Remember escrita por laaichan


Capítulo 16
Remember


Notas iniciais do capítulo

Yooooo!
TO MUY FELIZ HOJE TBM, PQ RECEBI OUTRA RECOMENDAÇÃAAAO!
BibiMaxMokona, me deixou muito feliz xD xD
Cap, especialmente para ela xD
Awwwwwwww, então... nome do capitulo meio suspeito u-u
Bom, boa leitura, aye
ENJOOOOOOOOOOOOY



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O que aquilo podia significar? Por que logo a Lisanna? Por que a Falsa-Lucy sequestraria a Lisanna? Eu nem consigo me lembrar dela direito, então por que ela usaria logo a Lisanna para poder me atingir?

Olhei em direção a Natsu, que estava começando a pegar fogo.

– Natsu – murmurei e ele olhou para mim.

Balancei a cabeça.

– Vamos todos nos acalmarem, onegai. – falei – Precisamos nos concentrar em salvar a irmã de Mira-san.

Natsu olhou para mim com as sobrancelhas levantadas.

– Como pretende fazer isso, se nem ao menos sabemos onde aquela coisa está? – falou Gray.

– Gray-sama... suas roupas – disse Juvia vermelha.

– Quando foi que eu tirei?!

Parei um pouco para pensar. Era verdade, ninguém sabia onde aquela coisa se encontrava, então como vamos resgatar a Lisanna?

Aquele nome por algum motivo me causava arrepios.

Uma ideia passou pela minha cabeça. Era arriscado eu sabia, mas eu tinha que tentar pelo menos.

– Eu ja sei – falei fazendo todos prestarem atenção em mim.

– O que? – perguntou Erza, curiosa.

Respirei fundo.

– Eu me ofereço como isca – disse olhando para todos.

Os presentes abriram a boca de surpresa. Natsu olhou para mim como se eu fosse louca.

– EEEEEEEEEEH? – fez todos ao mesmo tempo.

– Você é idiota? Você está louca? – Natsu segurou os meus ombros e depois começou a me sacudir – Nunca que eu deixo você se oferecer como isca. Eu não vou deixar você morrer.

– Mas, Lisanna corre perigo! – falei alerta.

– Eu concordo com o Natsu, Lucy – disse Mira se levantando.

– Mira-san!

– Não queremos perder você de novo. Além do mais se você for, estará se entregando e provavelmente que as duas iriam morrer do mesmo jeito.

– Mas...

– Sem “mas” Lucy. Estamos aqui para te proteger – disse Natsu.

– E a Lisanna?

Foi à vez de Erza se pronunciar.

– Vamos for duplas de buscas. Assim vamos poder nos separar para poder procurar em vários lugares ao redor de Magnólia e de outras cidades. Quem achar alguma pista contata a guilda imediatamente. Concordam comigo?

– Hai!

– Então vamos formar as duplas – disse Erza. – Quem vai querer participar levantem as mãos.

Várias pessoas que estavam ao redor da mesa que Mira-san estava sentada, levantaram as mãos. Eram elas: Levy, Jet, Droy, Cana, Gray, a própria Erza, Elfman, Gray, Bisca, Alzaack, Gajeel, Juvia, Wendy, Romeo, Charlie e Lily. Eu também levantei a mão.

– Natsu e Mira vocês não vem? – questionou Gray.

Natsu balançou a cabeça e depois abaixou a minha mão levantada.

– Lucy você não vai. Eu vou ficar aqui para te proteger.

– Eu também – disse Mirajane.

Olhei para Natsu, irritada.

– Isto não é justo! Você está me tratando feito uma criança. – falei batendo os pés no chão, irritada e inflando as bochechas.

– A vida não é justa – comentou Gajeel.

– O Natsu tem razão, Lucy! Você não pode ir – disse Mira.

– Mas...

– Sem “mas” Lucy – repetiu Natsu.

Rolei os olhos. Depois dei as costas a todos e fui embora. Natsu não me seguiu.

Eu sei que estou sendo infantil e tudo mais, mas eu queria poder ajudar. Afinal, Lisanna foi sequestrada por causa de mim. Ela não merecia aquilo. Lisanna naquele momento pode estar sofrendo alguma tortura ou coisa do tipo.

Cheguei ao apartamento. Olhei ao redor para checar se Natsu não estava ali naquele momento, e depois me joguei na cadeira que estava em frente à escrivaninha.

O que eu podia fazer para poder ajudar todos naquele momento? A ideia de me oferecer como isca ainda estava predominante na minha mente.

Comecei a vasculhar alguma coisa na escrivaninha, procurando alguma coisa para poder fazer até eu achar um manuscrito de um livro. Era mesmo, Levy havia me contado que eu estava escrevendo um romance e que eu havia prometido que ela seria a primeira a lê-lo.

Olhei a capa. O nome do livro era Remember.

–Hum...

Comecei a ler a história. Ele contava a historia de uma menina que era apaixonada pelo seu melhor amigo, mas ela sempre achava que ele era apaixonado pela sua melhor amiga. Até que sua melhor amiga conta que o garoto andava estranho e que começou a falar mal dela. A menina não acredita é claro e vai conversar com o amigo, mas eles acabam brigando até que o garota diz que a amizade entre eles acabou, mas mesmo ela magoada com o amigo ela continuava apaixonada por ele. Então a caminho de casa a garota sofre um acidente. O amigo fica sabendo e corre para o hospital na qual ela havia ficado. Mas pelo que ele não esperava era que ela não se lembrava de nada.

Soltei um risinho.

– Parece comigo.

O garoto, com a ajuda de todos os amigos dela, tenta convencê-la sobre quem era ela e também a fazer ela se lembrar de tudo, até que em um esforço ela acredita em todos, mas não revela que não consegue se lembrar de nada. Então, ela descobre que o seu “melhor amigo” gostava dela e ela, inexplicavelmente, também.

Mas pelo que ela não esperava é que em uma noite ela consegue se lembrar de algo e neste descobre que a sua melhor amiga a havia a traído.

O livro a partir daquele momento começa a ficar mais sombrio. Eu achava que era um romance pelo começo do livro, mas eu sentia que aquele livro se concedia com a minha história. Mas por quê?

Recomecei a ler a história do começo sem ler o final, me pregando a detalhes sórdidos do livro.

A garota apaixonada pelo melhor amigo... A antiga “Lucy” era apaixonada pelo Natsu, que era seu melhor amigo.

Eles começam a brigar... Levy me contará que a antiga Lucy e Natsu brigávamos muito.

A garota sofre um acidente fazendo com que ela se esquecesse de tudo... Foi o que aconteceu comigo.

Não podia ser...

Pulei para o final. A garota foi atrás da melhor amiga dela depois que ela foi...

Ouvi um barulho na janela. Larguei o manuscrito do livro em uma caixa e a escondi debaixo da escrivaninha. Eu entendi o jogo da F-Lucy. Ela estava seguindo e contexto do livro. Tudo daquele livro aconteceu comigo. E tudo daquele livro ainda vai acontecer comigo.

Eu nem consegui ler o final. Mas eu temia ler ele de novo. Aquele livro era mais cruel do que eu pensava. Como eu fui escrever aquilo?

– Lucy? – chamou Natsu atrás de mim.

Virei-me para ele e ele se surpreendeu.

– Por que está chorando? – perguntou.

– Eh? – levei minhas mãos aos meus olhos enquanto sentia as lágrimas ainda rolarem pelos meus olhos – P-por que eu estou chorando?

– É o que eu estou querendo saber.

Fiquei calada e abaixei a cabeça enquanto eu ainda chorava. Não conseguia encara-lo. Não podia dizer sobre a existência daquele livro. Não podia. Tinha muita coisa nele que eu não conseguia falar.

– Luce – chamou Natsu novamente – você está chateada comigo, não está?

Balancei a cabeça em negação.

– Está sim, não minta para mim.

Tornei a balançar a cabeça.

– Lucy olhe para mim – pediu ele.

Eu não conseguia encara-lo. Balancei a cabeça novamente.

Natsu segurou meu queixo e me fez encara-lo. Ele carregava um pequeno sorriso nos lábios.

– Não fique assim. Vai ficar tudo bem, certo? Lisanna vai ser encontrada e eu vou ficar para poder te proteger. Aquela falsa-Lucy não vai te encontrar.

– Uhm – murmurei.

– Então não fique assim, certo? – ele abriu mais o sorriso depois de limpar as minhas lágrimas.

– Hai.

Natsu me abraçou, enquanto acariciava o topo da minha cabeça.

Eu sabia que ele queria ir com todos para aquele resgatamento. Eu sabia que ele próprio queria salvar Lisanna, por que eu sabia que ela foi a primeira pessoa que ele amou. Eu só estava o atrapalhando.

Afastei-me dele e segurei suas mãos. Ele me olhou confuso.

– Natsu – murmurei – se você quiser ir com todo mundo para salvar a Lisanna, pode ir eu não vou te impedir. Eu posso ficar aqui com Mira-san.

Natsu riu.

– Eu não sou maluco de te deixar aqui sozinho. Eu não vou a nenhum lugar sem você.

– Não precisa mentir para mim. Eu sei que você quer ir. – falei me levantando indo em direção à cozinha.

Ouvi Natsu bufar atrás de mim.

– O que te faz pensar que eu quero ir? – perguntou me seguindo.

– Eu... – parei, mas mudei de ideia e continuei andando – deixa pra lá.

Natsu segurou o meu braço e me fez virar.

– Me diga o que te faz pensar isso. – falou.

Balancei a cabeça.

– Nada. Não é nada. – disse – Será que você pode me deixar sozinha? – pedi tentando puxar o meu braço.

– Não vou te deixar. – Natsu me encarou.

Dei as costas para ele, mas ele me puxou, com um pouco mais com força do que a outra vez, me fazendo bater de cara contra o peito dele. Natsu me envolveu nos braços.

– O que houve Luce? Por que você está assim? – perguntou.

– Só estou com medo – respondi.

– Nada vai lhe acontecer – garantiu.

– Não é isso...

– Então o que é?

– E se algo acontecer com os outros? Teria sido tudo minha culpa.

– Nada vai acontecer com eles. Eles sabem se cuidar, afinal, nós somos a Fairy tail.

Dei um sorrisinho.

– E antes? – perguntou.

– O que?

– O que te fez pensar que eu queria ir com eles e te deixar aqui?

Gelei. Não queria responder aquilo.

– Eu posso dormir? – perguntei.

– Lucy ainda é onze horas.

– Estou cansada.

Ele me soltou e me fez encara-lo

– Luce...

– Tudo bem... eu... acho que você quer ir para poder salvar a Lisanna...

Natsu me olhou confuso.

– Mas... seria por isso? A missão não era para poder salva-la?

– Não... não por isso...

– Então pelo que?

Tremi um pouco e encarei o chão.

– P-por que... eu... acho... – senti minhas bochechas arderem e eu sabia que estava corando – po-por que você gostava dela... e... eu acho que v-você...

Eu mal terminei de falar e Natsu começou a gargalhar. Tornei a corar e escondi meu rosto no peito dele.

– Você ainda acha, que depois de tudo que nós passamos e depois de ontem, você acha que tenha alguma possibilidade de eu ainda gostar da Lisanna?

Balancei a cabeça em concordância, sentindo a maior vergonha.

Ele tornou a gargalhar.

– De onde você tira essas coisas, Luce?

– Da minha cabeça – minha voz saiu baixa e abafada.

Natsu riu.

– Eu gosto da Lisanna sim, mas como uma irmã.

– Aaah – fiz.

– Aonde eu fui arranjar uma namorada tão estranha desse jeito? – disse com a voz risonha.

– Você me aceitou assim – questionei.

– Eu sei disso. É isso que me faz gostar cada vez mais de você.

– B-baka. Não diga estas coisas sem mais nem menos. – falei.

Ele soltou um risinho. Olhei para Natsu e ele sorriu. Depois ele começou a se inclinar em minha direção, mas para facilitar, fiquei na ponta dos dedos e assim, selei meus lábios nos dele, dando um beijo apaixonado nele.

Passamos o resto da manhã conversando sobre a missão ou sobre besteiras, Natsu contava sobre sua infância na Fairy Tail e sobre nós. De quando nos conhecemos, sobre as missões, coisas que eu não me lembrava e que Levy não me contará. Eu ria, mas tentava disfarçar a tensão que eu sentia.

Eu não podia deixar Natsu ler aquele livro. Definitivamente não podia.


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Notas finais do capítulo

Então, quem gostou levanta a mão Õ/
Né, quem ja leu as minhas one-shots? xDDDDD
Não sei quando o próximo cap sai. Ainda não escrevi. Terminei de escrever este ontem, então...
Mereço reviews? :3