- ... Nati, quer casar comigo?

- Ca... Ca... Casar?

- É, casar! Assim, com papel passado e tudo, na frente do Padre e do juiz, depois ir morar juntos, criar um família, ter um monte de ‘Guizinhos’ e ‘Natizinhas’... rs

- Tu tá falando sério, Guilherme?

- Claro que tô! Natasha, tu acha que eu ia mentir para a mulher que eu amo? Então, aceita? – Naquele momento, mil e uma coisas passaram pela minha cabeça. Eu lembrei de tudo o que eu tinha enfrentado para conseguir ganhar apenas um abraço dele. E, agora, ele tava ali me dizendo todas aquelas coisas. Era tudo tão mais perfeito do que todos os meus sonhos reunidos. Aquela era uma decisão que mudaria a minha vida para sempre...

- É claro que eu aceito, Gui! – ele levantou do lugar que estava, sentou na mesma cadeira que eu e me abraçou bem forte.

- Vem! – ele levantou e me puxou pelo braço.

- Ir pra onde, uai?

- Contar pra todo mundo, né... Natasha, a gente vai casar!

- Haha, ook!

Voltamos para a sala. Ele chamou a atenção de todos, e começou a falar.

- Já que a família esta toda aqui reunida, eu vou aproveitar e falar de uma vez.

- Falar o que, Gui? – a Thais quase nem era curiosa, rs.

- Tem um ano que eu e a Nati estamos namorando, e hoje eu resolvi fazer um pedido e ela aceitou. Nós vamos nos casar!

- Casaaaar? – a minha mãe ficou meio pasma.

- É mãe, casar!

- Mas vocês não são muito novos pra isso?

- Talvez sejamos sim, dona Ângela, mas é o que a gente mais quer. E, se me permite dizer, eu amo a sua filha! – todo mundo fez aquela cara de “ooraaaa”.

Meu pai ainda ficou com cara de quem não tinha gostado daquilo tudo, mas o Gui tratou de convencê-lo.

- Então, Seu Carlos, o senhor me concede a mão na Nati?

- Um ano atrás eu te falei pra cuidar da minha menininha, e foi isso que tu fez. O que eu quero realmente ver, é a minha filha feliz. E eu tenho certeza de que tu vai fazer ela muito feliz, Guilherme. Sendo assim, considere-se oficialmente meu genro! Mas te cuide, viu piá? Se eu ver uma única lágrima no rosto dela, vamos conversar seriamente! rsrs – quase chorei com tudo o que meu pai falou, ele sabia que era o Guilherme, e mais ninguém, que conseguiria me fazer feliz de verdade.

- Pode deixar, no que depender de mim, a Natasha vai ser a mulher mais feliz do mundo!

Ele tirou uma caixinha do bolso, e lá tinha uma aliança. Fez todo aquele cerimonial bonitinho e, a partir daquele momento, éramos noivos assim ‘como manda o figurino’. *aaaaaah que sonho, rsrs*