Filhos - ABANDONADA escrita por Biaa Black Potter


Capítulo 4
A Quase descoberta de Amy Cahill


Notas iniciais do capítulo

Gente sei que demorei, mas por causa de uns bloqueios agora eu só vou poder postar um capítulo por mês.
Sinto muito.



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No último capítulo de Amy:

"Fui buscar Ian da escola, ele dormiu no carro, coisa que eu estranhei e quando chegou em casa continuou dormindo.

Já estava indo pegar o termomento quando ele acordou, meio dormindo ainda.

Ele começou a falar do dia, e eu nem imaginei que ele ia falar uma coisa que ia mudar minha vida..."

Olhei para o meu filho.

Estava ouvindo atentamente o que ele falava. Coisa de mãe, sabe?

– Mamãe- Falou- O que aconteceu com o papai?

Suspirei triste, era para aquele canalha está aqui hoje. Mas ele preferiu ir pra uma "festinha" do que estar com seu filho no primeiro dia de aula.

– Você sabe... A empresa...

O pai de Finty vivia mentindo dizendo que ia viajar a trabalho, desse jeito o menino ia ficar traumatizado e não iria querer trabalhar.

Finty ficou triste, deu pra perceber, por isso resolvi animar ele.

– Que tal comermos pizza?

– Sim- Falou mais animado.

Liguei pedindo uma pizza, e estávamos rindo quando o telefone toca.

– Alô?- Falei.

– Oi Amy, aqui é o Jonah.

– Ah! Oi Jonah- Falei e Finty começou a gritar "tio Jonah! Tio Jonah!"

– Só liguei para avisar que o Dan vai passar ai... - O quê? O irmão era meu e ele que sabia primeiro que Dan ia passar na minha casa?

– Ahhh! Ok, Jonah. Como foi o dia?

– Foi ótimo- Falou quase risonho? WHAT? - Fui transferido ai para a França.

Gritei feliz, agora podia ver mais Jonah, ele tinha virado quase um irmão depois da terrível busca.

– PRA QUE CIDADE?

– Paris, mas eu só vou passar uma semana. Depois eu vou pra Marselha.

– AHHHHHH MARSELHA É ONDE A GENTE (EU E DAN) MORA!

– Eu sei- Gritou feliz. e deu para ouvir uma outra voz atrás- Mas agora eu vou ter que desligar.

– Tchau- Falei e ele desligou.

Liguei para a pizzaria e pedi mais pizza, conhecendo Dan, ele e a família ainda não tinham jantado.

Fiquei tão feliz, que nem me importei em saber o porquê dele está se mudando para cá. Quer dizer, quem se importa? Ele quase não se envolvia em operações mesmo, então devia ser alguma coisa da carreira dele, que continuava bem, quer dizer ele ficou ainda mais famoso, e o Dan sempre vai para o show dele, como Dan Wizard, que todos ainda lembravam-se do jornal, e sua irmã, eu, Ammy Wizard (longa história os dois "emes").

E ele acabou de escrever uma autobiografia, com 200 páginas, e estava quase pronta para lançar, só não tinha muita coisa da época da busca das pistas, que ele não escreveu nada, para a paz de todos. E do jeito que ele falava sobre nós, os Cahills pareciam uma família normal, nada de divisão em clãs.

Sobre os Vespers? Recebemos um chamado dizendo que eles nos acharam, mas era um chamado falso. Ainda bem.

– O que foi mãe?- Perguntou meu filho, me trazendo para a realidade.

– O Jonah vai morar em Marselha.

– O QUE? QUE LEGAL!- Gritou meu filho.

– O que é legal?- Perguntou Dan com um sorriso, aparecendo agora na sala.

Ele tinha uma cópia da chave da casa, por isso, podia entrar e sair à hora que quisesse.

Hoje, pra variar, ele estava com sua esposa, Katerine, que é muito legal, e seus filhos, os gêmeos de três anos, Kisthey e Stom, e o pequeno James, que era uma cópia perfeita do pai, apesar de só ter sete anos, só que com a quantidade de cabelo da mãe, e com os olhos dela, da cor azul quase preto.

– Jonah vai morar aqui em Marselha.

– Sério?- Fez Dan para o meu filho, ele piscou o olho para mim, dizendo mentalmente "eu já sabia".

Eu sou sempre à última, a saber, das coisas?

– Ahn!

James se juntou a comemoração, só que mais calmo. Ele era um garoto... Especial.

Ele era o perfeito garoto Cahill, tinha todas as habilidades que todos os clãs treinam, mas ele não treinou. Só não conseguia ser frio, graças a deus, porque ele preservou o espírito de Dan. Mas isso não impediu de os clãs tentarem o fazer ajudar eles, só que nem Katerine nem Dan permitiram.

Dan dizia que o nome do filho era por causa de James Bond, só que Katerine dizia que era por causa de James Potter (de Harry Potter, coisa que ela era super fã) e de James Watt, que melhorou o mecanismo de vapor.

Katerine era Ekat, o que explicava o seu nome e o porquê da obsessão com invenções, mas ela ser Ekat nunca atrapalhou sua relação com Dan, que pelo que contavam, tinha surgido em uma missão diplomática. E resultou em James e nos gêmeos.

Ah sim, gêmeos... Eles eram a coisa mais fofa, que eu já tinha visto, tirando o meu filho, Kisthey tinha cabelos encaracolados loiros, mas com uma única mecha castanha escura, os olhos eram iguais ao do Dan, ela parecia uma boneca, e Stom, tinha os mesmos cabelos só que lisos, e olhos eram verdes, mas não o meu, verde forte, os dele eram claros. Lindo. Eles eram crianças normais, não burras, mas não tãooo inteligente, pelo que dava para perceber com essa idade.

Dan tinha uma ótima família, eu também, pensei. Uma família pequena, mas boa.

Dan quase não mudara com o passar do tempo, ele ainda era aquele menino divertido e que me irritava, só que agora ele tinha preocupações da família dele também.

Os gêmeos também tentaram se juntar a comemoração, e eu cai no chão de tanto rir.

Nessa hora a pizza chegou, então fui colocar a mesa.

– Gente, a pizza chegou!- Gritei e eles vieram rapidinho pra mesa.

Começamos a conversar sobre amenidades.

– Mamãe!- Falou o meu pequeno filho - Hoje é um conheci uma garota legal.

Sorri, estava curiosa e adorava quando meu filho fazia novas amizades.

– É filho, qual é o nome dela?

– É igual ao seu, Amélia, só que é Amélia Kabra.

Fiquei paralisada e em silêncio, mas ainda senti Dan me encarando.

Kabra? Não podia ser... Devo ter ouvido errado.

– É Amélia Kabra que você falou?- Falei para o meu filho.

– Sim- Falou confuso, com o que tinha de mais nisso.

– Amy... Hope... Cahill- Dan brigou.

– Eu juro que eu não o vi novamente, aliás, não os vi!- Gritei, embora quisesse ter os vistos. O visto.

A mesa ficou silenciosa de repente. Os gêmeos estavam assustados, James e Finty confusos, e Katerine estava tentando entender.

– Amy... Então por que... - Ele pareceu se lembrar dos outros- Vamos para fora.

– Ok.

Sai correndo para fora da sala e Dan também.

Meus pensamentos estavam confusos, com o tempo eu havia criado um tipo de barreira em mim mesma, falando que ele não se importava comigo... Que eu era só uma prima inocente dele, uma pessoa burra que ele usou, como fizera com várias outras, que ele nem menos sabia como eu era, que só lembrava-se do meu nome por causa da busca, que ele me esqueceria. Mas apesar disso, e de não querer, eu continuei a ama-lo, como quando tinha 14 anos. Ainda me lembrava de muitos detalhes dele, mesmo de como ele era nas raras vezes que eu o vi antes da busca... Sempre tentei negar e esquecer esse amor, por um tempo, com Robert, achei que havia conseguindo, mas isso durou um mês, depois passei ao ver como ele era, apesar de ainda assim ter me casado com ele.

Agora, percebi quem ao menos nesse tempo eu deixei de estar apaixonada, como uma tola, por Ian.

Só que eu ainda não sabia o que ele sentia por mim, como ele estava? Casado? Com filhos? Trabalhando? E a pior hipótese, mais presente quando se é um Cahill, ele estava vivo?

Havia finalmente chegado ao local do jardim, onde eles não poderiam nos ouvir.

– Amy, eu sou seu irmão... Pode dizer se viu o Cobra- Dan ainda o chamava assim - Alguma vez depois da busca.

– Não Dan... Eu não o vi- Falei com uma voz, inevitavelmente triste.

– Olha Amy, por mais que eu odeie admitir, o Ian era o cara certo para você - Dan falou quase com dor.

Olhei totalmente surpresa para Dan.

– Vocês combinam, e apesar de todo esse tempo separados... Você ainda lembra-se dele e se aquela menina for mesmo a filha dele, ele também se lembra de você.

Dei um abraço em Dan, era importante o que ele fez agora, pelo menos para mim.

– Obrigada- Disse e suspirei.

Voltamos para a sala, onde sabíamos, teríamos muitas perguntas das crianças e de Katerine.


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Notas finais do capítulo

Nota: Agradeçam a postagem a minha beta (mais ou menos), lilian kane cahill.



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