A Preferida De Lord Voldemort escrita por Satine


Capítulo 3
Me pego flertando com o futuro Lord Voldemort


Notas iniciais do capítulo

Oláá minha gente, bom depois de muuuito tempo, eu estou postando mais capitulo, eu espero que ainda tenha alguém lendo isso aqui kkkkkkkk..
Enjoy



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– O que faz fora da cama há esta hora, Srta. Tyler?

– Eu te pergunto o mesmo. – digo conscientizando a mim mesma de que há um motivo para eu estar aqui, tenho uma missão a cumprir e a missão começa agora, eu tenho que conhecê-lo, eu tenho que saber quem é Tom Riddle e descobrir seus enigmas.

Riddle olhou para mim por cima do ombro, o sofá negro era iluminado pela luz e calor que vinha da lareira. Senti os pelos de minhas canelas eriçarem com o frio, a sala comum da sonserina é mais fria do que as outras.

– Junte-se a mim. – ele me convidou e eu não pude recusar, ansiando por mais proximidade daquela lareira quente e aconchegante, sento a uma certa distancia dele, pois devo ser cautelosa, como disse meu pai Tom Riddle já era Voldemort em sua idade, eu diria isso, pois ele já era cruel, cauteloso e manipulador na sua idade. – Eu gostaria de lhe dar as boas vindas à Hogwarts, sou monitor e não deve ser fácil entrar na escola assim tão atrasada, perdeu as N.O.M.s.

Eu percebo como sua voz é mecânica e monótona, e me lembro de Ângela falando: Ele é lindo não é? Inteligente, educado, um sonho para qualquer garota. Sim, ele é tudo isto, mas é uma mentira, apenas finge porque lhe convém.

– Agradeço a gentileza, Sr. Riddle, não é nada fácil, estudei em casa, mas tinha minha mãe, sentirei falta dela. – digo e encontro alguma verdade nisto, só que como não conhecia minha mãe, sentiria falta de meu pai, nunca houvera muito afeto entre nós, na maior parte do tempo ele me afastava, talvez porque eu lembrasse minha mãe e o fizesse se sentir mal, mas ele era a única pessoa que eu tinha, não tinha amigas, era sempre muito solitária.

– Eu sinto muito, Srta. Tyler. – ele diz e eu quase acredito em suas palavras, sei que são vazias, mas Riddle é um bom mentiroso. – Ouvi dizer que morreu na guerra.

– Não. – digo subitamente. – Amanda estava certa, ela me deixou, me abandonou. – digo e novamente encontro verdade nisto, pois foi isto que Severus Snape fez comigo, me abandonou em uma maldita missão, pois não há um vira-tempo que possa me levar de volta para o futuro e pela primeira vez sinto meus olhos umedecerem. – Já é o bastante. – me levanto. – Devo voltar para meu quarto.

– Eu lamento por sua mãe. – mais palavras vazias.

Por sua culpa. – Penso.

– Boa noite Sr. Riddle. – digo me afastando, mas antes de me dirigir ao meu dormitório, olho Riddle por cima de ombro e penso que ele pode ser tão solitário quanto eu, por que outro motivo alguém escolheria um caminho de trevas como o que ele escolheu.

A verdade é que choro naquela noite, agarrada ao meu travesseiro onde ninguém pode ver ou ouvir, me sentindo sozinha, meu pai me abandonou naquela missão maldita, minha mãe, eu sequer sabia quem era, sem amigos, não tinha nada.

Adormeci sem perceber e acordei determinada, contara muito a Riddle sobre minha vida, mas não sabia nada da sua. Ângela e Druella ainda roncavam e dormiam profundamente quando saí do dormitório usando o meu uniforme e o cabelo negro amarrado em um alto rabo-de-cavalo.

Fiquei satisfeita ao ver que Riddle era o único dos nossos colegas da sonserina acordado e já tomando café no Grande Salão. Eu me juntei a ele, me sentando à sua frente.

– Bom dia, Sr. Riddle. – digo cordialmente. – Parece que não sou a única a não precisar de tantas horas de sono.

– Bom dia Srta. Tyler, é o que parece. – ele diz inexpressivo enquanto toma seu café da manhã. – Ora já que somos os únicos aqui, por que não me fala um pouco sobre você? Eu lhe disse bastante sobre mim ontem à noite.

– Eu não pedi que me contasse. – ele diz frio. – mas não há nada de relevante a contar, lamento Srta. Tyler. – acrescenta suavizando suas palavras.

– Eu insisto. – digo me servindo de torradas e suco. – Quero dizer, imagino que alguém interessante como você, tenha algo a contar.

Sinto as bochechas queimarem assim que percebo o que acabei de dizer e vejo seus lábios se curvarem em um quase sorriso, mordo o lábio inferior e solto uma risada tímida e sincera ao perceber que estou flertando com o futuro Lord Voldemort. Abaixo os olhos sem conseguir encará-lo.

– Eu... Eu não quis dizer isso. – digo me concentrando no café da manhã, mas pensando que era melhor ele pensar que eu era uma garotinha tola encantada por ele, do que uma garota do futuro querendo impedi-lo de se tornar Voldemort.

Ângela e Druella chegaram naquele momento, sentando-se uma de cada lado. Riddle se levanta.

– Bom dia, Liz, Tom. – diz Druella.

– Bom dia. – Ângela e eu dizemos em uníssono.

– Bom dia senhoritas, mas devo me retirar agora, nos vemos nas aulas. – ele diz galante e se retira.

Eu suspiro, percebo que não consegui tirar nada dele e preciso me aproximar de alguma maneira se pretendo conhecê-lo melhor e impedi-lo de virar o Lorde das Trevas que está destinado a ser.

– Você está encantada por ele. – disse Ângela em seu tom de voz acusador e brincalhão. – Eu sei, não te culpo.

– O que? – pergunto sendo tirada de meus devaneios.

– Esquece. – Druella riu estridente. – Riddle não vai se interessar por você.

– Eu não estou interessada nele. – digo revirando os olhos.

– Claro que você está. – disse Ângela. – estava corada e rindo aqui enquanto falava com ele, nós vimos.

– Não seja boba Ângela, por que ele é assim...? – pergunto agora a Druella. – Por que saiu desse jeito?

– Deve ter ido à biblioteca, esqueçam ele está bem. – disse Druella se servindo de panquecas com mel, mas alguma coisa em seu tom de voz a denunciou, ela conhecia Riddle, o verdadeiro, ou melhor, Voldemort, ela o temia.

Naquele momento outros se juntaram a nós, os garotos, Avery, Malfoy, Lestrange, Black.

– Olá meninas. – disse Avery. – Sobre o que estão falando?

– Tom Riddle. – disse Ângela em seu ar sonhador. – E em como a novata está encantada por ele. – Ângela riu-se e eu lhe dei uma cotovelada.

– Ela andava com vocês antes? Por que não a expulsam daqui? – perguntei e eles riram, Ângela fez uma careta e estranhamente era como se eu tivesse amigos.

Tomamos café da manhã juntos e fomos para as aulas. Ao fim das aulas em meu tempo livre, fui levada à sala do diretor pelo professor Dumbledore, lá fiz meu teste prático e as N.O.M.s, ao fim da tarde recebi meus resultados, não estava preocupada, e fui autorizada a continuar no sexto ano, tendo tirado em quase todas as notas um Ótimo e apenas em Adivinhações um Excede as Expectativas.


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Notas finais do capítulo

reviews?
Até o próximo capitulo
beijos