Living In One Direction escrita por julie_xx


Capítulo 2
Everything changes everything


Notas iniciais do capítulo

Oi, então... Esse capítulo é meio que o começo de tudo. Não está muito longo, pois se eu fizer capítulos muito grandes, postarei menos e pretendo postar bastante pra vocês.
Falando sobre o enredo do capítulo, obviamente nessa história eu falo sobre lutar para conseguir as coisas. Já dei uma pista para o próximo, então melhor ficar calada.
Leiam e deixem reviews.
XX, Julie.



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Todo o dia era a mesma rotina. Chloe odiava rotina. Talvez apenas uma de um grande livro de palavras que ela odeia. O problema é que tudo acaba em rotina. As pessoas viram rotina das outras, escravas das mentiras... Das mesmas mentiras. 

E os últimos dias não vinham sendo bons. A pessoa que ela realmente amava, apenas a desprezava. Era difícil ser forte quando o mundo está contra você. Violência doería menos que as palavras ditas por ele. Era tortura mental, e ele sabia muito bem como fazê-la.

Acordou de um jeito diferente, sentindo uma energia nova. Uma nova esperança, talvez. Vestiu-se para a escola escutando sua banda favorita, One Direction. Não era de hoje que havia conhecido os meninos, mas sempre pensou que seria impossível conhecê-los e aguardava ansiosa o anúncio da vinda ao Brasil - coisa que, apesar dos vários rumores, nunca acontecia. 

Nos últimos dias, as suas músicas e sua pequena esperança era o único motivo de viver. Mas magoava vê-los em fotos e vídeos sabendo que isso era quase impossível de acontecer. Entretando, a felicidade deles era a felicidade dela.

Passou a aula toda pensando em como virar o jogo. Aguentou as ofenças, as piadas e tudo mais em silêncio. Sabia que em algum tempo eles se arrependeriam disso. Chegou em casa e foi direto para o computador, como todos os dias. Acessou um site de passagens aéreas para a Inglaterra e ficou anotando os preços. Logo após, olhou a agenda dos boys para ver se fechava com os dias planejados. E fechava! 

Mas não era tão fácil, ela não tinha idade suficiente para viajar sozinha em uma viagem tão inesperada assim. Tinha 14 anos e precisaria de um acompanhante maior de 18 ou convencer sua mãe a lhe deixar ir sozinha.

- Mãe, pode vir no meu quarto um minuto? - falou em tom mais alto, para sua mãe - que estava na cozinha, ouvir.

Quando ela chegou, começou a explicar, dizendo que era um sonho que ela tinha a muito tempo e que precisava se afastar um pouco das pessoas daqui, pois a estavam fazendo mal. Pensando que era conversa fiada, a mãe de Chloe deu-lhe uma única sugestão. Deixaria ir sozinha se fosse com intuito de estudo e apenas quatro semanas. Nada mais, nada menos.

Chloe prometeu que pensaria. Tola. Era tão inflexível que quase perderia uma oportunidade que poderia até ser melhor do que uma viagem turística apenas. Poucos minutos depois, deu o braço a torcer e aceitou a proposta da mãe. 

Duas semanas depois, era o dia do embarque. Tomou banho, vestiu uma roupa confortável para a viagem, conferiu na mala se havia pego tudo que havia colocado na lista e entrou no táxi. Demorou em torno de uma hora e meia para chegar no aeroporto, pois morava em uma pequena cidade mas por sorte não tão longe de um aeroporto.

 Se aproximou de uma máquina automática de check-in e com a ajuda de um gringo muito simpático, conseguiu poupar algumas horas na fila do check in manual. Subiu a escada rolante e parou numa cafeteria. Pediu pão de queijo e chocolate quente. Já até sentia saudade do pão de queijo bem brasileiro. Era melhor aproveitar. 

Quando acabou o lanche, já estava na hora de embarcar. Ligou o iPod e ficou o tempo todo escutando 1D, até dormir. Acordou no pouso, então não teve a mínima noção de quanto tempo havia levado, ou se houve muita turbulência.

Depois de toda burocracia, pegou um táxi e foi direto para o hotel. Ligou o notebook e começou a pesquisar onde os boys estariam hoje. Descobriu que eles chegariam de viagem hoje e logo pousariam. Trocou de roupa e foi correndo, para economizar dinheiro. Chegou em 15 minutos.

Aproximadamente 40 garotas gritando, não eram muitas mas mesmo assim colocaram grades para a segurança de todos. Duas horas depois, já estava bem lotado e nada dos meninos chegarem. A maioria já estava indo embora, quando começam a ver os meninos de longe chegando. Muita gritaria e trabalho aos seguranças, pois as fãs queriam derrubar as barreiras. 

Enquanto isso, Chloe deu a volta e começou a conversar com o segurança da área vip que estava desocupado. Sorte que seu inglês era bom e se sentia segura quando falava.

- Quanto você quer para me deixar passar? - disse.

- Não posso.

- Pode sim. 50 libras na hora. Tenho aqui mesmo. - falou, mexendo no bolso. 

- Vocês são tão engraçadas. Me dê 10 e entre. Não demore muito, no máximo dez minutos ou terei que bani-la. - abriu a porta e deixou-a passar muito discretamente. Via um corredor todo branco, com algumas fotos de artistas e quadros. Uma porta dupla. Agora era só abri-la e fazer o que tinha que ser feito.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem, e comentem, por favor.