Balançada escrita por Dri Viana


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Casar ou ñ? Oh duvida cruel!!



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“A pior decisão é a indecisão”  

(Anthony Franklin)

Era chegada à hora, Sara estava pronta e linda sua amiga Catherine tinha feito um ótimo trabalho lhe arrumando. Olhando-se uma ultima vez no espelho ela queria não estar sentindo-se como estava naquele momento... Indecisa. Na cabeça da perita uma pergunta aparecia constantemente “Seguir em frente ou Desistir?”. Pensava em como seus sentimentos haviam virado de cabeça pra baixo desde que reencontrou Grissom. Era incrível e assustador que mesmo depois de dois anos sem vê-lo apos revê-lo constatou que ele ainda continuava a mexer e muito com ela, lhe causando as mesmas sensações de antes e ela sabia muito bem o porquê disso, era porque ainda o amava e isso era mais que obvio. Sara pensava e se perguntava se era normal amar tanto alguém assim? O que sentia por Grissom bagunçava seus sentidos a deixando completamente confusa. Seus pensamentos e questionamentos foram interrompidos por Catherine que batia na porta do quarto dela pra avisá-la que estava na hora de irem pra igreja.

_ Sara (entrou no quarto e Sara virou-se de frente pra ela pra olhá-la) Vamos, o Jim já chegou pra nos levar. (olhou bem pra sua amiga que estava deslumbrante naquele vestido branco) Nossa você está linda!

_ Obrigada. (sorriu fracamente)

Catherine percebeu o sorriso nada convincente dela e seu semblante de duvida e querendo ajudá-la a loira resolveu ter uma conversa franca com Sara pra saber se era isso mesmo que ela queria fazer ou se não era melhor desistir enquanto ainda dava tempo se estava confusa.

_ Sara, notei que você não está mais com aquele mesmo animo de antes pra esse casamento. O que houve você não tem mais certeza do que vai fazer? (encarava Sara)

_ Não sei Cath! (dá um suspiro) Venho me questionando há dias se estou fazendo certo em me casar. Antes eu tinha certeza que era isso que queria, mas agora... Não sei mais.

_ Hum... O que sente pelo Henry?

_ Carinho, afeto... Eu gosto dele!

_ Gosta? Isso quer dizer que não o ama?

Sara não respondeu. Como ela ficou calada Catherine resolveu arriscar e perguntou só pra confirmar o que já sabia.

_ Amiga, toda essa sua incerteza apareceu desde que viu o Gil não foi?

Sem ter como negar ela respondeu.

_ Sim!

_ Você ainda o ama?

Catherine sabia que sim, mas queria saber se Sara confirmaria.

_ Por um tempo pensei que já tivesse deixado de amá-lo quando comecei a me envolver e ate gostar do Henry, mas quando reencontrei o Grissom no laboratório naquele dia descobri que ainda o amo com a mesma intensidade de antes. Vi todos os meus sentimentos por ele voltarem com força total... Ai Cath, ele não devia ter voltado.

_ Mas voltou... Voltou porque não agüentou ficar mais longe de você e também porque te ama isso foi ele mesmo quem me disse.

Sara não disse nada.

_ Sara se você ama o Gil por que não tenta de novo com ele?

_ Não consigo... Ele me machucou com sua indiferença e suas rejeições, alem disso não quero magoar o Henry ele não merece.

A loira chegou mais perto de Sara e tomou as mãos dela nas suas.

_ Isso é inevitável Sara, de qualquer jeito ele vai acabar se magoando, então é melhor isso acontecer agora do que pelo resto da vida dele por estar se iludindo casando com uma mulher que ama outro... Pensa bem, você está tendo uma nova chance de tentar de novo com o Gil ... Ele está disposto a ficar com você. Aproveita! Esqueça a magoa, você o ama tanto está nos seus olhos.

Ela fica balança com as palavras de Catherine, mas em seguida deixa sua razão falar mais alto.

_Não posso. Talvez com o tempo eu esqueça o Grissom de novo e ame o Henry.

_ Então vai seguir em frente, vai se casar com o Henry mesmo amando o Gil?

_Sim

_ Tem certeza disso?

_ Não, mas é o certo a fazer. (falou firme)

Agora ela tinha se decidido que era isso que faria. Catherine se deu por vencida e não insistiu mais.

_ Bom... Se não tem jeito de te fazer pensar diferente, acho melhor irmos seu futuro marido a espera.

(...)

A igreja estava cheia a maioria parentes do noivo os convidados dela se restringiam aos amigos do laboratório, todo o pessoal do seu turno estava lá, mas também havia outros de outros turnos com quem ela se dava bem que também estavam presentes. Enfrente a porta da igreja de braços dados com Jim que a levaria ate o altar, ela esperava a marcha nupcial tocar pra entrar e fazer o que tinha que fazer.

_ Você me parece bastante nervosa. (percebeu o capitão ao segurar de leve em sua mão que estava gelada)

_ Estou

_Está preparada pra essa nova vida?

_ Sim (diz sem olhá-lo)

_ Sara olhe pra mim! (pediu gentilmente)

 Não queria fazer isso, pois sabia que Jim conhecendo-a como conhecia veria em seus olhos que o que ela havia dito não tinha um pingo de verdade.

_ Sara, por favor, me olhe. (pediu de novo agora sendo um pouco firme em seu tom de voz)

Dessa vez seu pedido foi atendido e o que viu nos olhos dela não condizia com o que ela havia acabado de dizer. Sabia que tinha que fazer algo precisava tirar-lhe essa duvida que via impressa em seus olhos castanhos, decidiu falar e lhe dá um conselho e esperava que fizesse diferença e ela esclarecesse suas duvidas.

_ Você sabe que lhe considero como uma filha não sabe? (ela balançou sua cabeça afirmativamente) É por isso que me sinto no direito de te dar um conselho de pai... Filha se você não tem certeza do que vai fazer, se seu coração está dizendo pra não ir em frente nisso... Não vá, não continue Sara. Não vá fazer só porque acha que deve ou qualquer coisa de outro tipo, porque futuramente você vai acabar se arrependendo de ter feito o que fez e sem contar que vai se machucar e machucar o Henry. Então pense bem filha.

A marcha nupcial começa a tocar e a porta se abre sem dar tempo de Sara dizer algo, ela e Jim vão caminhando lentamente rumo ao altar, enquanto andava Sara olhava para os convidados e depois olhou para seu noivo eu a esperava mais a frente a poucos passos. Sara notou como ele estava lindo vestido naquele fraque parecia ate um daqueles modelos de revista de noivas. Tinha que ser sincera e reconhecer gostava dele, era um ótimo companheiro, um homem adorável, só que não o amava de verdade essa era a questão e isso era o principal em um relacionamento e mais ainda em um casamento. À medida que ela ia se aproximando do altar sua decisão de seguir em frente não fazia mais sentido. As palavras proferidas há uns minutos atrás por Jim e sua conversa com Catherine antes de irem pra igreja ecoava em sua cabeça sem dó e sem piedade. E pra confundir mais ainda sua cabeça as lembranças do relacionamento que teve com Grissom e seu amor por ele se faziam mais forte e vivo, assim como também os bons momentos compartilhados com Henry e aí ela ficou totalmente confusa. Enfim chegaram ao altar, Jim a entregou a Henry que a olhou encantando.

_ Você está magnífica querida! (beijou delicadamente sua mão)

Querida! Como essa palavra soava tão bem em seus ouvidos há muitos anos atrás quando pronunciada por outra voz.

_ Obrigada! (sorriu um sorriso que não era totalmente sincero,  esperava que ele não tivesse notado isso, mas mal ela sabia que ele notou)

A cerimônia começou e Sara ouvia atentamente a tudo o que o padre dizia. Ela falava sobre como o casamento era um passo serio na vida de um casal e só quando se tem certeza e ama de verdade seu parceiro é que devemos nos unir a ele. Aquilo tudo mais parecia para Sara lhe servir como mais um conselho de muitos que ela ouviu hoje. Na concepção da perita o padre parecia saber sua duvida e tentava lhe aconselhar dizendo todas aquelas coisas. E aí a duvida a assolava mais. Ora ela achava que devia seguir em frente, ora achava que devia desistir sua decisão fazia com que ela se sentisse com se estivesse em uma montanha-russa ora subindo ora descendo.

Passado mais um tempo de cerimônia era chegada a hora do Sim. O padre pergunta primeiro ao noivo.

_ Henry Joseph Olsen você aceita Sara Ann Sidle como sua legitima esposa prometendo-lhe ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-a e respeitando-a ate que a morte os separe?

_ Eu aceito (olhava docemente pra ela)

Agora era a vez de Sara seu coração e sua cabeça duelavam quanto a resposta que ela tinha que dar. O padre perguntou-lhe.

_ Sara Ann Sidle você aceita Henry Joseph Olsen como seu legitimo esposo prometendo-lhe ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-o e respeitando-o ate que a morte os separe?

Enquanto o padre fazia pausadamente essa pergunta Sara ia analisando detalhadamente cada palavra que ele lhe dirigia, se perguntava se conseguiria realizar aquele juramento, em parte talvez. Assim que ele acabou de falar ela olhou para Catherine e Jim que estavam em um canto no altar ambos em seu olhar pediam a ela que fizesse a escolha certa, em seguida olhou para Henry. Os olhos dele tinham um brilho que ela julgou ser por conta do que estava prestes a se realizar. Sara olhou bem no fundo daqueles olhos castanhos iguais aos seus que desde que conheceu só lhe passou apoio, confiança e força em qualquer que fosse suas decisões e por fim encontrou a resposta pra sua duvida, agora tinha certeza do que deveria fazer, sua decisão estava tomada e não tinha mais volta. Não tinha jeito qualquer que fosse sua decisão acabaria magoando Henry, mas só havia uma escolha e esperava que o que havia decidido fosse o certo. Lembrou-se de uma frase de Anthony Robbins que leu não faz muito tempo em algum lugar que não se recordava agora, ela dizia: “É nos momentos de decisão que seu destino é decidido.” E era isso que Sara faria agora decidiria seu destino. Ela respirou fundo e começou.

_ Eu...

Continua....


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Notas finais do capítulo

Matei vcs do coração né??KKK
Como eu sou um pouquinho mazinha ñ mt tá (mentira), vou deixar vcs saberam a resposta da sara só no proximo.
Espero os comentários sobre o q acharam do cap.
Bjs e até o proximo.