Amor Infinito escrita por Paula
Aquela semana foi tranquila, eu e a Thais durmiamos até as 10, organizávamos a casa, uma fazia o almoço, e de tarde iamos trabalhar.
Quando percebemos já era sexta-feira, e meu pai resolveu vir nos buscar para ir passar o último final de semana em casa antes de começar as aulas.
No sábado fui visitar meus avós e alguns amigos. A saudade já estava batendo!
No domindo levantei cedinho e fui tomar mate com o pai e a mãe na varanda de casa. Conversamos um monte. Lá pelas 10, a Thais chegou com seus pais e o irmão dela.
Fizemos aquele churrasco e, sempre ouvindo um bom sertanejo que era o que me contagiava. Confesso que teve mais músicas Tradição do que de outros artistas, mas tudo bem, rsrs.
Ficamos a tarde toda lá em casa mesmo, tomando umas cervejinhas e conversando. Combinamos que meu pai ia nos levar para Ijuí as 4.
Nos arrumamos e quando estávamos prontos para entrar no carro, meu pai me parou:
– Espera, filha!
– Que foi pai?
– Eu e sua mãe compramos uma coisa pra você que eu sei que você vai adorar. - ele entrou pra casa para buscar o tal presente.
Fiquei com cara de criança de criança na véspera de Natal, rsrs.
Logo ele voltou:
– Toma aqui Nati! Aquele teu está tão velhinho, aproveita bem esse! - disse isso e me deu o presente. Era um violão.
Eu agradeci umas quinhentas vezes, realmente amei o presente. Creio que ainda não tinha comentado, mas uma de minhas paixões era tocar violão. Eu não era nenhuma profissional, mas dava bem para me ouvir tocar.
Então, entramos no carro e partimos pra Ijuí.
Chegamos era quase 7 horas, e meu pai logo voltou pra casa. Tomei meu banho e sentei na varanda para tocar violão e cantar. Logo a Thais veio e sentou pra me ouvir. Ela adorava, ou talvez dissesse isso apenas para me agradar. O que eu acho que era mais provável.
Ficamos de bobeira ali até umas 22:00, e fomos dormir.
Na segunda-feira, acordamos cedo, tomamos café e fomos pra facul. Era o primeiro dia. Eu adorei!
Os meses seguintes foram mais ou menos assim: iamos para a faculdade pela manhã, de tarde iamos trabalhar e a noite aproveitávamos para cuidar de nossos FC's e tudo mais. Nos finais de semana a gente ia para alguma balada que tivesse em Ijuí, e às vezes iamos para casa.
A vida em Ijuí tava tão legal mas, mesmo assim, a saudade dos meninos estava batendo forte!
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