Filhos - ABANDONADA escrita por Biaa Black Potter


Capítulo 3
A Quase descoberta de Ian Kabra


Notas iniciais do capítulo

Hey gente bem melhor esse capítulo né?
Não sei se no próximo mês eu posto, porque quero dá uma adiantada na fic, e vou tá de férias :)
Ficou o mais que o dobro de palavras do último capítulo e eu achei bem melhor.
Capítulo dedicado a lilian kane cahill (leiam as fics dela: https://www.fanfiction.com.br/u/134672/ )



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Eu estava cansado. Mas minha pequena, minha filha, precisava ir para escola, afinal, não era culpa dela que eu fui dormir tarde ontem, fazendo coisas nada políticas.

Levantei da cama, meu passo ecoando no corredor da minha casa, não uma mansão, já que eu fiquei sem paciência para instalar a segurança e acabei comprando uma casa grande, ao invés da mansão. Abri a porta do quinto quarto, o único rosa da casa, fora o de visita de Natalie.

Sua filha, de sete anos, estava dormindo ainda parecendo inocente na grande cama, mas como eu e Natalie, ela precisou de um treinamento de sobrevivência Lucian.

Eu sabia que ela precisaria desse treinamento mais tarde, mas também queria que minha filha tivesse uma infância, por isso não deixei ela fazer o mesmo treinamento que ele fez, só algumas coisas. O resto ela aprendia depois.

De qualquer jeito, estava na hora dela acordar.

– Filha! - Chamei.

Ela levantou a cabeça um pouco, mas não levantou.

– Filha- Chamei de novo.

Ela agora até abriu os olhos, mas pareceu desistir e voltou a deitar.

Vou ter que tomar medidas drásticas.

– Filha a escola! Primeiro dia de aula!! - Ela adorava ir pra escola, não sei por que, e adorava ainda mais o primeiro dia de aula.

Imediatamente, ela se sentou na cama. Sorri vitorioso.

– Oi- Falou Amélia

Dei um sorriso, mas não respondei.

– Você já preparou o café?- Perguntou.

– Não... quero dizer, estou indo fazer- Falei me levantando.

– O.k, vou tomar banho.

Fui fazer o café da manhã, se bem que não era fazer, era mandar fazer. Eu só tinha que perdi pro chefe de cozinha para preparar o que eu e Amélia quisermos. Amélia... Preferia chamar ela assim para não me lembrar totalmente de Amy Cahill.

Arrumei a minha mala preta que eu tinha que levar para o meu trabalho, um trabalho totalmente arriscado, mas que eu venho sido preparado por toda minha vida. Eu sou um espião para a Inglaterra, mas precisamente para a família Cahill, tirando os Madrigais. Não eram todos que confiavam nos Madrigais ainda, mais pelo menos os outros clãs trabalhavam juntos.

– Jeff!- Chamei - Prepare um café da manhã.

– Normal senhor?

– Sim, normal- Contive meu impulso de revirar os olhos.

Ele começou a preparar o café, então deixei de prestar atenção.

Minha filha chegou, ela tinha cabelos ruivos perfeitamente ondulados, meus olhos, quer dizer, o tom dos meus olhos, mas não a cor de âmbar, a cor do dela era azul, e um rosto com traços quase iguais ao de Natalie.

Resumindo: Perfeita. Ela estava vestindo o uniforme, que era uma saia preta, com uma meia calça e uma blusa com bolinhas e de manga.

– Bom dia Jeff- Ela deu um sorriso encantador para o cozinheiro. Humpf, não sei como ela era tão legal com os outros, com certeza não foi ninguém da família que ensinou a ela.

– Bom dia, senhorita- Jeff deu a saudação comum.

Revirei os olhos.

Depois de um café da manhã tranquilo, peguei as coisas da minha filha e fui para o meu carro, o melhor do mundo, o Bugatti Veyron. Eu preferia eu mesmo dirigir, já que assim eu não corria nenhum risco (de ser descoberto durante uma operação ou de sequestro).

– Amélia!- Gritei a chamando.

– Já vou papai.

Esperei impacientemente ela chegar.

– Vamos?- Falei quando ela já estava dentro do carro.

– Aham.

Tinha que levar ela a escola Collége de France (http://pt.wikipedia.org/wiki/Coll%C3%A8ge_de_France) onde ela ia estudar esse ano (depois de um pequeno problema meu na última coisa escola) depois, quando ela crescer, a colocaria na Lá Fémis¹.

Enfim, a deixei em frente ao colégio e pude ir pro meu trabalho.

Meu trabalho estava agitado, mas não posso falar sobre ele aqui, quer dizer a não ser que você queira correr risco de vida.

###Mais tarde###

Eu estava relaxado, tinha acabado de tomar banho e estava pensando em levar minha filha, que ia chegar agora da escola, para um passeio, mas depois tinha que voltar para o trabalho.

–E ai a professora perguntou o que era maior a barra ou a cesta de chocolate... - Ouvi a voz da minha filha tagarela.

– Uhum- Comentou John, que foi quem eu pedi pra pegar Amy hoje, já que eu precisava relaxar.

– Como foi o seu dia?- Perguntei pra minha filha.

– Foi bom, a gente não teve tarefa de casa ainda, porque é o primeiro dia, na primeira aula nós tivemos que nós apresentar a turma, por causa dos novatos, como eu - Falou animada.

– E o que você falou? - Curioso eu? Nunca.

– Eu falei que meu nome era Amélia, mas que meu apelido era Amy, que eu era novata porque antes nós morávamos na Inglaterra, que tenho 7 anos, gosto de dançar e comprar roupa, odeio coisas nojentas.

Minha filha era mesmo inteligente.

– Ai um menino, parece que o nome é Jonny, perguntou qual era o meu sobrenome, eu falei que era Kabra, ai a professora começou a contar aquelas mesmas coisas de sempre, que os Kabra tinha um empresa que tinha vários produtos, que só com o dinheiro que a gente ganha dava para abastecer uma cidade, ai todo mundo ficou me encarando, o que foi um pouco chato, mas comum - Continuou a falar - Tocou o sinal, que é um música instrumental horrível.

Lembrete: Matar essa professora, Annie parece.

– Na segunda aula, nós desenhamos o que a professora pediu que foi uma coisa material importante para você, a minha foi uma roupa, sabe? Compras...

– Uhum tem como resumir?- Pedi entediado.

– Papai!- Falou Amélia Kabra, a sua linda e pequena filha- Hoje eu conheci um garoto legal.

Fechei a cara.

Eu era um pouco, só um pouco, okay, talvez mais que um pouco, ciúmento....

– Qual era o nome dele?

– Ian, igual a seu, só muda o sobrenome.

Eu detestava o meu nome e fiquei curioso pra saber que outro maluco colocaria o nome de Ian no filho.

– Qual é o sobrenome?

– Uhm…Deixa lembrar…Cahill, é Ian Cahill- Falou ela.

Não, não pode ser.

Depois de tanto tempo sem noticia, agora eles, ou melhor, ela surge do nada?

Todo pensamento que eu quis reprimir, e conseguir, durante anos sobre ela agora passou na minha cabeça, como ela estava? Estava bem? Casada? Falava com o irmão? Com filhos? Rica? Ainda com os Madrigais? Superou a busca? Falava com os outros? Trabalhava em que??

E o mais importante: Ainda gostava de mim? Ou me superou? Ficou com outra pessoa? Um Cahill?

Sempre a imaginava corando e gaguejando lindamente, com o cabelo ruivo sobre o rosto, ou repreendendo o irmão, mas sabia que ela devia ter mudado, afinal todo mundo muda...

Não queria que ela tivesse mudado, mas afinal quem eu fui para ela? Ninguém, um idiota que a traiu, um primo. Um Cahill.

Eu fizera tudo a mando de Isabel, mas sabia que isso não era desculpa eu podia muito bem não ter feito, podia ter perguntado o porque.

Podia ter pedido desculpas em nome da minha mãe, podia ter dito que o que Isabel fez naquela noite em que os pais de Amy e Dan morreram era horrível, mas eu não fiz, fiquei calado e a trai de novo na caverna.

E tudo para ajudar uma pessoa que atirou na própria filha, Isabel Kabra, minha mãe.

Parecia que a vida estava me dando uma outra oportunidade de me redimir, outra chance. Mas eu conseguiria usa-la? Ou estragaria tudo novamente? Teria coragem de pedir desculpas? De esperar que ela me perdoa-se?

O que eu faria se ela me perdoa-se? E minha filha?

Pare Ian, ordenei a mim mesmo, pode ser qualquer outro Cahill, qualquer outro. É só um sobrenome.

– Papai?- Falou Amélia preocupada- Tudo bem?

– Lógico filha- Forcei um sorriso.

Amélia ainda me olhou preocupada, com seus olhos azuis.

– E esse garoto filha? Porque ele era legal?

– Ah sei lá papai, mas eu gostei de conversa com ele. Eu o achei inteligente, sabe são poucas pessoas que eu acho inteligente - Fiquei mais preocupado ainda, inteligência= Amy.

– Eu sou uma delas né filha?- Perguntei brincando, embora minha mente estive longe, na coreia, para ser exato.

– Lógico.

Sorri, apesar de está estranho com a situação: Quer dizer quem diria que minha filha ia ficar amiga do filho de Amy? Mas não queria mudar a situação que estava. Acho.

– Você conheceu mais alguém legal?- Perguntei para Amy.

– Sim, Letícia, ela é bem legal, mas... Ela é meio burra- Confessou.

– Sei...- Falei desconfiado, mas deixei para lá.

Ficamos em silêncio por um tempo

– Vamos almoçar filha?- Perguntei, não aguentando mais o silêncio.

– Depende- Falou ela, para tentar me deixar curiosa, o que conseguiu.

– Depende do que?- Ansioso perguntei.

– Da comida, é claro- Ela falou sorrindo.

– Filha- Briguei- Cuidado para não engordar...

–Ok, pai- Falou revirando os olhos.

#De noite#

Eu estava pronto para dormir, Amy já estava dormindo, mas eu só conseguia tentar entender a atitude de Jonah mais cedo, ele estava estranho, parecia que ia falar com seu irmão postiço menor, um certo Cahill... Porque toda vez que ele ia falar com o Cahill, o que não acontecia muito, ele ficava feliz.

Pelo que eu pude descobrir Amy e Dan foram os primeiros a se importar com ele de verdade, tirando o seu pai. Depois das buscar ele e os Cahills passaram a ser encontrar mais e mais, a ponto de Jonah considerar Daniel um irmão menor, não Amy, já que desde China ele era mais ligado a Daniel, mas não sabia se era verdade ou só rumores.

Mas isso não era a única coisa que estava me incomodando.

Eu precisava descobri se era Amy a mãe de Ian Cahill.

E tenho um plano.


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Notas finais do capítulo

¹Esses colégios realmente existem e ficam na França, mas os dois são de curso superior, então vou imaginar tudo ok?
Queria pedir quem que colocou nos favoritos e nos acompanhamentos avisa-se.
E adorei os reviews.