você só queria saber isso para poder ir para a casa da sua amiga?

- Hai. Só isso. – Jun assentiu, estava começando a sentir suas mãos suar. Ela deveria ter esperando um momento a sós com a mãe para perguntar. Kazuki, quando não estava bêbado, era realmente esperto.

- Ok... – Disse pausamente, e ainda um pouco desconfiado, voltou seus olhos para o jornal.

- Bem... – Jun havia ficando um pouco desconcertada depois de toda essa desconfiança. – Eu estou saindo.

Kazuki voltou seus olhos novamente para a enteada, a desconfiança cada vez mais palpável no seu olhar.

- Você não tem aula, certo? – Perguntou dobrando o jornal. – Então para onde você vai? Não está metida em nenhum problema não, né?

Jun quase rodou os olhos, mas se segurou para não despertar a raiva no padrasto.

- Não, eu não estou. – Suspirou. – Estou indo tocar um pouco de piano na casa da Hinata.

- Tocar piano? – Sua mãe quase riu. – Você deveria parar de tentar se iludir Jun. – Miho dizia sem olhá-la. Olhar para Jun significa ver os seus grande e brilhantes olhos verdes, olhos esse que lhe lembravam e muito uma pessoa do passado. Pessoa essa que ela queria esquecer mais não conseguia.

- Eu não estou me iludindo, ok? – Jun tornou a ficar na defensiva. Possição essa que ela sempre tomava quando estava em casa. – E eu toco muito bem, só para constar.

- Que seja, que seja... – Kazuki havia perdido o interesse. Parecia que Jun não estava metida em nenhuma confusão. A última coisa que ele queria para a sua vida era confusão.

- Então eu estou indo. Iterashai! – Exclamou a menina indo para o hall de entrada e calçando suas botas.

- Itekimasu. – Sua mãe respondeu e veio até o hall, ver a menina indo. – Tenha cuidado Jun, as estações de trêm estão muito cheias nesse final de ano.

- Hã... – Jun murmurou, um pouco surpresa, era raro sua mãe demonstrar alguma preocupação. – Eu terei. – E ela encontrou os olhos cinzas da mãe com os seus verdes.

- E... – Mas Miho não continuou, desviou o olhar dos olhos da filha. Doía muito ver aqueles olhos verdes. Talvez fosse por isso que ela não sentia tanto carinho quanto deveria pela filha. Jun era uma lembrança um tanto quanto amarga do seu passado. – Até. – Deu-lhe as costas e voltou para a sala. Lhe doía ter aquela relação fria com a sua única filha, mas esse era uma maneira de se proteger, embora magoasse a sua menina no processo.

Jun apenas suspirou perante as ações da mãe. Sabia que a culpa daquelas reações da sua okaa-san se encontravam no passado dela. Na relação que ela teve com um estrangeiro. Relação essa que resultou no seu nascimento.

Suspirou mais uma vez e terminou de calçar as suas botas. Teria um dia bastante cheio hoje.

A jovem se pôs de pé e ajeitou a mochila nas costas, abriu a porta em seguida e recebeu uma lufada de ar gelado na cara.

Estava nevando menos que no começo do mês, mas isso não queria dizer que o frio tinha abrandado, ao contrário, parecia que cada vez estava mais frio. Jun pôs as suas mãos protegidas por uma grossa luva de lã dentro dos bolsos do seu casaco, tentando manter-se aquecida. Seria uma longa viagem até a Yamaha.

Espirrou e se pôs a andar rapidamente pela rua coberta de neve.

Estava para virar a esquina do bar do ji-chan quando uma buzina a assustou.

- Jun! – Escutou seu nome ser chamado.

- Itachi-kun? – Murmurou e se virou, constatando que a voz que havia ouvido era mesmo de Itachi.

- Aqui! – Ele acenou do carro enque estava. – Venha, vou lhe dar uma carona.

Jun ficou dividida entre se aceitava ou não, mas afinal, Itachi era um amigo de infância.

Suspirou mais uma vez e se pôs a seguir em direção ao carro negro, carro esse que ela tinha certeza que pertencia a Kakashi. Talvez, eles finalmente tivesse feito as pases.

- Hey Itachi. – Jun lhe sorriu e começou a dar a volta no carro, para entrar pelo lado do carona. Não falava com ele desde o dia em que Kakashi e Itachi haviam brigado.

- Antes de tudo. – O moreno disse assim que Jun sentou e fechou a porta. – Quero lhe perdir desculpas por aquela cena que você presenciou outro dia. – Itachi disse sincero. Ele não se arrependia de ter batido em Kakashi. Na verdade ele se arrependia, se arrependia de não ter batido mais em Kakashi, mas isso era assunto para outra hora. O moreno se arrependia de ter feito Jun assistir aquilo tudo. – Gomen nasai Jun-chan.

- Uhm, uhm. – Jun baçançou a cabeça. – Isso já é um assunto esquecido, ok? O que eu quero agora é que isso não se repita, ne?

- Ok. – Itachi sorriu, feliz por Jun não estar com raiva ou mágoa dele, assim tornava o pedido que tinha a fazer mais fácil. – E eu tenho mais uma coisa para lhe dizer.

- Mais uma coisa? – Perguntou inclinando a cabeça. O que será que Itachi tinha a lhe dizer?

- Você se lembra da promessa que nós fizemos muitos anos atrás? – Perguntou, na expectativa de receber a resposta de Jun.

- Qual delas? – Jun sorriu. Não entendia aonde Itachi queria chegar.

- Você não se lembra?! – Exclamou um pouco frustado.

- Nós fizemos mais de uma promessa, Itachi-kun! – Jun sorriu ante a cara frustada de Itachi. Esse semblante lhe lembrava do Itachi criança que ela havia conhecido.

- A promessa que eu selei com um anel de plastico. – Esclareceu.

- Ah... – Jun murmurou. Ela se lembrava dessa promessa, ela até tinha o anel ainda, mesmo depois de todos aqueles anos. Havia sido a última promessa que eles fizeram antes que Jun se fosse. – Mas o que tem ela? – Perguntou sem entender. Por que Itachi estava desenterrando esse assunto tão antigo?

- Por que eu quero selar essa promessa com um anel de verdade.

E ao dizer isso ele tirou um pequena caixinha de veludo negro do bolso.

- H-H-H-H-H-H-Hein?! – Jun teve um ataque de gagueira quando escutou aquelas palavras seguida pela visão da caixinha. Itachi não queria dizer o que ela achava que queria dizer, certo? Pelo menos assim ela esperava.

- E então Jun... – Itachi murmurou, um pouco contrangido pelo pedido que ia fazer. – Você...? – E abriu a caixinha, fazendo Jun arfar.

Itachi queria dizer o que ela achava que ele queria disser.

Ok, ela ia ter um troço e iria ser agora.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eu disse que o Itachi ia aprontar, só acho que ninguém imaginou que fosse algo desse gênero, não é? HAHAHAHAHHAHAHAHHAHA. Tenso, muito tenso! Ok, agora vou responder as reviews atrasadas e me esconder dos tiros que vão vir, pois eu SEI que eles virão kkkkkkkkkkkk.
Ja nee~