Kolybelnaya escrita por themuggleriddle


Capítulo 26
Witch Hunting




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Tom sentia falta da Hogwarts do feriado. Sentia falta dos corredores e salões silenciosos. Sentia falta de não ter que ouvir Avery falando sobre Quadribol e Walburga tagarelando no seu ouvido enquanto se agarrava ao seu braço. E, apesar de gostar das aulas, o garoto simplesmente não conseguia se focar por muito tempo graças ao fato de seus pensamentos sempre se voltarem para a Dama Cinzenta e seu pai.

Por outro lado, ele agora conseguia dormir. E não estava mais sonhando com o trouxa. Talvez ele tivesse desistido de o incomodar. Quanto a Helena Ravenclaw... O fantasma estava o evitando a todo custo e Tom estava feliz por já ter conseguido tirar dela a informação sobre o diadema de Ravenclaw antes de toda aquela confusão acontecer. Mas agora ele estava curioso em relação a outras coisas acerca de Ravenclaw e se odiava por ter tal interesse. Saber que o marido de Rowena Ravenclaw era um trouxa ou saber mais sobre tal indivíduo não lhe traria nada de útil, mas não conseguia evitar de se sentir tentado a ir perguntar sobre isso para o retrato dela.

“De vez em quando me pergunto como você não está na Corvinal,” disse Walburga Black enquanto se apoiava em seu ombro, olhando para o livro que ele tinha aberto em seu colo enquanto sentava em uma das poltronas no salão comunal da Sonserina. “Você é tão inteligente.”

“Inteligente não é algo exclusivo da Corvinal,” murmurou Tom, seus olhos ainda focados no livro.

“Dizem que ela era a bruxa mais bela do seu tempo.” A garota apontou para a ilustração que adornava a página do livro e que mostrava Rowena Ravenclaw. “Na verdade, tem gente que diz que ela foi a bruxa mais bela de todos os tempos.”

“As pessoas gostam de mistificar os fundadores: Rowena era a mais bela; Godric, o mais valente; Slytherin, o mais cruel e Hufflepuff, a mais gentil. Você realmente acha que nunca existiu alguém mais bonita que Ravenclaw durante todos esses anos que se passaram desde que ela morreu?”

“Oh, Tom.” Walburga riu. “Não diga isso para o retrato dela.”

“Eles eram apenas pessoas, os quatro fundadores. Criaram uma escola e isso foi ótimo, mas eles eram bruxos e bruxas como nós. Eles não eram deuses.”

“Não era você que idolatrava Salazar Slytherin, Tom?” perguntou Canopus de onde estava sentado no sofá. “Lembro que você costumava ler todo livro que tinha sobre ele. E agora você está obcecado por Ravenclaw, é isso mesmo?”

“É mais legal estudar sobre alguém como Ravenclaw do que alguém como Slytherin, se me permite dizer,” disse Abraxas, que havia acabado de entrar no salão comunal e, muito provavelmente, pegara a conversa no meio do caminho. “O retrato dela é mais legal que o de Slytherin.”

“O retrato dela nunca abriu a boca para falar comigo.” Walburga fez uma careta. “E Merlin sabe a quantidade de vezes que eu a cumprimentei. Ela é meio grossa.”

“Ela gosta do Abe.” Canopus encolheu os ombros. “Mas acho que ela está ficando louca. Pinturas podem enlouquecer? Oh, bem, eu a vi falando com o nada hoje mais cedo. Aliás, Abe, sobre a nova formação do time...”

Assim que a conversa se converteu para o Quadribol, Riddle deu um jeito de se desprender dela, prestando atenção no livro outra vez. Era um livro antigo, da Sessão Restrita, que tinha quase que algo mais aprofundado sobre os fundadores de Hogwarts, mas ainda não mencionava nada de útil. Havia algumas coisas interessantes sobre Slytherin e Hufflepuff, uma lenda antiga sobre a família Ravenclaw, mas nada sobre a sua filha e marido. Na verdade, havia uma pequena menção a Helena Ravenclaw, algo sobre ‘nunca ter alcançado a reputação de sua mãe’, mas isso não era útil.

O rapaz não conseguiu ficar muito tempo prestando atenção na leitura, antes de outra coisa chamar a sua atenção.

“É verdade, então? Ela é uma sangue-ruim?

“Aparentemente, sim, Walbie. Por isso que a atacaram-“

“E ela o levou junto para essa bagunça!” As mãos de Walburga agarraram o seu ombro e Tom teve que se conter para não se esquivar do toque. “Isso é horrível!”

O garoto olhou para Abraxas, que ainda estava de pé perto dos sofás, agora com as sobrancelhas franzidas enquanto ouvia os seus colegas.

***

“Eu quero socar ele!”

Hermione arqueou uma sobrancelha enquanto ouvia uma voz conhecida quase gritar no meio do corredor. Apressando o passo para ver quem estava falando, viu Amata Marwick, Irina Akins e Dorea paradas em um canto.

“Seria mais útil se você o azarasse-“

“Irina!” Doria bateu de leve no braço da garota, antes de perceber q presença de Hermione. “Oh, Hermione, oi.”

“Oi... O que houve?”

“Malfoy,” resmungou Amata. “O estúpido do Malfoy e o time estúpido dele cheio de sonserinos que não conseguem agüentar uma garota entre eles.”

“O que?”

“Amata tentou uma vaga no time de Quadribol,” disse Irina, olhando rapidamente para a amiga. “Você nunca vai nas partidas, Hermione, mas nosso apanhador, Black, caiu da vassoura antes do Natal e aparentemente a mãe dele o proibiu de voltar a jogar.”

“Amata tentou a posição dele,” continuou Dorea. “Ela é muito boa.”

“Mas Malfoy colocou Yaxley no lugar dela. E todo mundo do quarto ano sabe que Yaxley é pior que Riddle em cima de uma vassoura,” completou Amata.

“O que você esperava? Já viu uma menina no time da Sonseirna?”

“Essa não é a questão, Irina. Eu não me importo que não teve uma menina até agora. Eu podia ser a primeira, não?” A garota estufou o peito e Hermione a viu fechando as mãos com força. “Mas eles não conseguem aceitar uma mulher treinando com eles, caso contrário vão ficar parecendo ‘fracos’ ou alguma merda parecida.”

“Amata!”

“O que? Eu posso xingar o quanto quiser, Dora: foda-se o Malfoy e foda-se o time idiota dele.”

“Eles abem que normalmente são vencidos pela Grifinória, que tem Minerva no time, certo? E... A Corvinal tem uma menina como apanhadora, não?” perguntou Hermione.

“Sim. E a Lufa-Lufa tinha uma goleira até ano passado, antes de Brianna se formar,” disse Irina. “Olha... Eles foram idiotas, é verdade. Todos sabem que você é a melhor apanhadora que a Sonserina poderia ter, mas não é como se Malfoy pudesse mudar de idéia agora. Ele não pode expulsar Yaxley agora... Ou talvez possa, mas você não quer bater de frente com ele, Ama. Os outros vão te infernizar por isso.”

“Eu já aceitei isso, mas não quer dizer que vou me segurar para não amaldiçoá-lo caso o veja na minha frente.”

Hermione observou enquanto Irina e Dorea tentavam dissuadir Amata de ir atrás de Malfoy, antes de acenar-lhes um adeus e se afastar. Bom, ela devia ter esperado isso. Não só porque Abraxas era o avô de Draco Malfoy, mas também por causa da situação na qual se encontravam. No futuro, bruxas e bruxos eram tratados como iguais, mas ela se lembrava de ter lido sobre como essas coisas não eram assim antes da ascensão de Voldemort, mesmo com bruxas famosas como Rowena Ravenclaw, Morgana Le Fay e Artemísia Lufkin.

“Olá, Mademoiselle Elston.” Hermione respirou fundo enquanto ouvia alguém a chamar. Falando no diabo...

“Sr. Malfoy,” ela falou, virando-se para ver Abraxas se aproximando com um sorriso enorme no rosto. “Estava falando sobre você com algumas meninas da sua casa.”

“Apenas coisas boas, espero.”

“Estávamos falando sobre como você é um ótimo capitão de Quadribol.” A garota permitiu-se sorriu, não se importando em fazer o sorriso parecer verdadeiro. “Até Amata concordou que sua escolha de colocar Yaxley como apanhador foi a melhor a ser feita.” O sorriso de Abraxas tremeu por um momento, antes de desaparecer. “Porque ninguém pode falar nada das habilidades dele.”

Malfoy ficou em silêncio por um bom tempo, antes de respirar fundo e ajeitar o peso do corpo sobre as pernas.

“Olha, não sei o que Amata disse, mas-“

“Mas você colocou um jogador medíocre em seu time porque não consegue colocar uma garota?” Hermione completou a frase dele, arqueando uma sobrancelha enquanto o via corar.

“Eu não podia colocá-la no time, Hermione.”

“Por que não?” ela perguntou. “Porque ela é uma garota? Adivinha só quem eram garotas também: Rowena Ravenclaw e Helga Hufflepuff. Acho que você nem teria o seu time se não fosse por elas.”

“Não vou discutir minhas decisões em relação ao Quadribol com você,” ele falou.

“Por que eu sou uma garota ou por que sou uma sangue-ruim? Ou por causa dos dois?”

“Não.” Abraxas gemeu baixo. “Pelo amor da Deusa, Hermione. Não vou discutir com você porque esse assunto é referente apenas à minha casa. Mas, se você quer saber, eu não coloquei Amata porque o time não é composto apenas por mim. Há outras pessoas ali e, acredite, só porque eu sou o capitão não significa que eu posso passar por cima da opinião dos outros-“

“Você pode quando as decisões deles são idiotas.”

“Não é assim que funciona na Sonserina, Hermione,” disse Malfoy, a voz dele soando irritada pela primeira vez desde que o conhecera.

“Então você admite que Amata é uma boa jogadora?”

“Sim. Ela é boa. Ela é melhor que Yaxley. Mas se eu colocá-la no time, eu saio em menos de cinco minutos.”

“Você é um covarde, não é mesmo?” perguntou Hermione, cruzando os braços em frente ao peito. ‘Assim como Draco.’

“E você é uma criaturinha irritante, não é mesmo?” perguntou Malfoy e, para a surpresa da bruxa, uma risada baixa e leve escapou de sua boca. “Não me surpreende que você e Tom se dão tão bem. Queria poder ficar bravo com você, Mademoiselle Elston.”

“O que...?”

“Oi, Abe!” Hermione ergueu o rosto para ver um grupo de rapazes sonserinos se aproximar. Entre eles, reconheceu Lestrange e Avery, apesar de não saber quem era o terceiro rapaz. “Oh, Srta. Elston, olá.”

Era quase óbvio pelo tom de voz dele que agora eles sabiam do seu status de sangue. Ela estava muito bem, com tudo calmo, enquanto ninguém sabia sobre seus pais serem trouxas e então a Valquíria tinha que ir ali e estragar tudo.

“Olá.”

“Ela está tentando convencê-lo de visitar o mundo trouxa, Abraxas?” perguntou Lestrange. “Cuidado, ouvi dizer que os trouxas ainda matam bruxos.”

“Oh, por favor...”

“Só estou falando a verdade. Meu pai disse que pelo menos cinco bruxas foram mortas nos últimos anos em Praga-“

“A caça às bruxas de Praga é um negócio simbólico. Eles não queimam pessoas de verdade, Lestrange,” disse Hermione, revirando os olhos.

“É ai que você se engana. Como eu disse, trouxas mataram cinco bruxas lá nos últimos vinte anos,” disse Canopus, olhando-a com um sorrisinho presunçoso. “E nós aprendemos que a caça às bruxas acabou.”

“Certeza de que essa bruxas foram mortas por trouxas? Tem certeza de que não havia bruxos envolvidos?” ela perguntou. “Mesmo na idade média era comum que os bruxos mais poderosos e mais ricos dessem um jeito de bruxos mais simples serem pegos e sentenciados a morte por bruxaria.”

“Eles só faziam isso com quem era um perigo para a sociedade mágica.”

“Bom, eles não deviam fazer isso de qualquer jeito. E, Lestrange, todo mundo sabe que hoje em dia é mais fácil um bruxo matar um trouxa do que o contrario. Preciso lembrar do que aconteceu com os pais da outra Monitora Chefe?”

“Eles enfrentaram Grinelwald. Eles sabiam que era perigoso esconder um bando de sangue-ruins.”

“Hey, sabem o que?” perguntou Abraxas, finalmente se fazendo presente. “Acho que você, Srta. Elston, devia... Ir falar com Amata por mim. Diga que ela é ótima e que vou considerar a proposta dela.”

“O que?” Hermione franziu o cenho, não entendendo o que o rapaz queria dizer.

“Faz isso por mim, por favor?”

“Eu não sou uma coruja-“

“Você devia ficar feliz por ele ainda falar com você depois que fingiu ter sangue puro por tanto tempo,” Avery praticamente sibilou, crispando os lábios.

“Eu não preciso me sentir feliz porque um bando de sangue puros de nariz empinado me deram o privilégio de falar com eles,” disse Hermione. Ela viu Abraxas encarar os seus colegas por um momento, antes de olhá-la novamente. “Principalmente quando seu que esse bando de sangue puros não são nada comparados com muitos nascidos trouxas que já conheci-“

A garota sentiu seu rosto virar para o lado quando algo gelado atingiu a sua bochecha. Chocada, ela ergueu uma mão para tocar o lado de seu rosto, sentindo a pele ali arder e algo quente molhar seus dedos.

“Controle a sua língua quando fala conosco, sangue-ruim,” murmurou Avery. “Mesmo se tivesse sangue puro, teria ganhado isso. Pessoas como você são o tipo de gente que estão acabando com o mundo bruxo, Elston. Tolos ignorantes que gostam de defender os trouxas e desdenhar daqueles que vêm mantendo o mundo bruxo em pé por anos.”

Hermione olhou os rapazes, sentindo o coração acelerar. Ela não devia ter medo deles, afinal, eles eram só um bando de meninos tentando asssustá-la, mas o sangue em seus dedos a fez se sentir mal. A imagem de Bellatrix Lestrange – a futura filha de Canopus – perto demais de si, o rosto da bruxa a centímetros do seu, voltou a sua mente, assim como a cena da Valquíria atacando Riddle.

Ela abriu a boca para retrucar, mas as palavras ficaram presas em sua garganta. Ao invés disso, Granger apenas ajeitou a própria postura, respirou fundo e forçou-se a encarar Atlas Avery fundo nos olhos por um bom tempo, antes de lhe dar as costas e afastar-se, ouvindo Malfoy começar a reclamar sobre o que eles haviam acabado de fazer, mas a voz dele logo sumiu quando ela virou no primeiro corredor que encontrou.

***

Eileen Prince devia estar em seu dormitório, mas se perdera no tempo em uma partida de bexigas contra Charles Tallis, da Lufa-Lufa, e agora estava correndo para ir a um banheiro e, depois, ir de volta para a sala comunal da Sonserina, que ficava simplesmente longe demais para ela agüentar chegar até lá.

Como quartanista, Eileen se importava pouco com as coisas que ocorriam nos anos acima do seu. Na verdade, se importava praticamente apenas com suas aulas e seu Clube de Bexigas. Logo, pouco conhecia de todos os que estavam nos anos mais avançados a não ser o que ouvia pelos corredores, mas conseguiu reconhecer aquela menina que encontrou parada na frente de um espelho no banheiro feminino do quarto andar.

Havia ouvido falar da tal menina nova da Grifinória quando ela entrou no colégio e, agora, depois do ataque da Valquíria em Hogsmead. Todos haviam ouvido falar disso... Mas nunca pensara que a encontraria daquele jeito. Pelo que vira dela até então, a garota nova parecia uma versão um pouco mais baixa de Minerva McGonagall, mas ali ela parecia ter perdido toda a sua compostura enquanto apontava a varinha para o próprio rosto, murmurando alguns encantamentos baixinho e fungando.

Por princípio, Eileen Prince teria se afastado. Era melhor deixar os outros em paz quando eles não estavam bem... Mas isso foi antes de ver o corte que atravessava a bochecha da garota.

“Com licença,” chamou baixinho, espichando o pescoço enquanto fechava a torneira, depois de lavar as mãos. “Está tudo bem.”

“Está,” a garota falou, curta e grossa.

“Não parece...”

“Está tudo bem,” ela repetiu, respirando fundo antes de xingar baixinho e colocar a varinha sobre a pia para pressionar a mão no machucado.

“Isso foi feito por magia?” perguntou Eileen, se aproximando, um tanto hesitante. “Não vai passar tão fácil. Você devia ir na enfermaria.”

“Não preciso ir na enfermaria.”

“Ok, então pelo menos use um feitiço mais forte.”

“Pelo amor de Deus, já estou usando um feitiço forte!”

“Vem cá.” Prince segurou a mão da garota, puxando-a para ela se virar de frente para si. “Posso?” perguntou, enfiando a mão no bolso e mostrando a varinha, vendo a garota a encarar por um longo momento e então concordar. “Percurare,” sussurrou, sorrindo ao ver a pele ao redor do machucado se repuxar, lentamente, até ir se fechando. “Foi um cortezinho pequeno, por sorte. Aliás, meu nome é Eileen Prince.”

A garota pareceu arregalar os olhos, ainda a olhando, antes de limpar a garganta.

“Obrigada,” murmurou. “Hermione Elston.”

“Quem foi que fez isso?” perguntou Prince. “E eu sei que alguém fez, caso contrário seus outros feitiços teriam funcionado.”

“Olha... Muito obrigada, ok? Eu estou bem. Foi um mal entendido.”

“Certo, de que casa?” Eileen observou a garota a olhar, os olhos dela logo encontrando o brasão da sua casa. “Da minha casa. Da Sonserina. Quem? Riddle?”

“O que? Não.” Hermione riu, nervosa. “Você é a primeira pessoa a acusar Riddle assim... Digo, a primeira pessoa fora Minerva.”

“Acho que ele pode perder a paciência muito fácil às vezes. Já o vi fazendo isso,” disse Eileen, sorrindo pequeno enquanto empurrava os cabelos para detrás das orelhas.

“Oh? É mesmo? Todo mundo diz o contrário...”

“Nem todo mundo viu como ele ficou irado quando comeu Poção do Amor sem querer,” sussurrou a sonserina.

“Como é?”

“Ahm, bem... Foi há alguns anos, sabe? Foi no Dia dos Namorados. Uma menina mandou uns chocolates com Poção do Amor dentro pra ele. Não era nada forte, nada tão potente quanto uma Amortentia, mas fez ele ficar agindo feito bobo por algum tempo, até alguém o levar para o Professor Slughorn,” disse Prince, rindo baixinho. “Acho que foi Abraxas Malfoy quem levou ele. Tenho pena dele... Tom não ficava quieto, falando sobre como Myrtle Mortmore era a pessoa mais linda do mundo e blá blá blá...”

“Espera... Quem?” Eileen se perguntava qual a razão daquela garota parecer ficar tão surpresa com tudo.

“Myrtle Mortmore. Ela era da Corvinal, mas... Houve um acidente e, bom...” Prince encolheu os ombros, mordendo o lábio inferior.

“Oh...”

“É. Mas isso foi há alguns anos e, é... Riddle perdeu a cabeça quando voltou a si, mas acho que é uma reação normal,” disse Eileen. “Quero dizer, ele passou algumas horas declarando o amor por uma menina com quem nunca havia falado na vida, se fazendo de idiota. E Tom não gosta de se fazer de idiota.”

“É,” murmurou Hermione Elston. “Aposto que ele não gosta.”


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Notas finais do capítulo

Um ano depois... Peço desculpas por isso, mas faculdade e falta de inspiração atacaram, como vocês podem ver por esse capítulo bleh.

Acho que a única coisa que tenho pra falar é sobre a caça às bruxas de Praga que é um festival no qual eles queimam bonecos de bruxas para 'espantar' os maus espíritos do inverno.

E olha eu de novo puxando sardinha para o lado da Rowena Ravenclaw '3' se estiver lendo isso, Thams, você sabe que ela é a bruxa mais bela de toda a história bruxa para um certo alguém (ou dois certos alguém? ou... três... se você contar o pequeno asiisahdhds).

Espero que tenham gostado (: por favor, digam o que acharam nos reviews.