A Preferida De Lord Voldemort escrita por Satine


Capítulo 2
Sou a nova piada da Sonserina


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capitulo
Eu espero que gostem
Não postei antes por que a escola ta tenso, eu vou ter que fazer uma maquete de uma hidrelétrica e ler Dom Casmurro, por que nenhuma escola pede para ler Harry Potter, não? xD
Boa leitura pessoinhas
eu espero que gostem suas lindas



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No dia seguinte, logo de manhã, eu recebo uma visita inesperada, Alvo Dumbledore. Ele quer falar comigo a sós e por um momento eu imagino que ele tenha descoberto afinal ele é Alvo Dumbledore.

– Olá Srta. Tyler. – ele diz sentando na cama a minha frente. Todas as outras garotas saíram do quarto para que pudéssemos conversar sozinhos, eu não consigo me concentrar, pois estou fazendo comparações de Dumbledore que eu conheço, para o Dumbledore parado a minha frente.

– Olá senhor. – eu digo e então anoto mentalmente, ele continua com o mesmo sorriso bondoso e os olhos claros, mas a barba e o cabelo não são branco prateados como antes e sim num tom acaju.

– Eu sou o professor Dumbledore, eu ensino transfigurações na escola de magia e bruxaria de Hogwarts, imagino que a senhorita já saiba que é uma bruxa.

– Sei sim senhor. – eu digo com medo de falar mais e acabar com tudo.

– Pois bem, você ganhou uma vaga em Hogwarts para iniciar o seu 6º ano, mas antes eu queria saber o seu nível de magia.

– Eu estudei em casa, com os meus pais senhor, eu estou apta para o 6º ano. – eu digo com ansiedade.

– Eu imagino que sim, por que não me fala mais sobre seus pais?

– Ah... Bem, meu pai era trouxa e eu não o conheci, minha mãe acabou morta por Grindewald, ela me mandou fugida para cá e eu acabei aqui neste orfanato, eu acho que no fundo ela sabia que eu ia ganhar uma vaga em Hogwarts e por isso ficou tranquila.

– Eu lamento. – diz o diretor. – Quando chegar a Hogwarts, em seu segundo dia, você passará por um breve teste pratico para termos certeza se vai mesmo para o 6º ano, aqui está a sua carta para Hogwarts, você pode encontrar tudo no Beco Diagonal, imagino que não conheça, mas seu colega do orfanato, Tom Riddle, pode te acompanhar, Hogwarts vai te oferecer uma quantia para que possa comprar todos os seus materiais.

– Obrigada senhor. – eu digo sorrindo, feliz, pois ele não desconfia de que de fato não sou do ano de 1943.

– Nos vemos na escola então Srta. Tyler e qualquer coisa basta me procurar.

– Sim senhor, até. – eu digo e ele sai do quarto, todas as garotas do quarto voltam perguntando o que ele queria, eu me limito a responder que vou para uma escola especial e Amanda diz que vou para o mesmo lugar que Tom, um lugar para loucos, fazendo com que as garotas queiram mais distancia de mim, mas eu não me importo, apenas conto os dias para voltar a Hogwarts.

Mais tarde eu vou ao Beco Diagonal, eu não preciso da ajuda de Tom e mesmo que quisesse manter o meu papel de novata que não sabe de nada, eu fui sozinha, pois não queria parecer o tipo de garota dependente, sôfrega e irritante.

Quanto mais perto de 01/09 nós estamos, mais o tempo parece passar devagar e enfim quando o dia chega, nós dois saímos juntos, Tom e eu, para irmos ao Expresso Hogwarts.

– Eu imaginei que precisaria de ajuda para ir ao Beco Diagonal. – ele disse quando já estávamos longe do orfanato.

– Eu sei me virar. – eu digo com um sorriso doce, como se eu estivesse o contagiando vejo um breve sorriso em seus lábios.

Ele não é de falar muito, portanto não trocamos muitas palavras e logo chegamos à plataforma 9 ³/4. Tom se aproximou de uma garota de cabelos castanhos e grandes pálpebras que acenava freneticamente para ele, se cumprimentaram com um beijo no rosto.

– Olá Tom, como foi de férias? - perguntou a garota não me dando a mínima atenção. Tom apenas balançou os ombros, cumprimentou também um loiro idêntico ao Draco Malfoy e dois garotos, um garoto de cabelos excessivamente negros e pele pálida, magro e expressão dura e o outro tinha cabelos um pouco mais claros, um loiro escuro, era bonito, mas não chegava nem aos pés de Tom.

– Elizabeth, esses são Druella Rosier, Abraxas Malfoy, Cygnus Black e Avery e essa é Elizabeth Tyler, ela é novata.

– Muito prazer. - diz Druella animada exatamente como cumprimentou Tom, eu cumprimento a cada um deles com entusiasmo.

– Então você também é órfã? - pergunta Avery insensível enquanto estamos entrando no trem e procurando um vagão.

– Sim, eu sou, minha mãe era bruxa e morreu por causa de Grindewald, meu pai era trouxa e eu não o conheci. - eu digo.

– Lamento, Tom também não conheceu os pais dele, vocês se conheceram no orfanato então não é? - pergunta Druella e eu balanço a cabeça positivamente.

Nós encontramos um vagão vazio e nos sentamos, eu estou perto da janela, de frente para Tom e ao lado de Druella.

– Elizabeth espera ir para que casa? - pergunta Druella e eu realmente me surpreendo por eles não terem feito essa pergunta antes.

– Sonserina com certeza, mas me chamem de Liz ou Liza. - eu digo sorrindo docemente e tentando fazer amizade.

– Incrivel, todos nós somos da sonserina Liz, Avery e Abraxas jogam quadribol, mas são os únicos, eu gosto de assistir, Cygnus também, Tom não gosta, tem interesse em quadribol?

– Não, na verdade eu gosto, mas não sou muito boa.

– Ah então está na mesma situação que eu, quanto à taça das casas faça por onde viu, se cair na sonserina, não queremos ninguém tirando pontos da nossa casa. - diz Druella, os garotos também conversam e assim chegamos rapidamente em Hogwarts.

Eu vou à carruagem com meus novos amigos e quando nós chegamos eu me sento com eles na mesa da sonserina.

– Olá eu sou Ângela Moira, você é sonserina? - pergunta uma garota loira de olhos grandes, porém sorriso simpático.

– Ah eu sou novata, ainda não sei exatamente para que casa vou, mas o professor Dumbledore disse que eu podia ficar com os meus amigos. - eu digo acenando para o grupinho ao meu lado.

– Você é amiga de Tom Riddle? - ela pergunta e seu sorriso parece aumentar duas vezes mais. - Ele é lindo não é? Inteligente, educado, um sonho para qualquer garota. - ela diz animada, eu não posso deixar de sorrir, Voldemort é uma pessoa que eu não posso definir, mas consegue enganar todas as pessoas a sua volta.

– Eu não o conheço tão bem para lhe atribuir essas características. - eu digo, mas meus olhos parecem grudados no garoto.

– Qual é o seu nome? - pergunta ela e sem tirar os olhos de Tom Riddle eu respondo.

– Elizabeth Tyler, mas me chame de Liz.

– Eu estou no 4º ano e... - eu não ouvia o que Ângela dizia, muito menos o que o diretor dizia, isso, pois Tom sustentava meu olhar, inexpressivo, hipnotizante, mas eu também o sustentava muito concentrada em fechar a minha mente.

– Que? - eu pergunto me virando para Ângela quando sinto ela me cutucar ao lado, então percebo todo o salão principal em silêncio, a maioria olhando para mim, inclusive o diretor.

– Pode se sentar aqui Srta. Tyler, para ser escolhida para a sua casa. - diz o diretor, o salão principal explode em gargalhadas e eu sinto meu rosto esquentar, mordo o lábio inferior envergonhada.

– Desculpe. - eu digo quebrando o contato visual com Tom que também riu com os outros, eu me levanto e vou até o chapéu seletor, quando o chapéu é colocado em minha cabeça às risadas cessam e eu paro de pensar o quanto sou idiota quando ouço uma voz em minha mente.

Uhmm... Muito bem, eu vejo que a senhorita não é mesmo desse tempo, mas cabe a mim apenas lhe selecionar a uma das casas, esperta, curiosa, talentosa, você não é má, também não é boa, apenas precisa ser moldada e escolher em qual lado quer estar... Porém sua astucia e ambição não me deixam outra escolha.

SONSERINA - o chapéu seletor grita e a mesa em que antes eu estava sentada aplaudi, eu retorno ao lugar em que estava antes recebendo as boas vindas de Ângela, Druella, Abraxas, Avery e Tom, eles são os únicos a me congratular, pois os outros estão me chamando de idiota pelas costas e lamentando por eu ter sido escolhida para a sonserina.

Mais tarde, depois do banquete, todos nós vamos para o dormitório, Druella e Ângela me acompanham, as duas pareciam nem se quer ter se falado algum dia e tinham ideais completamente diferentes. Ângela não gostava de nascidos trouxas, porém não concordava em puni-los por isso, Druella por outro lado queria mesmo é que eles fossem torturados por terem roubado o nosso sangue bruxo, mas até que se deram bem.

Depois de uma boa conversa as duas adormecem logo, porém eu não consigo pregar os olhos, me viro de um lado para o outro na cama, as palavras do chapéu seletor ecoando em minha cabeça, um medo repentino, então como se já não aguentasse mais eu coloco uma blusa leve e saio do dormitório indo assim para o salão comunal da sonserina.

O salão comunal é um lugar ótimo, aconchegante, todas aquelas cadeiras de espaldar alto, o sofá preto de frente para a lareira, as paredes verdes e os objetos prateados. Entretanto noto a presença de outra pessoa ali, sentada de costas para mim e de frente para a lareira, sentado no sofá, falando algo que eu não entendo, talvez ofidioglossia, eu receio em me aproximar, mas me assusto ao ouvir a voz dele.

– O que faz fora da cama há esta hora, Srta. Tyler?


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Notas finais do capítulo

Então gostaram? Pleeease, onegai, por favor, per favore, deixem reviews suas leitoras lindas e façam uma autora felixx xD *-*
bjinhos



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