E assim o tempo foi passando, os meninos fazendo cada vez mais sucesso e, assim, a agenda cada vez mais lotada. Então, ficava difícil de nos vermos. Mas sempre que tinha uma folguinha, ele ia para Ijuí pra ficar comigo. Fui em vários shows, e sempre cada um mais emocionante que o outro. E, por umas 3 ou 4 vezes, ele me levou para Campo Grande.

Namorar a distância não era fácil. Mas eu conseguia suportar bem, afinal sendo Fã, eu sempre tive que lidar com o problema da distância e sempre consegui contornar a saudade.

Já era setembro do ano seguinte, e naquela dia completaríamos 1 ano de namoro. O Gui resolveu organizar um jantar na casa dos pais dele. Eu achei aquilo estranho, afinal não se é de costume fazer um jantar de aniversário de namoro e convidar a família toda. Meus pais também estavam em Ijuí para o tal jantar. Mas tudo bem, afinal ser muito ‘normal’ nunca tinha sido o forte do Guilherme. rsrs

Na hora marcada, fui com meus pais e a Thais para a casa dele. Conversamos um pouco, e logo jantamos. Depois todos sentaram na sala para conversar. Eu estava sentada no canto da sala, junto com o Gui, e então ele me convidou para ir com ele para o jardim na frente da casa. Chegamos lá e sentamos em duas cadeiras que estavam lá, um de frente para o outro.

- 1 ano, né Nati!?

- 1 ano! – eu concordei.

- Não sei como é que tu tá conseguindo me aguentar por tanto tempo... rsrs

- Mas é um bobo mesmo! Eu te amo seu coiso, te ‘aturar’ foi o que eu sempre quis pra minha vida!

- Owwwn, minha princesinha!  Nati, eu acho... eu acho não, eu tenho certeza. Eu tenho certeza de que tá na hora de nós darmos mais um passo...

- Passo, Guilherme? Como assim? – ele me olhava de um jeito que me confortava. Eu não sabia o que ele iria me dizer, mas eu sabia que a decisão que ele tomasse, era aquela que eu também ia tomar.

- Nati, – ele segurou as minhas mãos – quer...