Sweet Swan escrita por Nandah Lautner


Capítulo 13
XII. Insieme


Notas iniciais do capítulo

Ok meus amores, não batam-se
Eu sei que demorei mais do que deveria para postar em "Sweet Swan", mas é que minha vide estava péssima esses dias. Minha melhor amiga/irmã perdeu meu caderno e nele estava duas das mais importantes matérias e eu estava com prova marcada daquelas matérias - Física e Química - e ainda tive prova de todas as matérias hoje, e como eu sou uma pessoa muuuito calma *irônia 1000*, eu fiquei P' da vida e ainda vou ter que fazer meu caderno de novo, então já imaginam que ficou terminantemente impossível escrever em "Sweet Swan", mas hoje eu estou mais calma, já estou ficando mais alegre afinal as férias estão chegando *w*, eu resolvi tentar escrever e consegui!
Infelizmente o capitulo não ficou muito grande, mas está bom - vocês voltarão a sorrir para mim =* - kkkkk'
Agora deixa eu parar de falar que já deu né...
Boa Leitura!
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#XII. Juntos#



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XII. Insieme


O silencio gritante inundava todo o elegante quarto fazendo com que os segundos se arrastassem e que o medo crescesse mais no peito de Edward e a raiva esporádica brilhasse nos olhos do Rei. Isabella nunca havia visto seu pai de tal modo e isso lhe fazia sentir calafrios e uma aterrorizante insegurança sobre a vida do seu amado. Mas foi surpreendendo aos dois, que Rei Charlie disse baixo com a voz branda encarando Edward tão profundamente que sua alma poderia ser vislumbrada pelo Rei se o mesmo o quisesse.

– Não lhe perguntarei o que faz no quarto de minha filha, então siga-me até meus aposentos.

Edward olhou por segundos o rosto de Isabella que permanecia com os olhos levemente arregalados igualmente a boca e não emitia som algum. Sua mente geniosa ainda não havia compreendido a informação direito ou talvez ela houvesse entendido, mas apenas parecia-lhe impossível. E foi pela primeira vez temendo tudo e todos, que Edward seguiu Rei Charlie até o gabinete do próprio.

Os dois andavam pelo corredor tendo por segundos suas mentes desconectadas de Isabella. Segundos após andarem por um corredor sem fim, chegaram a porta de um grande aposento onde Rei Charlie assumiu a cadeira atrás da grande mesa de carvalho polido enquanto Edward preferiu manter-se em pé.

– Minha filha é o bem mais precioso que tenho e a única pessoa que me restou – Rei Charlie disse tão baixo que qualquer barulho distinto do gabinete poderia ter-lhe abafado a frase. – Mas em todos esses anos, desde a morte de sua mãe até os mais terríveis problemas que já tivemos, eu nunca vi minha filha tão devastada como nos últimos dias. Nunca vi seu olhar tão impenetrável, sem transparecer nenhuma emoção a não ser aquela espessa tristeza, e também nunca a vi tão calada. Ela não parecia aquela garota doce e altiva que eu e minha amada Antonella criamos – quando as últimas palavras saíram da boca do Rei, Edward se viu mais confuso do que poderia se imaginar.

Porque ele está dizendo-me essas coisas? É algum tipo de tortura pela qual sou obrigado a passar antes de me jogarem na masmorra mais escura e inabitável?

– Mas... – de repente o Rei pôs-se a falar novamente, levantando seus escuros e sábios olhos aos tão intensos e confusos de Edward. – Hoje, no momento em que adentrei o quarto de Isabella ainda pude vislumbrar um pequeno sorriso que lhe chegava aos olhos e por toda a raiva que passava em meu corpo naquele instante, eu esqueci. E aceitei o fato de que não poderei parar o inevitável e acho que mesmo se um dia eu tive tal poder em mãos, neste caso eu não o faria porque parece que você a faz feliz. Talvez de um modo que eu entenda, mas que nunca descobrirei como.

Os olhos de Edward engrandeciam a medida que as palavras eram ditas pelos lábios do Rei e seu coração ia ficando mais acelerado a cada pausa de uma palavra para outra. Seu cérebro parecia estar insano tentando processar as informações mais rápido do que conseguia.

– Ãmm... Vossa majestade está querendo dizer que a Princesa Isabella me... Ama? – Edward falou pensando cautelosamente em cada palavra. Mas se aquilo o que ele havia entendido era mesmo o que se era para ser entendido, então o que o Rei estava querendo dizer era que os dois deveriam estar juntos.

– Rapaz, sua primeira impressão a mim foi a pior que qualquer ser poderia apresentar-me, mas depois de ver como minha filha portou-se ao voltar do seu cativeiro e como permaneceu mesmo depois de volta ao seu lar e junto a mim, mesmo fazendo tudo o que costumava fazer e do modo como fazia, eu não posso negar o que vejo e o que sei. E por mais errado que possa ser para qualquer família real ou de alguma dignidade, eu lhe darei a mão de minha filha em casamento, porém lhe peço algo em troca. Algo fora de todas as outras exigências que lhe farei – Rei Charlie lançou um olhar inquisitivo a Edward que ainda paralisado pela noticia mais feliz de sua vida, e também a mais importante, lhe respondeu:

– Qualquer coisa – sussurrou.

– Preciso que me conte sua história. Do começo das suas lembranças até o momento em que o vi no quarto de minha Princesa a minutos atrás – Rei Charlie disse firme ainda com seus olhos penetrados ao rosto de Edward.

Suspirando, Edward sentou-se na confortável poltrona do gabinete do Rei. Ele teria muita coisa para contar-lhe e também para explicar minuciosamente, mas o que mais lhe importava era que tudo mostrasse mais ainda ao Rei o quanto ele ama e sempre irá amar e devotar sua vida a Isabella, até o fim dos seus dias.


(...)


Horas já haviam se passado e horas já faziam que Isabella era consumida pela preocupação. Cada fibra do seu corpo gritava por Edward. Gritava para ter seu corpo quente junto ao seu, lhe trazendo segurança e a confirmação de que ele estava bem, física e mentalmente.

Desde o momento em que ele havia saído pela porta ela não sabia exatamente o que pensar; tudo a fazia mudar de raciocínio e distrair-se com outra coisa. Outros momentos, outras palavras. Tudo seria melhor do que continuar naquela agonia que lhe invadia os poros e contaminava sua alma segundo por segundo, e a fazia pensar sempre no pior. E todos esses pensamentos multiplicaram-se quando a porta do seu quarto fora aberta e apenas Marcus estava ali.

– Seu pai lhe chama em seu gabinete, Princesa – ele anunciou simplesmente e permaneceu com seus olhos caídos sobre ela.

Respirando profundamente, Isabella encaminhou-se pelo longo corredor e parou em frente à imensa porta suando frio. Se pudesse ela correria e evitaria toda a dor que provavelmente estava prestes a sentir. E ela não queria alarmar-se, mas temia que essa fosse a última e única dor que sentiria.

Com um leve giro ela abriu a porta e viu seu pai em pé de frente a mesa.

Onde está Edward?!; ela gritou mentalmente, olhando por todo o cômodo com rapidez tentando encontrar ali, Edward.

– Minha filha, desejo-lhe felicitações – o Rei disse assim que Isabella havia dado seus trôpegos três  passos. – Não compreendo o amor que existe entre você e Edward e não consigo imaginar como ele possa ter surgido de sua parte, mas é irrevogável que você o ama e eu não seria capaz de tirar-lhe tamanha alegria.

– Como papà? – Isabella deixou as palavras saírem como um rompante passando entre seus dentes e atravessando seus lábios. Seu cérebro raciocinava lentamente, mas seu coração batia mais do que nunca havia sentido em toda sua curta vida.

– Hoje concedi sua mão aquele homem que parece corresponder ao tão puro sentimento que você minha filha, nutre por ele. Só espero ter feito a escolha certa ao fazer isso.

– Papà! – Isabella gritou com lágrimas transbordando de seus olhos e correndo, foi abraçá-lo.

Seu coração parecia finalmente estar curado. Todas as feridas cicatrizadas e todas as cicatrizes sumindo enquanto a certeza de ter o homem que ama para sempre ao seu lado ia tornado-se mais real a cada lágrima de felicidade.



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Notas finais do capítulo

Então babys, o que acharam?
Mais felizes com a minha pessoa?!
Bem... como eu fui malvada em deixá-las sem capitulo por esses dias - e ainda quebrar minha promessa =/ -, vou fazer-lhes um agradinho e postarei outro capitulo ainda hoje. Estou acabando ele.
Ah..! E bem vindas Bruninha e JuBru *--*
Bjinhuus melados .*.
Nandah♥