Amor Infinito escrita por Paula


Capítulo 11
Capítulo 11




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Sinceramente? Aquele foi o melhor presente de aniversário que eu podia imaginar em receber. Ele estava ali, a poucos metros e mim. Eu estava no meu local de trabalho e tinha que me conter. Mas foi impossível! Larguei tudo, levantei da cadeira e fui ao encontro dele.

– Guiiiii!

Eu o abracei o mais forte que consegui, e ele retribuiu. Eu tinha esperado por tanto tempo, e finalmente a minha hora chegou. Parecia um sonho. Creio que nessa hora ele deveria estar me achando uma louca, afinal, eu ainda não tinha me apresentado. Tive que me explicar:

– Ai, desculpa! Tu deve estar me achando uma louca, né?! Eu me chamo Natasha...

– Natasha Fontes, certo?

– Sim! – aiiiin, sério que ele sabia quem eu era? *-----* rsrs

– O Leko me falou de você no show de Santo Ângelo alguns meses atrás, e na hora eu lembrei de você, do twitter e tal!

– Pois é, eu tava lá mesmo. Conversei um monte com os guris aquele dia, mas com você não deu, né!?

– Mas também, aquele repórter me alugou por umas duas horas! Rsrs

– É, aí a gente teve que vir embora e nem deu pra mim ganhar um abraço teu! – fiz uma cara de decepcionada.

– Pára, nem deve ter feito falta!

– Claro que fez, ow! Eu te amo! – eu não sei como eu tive coragem de dizer aquilo, acho que eu pensava que estava sonhando.

– Duvido! Rsrs

– Sempre duvidando, né?! Ai, ai, ai senhor Guilherme Bertoldo! Rsrs Mas então, não vai me dizer que é você que veio pra entrevista aqui hoje?

– Sou eu sim! Não tínhamos show esse final de semana então eu e o Leko resolvemos vir pra Ijuí pra matar a saudade da família. Aí o pessoal aqui da rádio me convidou pra vir aqui falar um pouco do trabalho do Tradição...

– Ai que ótimo! – ótimo? Eu tava achando aquilo perfeito, isso sim. rsrs

A conversa estava ótimo, até que o André chegou e nos interrompeu:

– Faaaaala, Gui!

– E daí André, tudo beleza?

– Tudo mil de bão! E com tu, rapaz?

– Tudo também!

– Mas então, já se achou com a Nati?

– É...

– Graças a Deus, porque eu não agüentava mais essa guria resmungando que queria um show do Tradição pra poder te encontrar! Rsrsrs – olhei pro André com aquela cara de ‘depois conversamos’.

– Sério? – disse o Gui.

– É, mais ou menos... – na verdade era completamente sério, mas eu estava morrendo de vergonha.

– Pára de doce, Nati! Tu não para um minuto de falar desses guris...

– Tá, é sério sim! Mas Fã é assim, André! A gente tenta mudar de assunto mas, por mais que eles estejam longe, não saem do nosso pensamento nem por um minuto.

– Mas agora ele ta aí do teu lado menina, aproveita! – a essa hora eu não devia mais estar vermelha, e sim roxa de vergonha.

A arte de deixar os outros em situações embaraçosas, o André dominava.

– Mas então Gui, borá lá? Tá na hora da entrevista já...

– Vamos sim, to aqui pra isso! Depois a gente se fala, ta bom Nati?

– Tá sim!

– Ou melhor, vem cá acompanhar a entrevista! Pode, André?

– Claro!

Entramos os três no estúdio. Fui me sentar no cantinho, mas o Gui não deixou:

– Senta aqui perto, muié! Eu não vou te morder! Rsrs

Me sentei do lado dele, eu tava tremendo. Ele segurou a minha mão, e olhou no fundo dos meus olhos. O que eu mais queria, era que o mundo parasse, e aquele momento durasse pra sempre... Mas não durou!

Logo a entrevista começou. O André mencionou que eu estava ali também.

A conversa foi super legal, alguns ouvintes ligaram e entraram ao vivo para falar com o Gui. Entre uma ligação e outra, o André coloca uma música do Tradição rodar, e eu e o Gui aproveitávamos para conversar. Nisso, já era quase 9 horas, a entrevista estava no final. Então fui surpreendida pelo Gui:

– Nati, eu sei que você é super fã e acompanha o trabalho do Tradição a tempos, então pede uma música aí pra gente encerrar a participação aqui!

– Eu? Sério?

– Sério sim!

E agora produção? Qual pedir? Rsrs De uma maneira ou de outra, todas eram muito especiais pra mim. Mas enfim, tive de escolher uma:

– Então, fica difícil porque eu adoro todas as músicas do Tradi, né! Mas tem uma que eu acho linda demais, que é “Eu tenho você”. Pode ser?

– Pode sim, borá lá então!

O André foi encerrando a entrevista, agradecendo a participação do Gui, e teve a brilhante idéia de me pedir pra cantar:

– Já que foi você que escolheu a música, canta junto aí Nati! Tu tem uma voz boa!

– Eu? Imagina!

– Vamos, Nati! – com o Gui me encorajando, tinha como dizer que não? Então começamos a cantar.

Eu estava indo bem, pelo menos eu acho isso! Rsrs. E o coração a essa hora? Devia estar a 200 por minuto.

“ o meu coração não te esquece porque, se você me ama eu amo você. Eu amo vocêêêêê...”

Não consegui me conter, desabei chorando.

O som subiu, e a entrevista finalmente acabou.

Essa música mexia comigo em qualquer situação. Imagina vendo o Gui ali do meu lado cantando ela, e ainda por cima, estar cantando junto com ele! Era muita emoção pra um dia só!

– Que é isso? Chora não minha linda!

Ele me abraçou.


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