Amy estava no hospital, Robert, seu marido e Dan, estavam junto dela.

Hoje sua bolsa estourou e há três horas ela teve seu filho.

Ela ainda não tinha registrado o nome, que seria Thiago Robert Cahill. Dan, depois de algumas discussões, aprovou o nome.

– Sra. Cahill? - Amy não trocara o nome o seu nome para o do marido, Lestrende – Vamos registrar o nome?

– Sim - Amy havia pagado a mais para o registro ser no próprio quarto, para ela mesma poder fazer.

– Qual vai ser o nome dele?- perguntou a moça séria.

– Ian Finty Lestrende Cahill- falou Amy decidida, apesar ter mudado de ideia de última hora.

– O QUÊ?!?! AMÉLIA HOPE CAHILL- falou o Dan, mas já era tarde demais: A mulher registrou o nome.

– Pege aqui, a certidão:

A mulher saiu, provavelmente, para atender outra pessoa.

– Amor, porque você colocou o nome dele de Ian? Não tínhamos combinado de colocar Thiago? - perguntou Robert, com aquela voz irritante dele.

– Porque eu achei melhor - respondeu Amy fria, expondo seu lado Cahill, já estava cansada do seu marido achar que ela não podia fazer nada sozinha e depois, seu corpo parecia que ia desabar, de todas as coisas que ela fez entrar em parto foi a mais difícil, ao não ser... Nunca procurar Ian.

Apesar de estar casada nunca esqueceu ele, mas também não teve mais notícias dele ou Natalie.

Mas agora não era hora de pensar nisso.

– Está bem amor... Eu só queria entender - reclamou Robert.

Que vontade de bater nele, pensou, calma Amy.

Ainda com Dan fulminando Amy com o olhar e Robert reclamando, Amy voltou a dormir.

– Mãeee - meu pequeno filho, de sete anos, gritou me acordando do meu sonho.

Eu, Amy Cahill, me levantei da cama, eu tinha que levar meu filho para a escola, que (ainda bem) ficava perto dali.

Era o primeiro dia de aula dele esse ano, mas era na mesma escola que ele estudou ano passado.

– Bom dia- falei para o filho.

– Bom dia também- respondeu.

Eu olhei para o meu filho. Ele tinha cabelos loiros, no estilo Tom Feltom de Harry Potter, e olhos verdes, iguais aos meus. Uma combinação única e linda.

Ele já estava com o uniforme: Uma calça preta e uma camisa branca.

– Você está fofo - falei.

Ele revirou os olhos, eu, como muitas mães, tinha mania de achar muitas coisas boas no meu filho, apesar de não ser “cega”.

Preparei um café da manhã simples, com torrada e suco.

Comi apressadamente, eu tinha que estar no trabalho ás 7:40. Por falar nisso, trabalho na ONU - Organização das Nações Unidas, sou uma das chefes da minha região da França.

Arrumei a bolsa do meu filho, peguei a chave do meu carro, um Ford, e sai.

No caminho fui conversando Ian, tentando acalma-lo, ele era imperativo como Dan, lógico ele tem que herdar o lado ruim de Dan, pensei, bem um lado que nos salvou muitas vezes, mas...

– Se cuida, ok? - falei enquanto ele saia do carro.

– Ok mamãe- falou e correu para escola, já conversando com os amigos.

Fiz o que caminho normal para o meu trabalho...

#Horas depois#

Fui buscar Ian da escola, ele dormiu no carro, coisa que eu estranhei e quando chegou em casa continuou dormindo.

Já estava indo pegar o termômetro quando ele acordou, meio dormindo ainda.

Ele começou a falar do dia, e eu nem imaginei que ele ia falar uma coisa que ia mudar minha vida...