A Preferida De Lord Voldemort escrita por Satine


Capítulo 1
Sou designada a uma missão no passado


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capitulo, eu espero que vocês gostem...
Para as leitoras de "Ironic", OH GOD eu vou continuar a escrever assim que me vier inspiração, é que eu tive a ideia para essa e não consegui escrever mais nada até conseguir postar essa.. Se alguém se interessar, esse é o link de Ironic "fanfic de Tom Riddle (novidade ¬¬' xD)" >>>
https://www.fanfiction.com.br/historia/217578/Ironic
A parte em italido é como se fosse um "FlashBack".. Acho que é só isso O.o
Enfim, boa leitura >.



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Foi no mesmo tempo em que meu pai estava agindo como um comensal da morte, mesmo estando do lado dos mocinhos, depois da morte de Dumbledore quando todos pensaram que ele era realmente leal a Voldemort, mas eu sempre soube que não.

Meu nome é Elizabeth Snape, eu sou filha de Severo Snape, ele nunca falou de minha mãe exceto duas únicas informações, ela está morta e meus olhos são verdes iguais aos dela, e foi quando eu começaria o meu 6º ano, com 16 anos que ele me deu a tal missão. Até aquele dia eu tinha ouvido falar pouco de Tom Riddle, mas meu pai me explicou tudo.

Eu entrei na biblioteca de nossa casa um pouco receosa, Snape não é um pai carinhoso, então a curiosidade de saber o motivo pelo qual ele tinha me chamado ardia dentro de mim.

– Mandou me chamar pai? – pergunto.

– Sim, Elizabeth, você já ouviu falar de Tom Riddle?

– Já, Gina Weasley me falou sobre ele, nós somos do mesmo ano, tudo o que sei é que ele é Voldemort, mas eu acho que eles devem ser pessoas diferentes, não imagino alguém da minha idade sequer um pouco parecido com Voldemort.

– Não é bem assim, Tom Riddle já era Voldemort em sua idade, eu diria isso, pois ele já era cruel, cauteloso e manipulador na sua idade.

– Sei, mas por que está me falando isso?

– Eu quero te mandar para 1943, quando Tom Riddle tinha 16 anos, eu quero que você o impeça de se tornar Voldemort.

– Eu não posso fazer isso.

– Você é uma Slytherin, eu te ensinei oclumencia, legilimencia, é boa em poções e muito esperta.

– Treinada para superar a Granger. – eu digo revirando os olhos.

– Isso não tem nada relacionado a Srta. Granger, isso é muito mais perigoso.

– Por que tem que ser eu?

– Porque você é uma ótima bruxa, sonserina, mestiça assim como Tom Riddle e porque você é a única que sabe de que lado eu realmente estou, então eu só posso confiar isso a você caso o Potter falhe. – ele diz se aproximando de mim e pegando em minha mão, ele coloca algo nela, eu abro a mão e vejo a corrente de ouro com uma ampulheta, um vira-tempo.

– Então é isso que vou usar para ir ao passado? Tudo bem, eu posso fazer isso. – eu digo.

– É melhor que arrume o seu malão e vá, segundo Dumbledore, Riddle morava em um orfanato em Londres, apenas vá pra lá e deixe que o destino cuide do resto, boa sorte. – depois de uma tentativa muito frustrada de um abraço afetivo nós nos separamos e eu fui para meu quarto arrumar as minhas coisas.

Snape e eu aparatamos em Londres, eu estou segurando o meu malão com tudo o que preciso. Não nos despedimos mais uma vez, ele apenas me deseja boa sorte e desaparata. Eu coloco a corrente dourada no pescoço e giro a ampulheta algumas vezes, vultos passam por mim, imagens distorcidas, mas logo tudo volta a normal e a rua movimentada de longe em que eu estava agora estava deserta, pacata. Eu ando por algum momento e então vejo um grande letreiro dizendo “Orfanato Wools”. E uma mulher de cabelos loiros enrolados, pele alva, roupa comportada e expressão gentil abre o portão do orfanato e vem em minha direção.

– Olá querida, imaginei que você fosse mais uma vitima da guerra. – ela diz simpática.

– Sim senhora. – eu digo timidamente.

– Me chame de Martha, qual é o seu nome?

– Elizabeth Tyler. – penso no primeiro nome que me vem à cabeça.

– Muito bem Srta. Elizabeth me acompanhe, nós estamos de frente para o orfanato. – ela diz ainda gentil e nós andamos em direção ao prédio cheio de grades.

Nós entramos no orfanato, não é um lugar muito bonito, mas é muito limpo, não é tão escuro como a casa de meu pai e nem tão luxuoso, nem comparável a Hogwarts. Nós andamos por corredores e subimos escadas até entrarmos na sala de uma senhora mais velha que Martha e também mais bêbada.

– Sra. Cole. – diz Martha. – Mais uma, o nome desta é Elizabeth Tyler.

A tal Sra. Cole olha para mim, depois pega uma ficha, anota meu nome.

– Qual é a idade?

– 16 anos.

– Pais?

– Severo Tyler e Fleur Delacour. – eu misturo os primeiros nomes que me vem à cabeça, a ideia de Fleur casada com meu pai me faz querer rir, mas tento continuar com a minha expressão triste.

– Muito bem, a coloque no quarto 16. – diz a Sra. Cole com um leve aceno para mim. Martha me acompanha até o meu quarto.

– Você vai fazer boas amizades aqui. – comenta Martha quando estamos nos corredores dos quartos, logo ela para na frente de um e abre a porta, mas apenas uma garota está lá. – Ah olá Amanda, esta é sua nova colega de quarto, Elizabeth Tyler, Elizabeth esta é Amanda Montes.

– Muito prazer. – eu digo entrando no quarto e colocando meu malão do lado.

Martha fecha a porta e ficamos apenas nós duas no quarto, um silencio constrangedor, pois a garota fica me olhando.

– Seus olhos são bonitos. – ela diz, mas não parece gentil, me olha dos pés à cabeça.

– Obrigada, eu adorei a cor do seu cabelo. – eu digo com um sorriso falso, ela sacode os fios louros platinados.

– Então como foi que seus pais morreram? – ela pergunta sentando–se na cama e me olhando com curiosidade.

– Ahn... Uhm... Acidente de carro. – eu minto.

– Pensei que tivesse sido na guerra.

– Eles estavam fugindo.

– E te deixaram pra trás? – ela pergunta provocativa.

– Eles voltariam para me buscar.

– Quanta ingenuidade, o que eles faziam?

– E-eu é... – aquela garota me questionava, eu estava preocupada e se eu fosse descoberta? As luzes piscaram e uma delas queimou, essa falta de controle à magia não costumava acontecer comigo, Amanda soltou um gritinho agudo.

– O que foi isso? – ela perguntou assustada, mas eu não respondi, apenas saí do quarto e ela me seguiu, eu descia as escadas com pressa e ela me seguia, nós duas paramos ao encontrar um grupo de órfãos. – Olha gente ela é novata.

– Ah olá qual é o seu nome? – pergunta uma garota que aparenta ter uns 12 ou 13 anos, um sorriso sincero, cabelos negros cacheados e volumosos.

– Elizabeth. – eu sorrio, mas Amanda fecha a cara.

– Então vamos às curiosidades da novata, ela é estranha, você e Riddle devem fazer um belo casal. – ela diz com um sorriso maldoso.

– Posso ajudar Amanda? – Amanda olha para trás de mim e congela, eu me viro bruscamente e vejo um garoto de cabelos negros alinhados, olhos negros intimidadores, a pele demasiada alva e expressão superior. Amanda pareceu recuar.

– N-não. – ela diz fingindo descer a escada normalmente. - Não é nada.

– Mais que mentirosa Amandinha. – eu digo em seguida, como num impulso, eu não costumo fazer essas coisas. – Você é Tom Riddle? Ela estava falando que eu sou tão estranha quanto você.

– E você quem é? – ele pergunta com desdém.

– Elizabeth Tyler. – respondo revirando os olhos.

– Não perca seu tempo com relés trouxa. – ele diz e volta a subir as escadas e dando as costas para mim. Eu olho para uma recuada Amanda que me fuzila com os olhos e sigo Riddle subindo as escadas e esbarrando no ombro da loira, nós estamos sozinhos no corredor e ele está prestes a entrar em seu quarto quando eu o chamo.

– Tom... Tom Riddle, você também é bruxo? – eu pergunto animada, mesmo que já saiba a resposta.

– Sim, eu não esperava encontrar outro bruxo por aqui, o que aconteceu com seus pais?

– Morreram na guerra contra Grindewald.

– Engraçado, pensei que você fosse nascida trouxa. – ele diz ainda com a mão na maçaneta.

– Apenas meu pai era trouxa. – minto. – E os seus pais?

– Nos vemos em Hogwarts, imagino. – ele diz ignorando minha pergunta.

– Não recebi a carta ainda, você fica sempre trancado em seu quarto?

– Não vejo motivo para ficar perambulando pelo orfanato. – ele diz com desdém. – Com pessoas como Amanda por ai.

– Não divide o quarto com ninguém? – pergunto curiosa.

– Eles têm medo de mim. – diz Riddle visivelmente satisfeito por isso.

– Mesmo? Ou você coloca medo neles? Sabe até te invejo, gostaria de ter um quarto só meu.

Ele me olha com os olhos semicerrados.

– É óbvio que não coloco medo neles, não podemos usar magia fora da escola, infelizmente. É um prazer conhecê-la Srta. Tyler.

Eu reviro os olhos e volto para meu quarto, Tom Riddle não parecia, nem em um fio de cabelo (que Voldemort não tem), o futuro lorde das trevas, exceto talvez por seus pensamentos em relação aos trouxas e o desgosto que tem por aqueles órfãos, mas eu ainda tenho que o conhecer melhor, muito melhor, para que eu possa fazer alguma coisa que o impeça de se tornar Lord Voldemort.


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Notas finais do capítulo

Entããão gostaram? Please deixem reviews *-* e digam o que acharam, se gostaram, elogios, criticas, sugestões..
bjinhoss